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PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
- GABARITOS DE FORMA PARA VASOS DE PRESSÃO -
1 OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo descrever processos de traçagem de gabaritos de forma
externos para tampos de vasos de pressão.
2 INSTRUMENTOS
• Trena milimetrada de 5m;
• Escala milimetrada de 1m;
• Esquadro metálico;
• Riscador;
• Fio de nylon - ∅6mm;
• Curva francesa;
• Cintel.
3 TAMPO SEMI-ESFÉRICO
x = rext − rext − c 2
2
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g) Quando o raio de curvatura do tampo for muito grande. O seguinte procedimento pode ser
empregado para definir pontos do arco do gabarito e com isso permitir seu traçado:
De
• Determinar o raio r ( r = );
2
• Determinar o comprimento da corda c;
• Calcular a flecha x pela fórmula: x = r − r − c
2 2
4 TAMPO SEMI-ELÍPTICO
4.1 INTRODUÇÃO
A elipse é uma curva formada por um ponto que se move em um plano de forma que a soma
das distâncias deste ponto a outros dois (focos), que permanecem fixos, é sempre a mesma.
De acordo com a figura abaixo, o ponto móvel está representado com as letras B, C e D, e os
focos com as letras F e F’.
Elementos da elipse
Centro: O
Vértices: A, A’, B, e B’
Focos: F e F’
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Eixo maior: AA’
Eixo menor: BB’
Distância entre focos:
FF' = 2 FB2 − BO 2
Raios vetores: FB, BF’, F’D, DF, FC, CF’ etc.
Constante: FB+BF’ = F’D+DF = FC+CF’ = AA’
4.2 TRAÇAGEM DO GABARITO
b) Segundo Procedimento – traçar primeiramente os eixos AA” e BB”. Abre-se o compasso com
a medida AO e, com centro em C, define-se os pontos F e F”. Do foco F traça-se um arco com
raio qualquer, desde que não seja maior que a distância FA’. Depois, tendo F’ como centro,
traça-se outro arco com raio igual a diferença do eixo AA’ e o raio do primeiro arco, obtendo-se
assim os pontos D e E. Da mesma forma obtém-se os pontos que sejam convenientes e em
seguida deve-se uni-los com uma curva francesa.
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c) Terceiro Procedimento – do centro O traçam-se duas circunferências que passam pelos
vértices. Depois se liga um ponto qualquer C, por meio de uma reta, ao ponto O, determinando
o ponto C’. De C traça-se uma paralela ao eixo vertical e de C’ outra paralela ao eixo
horizontal, determinando na intersecção o ponto C1, que é o ponto por onde passa curva da
elipse. Desta forma determinam-se mais pontos e depois se deve uni-los com uma régua
flexível.
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5 TRAÇADO DE ARCOS DE RAIO GRANDE
Quando se trata de traçar arcos de raio grande, para os quais o compasso não tem
capacidade, pode-se obter o traçado da seguinte forma:
Traça-se uma semi-corda AC e depois a flecha CD. A partir de D traça-se uma linha paralela à
semi-corda. Depois se levanta uma perpendicular no ponto A até cortar a linha no ponto E.
Ligam-se os pontos D e A por meio de uma reta, e no ponto A levanta-se uma perpendicular a
esta reta, definindo o ponto F. Divide-se a distância FD em partes iguais (quanto mais partes,
melhor) obtendo-se os pontos a, b e c. Depois se divide a semi-corda em tantas partes como a
anterior (quatro, neste caso) e unem-se estes pontos com os anteriores obtendo-se as retas
aa, bb e cc. Na seqüência, divide-se a distância AE em tantas partes como as anteriores,
obtendo-se os pontos a1, b1 e c1. Depois ligam-se estes pontos com o ponto D, obtendo-se os
pontos a2, b2 e c2, que são pontos por onde tem que passar o arco. Ligam-se estes pontos
com uma régua flexível, determinando-se assim o arco desejado.
6 REGISTROS
O registro de resultados, na prova de traçado de gabarito de forma é a própria placa de
alumínio que o candidato usa na execução da prova. Além do traçado na placa o inspetor deve
registrar o seu número no SEQUI e a data de realização da prova.
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