Você está na página 1de 10

02.

Ao considerar os fins da educação, três


TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS eixos de compreensão são expressos pelas
FERNANDO SOUSA – 17H30 seguintes tendências: Educação como re-
denção da sociedade; Educação como re-
Ano: 2015 Banca: UFSM Órgão: UFSM Pro- produção da sociedade e Educação como
va: UFSM - 2015 - UFSM - Técnico em As- um meio de transformação da sociedade.
suntos Educacionais Segundo essas tendências, os fins da edu-
01. São conhecidas diversas formas de es- cação são, respectivamente, meios para
tabelecer uma periodização das ideias pe- A. a manutenção e conservação da socieda-
dagógicas no Brasil. Em 2007, Dermeval de, a reprodução da ordem social, a trans-
Saviani publicou a periodização das ideias formação da sociedade.
pedagógicas organizada com base no cri- B. ampliação das desigualdades, a manu-
tério da predominância de determinadas tenção e conservação da sociedade, a re-
ideias em detrimento de outras; da seguin- produção da sociedade.
te forma: C. a transformação da sociedade, a repro-
(1) Monopólio da vertente religiosa da peda- dução da sociedade, a manutenção e con-
gogia tradicional (1549 - 1759) servação da sociedade.
(2) Coexistência entre as vertentes religiosa D. fazer justiça social, garantir a sobrevivên-
e leiga da pedagogia tradicional (1759 - 1827) cia da espécie, inserir a modernidade na
(3) Predominância da pedagogia nova (1932 produção industrial.
- 1969) E. o empreendedorismo social, a filantropia
(4) Configuração da concepção pedagógi- nos países emergentes, a revolução tecno-
ca produtivista (1969 - 2001) lógica.
Numere os parênteses a seguir, associando
as ideias ao período correspondente, citado Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de
acima. Concursos) Órgão: Prefeitura de São João
( ) Predomínio de pedagogia tecnicista, del Rei - MG Prova: FUNDEP (Gestão de
manifesta¬ções da concepção analítica de Concursos) - 2018 - Prefeitura de São João
filosofia da educação e concomitante de- del Rei - MG - Especialista em Educação
senvolvimento da visão crítico-reprodutivis- Básica I e II
ta; ensaios contra-hegemônicos (pedago- 03. Luckesi (1994) ressalta três tendências
gias da “educação popular”, pedagogias da filosófico-políticas para a compreensão da
prática, pedagogia crítico-social dos conte- educação, constituídas ao longo da prática
údos e pedagogia histórico-crítica); neopro- educacional: educação como redenção da
dutivismo e suas variantes. sociedade, educação como reprodução da
( ) Pedagogia brasílica; institucionalização sociedade e educação como transformação
do Ratio Studiorum. da sociedade. Numere a coluna II de acor-
( ) Pedagogia tradicional e escolanovismo; do com a coluna I, fazendo a relação entre
crise do escolanovismo e articulação da pe- as tendências filosófico-políticas com as ca-
dagogia tecnicista. racterísticas correspondentes a cada uma.
( ) Ideias pedagógicas do despotismo es-
clarecido; desenvolvimento da pedagogia COLUNA I
leiga (ecletismo, liberalismo, positivismo). 1. Educação como redenção da sociedade.
A sequência CORRETA é: 2. Educação como reprodução da socieda-
A. 1 - 2 - 3 - 4. de.
B. 2 - 4 - 3 - 1. 3. Educação como um meio de transforma-
C. 4 - 1 - 3 - 2. ção da sociedade.
D. 3 - 4 - 2 - 1. COLUNA II
E. 4 - 2 - 1 - 3. ( ) Tem por perspectiva a compreensão da
educação como mediação de um projeto
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de social.
Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura ( ) Dá importância à manutenção e à con-
de Macapá - AP - Pedagogo servação da sociedade, integrando os indi-
víduos no todo social. procurem viver integrados. A marginali-
( ) A educação é compreendida como um dade é um fenômeno individual e a escola
elemento da própria sociedade, sendo de- pode contribuir com a superação das difi-
terminada por seus condicionantes econô- culdades sociais./ A sociedade é marcada
micos, sociais e políticos. pela divisão de classes sociais e a educação,
( ) Tem por significado e finalidade a adap- sendo dependente da estrutura social, mui-
tação do indivíduo à sociedade, contribuin- to contribui para reverter o fenômeno da
do para o seu ordenamento e equilíbrio per- marginalização.
manente. C. A sociedade é concebida como essen-
( ) Busca demonstrar que a educação pode cialmente harmoniosa e seus membros
ser compreendida dentro da sociedade, tendem a viver integrados. A marginalida-
considerando os seus determinantes e con- de é fenômeno acidental, individual e que
dicionantes, como também a possibilidade afeta um número maior ou menor de seus
de trabalhar pela sua democratização. membros./ A educação emerge como ins-
( ) Trata a educação como uma instância trumento de correção dessas distorções e
dentro da sociedade e unicamente ao seu constitui força homogeneizadora que tem
serviço. por função reforçar os laços sociais.
Assinale a sequência CORRETA: D. A sociedade é essencialmente marcada
A. 3 2 1 2 3 1 pela divisão entre grupos ou classes antagô-
B. 1 2 3 2 1 3 nicas que se relacionam à base da força que
C. 3 1 2 1 3 2 se manifesta nas condições de vida material.
D. 2 3 1 3 2 1 A marginalidade é entendida como fenô-
meno inerente à própria estrutura social./ A
Ano: 2017 Banca: Nosso Rumo Órgão: SE- educação é dependente da estrutura social
DUC-SP Prova: Nosso Rumo - 2017 - SEDU- e geradora da marginalidade. A escola não
C-SP - Diretor de Escola supera, mas legitima a marginalidade.
04. Segundo Saviani (2008), o fator de mar- E. A sociedade é conflituosa e contraditória,
ginalização da escolarização está classifi- portanto há que se considerar a complexi-
cado em dois grupos, a saber: 1. grupo que dade relacionada ao fenômeno da margi-
entende a educação como um instrumento nalização./ Se a educação pautasse seu pro-
de equalização social; 2. grupo que entende grama escolar em conteúdos científicos, o
a educação como instrumento de discrimi- fenômeno da marginalização estaria supe-
nação social. Tendo como referência a socie- rado.
dade, o ser humano e a educação, assinale a
alternativa relacionada às proposições des- Ano: 2023 Banca: FCM Órgão: IFB Prova:
critas no enunciado, respectivamente. FCM - 2023 - IFB - Pedagogo / Área
A. A sociedade é concebida como essen- 05. De acordo com Luckesi (2005), citado
cialmente harmoniosa e seus membros por Casagrande (2019, p. 22), considerando-
tendem a viver integrados. A marginalidade -se as tendências pedagógicas, associe-as
é um fenômeno acidental que atinge indi- corretamente à sua respectiva função.
vidualmente um número maior ou menor
de seus membros, sendo que a escola não TENDÊNCIAS
pode intervir para mudar esse processo./ A 1 - Pedagogia Liberal
sociedade é essencialmente marcada pela 2 - Liberal Tradicional
divisão entre grupos ou classes antagôni- 3 - Liberal Tecnicista
cas que se relacionam à base da força e se 4 - Progressista Libertadora
manifesta nas condições de vida material. A 5 - Progressista Libertária
marginalidade é entendida como fenôme- 6 - Progressista Crítico-Social dos Conteú-
no inerente à própria estrutura da socieda- dos
de e a escola poderá intervir e mudar este
processo. FUNÇÕES / CARACTERÍSTICAS
B. A sociedade é concebida como essencial-
mente conflituosa, embora seus membros ( ) não leva em consideração a experiência
de vida do aluno e sua realidade social, mas declara a necessidade de “ensinar tudo a
o valor intelectual, o que fez, inclusive, com todos” através da adoção de métodos varia-
que essa tendência fosse designada tam- dos que facilitaria o trabalho do professor e
bém de intelectualista ou enciclopédica. tornaria os conhecimentos mais acessíveis
( ) os conteúdos de ensino são chamados aos alunos.
de “temas geradores” e são obtidos a partir C. John Dewey baseia-se nas noções de ex-
de problematizações da prática de vida dos periência e de atividade como estratégias
educandos, e a aprendizagem se dá pela para o despertar do interesse e, assim, co-
compreensão, reflexão e crítica. nectar o indivíduo ao objeto do conheci-
( ) a escola atua em articulação direta com mento.
o sistema produtivo, tendo os conteúdos de D. Paulo Freire é o educador brasileiro mais
ensino estabelecidos e ordenados por espe- conhecido no exterior, principalmente con-
cialistas; consiste em informações, princí- siderando a sua experiencia na alfabetiza-
pios científicos, leis que asseguram a trans- ção de adultos e na educação popular. Pau-
missão/recepção de conteúdos. lo Freire pode ser considerado um educador
( ) espera que a escola exerça uma transfor- progressivista.
mação na personalidade dos alunos em um E. Coletividade e trabalho são dois concei-
sentido libertário e autogestionário, criando tos fundamentais nas pedagogias de Maka-
grupos de pessoas com base nesses princí- renko e de Pavlov.
pios educativos.
( ) a escola tem a função de preparar os in- Ano: 2023 Banca: UFSC Órgão: UFSC Pro-
divíduos para exercerem seu papel social de va: UFSC - 2023 - UFSC - Pedagogo/Educa-
acordo com as aptidões. cional
( ) define que uma pedagogia crítica é a 07. As tendências pedagógicas são consti-
consciência de seus condicionantes históri- tuídas por um conjunto de pensamentos de
co-sociais e que a função da pedagogia dos filósofos e autores a respeito da educação e
conteúdos é estar à frente no papel trans- como ela é compartilhada. Relacione as co-
formador da escola a partir das condições lunas abaixo e assinale a alternativa com a
existentes. sequência correta de cima para baixo.
A sequência correta é: I. Tendências pedagógicas liberais
A. 1, 5, 6, 3, 2, 4. II. Tendência tradicional
B. 2, 4, 3, 5, 1, 6. III. Tendência tecnicista
C. 3, 1, 2, 4, 6, 5. IV. Tendência libertadora
D. 5, 6, 4, 1, 3, 2. V. Tendências progressistas
E. 6, 3, 5, 2, 4, 1. ( ) Promove(m) uma análise crítica das re-
alidades sociais.
Ano: 2020 Banca: CPCON Órgão: Prefeitu- ( ) Articula(m)-se diretamente com o sis-
ra de Gurinhém - PB Prova: CPCON - 2020 tema produtivo, com o objetivo de aperfei-
- Prefeitura de Gurinhém - PB - Professor çoar a ordem social vigente, formando mão
História de obra especializada para o mercado de
06. As tendências pedagógicas constituem- trabalho.
-se em teorias educacionais que norteiam e ( ) O indivíduo deve se adaptar às normas
influenciam a prática docente, estas pressu- e valores da sociedade de classe.
põem melhoria na qualidade do ensino que ( ) Centraliza(m)-se na discussão de temas
é disponibilizado ao aluno. sociais e políticos e o(a) professor(a) coorde-
Sobre tendências pedagógicas é CORRE- na as propostas, atuando juntamente com
TO afirmar: os(as) estudantes.
A. Decroly ancora-se em fundamentos psi- ( ) Primeira(s) instituída(s) no Brasil.
cológicos e sociológicos para desenvolver A. III – II – IV – I – V
um modelo tradicional de educação alicer- B. I – IV – II – V – III
çado no interesse do aluno e na autoavalia- C. II – III – V – I – IV
ção. D. IV – II – III – V – I
B. Comênius, expoente da Pedagogia Nova E. V – III – I – IV – II
D. nas diretrizes nacionais para a educação
BNCC básica, sendo composto por competências
GUILHERME AUGUSTO – 19H e habilidades.
01. Na Base Nacional Comum Curricular,
03. A Lei de Diretrizes e Bases para a Edu-
um tema central é o da importância de os
cação Infantil apresenta dois eixos norte-
alunos desenvolverem competências ao
adores para o planejamento do currículo
longo do processo de escolarização. No re-
da pré-escola: a interação e a brincadeira.
ferido documento, a competência é defini-
Baseado nessa lei, a BNCC, da Educação in-
da como
fantil contempla:
A. uma capacidade de intuir e imaginar
I. As brincadeiras como um direito de
que deve ser estimulada e desenvolvida
aprendizagem das crianças. II. A visão da
pela escola, preservando no aluno a espon-
criança como protagonista da aprendiza-
taneidade do aprendizado, a ludicidade e
gem por meio dos campos de experiências.
os saberes necessários para a cidadania.
III. Seis direitos de aprendizagem e desen-
B. a mobilização de conhecimentos, habi-
volvimento das crianças de 0 a 6 anos in-
lidades, atitudes e valores para resolver de-
completos. IV. A articulação entre as áreas
mandas complexas da vida cotidiana, do
do conhecimento e a progressão dos anos
pleno exercício da cidadania e do mundo
iniciais para os anos finais.
do trabalho.
Está CORRETO o que se afirma na alter-
C. uma teoria do desenvolvimento teóri-
nativa:
co-conceitual, pois se baseia em uma con-
A. I, III e IV, apenas.
cepção de formação pautada na busca em
B. I, II e III, apenas.
promover, nos alunos, os necessários saltos
C. III e IV, apenas.
qualitativos no âmbito da zona de desen-
D. I, II, III e IV.
volvimento proximal.
D. a configuração de um processo de ensi-
04. A Base Nacional Comum Curricular da
no-aprendizagem pautado em metodolo-
educação infantil orienta os campos de ex-
gias ativas, favorecendo assim a autonomia
periências que foram baseados nas dispo-
intelectual do aluno e promovendo seu de-
sições das Diretrizes Curriculares Nacionais
senvolvimento integral.
para a Educação Infantil no que diz respei-
to aos saberes e aprendizagens essenciais
02. O documento normativo que norteia o
para que as crianças apropriem do conhe-
ensino na educação básica foi implantado
cimento através das suas experiências.
no Brasil por meio da Resolução CNE/CP,
Constitui um campo de experiência da
n. 2, de dezembro de 2017, e denominado
Educação infantil:
Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A. Linguagem oral e escrita.
Esse documento consiste:
B. Escuta, fala, pensamentos e imaginação.
A. num conjunto orgânico e progressivo
C. Letramento e alfabetização matemática.
de aprendizagens essenciais que todos os
D. Literatura infantil e cantigas de roda.
alunos devem desenvolver ao longo das
etapas e modalidades da Educação Básica,
05. A estrutura da Base Nacional Comum
em conformidade com o que preceitua o
Curricular é dividida em unidades temáti-
PNE.
cas, objetos de conhecimento e habilida-
B. na referência dos objetivos de aprendi-
des, em que:
zagem, podendo ser consultado pela esco-
A. Unidades temáticas definem um arran-
la para direcionar o ensino a partir das ca-
jo dos objetos de conhecimento ao longo
racterísticas sociais e regionais.
da Educação Infantil.
C. na inclusão, na valorização das diferenças
B. As habilidades expressam as aprendiza-
e no atendimento à pluralidade e à diversi-
gens essenciais que devem ser assegura-
dade cultural, resgatando e respeitando as
das aos alunos nos diferentes contextos es-
várias manifestações de cada comunidade.
colares. Elas são identificadas por códigos colas brasileiras. O documento contribui
que definem a etapa do ensino, a unidade para a construção de consensos sobre o
temática e o objeto de conhecimento. sujeito que se pretende formar e orienta as
C. Objetos de conhecimento são os con- instituições de ensino para esse fim. Cor-
teúdos, conceitos e processos a serem tra- responde à concepção de educação, de
balhados em cada unidade temática e seu acordo com a BNCC:
agrupamento devem ser tomados como A. Educação Socioemocional.
modelos obrigatórios para o desenho dos B. Educação Integral.
currículos. C. Educação Intelectual.
D. As unidades temáticas devem ser con- D. Educação Digital.
sideradas sob a perspectiva da continui- E. Educação de Tempo Integral.
dade das aprendizagens e da integração
com seus objetos de conhecimento ao lon- 08. Em relação a Base Nacional Comum
go dos anos de escolarização. Portanto, é Curricular para o ensino fundamental, ana-
fundamental que elas não se desenvolvam lise as assertivas abaixo e assinale V, se ver-
isoladamente. dadeiras, ou F, se falsas.
( ) Do 1º ao 3º, os alunos se apropriam do
06. A Base Nacional Comum Curricular sistema de escrita alfabética de modo arti-
traz competências gerais que devem ser culado ao desenvolvimento de outras habi-
desenvolvidas na Educação Básica. Sobre lidades de leitura e de escrita.
elas, analise as afirmativas abaixo e assina- ( ) Valorizar as situações lúdicas de apren-
le a sequência válida. dizagem, aponta para a necessária articu-
• Uma das competências é “Argumentar lação com as experiências vivenciadas na
com base em fatos, dados e informações, educação infantil.
independentemente das suas fontes, para ( ) As características dessa faixa etária de-
formular, negociar e defender ideias, pon- mandam um trabalho no ambiente esco-
tos de vista e decisões comuns”. lar que se organize em torno dos interesses
• Competência é definida como a mobiliza- manifestos pelas crianças, de suas vivên-
ção de conhecimentos, habilidades, atitu- cias mais imediatas para que, com base
des e valores para resolver demandas com- nessas vivências, elas possam, progressiva-
plexas da vida cotidiana, do pleno exercício mente, ampliar essa compreensão.
da cidadania e do mundo do trabalho. A ordem CORRETA de preenchimento
• Dentre as competências está a valoriza- dos parênteses, de cima para baixo, é:
ção e fruição das diversas manifestações A. F – V – V.
artísticas e culturais, das locais às mundiais, B. F – F – V.
e também a participação de práticas diver- C. V – V – V.
sificadas da produção artístico-cultural. D. V – F – F.
• Uma das competências é “Agir sempre E. V – V – F.
coletivamente, com autonomia, responsa-
09. Em relação ao breve histórico da edu-
bilidade, flexibilidade, resiliência e deter-
minação, tomando decisões com base em cação infantil descrito na BNCC, analise a
princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sentença abaixo:
sustentáveis e solidários”. A expressão educação “pré-escolar”,
A. F – V – V – F. utilizada no Brasil até a década de 1980,
B. V – V – V – F expressava o entendimento de que a edu-
C. V – V – F – V cação infantil era uma etapa anterior, in-
D. F – F – V – V dependente e preparatória para a escola-
rização, que só teria seu começo no ensino
07. O capítulo introdutório da Base Nacio- fundamental (1ª parte).
nal Comum Curricular (BNCC) define que Situava-se, portanto, fora da educação
concepção de Educação irá orientar as es- formal. Com a Constituição Federal de
1988, o atendimento em creche e pré-es- mativo que define o conjunto orgânico e
cola às crianças de zero a 6 anos de idade progressivo de aprendizagens essenciais
torna-se dever do Estado. Posteriormente, que todos os alunos devem desenvolver ao
com a promulgação da LDB, em 1996, a longo das etapas e modalidades da Edu-
educação infantil passa a ser parte inte- cação Básica, de modo que tenham asse-
grante da educação básica, situando-se guradosseus direitos de aprendizagem e
no mesmo patamar que o ensino funda- desenvolvimento, em conformidade com
mental e o ensino médio (2ª parte). o que preceitua o Plano Nacional de Edu-
Embora reconhecida como direito de cação (PNE). Este documento normati-
todas as crianças e dever do Estado, a vo aplica-se exclusivamente à educação
educação infantil passa a ser obrigató- escolar, tal como a define o §1º do Art. 1º,
ria para as crianças de 2 a 5 anos apenas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
com a Emenda Constitucional nº 59/2009, Nacional, e está orientado pelos princípios
que determina a obrigatoriedade da edu- éticos, políticos e estéticos que visam à for-
cação básica dos 2 aos 17 anos (3ª parte). mação humana integral e à construção
Quais partes estão INCORRETAS? de uma sociedade justa, democrática e
A. Apenas a 1ª parte. inclusiva, como fundamentado nas Dire-
B. Apenas a 3ª parte. trizes Curriculares Nacionais da Educação
C. Apenas a 1ª e a 2ª partes. Básica.
D. Apenas a 2ª e a 3ª partes. (BRASIL, 2017.)
E. Todas as partes.
Sobre a Base Nacional Comum Curricular
10. Segundo a Base Nacional Comum Cur- (BNCC), analise as afirmativas a seguir.
ricular (BNCC), qual é o foco da ação peda- I. Empenha-se em ações e políticas públi-
gógica nos dois primeiros anos do Ensino cas e avaliações externas em âmbito das
Fundamental? três esferas referentes com atenção à for-
A. O fortalecimento da autonomia, ofere- mação continuada de professores.
cendo-lhes condições e ferramentas para II. Aspira-se a superação da fragmentação
acessar e interagir criticamente com dife- das políticas educacionais, com o fortale-
rentes conhecimentos e fontes de informa- cimento entre as três esferas de governo,
ção. sendo balizadora da qualidade da educa-
B. A alfabetização, com o objetivo de ga- ção.
rantir o direito fundamental de aprender a III. Constitui uma relação de conteúdos,
ler e escrever. conceitos e habilidades que, prescritiva-
C. A compreensão da criança como sujeito mente, devem orientar a elaboração dos
em desenvolvimento, com singularidades currículos dos sistemas de ensino.
e formações identitárias e culturais pró- IV. Visa substituir os currículos das disci-
prias. plinas escolares das redes públicas federal,
D. O conhecimento matemático, por sua estaduais e municipais, uma vez que de-
grande aplicação na sociedade contempo- termina o que deve ser ensinado em cada
rânea, pelas suas potencialidades na for- escola.
mação de cidadãos críticos, cientes de suas V. Trata-se de uma referência nacional para
responsabilidades sociais. formulação dos currículos dos sistemas es-
E. As ciências da natureza, que tem como colares dos estados, do Distrito Federal e
objetivo desenvolvimento do letramen- dos municípios e das propostas pedagógi-
to científico, que envolve a capacidade de cas das instituições escolares.
compreender e interpretar o mundo (natu- 11. Está CORRETO o que se afirma apenas
ral, social e tecnológico). em:
A. I e II.
A Base Nacional Comum Curricular B. III e IV.
(BNCC) é um documento de caráter nor- C. I, II e V.
D. III, IV e V. truindo uma grade curricular de cada ins-
tituição de ensino, considerando as vinte
12. A Base Nacional Comum Curricular competências gerais.
(BNCC)é um documento que regulamen- Está CORRETO o que se afirma apenas
ta quais são as aprendizagens essenciais em:
a serem trabalhadas nas escolas brasilei- A. I e II.
ras públicas e particulares da educação B. I e IV.
básica para garantir o direito à aprendiza- C. II e III.
gem e o desenvolvimento pleno de todos D. II, III e IV.
os estudantes. Por isso, é um documento
importante para a promoção da igualda- 13. Considerando os direitos de aprendiza-
de no sistema educacional, colaborando gem e desenvolvimento, a Base Nacional
para a formação integral, bem como para Comum Curricular (BNCC) estabelece cin-
a construção de uma sociedade mais justa, co campos de experiências, nos eixos estru-
democrática e inclusiva. A BNCC coloca em turantes da educação infantil nos quais as
curso o que está previsto no Art. 9º da Lei crianças podem aprender e se desenvolver.
de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Em relação ao exposto, analise os itens a
sancionada em 1996, no que se refere a cur- seguir:
rículo. 1. O “eu”, o “outro” e o “nós”.
De acordo com tais informações, analise 2. Traços, sons, cores e formas.
as premissas a seguir: 3. Corpo, gestos e movimentos.
I. A BNCC não é um currículo, nem tão pou- 4. Diferentes linguagens com coerência.
co um norteador curricular; cabe aos esta- 5. Escuta, fala, pensamento e imaginação.
dos e municípios elaborarem seus currícu- 6. Espaços, tempos, quantidades, relações
los a partir dos princípios e aprendizagens e transformações.
orientados por ela e, também, do regime 7. Desenvolvimento do senso estético para
de colaboração entre cidades e estados. reconhecer, e respeito às diversas manifes-
II. As propostas interdisciplinares e trans- tações artísticas e culturais.
disciplinares são objetivos perseguidos na Os cinco eixos estruturantes da educa-
BNCC para superar a fragmentação curri- ção infantil são:
cular que, ao fazer com que as disciplinas A. 1, 2, 3, 5, 6.
sejam muito especializadas, acaba criando B. 2, 3, 5, 6, 7.
dinâmicas escolares nas quais cabe ao es- C. 1, 3, 4, 5, 6.
tudante, e não aos currículos, a tarefa de es- D. 2, 3, 4, 5, 7.
tabelecer pontes entre os conhecimentos.
III. A BNCC orienta a integração curricular 14. Analise as afirmativas e marque a alter-
que deve se concretizar através do Proje- nativa CORRETA:
to Político-Pedagógico (PPP) e de novas I. A Base Nacional Comum Curricular con-
formas de condução para a gestão e para templa o desenvolvimento de competên-
o trabalho colaborativo entre professores cias e habilidades relacionadas ao uso crí-
como, por exemplo, instituição de práticas tico e responsável das tecnologias digitais
comuns a todas as áreas, tanto no que se tanto de forma transversal – presentes em
refere às metodologias ativas de ensino e todas as áreas do conhecimento e destaca-
aprendizagem quanto ao que diz respeito das em diversas competências e habilida-
às estratégias de avaliação formativa e pro- des com objetos de aprendizagem varia-
cessual. dos – quanto de forma direcionada – tendo
IV. A BNCC orienta a elaboração dos cur- como fim o desenvolvimento de compe-
rículos como uma descrição de matérias/ tências relacionadas ao próprio uso das
conteúdos com seu corpo de conhecimen- tecnologias, recursos e linguagens digitais ,
to organizado numa sequência lógica, com OU SEJA,
o respectivo tempo de cada uma, cons- II. Para o desenvolvimento de competên-
cias de compreensão, uso e criação de para investigar causas, elaborar e testar
TDICs em diversas práticas sociais, como hipóteses, formular e resolver problemas e
destaca a competência geral 5: Compreen- criar soluções (inclusive tecnológicas) com
der, utilizar e criar tecnologias digitais de base nos conhecimentos das diferentes
informação e comunicação de forma críti- áreas.
ca, significativa, reflexiva e ética nas diver- III. Compreender, utilizar e criar tecnolo-
sas práticas sociais (incluindo as escolares) gias digitais de informação e comunicação
para se comunicar, acessar e disseminar de forma crítica, significativa, reflexiva e
informações, produzir conhecimentos, re- ética nas diversas práticas sociais (incluin-
solver problemas e exercer protagonismo do as escolares) para se comunicar, aces-
e autoria na vida pessoal e coletiva. sar e disseminar informações, produzir co-
A. A primeira é uma afirmação falsa e a se- nhecimentos, resolver problemas e exercer
gunda é verdadeira. protagonismo e autoria na vida pessoal e
B. As duas são proposições verdadeiras. coletiva.
C. A primeira é uma afirmação verdadeira De acordo com a Base Nacional Curricu-
e a segunda é falsa. lar Comum (BNCC), são competências
D. As duas são proposições falsas, ainda gerais da educação básica:
que apresentem temática semelhante. A. I, II e III.
B. I e II, apenas.
15. Na BNCC, competência é definida como C. II e III, apenas.
a mobilização de conhecimentos (concei- D. I e III, apenas.
tos e procedimentos), habilidades (práticas,
cognitivas e socioemocionais), atitudes e
valores para resolver demandas complexas
da vida cotidiana, do pleno exercício da ci-
dadania e do mundo do trabalho.
Ao definir essas competências, a BNCC
reconhece que a “educação deve afirmar
valores e estimular ações que contribuam
para a transformação da sociedade, tor-
nando-a mais humana, socialmente jus-
ta e, também, voltada para a preservação
da natureza” (BRASIL, 2013), mostrando-se
também alinhada à Agenda 2030 da Orga-
nização das Nações Unidas (ONU).
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Curricu-
lar Comum. Brasília, 2018.)
Considere as competências:
I. Utilizar diferentes linguagens – verbal
(oral ou visual-motora, como Libras, e es-
crita), corporal, visual, sonora e digital –,
bem como conhecimentos das linguagens
artística, matemática e científica, para se
expressar e partilhar informações, experi-
ências, ideias e sentimentos em diferentes
contextos e produzir sentidos que levem
ao entendimento mútuo.
II. Exercitar a curiosidade intelectual e re-
correr à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a aná-
lise crítica, a imaginação e a criatividade,

Você também pode gostar