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EDUCAÇÃO DO CAMPO
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso . Declaro também que o mesmo
f oi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de f orma ilícita de nenhuma f onte além daquelas públicas consultadas e corretamente
ref erenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para f ins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus ef eitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se conf igure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços
RESUMO – A educação inf antil é concebida como um período de vivência da inf ância em que a criança é
produtora e produzida pela cultura, pressupondo uma educação/pedagogia do processo prático que
rompe com a escolarização tradicional e coloca a criança no f oco da ação educativa para promover
relacionamentos, atividades e recursos para o seu desenvolvimento, aprendizagem e conhecimento e
apropriação cultural e construção de conhecimento. Sob a identif icação e subjugação de preconceitos,
este estudo, f undamenta em princípio, de que a educação inf antil é um direito legítimo do homem do
campo. Por f im, podemos ver a relação do currículo multicultural como uma f erramenta altamente
inf luente para a f ormação de uma sociedade mais integrada.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino. Currículo. Educação do Campo.
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1. INTRODUÇÃO
Para tanto, afirmo que uma educação do campo seja de fato uma proposta
efetivamente educacional é necessário a formação constante dos profissionais da
educação que pensem juntos esse projeto de impacto social.
Caso contrário, Todo o movimento seria apenas um reforço do que já se
encontra por aí nos municípios, que nada mais oferece aos seus alunos que uma
educação da cidade, alinhada aos interesses do homem da cidade, e que em nenhum
momento busca compreender a necessidade do campo.
É muito comum que na sociedade o homem do campo seja visto como um ser humano
com um nível de conhecimento limitado carregado de pré-conceitos e machismo.
A ideia de que eles são atrasados os assombra e traz prejuízos a classe desde a época
da escravidão.
Assim como Martins, 1999 fala:
...assim, como a questão da escravidão [a questão agrária] estava nas próprias
raízes do estado monárquico no Brasil imperial. Tanto que o término d a
escravidão negra em grande parte decretou o término da monarquia. O tempo
da questão agrária é o tempo longo dos bloqueios, dificuldades e possibilidades
a que o Estado f aça uma revisão agrária de alcance histórico e estrutural, mais
contida ou mais ousa da (MARTINS, 1999, p. 101)
Conforme Ferreira:
A educação of ertada aos camponeses nas primeiras décadas do século XX,
visava apenas à alf abetização, direcionando os camponeses a aceitação dos
projetos e ideologias def endidas para o meio rural pelas oligarquias e
patronatos agrícolas. Desta f orma, algumas iniciativas de educação no meio
rural.
Observa-se que o olhar social e político voltado para o homem do campo tem
surtido efeito dentro e fora das salas de aula. Na realidade em que atuo, na cidade de
São Roque do Canaã- ES, o Estado assumiu o componente curricular de Ciências
Agropecuária, a fim de fortalecer o vínculo entre os alunos e a realidade por eles vivida
fora da sala de aula. A escola utiliza junto ao professor titular, a realidade dos
estudantes para montar o currículo a ser seguido no decorrer do ano.
Neto ainda afirma que:
A escola deve possibilitar condições necessárias ao desenvolvimento do sujeito
- clima escolar, as relações intra e extra-escolares, as relações interpessoais,
currículo contextualizado - associadas à competência do prof essor no que
concerne à prática voltada para a abordagem da ética. A ação do prof essor é
indispensável para que se almeje os objetivos propostos nos documentos legais
que versam sobre a educação, para isso a f ormação desses prof issionais deve
ser composta por diretrizes que f azem com que essas dis cussões sejam
presentes em toda sua f ormação.
Concluo que o professor que recebe o desafio de atuar em uma escola do campo deve
ter em mente que muitos desafios deverão ser enfrentados no processo de ensino
nessas instituições, mas que o mesmo deve buscar meios de contribuir de forma
diferente para que a realidade dos estudantes do campo seja vista pelos de fora de
forma diferente. Com isso, quero dizer que o professor é o responsável por libertar esse
aluno da ideia de que o campo é lugar de gente ignorante, sem cultura, analfabetos,
mas sim composto por indivíduos dotados de conhecimento acerca da terra, dos
alimentos e produtos que ali serão produzidos.
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS