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PARTE V

CAMINHAMENTO EM LINHA POLIGONAL


FECHADA
CADERNETA DE CAMPO
PLANILHA DO CÁLCULO DE COORDENADAS
ERRO E COMPENSAÇÃO ANGULAR
ERRO E COMPENSAÇÃO LINEAR
CÁLCULO DE ÁREA
MEMORIAL DESCRITIVO
ENQUADRAMENTO

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo


CAMINHAMENTO EM LINHA POLIGONAL FECHADA

SEÇÃO I
CADERNETA DE CAMPO

Est. P.V. Âng. Hor. Âng. Ver. Dist. Obs.


o 0O= Norte verdadeiro; sentido horário. Marco de referência
A F 79 20'30" - - localizado no lado direito da porta da capela de São João.
1 262o06'30" - 77,46 Vétice 02
o
2 40 34'49" - 47,82 Vétice 03
o
B 284 31'09" - 194,81
B 3 13o31'40" - 53,01 0O= A; sentido horário ;Vértice 04
4 105o48'41" - 60,88 Vértice 05
o
C 249 27'55" - 116,58
o
C 5 134 20'49" - 53,44 0O= B; sentido horário ;Vértice 06
o
D 273 06'28" - 154,66
o
D 6 74 01'10" - 47,17 0O= C; sentido horário ;Vértice 07
E 189o47'33" - 239,96
o
E 7 27 40'43" - 66,09 0O= D; sentido horário ;Vértice 08
o
8 127 44'48" - 72,09 Vértice 09
o
F 269 00'44" - 110,42 0O= E; sentido horário
F 9 127o20'03" - 49,03 0O= E; sentido horário ;Vértice 01
A 253o26'41" - 183,81
xA = 350,00m

yA = 350,00m
Todos os alinhamentos situados entre o vértice 01 e o vértice 05,
limitam-se com terra das Fazenda Borborema.O alinhamento
formado entre o vértice 5 e o vértice 6, limita-se com terras da
Fazenda Diamantina. Todos os alinhamentos situados entre o
vértice 06 e o vértice 09 limitam-se com terras da Fazenda
Guimarães. O alinhamento determinado pelos vértices 09 e 01
limita-se com a Estrada do Rio Grande.

ANÁLISE DA CADERNETA

- Na coluna de estação observamos mais uma estação, indicando tratar-se de


um levantamento feito por caminhamento.
- A última estação foi visualizada diretamente a partir da primeira estação, e
vice-versa, a poligonal de trabalho é, portanto, fechada.
- Com exceção da primeira estação, todos demais pontos utilizados como
estação foram levantados a partir de uma estação anterior.
- Na coluna das observações verificamos que na primeira estação o
goniômetro estava zerado ao Norte, e que os ângulos foram medidos no
sentido horário, são, portanto azimutes.
- Em todas as demais estações o goniômetro foi zerado na estação a partir da
qual a estação atual foi levantada, e foram medidos no sentido horário, são,
portanto ângulos horizontais horários.

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 71


- As coordenadas da estação não apresentam nenhum referenciamento, são,
portanto arbitrárias.
- Como não há preenchimento da coluna destinada à anotação dos ângulos
verticais, concluímos que as distâncias foram medidas sobre o plano
horizontal.

Como podemos observar, apenas os ângulos horizontais levantados na primeira


estação são azimutes, todos os demais são ângulos horizontais horários. Para o cálculo
das coordenas planas retangulares é necessário o conhecimento dos azimutes de todos
os alinhamentos contidos no levantamento, portanto estes deverão ser transformados em
azimutes, conforme foi demonstrado na PARTE II no item TRANSFERÊNCIA DE
AZIMUTE.

Az BC  ( Az AB  d abc )  180o

Sendo:
AzBC  Azimute que se pretende determinar.
AzAB  Azimute do alinhamento anterior ao que estamos considerando.
dABC  Ângulo horizontal horário formado entre o alinhamento anterior e o que
estamos considerando. Em uma estação, o alinhamento anterior é o segmento de reta
que une a estação anterior à estação atual.

SEÇÃO II
CÁLCULO DAS COORDENADAS RETANGULARES

Para obtenção das coordenadas dos pontos visados, as projeções dos


alinhamentos nas direções Norte-sul e Leste-oeste devem ser acumulados com as
coordenadas x e y da estação a partir da qual o ponto foi levantado.
Assim sendo, as projeções dos alinhamentos definidos pelos pontos levantados
a partir da estação A deverão ser acumuladas com os valores de xA e yA, as projeções
dos alinhamentos definidos pelos pontos levantados a partir da estação B deverão ser
acumuladas com os valores de xB e yB, e assim por diante até que as projeções dos
alinhamentos definidos pelos pontos levantados a partir da n-ésima estação deverão ser
acumuladas com os valores de xn e yn.

x PV  x EST  d . sen Az
y PV  y EST  d . cos Az

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 72


PLANILHA DO CÁLCULO DAS COORDENADAS RETANGULARES

Est. P.V. Azimute Azimute Dist. x y x y X y


Comp. (D.senAz) (D.cosAz) Comp. Comp.

A F AzAF AzAF - - - - - - -

1 AzA1 AzA1+Ca1 dA! dA!.senAzA1 dA!.cosAzA1 xA1+CxA! yA1+CyA! xA+xA!(comp) yA+yA!(comp)

2 AzA2 AzA2+Ca1 dA2 dA2.senAzA2 dA2.cosAzA2 xA2+CxA2 yA2+CyA2 xA+xA2(comp) yA+yA2(comp)

B AzAB AzAB+Ca1 dAB dAB.senAzAB dAB.cosAzAB xAB+CxAB yAB+CyAB xA+xAB(comp) yA+yAB(comp)

B 3 (*)AzB3 AzB3+Ca2 dB3 dB3.senAzB3 dB3.cosAzB3 xB3+CxB3 yB3+CyB3 xB+xB3(comp) yB+yB3(comp)

4 AzB4 AzB4+Ca2 dB4 dB4.senAzB4 dB4.cosAzB4 xB4+CxB4 yB4+CyB4 xB+xB4(comp) yB+yB4(comp)

C AzBC AzBC+Ca2 dBC dBC.senAzBC dBC.cosAzBC xBC+CxBC yBC+CyBC xB+xBC(comp) yB+yBC(comp)

C 5 (*)AzC5 AzC5+Ca3 dC5 dC5.senAzC5 dC5.cosAzC5 xC5+CxC5 yC5+CyC5 xC+xC5(comp) yC+yC5(comp)

D AzCD AzCD+Ca3 dCD dCD.senAzCD dCD.cosAzCD xCD+CxCD yCD+CyCD xC+xCD(comp) yC+yCD(comp)

D 6 (*)AzD6 AzD6+Ca4 dD6 dD6.senAzD6 dD6.cosAzD6 xD6+CxD6 yD6+CyD6 xD+xD6(comp) yD+yD6(comp)

E AzCE AzCE+Ca4 dDE dDE.senAzDE dDE.cosAzDE xDF+CxDE yDF+CyDE xD+xDE(comp) yD+yDE(comp)

E 7 (*)AzE7 AzE7+Ca5 dE7 dE7.senAzE7 dE7.cosAzE7 xE7+CxE7 yE7+CyE7 xE+xE7(comp) yE+yE7(comp)

8 AzE8 AzE8+Ca5 dE8 dE8.senAzE8 dE8.cosAzE8 xE8+CxE8 yE8+CyE8 xE+xE8(comp) yE+yE8(comp)

F AzEF AzEF+Ca5 dEF dEF.senAzEF dEF.cosAzEF xEF+CxEF yEF+CyEF xE+xEF(comp) yE+yEF(comp)

F 9 (*)AzF9 AzF9+Ca6 dF9 dF9.senAzF9 dF9.cosAzF9 xF9+CxF9 yF9+CyF9 xF+xF9(comp) yF+yF9(comp)

A AzFA AzFA+Ca6 dFA dFA.senAzFA dFA.cosAzFA xFA+CxFA yFA+CyFA xF+xFA(comp) yF+yFA(comp)

(*) Os valores dos azimutes para os alinhamentos levantados a partir da estação são
obtidos por “transferência de azimute”.

Projeção do alinhamento na direção leste –oeste (x)

x = d.senAz

Projeção do alinhamento na direção norte-sul (y)

y = d.cosAz

Coordenada do ponto visado no eixo leste-oeste (xPV)

xPV = xEst. + xEst.-PV

Coordenada do ponto visado no eixo norte-sul (yPV)

yPV = yEst. + yEst.-pv

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 73


Obs.:
- Valores positivos de x indicam que o ponto encontra-se situado à leste da
estação.
- Valores negativos de x indicam que o ponto encontra-se situado à oeste da
estação.
- Valores positivos de y indicam que o ponto encontra-se situado ao norte da
estação.
- Valores negativos de y indicam que o ponto encontra-se situado ao sul da
estação.
- Se x e y são positivos o ponto encontra-se à nordeste da estação.
- Se x é positivo e y é negativo o ponto encontra-se à sudeste da estação.
- Se x e y são negativos o ponto encontra-se à sudoeste da estação.
- Se x é negativo e y é positivo o ponto encontra-se à noroeste da estação.
- O máximo valor encontrado na coluna “x”, indica que o ponto é o extremo
leste da área levantada.
- O mínimo valor encontrado na coluna “x”, indica que o ponto é o extremo
oeste da área levantada.
- O máximo valor encontrado na coluna “y”, indica que o ponto é o extremo
norte da área levantada.
- O mínimo valor encontrado na coluna “y”, indica que o ponto é o extremo
sul da área levantada.

PLANILHA DO CÁLCULO DAS COORDENA DAS PLANO-RETANGULARES

Azimute x y x y
Est. P.V. Azimute Dist. x y
(com.) (d.senAz) (d.cosAz) comp. comp.
o o
A F 79 20'30" 79 20'30" - - - - - - -
o o
1 262 06'30" 262 06'10" 77,46 -76,73 -10,64 -76,70 -10,63 273,30 339,37
o o
2 40 34'49" 40 34'29" 47,82 31,10 36,32 31,11 36,37 381,11 386,37
o o
B 284 31'09" 284 30'29" 194,81 -188,74 48,25 -188,69 48,31 161,31 398,31
o o
B 3 118 02'49" 118 02'09" 53,01 46,79 -24,92 46,80 -24,88 208,11 373,43
o o
4 210 19'50" 210 19'10" 60,88 -30,73 -52,55 -30,73 -52,49 130,59 345,83
o o
C 353 59'04" 353 58'24" 116,58 -12,24 115,94 -12,24 116,08 149,07 514,39
o o
C 5 308 19'53" 308 18'53" 53,44 -41,93 33,13 -41,92 33,17 107,16 547,57
o o
D 87 05'32" 87 04'32" 154,66 154,46 7,89 154,50 7,90 303,57 522,29
o o
D 6 341 06'42" 341 05'22" 47,17 -15,29 44,62 -15,28 44,68 288,29 566,97
o o
E 96 53'05" 96 51'45" 239,96 238,24 -28,67 238,30 -28,64 541,88 493,66
o o
E 7 304 33'48" 304 32'08" 66,09 -54,44 37,47 -54,43 37,51 487,45 531,17
o o
8 44 37'53" 44 36'13" 72,09 50,62 51,33 50,63 51,39 592,51 545,05
o o
F 185 53'49" 185 52'09" 110,42 -11,29 -109,84 -11,29 -109,70 530,59 383,95
o o
F 9 133 13'52" 133 11'52" 49,03 35,34 -33,99 35,35 -33,94 565,94 350,01
o o
A 259 22'30" 259 20'30" 183,81 -180,64 -34,00 -180,59 -33,95 350,00 350,00

Obs.:
- O ponto 8 é o extremo leste da área levantada.
- O ponto 5 é o extremo oeste da área levantada.

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 74


- O ponto 6 é o extremo norte da área levantada.
- O ponto 1 é o extremo sul da área levantada.

MEMÓRIA DOS CÁLCULOS DOS AZIMUTES

Alinhamentos formados a partir da estação A.

Enquanto o ponto A funcionou como estação, o goniômetro estava zerado no


norte, e os ângulos foram medidos no sentido horário, logo o ângulo lido é o próprio
azimute.
AzAF = 79o20’30”
AzA1 = 262o06’30”
AzA2 = 40o34’49”
AzAB = 284o31’09”

Alinhamentos formados a partir da estação B.

Enquanto o ponto B funcionou como estação o goniômetro esteve zerado no


ponto A, e os ângulos foram medidos no sentido horário. São, portanto, ângulos
horizontais horários e, o alinhamento AB é o alinhamento anterior a qualquer um dos
alinhamentos formados a partir da estação B. teremos então:

AzB3 = (284o31’09”+13o31’40”)-180o  AzB3 = 118o02’49”


AzB4 = (284o31’09”+105o48’41”)-180o  AzB4 = 210o19’50”
AzBC = (284o56’04”+249o27’55”)-180o  AzBC = 353o59’04”

Alinhamentos formados a partir da estação C.

Enquanto o ponto C funcionou como estação o goniômetro esteve zerado no


ponto B, e os ângulos foram medidos no sentido horário. São, portanto, ângulos
horizontais horários e, o alinhamento BC é o alinhamento anterior a qualquer um dos
alinhamentos formados a partir da estação C. teremos então:

AzC5 = (353o59’04”+ 134o20’49”) – 180o  AzC5= 308o19’53”


AzCD = (353o59’04”+ 273o06’28”) – 180o  AzCD= 87o05’32”

Alinhamentos formados a partir da estação D.

Enquanto o ponto D funcionou como estação o goniômetro esteve zerado no


ponto C, e os ângulos foram medidos no sentido horário. São, portanto, ângulos
horizontais horários e, o alinhamento CD é o alinhamento anterior a qualquer um dos
alinhamentos formados a partir da estação D. teremos então:

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 75


AzD6 = (87o05’32”+ 74o01’10”) + 180o  AzD7 = 341o06’42”
AzDE = (87o05’32”+ 189o47’33”) + 180o  AzD8 = 96o53’05”

Alinhamentos formados a partir da estação E.

Enquanto o ponto E funcionou como estação o goniômetro esteve zerado no


ponto D, e os ângulos foram medidos no sentido horário. São, portanto, ângulos
horizontais horários e, o alinhamento DE é o alinhamento anterior a qualquer um dos
alinhamentos formados a partir da estação E. teremos então:

AzE7 = (96o53’05”+ 27o40’43”) + 180o  AzE7 = 304o33’48”


AzE8 = (96o53’05”+ 127o44’48”) - 180o  AzE11 = 44o37’53”
AzEF = (96o53’05”+ 269o00’44”) - 180o  AzE12 = 185o53’49”

Alinhamentos formados a partir da estação F.

Enquanto o ponto F funcionou como estação o goniômetro esteve zerado no


ponto E, e os ângulos foram medidos no sentido horário. São, portanto, ângulos
horizontais horários e, o alinhamento EF é o alinhamento anterior a qualquer um dos
alinhamentos formados a partir da estação F. teremos então:
AzF9 = (185o53’49”+ 1 27o20’03”) - 180o  AzF9 = 133o 13’52”
AzFA = (185o53’49”+ 253o26’41”) - 180o  AzFA = 259o 22’30”

ERRO ANGULAR

Erro angular obtido (eo)

Observe que a partir da estação A, obtivemos um azimute (Az AF) medido


diretamente no campo, o qual denominaremos de Az(ob.) cujo valor é 79o20’30”.
Observe também que a visada FA é vante da visada AF, e para ela, foi calculado
por transferência de azimute o valor de 259o 22’30”.
Considerando que o azimute de ré de um alinhamento difere do azimute de vante
em 180o, podemos calcular para o alinhamento AF um azimute (AzAF), a partir do
azimute FA, o qual será denominado de Az(cal.).

Az(cal.) = AzFA – 180o

Az(cal.) = 259o22’30”-180o00’00”  Az(cal.) = 79o22’30”

Era de se esperar que o valor do Az(cal.) fosse igual ao valor do Az(ob.), no entanto
verificamos que existe uma diferença entre ambos, esta diferença constitui o erro
angular obtido eo.

eo = Az(cal.) - Az(ob.).
eo = 79o22’30” - 79o20’30”
eo = + 0o02’00”

Erro angular tolerável (et)

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 76


O erro angular tolerável ou admissível deve ser calculado de acordo com o
exposto na norma da ABNT NBR-13.133.

et   k n

sendo:

k  constante de permissividade expressa em unidades de medida angular.

n  número de estações constantes na caderneta.

Neste trabalho, somente para efeito de exemplificação, admitimos uma constante


de permissividade k = 1’.

Verificamos na caderneta a existência de 6 estações.

O erro tolerável será então:

et  1' 6  et  2,45'  et  0o 02'27"

AVALIAÇÃO DO TRABALHO

Para que o trabalho seja aceito, é necessário que o erro obtido esteja dentro da
margem aceitação, ou seja:

-et < eo < +et.

Como o erro angular obtido encontra-se dentro da margem de aceitação, visto


que –0o02’27” < eo < +0o02’27”, o trabalho será aceito.

COMPENSAÇÃO ANGULAR.

Do ponto de vista estatístico, o mais provável é que o erro tenha sido cometido
de maneira idêntica em todas as estações. A compensação deverá obedecer ao mesmo
critério, isto é o erro deverá ser compensado da maneira mais uniforme possível em
todas as estações.

 eo  2'  120"
C C  C   C  20"
n 6 6

O azimute compensado é obtido pela soma do azimute calculado com a


compensação angular.
Devemos lembrar que, cada um dos azimutes dos alinhamentos, levantado a
partir de uma estação, receberá o mesmo valor de compensação. Também devemos
lembrar que o efeito da compensação é acumulativo, isto é, ao compensarmos os

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 77


azimutes referenciados por uma estação, estaremos adicionando este mesmo aos
azimutes dos alinhamentos da estação seguinte. Desta forma teremos:

Para os alinhamentos gerados a partir da estação A

CA = - 0o00’20”

Azimutes compensados
AzA1 = 262o06’30”+ ( - 0o00’20”)  262o06’10”
AzA2 = 40o34’49”+ (- 0o00’20”)  40o34’29”
AzAB = 284o31’09” + (- 0o00’20”)  284o30’29”

Para os alinhamentos gerados a partir da estação B

Todos aos alinhamentos gerados a partir da estação B já receberam


automaticamente uma compensação igual a CA, portanto, CB será dado por:

CB = CA + C
CB = - 0o00’20” + (- 0o00’20”)  CB = -0o00’40”

Azimutes compensados
AzB3 = 118o02’49”+( -0o00’40”)  AzB3 = 118o02’09”
AzB4 = 210o19’50” +( -0o00’40”) AzB4 = 210o19’10”
AzBC = 353o59’04” +( -0o00’40”)AzBC = 353o58’24”

Para os alinhamentos gerados a partir da estação C

Todos aos alinhamentos gerados a partir da estação C já receberam


automaticamente uma compensação igual a CB, portanto, CC será dado por:

CC = CB + C
CC = - 0o00’40” + (- 0o00’20”)  CB = -0o01’00”

Azimutes compensados
AzC5= 308o19’53” + (-0o01’00”)  AzC5 = 308o18’53”
AzCD= 87o05’32” + (-0o01’00”)  AzCD = 87o04’32”

Para os alinhamentos gerados a partir da estação D

Todos aos alinhamentos gerados a partir da estação D já receberam


automaticamente uma compensação igual a CC, portanto, CD será dado por:

CD = CC + C
CD = - 0o01’00” + (- 0o00’20”)  CD = -0o01’20”

Azimutes compensados
AzD6 = 341o06’42” + (-0o01’20”)  AzD6 = 341o05’22”

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 78


AzDE = 96o53’05” + (-0o01’20”)  AzDE = 96o51’45”

Para os alinhamentos gerados a partir da estação E

Todos aos alinhamentos gerados a partir da estação E já receberam


automaticamente uma compensação igual a CD, portanto, CE será dado por:

CE = CD + C
CE = - 0o01’20” + (- 0o00’20”)  CB = -0o01’40”

Azimutes compensados
AzE7 = 304o33’48” + (-0o01’40”) ( AzE7 = 304o32’08”
AzE8 = 44o37’53” + (-0o01’40”) ( AzE8 = 44o36’13”
AzEF = 185o53’49” + (-0o01’40”) ( AzEF = 185o52’09”

Para os alinhamentos gerados a partir da estação F

Todos aos alinhamentos gerados a partir da estação F já receberam


automaticamente uma compensação igual a CE, portanto, CF será dado por:

CF = CE + C
CF = - 0o01’40” + (- 0o00’20”)  CF = -0o02’00”

Azimutes compensados
AzF9 = 133o 13’52” + (-0o02’00”)  AzF9 = 133o 11’52”
AzFA = 259o 22’30” + (-0o02’00”)  AzFA = 259o 20’30”

MEMÓRIA DOS CÁLCULOS DOS DAS PROJEÇÕES



Alinhamento A1
xA1 = 77,46 x sen 262º 06’ 10”  xA1 = - 76,73 m
yA1 = 77,46 x cos 262º 06’ 10”  yA1 = -10,64 m

Alinhamento A2
xA2 = 47,82 x sen 40º 34’ 29”  xA2 = 31,10 m
yA2 = 47,82 x cos 40º 34’ 29”  yA2 = 36,32 m

Alinhamento AB
xAB = 194,81 x sen 284º 30’ 29”  xAB = -188,74 m
yAB = 194,81 x cos 284º 30’ 29”  yAB = 48,25 m

Alinhamento B3
xB3 = 53,01 x sen 118º 02’09”  xB3 = 46,79 m
yB3 = 53,01 x cos 118º 02’09”  yB3 = -24,92 m

Alinhamento B 4

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 79


xB4 = 60,88 x sen 210º19’10”  xB4 = -30,73 m
yB4 = 60,88 x cos 264º19’10”  yB4 = -52,55 m

Alinhamento BC
xBC = 116,58 x sen 353º58’24”  xBC = -12,24 m
yBC = 116,58 x cos 353º58’24”  yBC = 115,94 m

Alinhamento C 5
xC5 = 53,44 x sen 308º18’53”  xC5 = -41,93 m
yC5 = 53,44 x cos 308º18’53”  yC5 = 33,13 m

Alinhamento CD
xCD = 154,66 x sen 87º04’32”  xCD = 154,46 m
yCD = 154,66 x cos 87º04’32”  yCD = 7,89 m

Alinhamento D 6
xD6 = 47,17 x sen 341º05’22”  xD6 = -15,29 m
yD6 = 47,17 x cos 341º05’22”  yD6 = 44,62 m

Alinhamento DE
xDE = 239,96 x sen 96º51’45”  xCD = 238,24 m
yDE = 239,96 x cos 96º51’45”  yCD = -28,67 m

Alinhamento E 7
xE7 = 66,09 x sen 304º32’08”  xE7 = -54,44 m
yE7 = 66,09 x cos 304º32’08”  yE7 = 37,47 m

Alinhamento E8
xE8 = 72,09 x sen 44º36’13”  xD8 = 50,62 m
yE8 = 72,09 x cos 44º36’13”  yD8 = 51,33 m

Alinhamento EF
xEF = 110,42 x sen 185º52’09”  xEF = -11,29 m
yEF = 110,42 x cos 185º52’09”  yEF = -109,84 m

Alinhamento F 9
xF9 = 49,03 x sen 133º11’52”  xF9 = 35,34 m
yF9 = 90,03 x cos 133º11’52”  yF9 = -33,99 m

Alinhamento FA
xFA = 183,81 x sen 259º20’30”  xFA = -180,64 m
yFA = 183,81 x cos 259º20’30”  yFA = -34,00 m

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 80


ERRO LINEAR

Erro Linear Obtido (eo)

O erro angular obtido é calculado a partir da comparação entre a posição de


chagada através dos cálculos acumulativos das projeções dos lados da poligonal de
trabalho, e a posição real de saída. A diferença entre as posições nos dá um alinhamento
ligando as duas posições, que é o próprio erro linear, tendo este uma projeção na direção
leste-oeste (ex) e uma projeção na direção norte-sul (ey).

Erro na direção Leste-Oeste (ex).

i n
e x   d i . sen Az i
i 1

Ex.:
ex = dAB.senAzAB + dBC.senAzBC + dCD.senAzCD + dDE.senAzDE + dEF.senAzEF +
dFA.senAzFA

ex = -188,74m – 12,24m + 154,46m + 238,24m –11,29m – 180,64m

ex = -0,21m

Erro na direção Norte-sul (ey)

i n
e y   d i . cos Az i
i 1

Ex.:
ey = dAB.cosAzAB + dBC.cosAzBC + dCD.cosAzCD + dDE.cosAzDE + dEF.cosAzEF +
dFA.cosAzFA

ey = 48,25m +115,94m + 7,89m – 28,67m –109,84m – 34,00m

ey = -0,43m

Erro linear obtido (eo)

eo  (e x ) 2  (e y ) 2

eo  (0,21) 2  (0,43) 2  eo  0,478... m

Erro linear tolerável (et).

et  k P

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 81


k  constante de tolerância, cujo valor adotado deve estar de acordo com a
norma NBR-13.133

P  Perímetro da poligonal auxiliar, expresso em km.

 i n 
P    d i  : 1.000
 i 1 

No exemplo aqui descrito adotaremos k  1m / km .


P = ( dAB + dBC + dCD + dDE + dEF + dFA ) : 1.000

P = (194,81m + 116,58m + 154,66m + 239,96m + 110,42m + 183,81m) : 1.000

P = (1.000,24m) : 1.000  P = 1,00024 km.

1m
et  1,00024km
km

et  1,0001m

AVALIAÇÃO DO TRABALHO
Para que o trabalho seja aceito, é necessário que o erro obtido esteja dentro da
margem aceitação, ou seja:

eo < et.

Como o erro angular obtido encontra-se dentro da margem de aceitação, visto


que 0,478m < 1,0001m, o trabalho será aceito.

COMPENSAÇÃO LINEAR

Diferentemente do erro angular, a probabilidade de ocorrência do erro linear não


é uniforme em todas as estações. Experimentalmente verifica-se que o erro linear é
proporcional ao tamanho do alinhamento. Sendo assim, a compensação deverá ser
efetuada de forma proporcional às projeções dos alinhamentos nas direções norte-sul e
leste-oeste, sendo as constantes de proporcionalidade dadas por:

ex
Na direção leste-oeste k x  i n
;
 d . sen Az
i 1
i i

ey
Na direção norte-sul k y  i n
;
 d . cos Az
i 1
1 i

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 82


COMPENSAÇÃO LINEAR (Cl)

A compensação deverá ser individual para cada uma das projeções, e simétrica
ao erro, teremos então:

Compensação na direção leste-oeste (Cx)

Cx = - kx . |d.senAz|

Compensação na direção norte-sul (Cy)

Cy = - ky . |d.cosAz|

Já a projeção compensada será dada pela soma do valor da projeção com sua
respectiva compensação.

Projeção compensada na direção leste-oeste (xcomp.)

xComp. = x + Cx  xComp. = x + (-kx .|x|)

Projeção compensada na direção norte-sul (ycomp.)

yComp. = y + Cy  yComp. = y + (-ky .|y|)


Ex.:
ex
kx 
d AB . sen Az AB  d BC . sen Az BC  ....  d FA . sen Az FA

 0,21m
kx 
(188,74  12,24  154,46  238,24  11,29  180,64)m

 0,21m
kx   k x  2,673.10  4
785,61m

ey
ky 
d AB . cos Az AB  d BC . cos Az BC  ....  d FA . cos Az FA

 0,43m
ky 
(48,25  115,94  7,89  28,67  109,84  34,00)m

 0,43m
ky   k x  1,2478.103
344,59m

COMPENSAÇÃO DAS PROJEÇÕES

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 83


Direção Leste-oeste

xA1 = -76,73 + (-kx . 76,73)  xA1 = -76,70 m


xA2 = 31,10 + (-kx . 31,10)  xA2 = 31,11 m
xAB = -188,74 + (-kx . 188,74)  xAB = -188,69 m
xB3 = 46,79 + (-kx . 46,79)  xB3 = 46,80 m
xB4 = -30,73 + (-kx . 30,73)  xB4 = -30,73 m
xBC = -12,24 + (-kx . 12,24)  xBC = -12,24 m
xC5 = -41,93 + (-kx . 41,93)  xC5 = -41,92 m
xCD = 154,46 + (-kx . 154,46)  xCD = 154,50 m
xD6 = -15,29 + (-kx . 15,29)  xD6 = -15,28 m
xDE = 238,24 + (-kx . 238,24)  xDE = 238,30 m
xE7 = -54,44 + (-kx . 54,44)  xE7 = -54,43 m
xE8 = 50,62 + (-kx . 50,62)  xE8 = 50,63 m
xEF = -11,29 + (-kx . 11,29)  xEF = -11,29 m
xF9 = 35,34 + (-kx . 35,34)  xF9 = 35,35 m
xFA = -180,64 + (-kx . 180,64)  xFA = -180.59 m

Direção Norte-sul

yA1 = -10,64 + (-ky . 10,64)  yA1 = -10,63 m


yA2 = 36,32 + (-ky . 36,32)  yA2 = 36,37 m
yAB = 48,25 + (-ky . 48,25)  yAB = 48,31 m
yB3 = -24,92 + (-ky . 24,92)  yB3 = -24,88 m
yB4 = -52,55 + (-ky . 52,55)  yB4 = -52,49 m
yBC = 115,94 + (-ky . 115,94)  yBC = 116,08 m
yC5 = 33,13 + (-ky . 33,13)  yC5 = 33,17 m
yCD = 7,89 + (-ky . 7,89)  yCD = 7,90 m
yD6 = 44,62 + (-ky . 44,62)  yD6 = 44,68 m
yDE = -28,67 + (-ky . 28,67)  yDE = -28,54 m
yE7 = 37,47 + (-ky . 37,47)  yE7 = 37,51 m
yE8 = 51,33 + (-ky . 51,33)  yE8 = 51,39 m
yEF = -109,84 + (-ky .109,84)  yEF = -109,70 m
yF9 = -33,99 + (-ky . 33,99) yF9 = -33,94 m
yFA = -34,00 + (-ky . 34,00) yFA = -33.95 m

MEMORIA DOS CÁLCULOS DAS COORDENADAS DOS PONTOS VISADOS

Pontos visados a partir da estação A.


Para os pontos visados a partir desta estação deverão ter as projeções dos
alinhamentos acumuladas com os valores das coordenadas xA e yA.

Ponto 01
x1 = 350,00 m + (-76,70 )m  x1 = 273,30 m
y1 = 350,00 m + (-10,63)m  y1 = 339,37 m

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 84


Ponto 02
x2 = 350,00 m + 31,11 m  x2 = 381,11 m
y2 = 350,00 m + 36,37 m  y2 = 386,37 m

Ponto B
xB = 350,00 m +(-188,69) m  xB = 161,31 m
yB = 350,00 m + 48,31 m  yB = 398,31 m

Pontos visados a partir da estação B.


Para os pontos visados a partir desta estação deverão ter as projeções dos
alinhamentos acumuladas com os valores das coordenadas xB e yB.

Ponto 03
x3 = 161,31 m + 46,80 m  x3 = 208,11 m
y3 = 398,31m + (-24,88) m  y3 = 373,43 m

Ponto C
xC = 161,31 m + (-12,24) m  xC = 149,07 m
yC = 398,31 m + 116,08 m  yC = 514,39 m

Pontos visados a partir da estação C.


Para os pontos visados a partir desta estação deverão ter as projeções dos
alinhamentos acumuladas com os valores das coordenadas xC e yC.

Ponto 05
x5 = 149,07 m + (-41,92) m  x5 = 107,16 m
y5 = 514,39 m + 33,17 m  y5 = 547,57 m

Ponto D
xD = 149,07 m + 154,50 m  xD = 303,57 m
yD = 514,39 m + 7,90 m  yD = 522,29 m

Pontos visados a partir da estação D.


Para os pontos visados a partir desta estação deverão ter as projeções dos
alinhamentos acumuladas com os valores das coordenadas xD e yD.

Ponto 06
x6 = 303,57 m + (-15,28) m  x6 = 288,29 m
y6 = 522,29 m + 44,68 m  y6 = 566,97 m

Ponto E
xE = 303,57 m + 238,30 m  xE = 541,88 m
yE = 522,29 m + (-28,64) m  yE = 493,66 m

Pontos visados a partir da estação E.

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 85


Para os pontos visados a partir desta estação deverão ter as projeções dos
alinhamentos acumuladas com os valores das coordenadas xE e yE.

Ponto 07
x07 = 541,88 m + (-54,43) m  x07 = 487,45 m
y07 = 493,66 m + 37,51 m  y07 = 531,17 m

Ponto 08
x08 = 541,88 m + 50,63 m  x08 = 592,51 m
y08 = 493,66 m + 51,39 m  y08 = 545,05 m

Ponto F
xF = 541,88 m + (-11,29) m  xF = 530,59 m
yF = 493,66 m + (-109,70 ) m  y12 = 383,95 m

Pontos visados a partir da estação F.


Para os pontos visados a partir desta estação deverão ter as projeções dos
alinhamentos acumuladas com os valores das coordenadas xF e yF.

Ponto 09
x09 = 530,59 m + 35,35 m  x09 = 565,94 m
y09 = 383,95 m + (-33,94) m  y09 = 350,01 m

Ponto A
xA = 530,59 m + (-180,59) m  xA = 350,00 m
yA = 383,95 m + (-33,95) m  yA = 350,00 m

SEÇÃO III
CÁLCULO DA ÁREA

PLANILHA DO CÁLCULO DA ÁREA.

VÉRTICE x y yA-yP x(yA-yP)


V1 565,94 350,01 195,04 110.380,94
V2 273,30 339,37 -36,36 -9.937,19
V3 381,11 386,37 -34,06 -12.980,61
V4 208,11 373,43 40,54 8.436,78
V5 130,59 345,83 -174,14 -22.740,94
V6 107,16 547,57 -221,14 -23.697,36
V7 288,29 566,97 16,40 4.727,96
V8 487,45 531,17 21,92 10.684,90
V9 592,51 545,05 181,16 107.339,11
2
2A= 172.213,59m
2
A= 86.106,79m

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 86


MEMÓRIA DE CÁLCULO DA PLANILHA DE CÁLCULO DE ÁREA

y9 – y2 = 545,05 m – 339,37m  y9 – y2 = 195,04 m


x1.(y9 – y2) = 565,94m x 195,04 m  x1.(y9 – y2) = 110.380,94m2

y1 – y3 = 350,01 m – 386,37m  y1 – y3 = -36,36 m


x2.(y1 – y3) = 273,30m x (-36,36) m  x2.(y1 – y3) = -9.937,19 m2

y2 – y4 = 339,37m – 373,43m  y2 – y4 = -34,06m


x3.(y2 – y4) = 381,11m x (-34,06)m  x3.(y2 – y4) = -12.980,61m2
y3 – y5 = 386,37m – 345,83m  y3 – y5 = 40,54m
x4.(y3 – y5) = 208,11m x 40,54m  x3.(y2 – y4) = 8.436,78m2

y4 – y6 = 373,43m – 547,57m  y3 – y1 = -174,14m2.


x5.(y4 – y6) = 130,59m x (–174,14)m  x5.(y4 – y6) = -22.740,94m2.

y5 – y7 = 345,83m – 566,97m  y5 – y7 = -221,14m


x6.(y5 – y7) = 107,16m x (-221,14)m  x6.(y5 – y7) = -23.697,36m2

y6 – y8 = 547,57m – 531,17m  y6 – y8 = 17,40m


x7.(y6 – y8) = 288,29m x 16,40m  x7.(y6 – y8) = 4.727,96m2

y7 – y9 = 566,97m – 545,05m  y7 – y9 = 21,92m


x8.(y7 – y9) = 487,45m x 21,92m  x8.(y7 – y8) = 10.684,90m2

y8 – y1 = 531,17m – 350,01m  y8 – y1 = 181,16m


x9.(y8 – y1) = 592,51m x 181,16m  x9.(y8 – y1) = 107.339,11m2

2A = 110.380,94m2 - 9.937,19 m2 - 12.980,61 m2 + 8.436,78 m2 - 22.740,94 m2


- 23.697,36m2 + 4.727,96m2 +10.684,90m2 + 107.339,11m2
 2A = 172.213,59 m2
 A = 172.213,59 m2 : 2  A = 86.106,79 m2

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 87


SEÇÃO IV
MEMORIAL DESCRITIVO

Modelo 01 ( Rumo, distância e Observação)

MEMORIAL DESCRITIVO
Proprietário: Pedro Ambrósio Nascimento
Propriedade: Fazenda Central Município: Paramecium UF: CE
2
Área : 86.106,79 m Perímetro: 2.222,07 m
Resp. Técnico: Luis Alberto Soares CREA-CE : 215.711 Data 23 / 05/ 2003

Alinhamento RUMO Dist Obs.


o Marco de referência localizado no lado direito da porta
MR-V1 58 15’53,85” NE 665,43
da capela de São João.
o
V1-V2 87 55’03,79” SO 292,83 Limita-se com terras da fazenda Borborema
o
V2-V3 66 26’42,37” NE 117,61 Limita-se com terras da fazenda Borborema
o
V3-V4 85 43’20,55” SO 173,48 Limita-se com terras da fazenda Borborema
o
V4-V5 70 24’08,57” SO 82,29 Limita-se com terras da fazenda Borborema
o
V5-V6 06 37’28,67” NO 203,10 Limita-se com terras da fazenda Diamantina.
o
V6-V7 83 53’11,83” NE 182,17 Limita-se com terras da fazenda Guimarães.
o
V7-V8 79 48’34,65” SE 202,35 Limita-se com terras da fazenda Guimarães.
o
V8-V9 82 28’26,24” NE 105,97 Limita-se com terras da fazenda Guimarães.
o
V9-V1 07 45’27,23” SO 196,84 Limita-se com a estrada do Rio Grande.

MEMÓRIA DE CÁLCULOS DO MEMORIAL DESCRITIVO

Alinhamento MR-V1
MR (xMR = 0,00 m ; yMR = 0,00 m)
V1 (xV1 = 565,94 m ; yV1 = 350,01 m)
xMR-V1 = 565,94 - 0,00  xMR-V1 = 565,94 m
yMR-V1 = 350,01 - 0,00  xMR-V1 = 350,01m

x 565,94
R  Arctg  R MR V 1  Arctg  R MR V 1  58 o15'53,85”NE
y 350,01

Obs. O quadrante foi identificado como NE porque tanto x como y são positivos.

d  x 2  y 2  d MR V 1  565,94 2  350,012  d  665,43m

Alinhamento V1-V2
V1 (xV1 = 565,94 m ; yV1 = 350,01 m)
V2 (xV2 = 273,30 m ; yV2 = 339,37 m)
xV1-V2 = 273,30 - 565,94  xV1-V2 = -292,64 m
yV1-V2 = 339,37 - 350,01  xV1-V2 = -10,64 m

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 88


 292,64
RV 1V 2  Arctg  RV 1V 2  87 o 55'03,79”SO
 10,64

Obs. O quadrante foi identificado como SO porque tanto x como y são negativos.

dV 1V 2  (292,64) 2  (10,64) 2  dV 1V 2  292,83m

Alinhamento V2-V3
V2 (xV2 = 273,30 m ; yV2 = 339,97 m)
V3 (xV3 = 381,11 m ; yV3 = 386,37 m)
xV2-V3 = 381,11- 273,30  xV2-V3 = 107,81 m
yV2-V3 = 386,37 - 339,97  xV2-V3 = 47,00 m

107,81
RV 2V 3  Arctg  RV 2V 3  66o 26'42,37”NE
47,00

Obs. O quadrante foi identificado como NE porque tanto x como y são positivos.

dV 2V 3  107,812  47,002  dV 2V 3  117,61m

Alinhamento V3-V4
V3 (xV3 = 381,11 m ; yV3 = 386,37 m)
V4 (xV4 = 208,11 m ; y4 = 373,43 m)
xV3-V4 = 208,11- 381,11  xV3-V4 = -173,00 m
yV3-V4 = 373,43 - 386,37  xV3-V4 = -12,94 m

 173,00
RV 3V 4  Arctg  RV 3V 4  85o 43'20,55”SO
 12,94

Obs. O quadrante foi identificado como SO porque tanto x como y são negativos.
dV 3V 4  (173,00) 2  (12,94) 2  dV 3V 4  173,48m

Alinhamento V4-V5
V4 (xV4 = 208,11 m ; y4 = 373,43 m)
V5 (xV5 = 130,59 m ; yV5 = 345,83 m)
xV4-V5 = 130,59 - 208,11  xV4-V5 = -77,52 m
yV4-V5 = 345,83 - 373,43  xV4-V5 = -27,60 m

 77,52
RV 4V 5  Arctg  RV 4V 5  70o 24'08,57”SO
 27,60

Obs. O quadrante foi identificado como SO porque tanto x como y são negativos.

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 89


dV 4V 5  (77,52) 2  (27,60) 2  d V 4V 5  82,29m

Alinhamento V5-V6
V5 (xV5 = 130,59 m ; yV5 = 345,83 m)
V6 (xV6 = 107,16 m ; yV6 = 547,57 m)
xV5-V6 = 107,16 - 130,59  xV5-V6 = -23,43 m
yV5-V6 = 547,57 - 345,83  xV5-V6 = 201,74 m

 23,43
RV 5V 6  Arctg  RV 5V 6  06o 37'28,67”NO
201,74

Obs. O quadrante foi identificado como NO porque x é negativo e y é positivos.

dV 5V 6  (23,43) 2  201,74 2  d V 5V 6  203,10m

Alinhamento V6-V7
V6 (xV6 = 106,16 m ; y6 = 547,57 m)
V7 (xV7 = 288,29 m ; yV7 = 566,97 m)
xV6-V7 = 288,29 - 106,16  xV6-V7 = 181,13 m
yV6-V7 = 566,97 - 547,57  xV6-V7 = 19,40 m

181,13
RV 6V 7  Arctg  RV 6V 7  83o 53'11,83”NE
19,40
Obs. O quadrante foi identificado como NE porque tanto x como y são positivos.

d V 6V 7  181,132  19,40 2  d V 6V 7  182,17m

Alinhamento V7-V8
V7 (xV7 = 288,29 m ; y7 = 566,97 m)
V8 (xV8 = 487,45 m ; yV8 = 531,17 m)
xV7-V8 = 487,45 - 288,29  xV7-V8 = 199,16 m
yV7-V8 = 531,17 - 566,97  xV7-V8 = -35,80 m

199,16
RV 7 V 8  Arctg  RV 7 V 8  79o 48'34,65”SE
 35,80

Obs. O quadrante foi identificado como SE porque x é positivo e y é negativo.

d V 7 V 8  199,16 2  (35,80) 2  d V 7 V 8  202,35m

Alinhamento V8-V9
V8 (xV8 = 487,45 m ; y8 = 531,17 m)
V9 (xV9 = 592,51 m ; yV9 = 545,05 m)

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 90


xV8-V9 = 592,51 - 487,45  xV8-V9 = 105,06 m
yV8-V9 = 545,05 - 531,17  xV8-V9 = 13,88 m

105,06
RV 8V 9  Arctg  RV 8V 9  82o 28'26,24”NE
13,88

Obs. O quadrante foi identificado como NE porque tanto x como y são positivos.

d V 8V 9  105,06 2  13,882  d V 8V 9  105,97m

Alinhamento V9-V1
V9 (xV9 = 592,51 m ; y9 = 545,05 m)
V1 (xV1 = 565,94 m ; yV1 = 350,01 m)
xV9-V1 = 565,94 - 592,51  xV9-V1 = -26,57 m
yV9-V1 = 350,01 - 545,05  xV9-V1 = -195,04 m

 26,57
RV 9V 1  Arctg  RV 9V 1  07 o 45'27,23”SO
 195,04

Obs. O quadrante foi identificado como SO porque tanto x como y são negativo.

dV 9V 1  (26,57) 2  (195,04) 2  dV 9V 1  196,84m

Modelo 02 (Azimute , distância e Observação)

MEMORIAL DESCRITIVO
Proprietário: Pedro Ambrósio Nascimento
Propriedade: Fazenda Central Município: Paramecium UF: CE
2
Área : 86.106,79 m Perímetro: 2.222,07 m
Resp. Técnico: Luis Alberto Soares CREA-CE : 215.711 Data 23 / 05/ 2003

Alinhamento AZIMUTE Dist Obs.


o Marco de referência localizado no lado direito da porta
MR-V1 58 15’53,85” 665,43
da capela de São João.
o
V1-V2 267 55’03,79” 292,83 Limita-se com terras da fazenda Borborema
o
V2-V3 66 26’42,37” 117,61 Limita-se com terras da fazenda Borborema
o
V3-V4 265 43’20,55” 173,48 Limita-se com terras da fazenda Borborema
o
V4-V5 250 24’08,57” 82,29 Limita-se com terras da fazenda Borborema
o
V5-V6 353 22’31,33” 203,10 Limita-se com terras da fazenda Diamantina.
o
V6-V7 83 53’11,83” 182,17 Limita-se com terras da fazenda Guimarães.
o
V7-V8 102 11’25,35” 202,35 Limita-se com terras da fazenda Guimarães.
o
V8-V9 82 28’26,24” 105,97 Limita-se com terras da fazenda Guimarães.
o
V9-V1 187 45’27,23” 196,84 Limita-se com a estrada do Rio Grande.

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 91


Modelo 03 (Forma cursiva)

MEMORIAL DESCRITIVO
Proprietário: Pedro Ambrósio Nascimento
Propriedade: Fazenda Central Município: Paramecium UF: CE
2
Área : 86.106,79 m Perímetro: 2.222,07 m
Resp. Técnico: Luis Alberto Soares CREA-CE : 215.711 Data 23 / 05/ 2003

Partindo do marco localizado no lado direito da porta da capela de São


João em um rumo verdadeiro de 58o15'53,85"NE, a uma distância de 665,43 m
chegamos ao vértice 01 da propriedade descrita. Partindo-se do vértice 01 em
um rumo verdadeiro de 87o55'03,79"SO, a uma distância de 292,83 m chegamos
ao vértice 02, limitando-se em toda extensão com terras da fazenda
Borborema. Partindo-se do vértice 02 em um rumo verdadeiro de 66o26'42,37"NE
a uma distância de 117,61 m chegamos ao vértice 03, limitando-se em toda
extensão com terras da fazenda Borborema. Partindo-se do vértice 03 em um
rumo verdadeiro de 85o43'20,55"SO, a uma distância de 173,48 m chegamos ao
vértice 04, limitando-se em toda extensão com terras da fazenda Borborema.
Partindo-se do vértice 04 em um rumo verdadeiro de 70o24'08,57"SO, a uma
distância de 82,29 m chegamos ao vértice 05, limitando-se em toda extensão
com terras da fazenda Borborema. Partindo-se do vértice 05 em um rumo
verdadeiro de 6o37'28,67"NO, a uma distância de 203,10 m chegamos ao vértice
06, limitando-se em toda extensão com terras da fazenda Diamantina.
Partindo-se do vértice 06 em um rumo verdadeiro de 83o53'11,83"NE, a uma
distância de 182,17 m chegamos ao vértice 07, limitando-se em toda a sua
extensão com terras da fazenda Guimarães. Partindo-se do vértice 07 em um
rumo verdadeiro de 79o48'34,65"SE, a uma distância de 202,35 m chegamos ao
vértice 08, limitando-se em toda a sua extensão com terras da fazenda
Guimarães.Partindo-se do vértice 08 em um rumo verdadeiro de 82o28'26,24"NE,
a uma distância de 105,97 m chegamos ao vértice 09, limitando-se em toda a
sua extensão com terras da fazenda Guimarães. Partindo-se do vértice 09 em
um rumo verdadeiro de 7o45'27,23"SO, a uma distância de 196,84 m chegamos
ao vértice 01, limitando-se em toda a sua extensão com a estrada do Rio
Grande, e fechando a poligonal de perímetro 2.222,07 m, delimitadora de área
total de 86.106,79 m2, o que constitui a propriedade descrita.

Fortaleza, 23 de maio de 2003

_________________________________________
Luis Alberto Soares CREA-CE : 215.711
- Responsável Técnico –

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 92


SEÇÃO V
ENQUADRAMENTO

Enquadrar o desenho da planta do terreno em papel de formato A2.

Dimensões do papel.
LP = 594 mm ou LP = 0,594 m
lP = 420 mm ou lP = 0,420 m

Dimensões do terreno
Extremo leste: x8 = 592,51 m
Extremo oeste: x5 = 107,16 m
Extremo norte: y6 = 566,97 m
Extremo sul: y4 = 339,37 m

Determinação do índice do papel (iP)

lP 420
iP   iP   i P  0,707..
LP 594

Determinação das projeções do terreno


Projeção leste-oeste
EO = 592,51 – 107,16  EO = 485,35 m
NS = 566,97 – 339,37  EO = 227,60 m

Como EO > NS , o eixo leste-oeste(x) deverá ser paralelo a maior dimensão do papel.

Determinação do índice do terreno (iT)


Como EO > NS teremos:

 NS 227,60
iT   iT   iT  0,46893...
 LO 485,35

Determinação do módulo provisório (M’)


Como iT < iP o módulo da escala deverá ser determinado pela maior dimensão (maior
projeção do terreno dividida pela maior dimensão do formato).

 EO 485,35m
M'  M'  M '  817,0875...
lP 0,594m

Determinação da escala definitiva na qual o desenho deverá ser produzido.


Consultando a relação dos módulos padrões verificamos que o valor
1
imediatamente superior a M’ é M =1.000. Logo, a escala será e  ou 1 : 1000 (
1.000
lê-se um para mil), significando que cada unidade linear verificada no terreno deverá ser
reduzida 1.000 vezes na representação.

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 93


Determinação dos espaços ocupados (eo) e espaços livres (el) do papel

Espaço ocupado na direção leste-oeste


1
eo = x . e  eo  485,35m.  eo  0,48535m ou eo = 48,54 cm.
1.000

Espaço livre na direção leste-oeste


el = espaço disponível – espaço ocupado
el = 59,40 cm – 48,54 cm  el = 10,86 cm

Margem (m’)
e 10,86cm
m'  l  m'   m'  5,43cm Significando que o ponto
2 2
extremo oeste deverá ficar posicionado no máximo 5,40 cm da borda esquerda do papel.

Espaço ocupado na direção norte-sul

1
eo = y . e  e o  227,60m.  e o  0,2276m ou eo = 22,76 cm.
1.000

Espaço livre na direção norte-sul


el = espaço disponível – espaço ocupado
el = 42,00 cm – 22,76 cm  el = 19,24 cm

Margem (m’)
e 19,24cm
m'  l  m'   m'  9,62cm Significando que o ponto
2 2
extremo sul deverá ficar posicionado no máximo 9,62 cm acima da borda inferior do
papel.

Elaborada pelo prof. Marcelo L. Macêdo 94

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