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FACULDADE BOAS NOVAS DE CIÊNCIAS TEOLÓGICAS, SOCIAIS E

BIOTECNOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIAS TEOLÓGICAS

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO: UMA VISÃO CRÍTICA


PRINCIPAIS IDEIAS DOS CAPÍTULOS XVI E XVII

Augusto Cruz de Meirelles

Manaus, AM
Junho, 2016
Augusto Cruz de Meirelles

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO: UMA VISÃO CRÍTICA


PRINCIPAIS IDEIAS DOS CAPÍTULOS XVI E XVII

Trabalho apresentado à disciplina de


Filosofia da Educação, ministrada pela
professora Geneci Bett, na Faculdade Boas
Novas – FBN.

Manaus, AM
Junho, 2016
Filosofia da Educação – uma visão crítica

Capítulo XVI – Objetivos da educação moderna

A ordem social é uma variedade de forças interagindo. Ação e reação, tensões e


distensões, são essas as forças que a levam a uma situação de equilíbrio. O status quo é a
representação desse equilíbrio estático. Como novas forças podem intervir, o status quo adquire
uma qualidade dinâmica que torna possível o aparecimento do progresso.

A escola reprodutora oferece apenas a cultura de sua própria classe, desqualificando a


cultura de outras classes sociais.

Mesmo que se julgue o conservadorismo como imprescindível, é evidente eu numa


cultura adiantada a escola não pode, sozinha, conservar a herança culturas através da instrução.

A escola dotada de uma visão progressista relaciona a atividade educacional com a


ordem social e julga do seu dever tomar iniciativas e responsabilidades em relação ao progresso
social.

É praticamente consenso atual que a escola deve assumir alguma forma de participação
nas mudanças sociais, considerando que o progresso social se faz mais geralmente por evolução
do que através de revolução.

Enquanto a escola tradicional segue uma rotina de estruturação lógica e apoiada na


transmissão de conhecimentos, a escola nova, renovada, ativa, tem no aluno o seu ponto de
partida e de chegada.

Distingue-se a educação popular de outras formas de pedagogia porque seu progresso


educacional liga-se estreitamente às experiências de cada comunidade e esta é sempre diferente
de outra.

A educação popular contrapõe-se frontalmente à escola tradicional: desta, destilam-se o


saber e a repressão; naquela, o professor caminha com o grupo e intervém o menos possível.
Quase como consequência natural da pedagogia libertadora chega-se à pedagogia do
conflito, na qual a base é a evidência de ser impossível à escola transformar a realidade, porque
ela é uma reprodução dessa mesma realidade.

A pedagogia do conflito volta-se assim para a educação libertadora, para a humanização


e personalização do homem, tornando-se a educação uma forma de prestação de serviço coletivo
e o professor, como condutor do processo.

Os princípios dialéticos da totalidade, do movimento, da mudança qualitativa e da


contradição são os suportes básicos para outra perspectiva da educação.

O papel dialético de um educador deverá ser o de um transformador. A criatividade do


professor deve ser assegurada e estimulada, em oposição à escola uniformizadora. Educar não é
mais reproduzir posições ideológicas, mas criar as condições a que cada ser educável tem direito.

Capítulo XVII – Objetivos da educação brasileira

A aprendizagem é um processo dinâmico, de dentro para fora, envolvendo globalmente


o indivíduo em que se passa a modificação do comportamento.

Os adeptos do perenalismo veem na educação a obediência a princípios absolutos com


a justificativa de que a permanência é mais real do que as mudanças.

Outra teoria moderna é a do progressismo, que, contrariamente ao perenalismo, crê na


mudança como essência da realidade. A educação é, assim, um processo contínuo de
desenvolvimento, em que a experiência é sempre retomada.

O essencialismo pode ser visto metafisicamente e, neste caso, visa ao indivíduo em si e


à sua essência, tida como imutável.

O reconstrutivismo, por sua vez, considera a escola como uma agência de cooperação
para a reforma social e, nessa direção, orienta o trabalho pedagógico.
A pesquisa se concentrou em modismos tecnológicos importados, dando mais ênfase
aos meios do que aos fins.

Caberia à educação superior exercer a reflexão crítica quanto às relações entre educação
e sociedade, não só pelas possibilidades ensejadas por pesquisas, como na parte pedagógica
propriamente dita.

A educação à distância tem a vantagem adicional de estimular a responsabilidade


pessoal. Quem a procura sabe porque o faz, criando-se dessa forma uma nova ética de educação.

A política educacional é que determina seus fins e seus objetivos. O direito social à
educação, atribuído a cada um subjetivamente, serve de um certo podo para justificar a
competência do Estado em dirigir a educação e determinar-lhe os fins.

REFERÊNCIAS

NISKIER, Arnaldo. Filosofia da educação: uma visão crítica. São Paulo: Edições Loyola, 2001.

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