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Generalidades
Ventilação: é um sistema organizado de permuta do ar em um local que deve garantir
uma troca constante do ar entre o ambiente externo e o local.
A função da ventilação é garantir fornecimento do ar necessário para a respiração e
necessário para a realização de processos tecnológicos, bem como evacuação e diluição
de contaminações e evacuação do vapor de água. Em outras palavras, a função da
ventilação é garantir um estado e uma qualidade apropriados do ar, ou seja, temperatura,
pureza, velocidade de fluxo, independentemente das condições existentes no exterior.
A manutenção das condições requeridas dentro dos locais exige o conhecimento dos
parâmetros do ar externo e da sua variação no tempo e no espaço. Nos locais
ventilados, a pressão do ar em um local em relação com o ambiente pode ser inferior
(depressão: balanço da quantidade do ar fornecido em relação com o evacuado é
negativo), superior (pressão excessiva: balanço da quantidade do ar fornecido em
relação com o evacuado é positivo) ou de valores iguais.
A ventilação, em função da participação do espaço ventilado de um local em relação
com o volume, divide – se em: geral e local.
A função da ventilação local é prevenir directamente a contaminação do ar em um local
e pode ser realizada através de extractores locais, ventosas, exaustores, capelas e
cortinas de ar. A ventilação local serve para capturar contaminações já em origem da
sua formação e para eliminá-las para fora ou fornecê-las até ao aparelho de purificação
do ar. A ventilação local geralmente é mais eficaz e mais barata do que a ventilação
geral, pois a eliminação de contaminações dispersas em um local é mais difícil, e os
custos são maiores.
Classificação da Ventilação
A ventilação geral, que abrange todo o local e garante uma permuta uniforme do ar, é
realizada de duas formas, ou seja, como ventilação:
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Ventilação Natural
A ventilação natural opera aproveitando recursos naturais da energia acumulada na
natureza, ou seja, energia potencial e energia contida no movimento do ar externo. A
ventilação natural pode causar apenas uma relação da pressão em um local, a saber, a
depressão. Esta ventilação é realizada através de, entre outros: arejamento, ventilação
por gravidade, infiltração, aeração.
O arejamento é uma permuta do ar realizada ao abrir as janelas e as portas. O
arejamento pode ser uma actuação pensada ou acidental. Devido ao arejamento, muitas
vezes, produzem-se correntes de ar. Este tipo de ventilação, às vezes, é utilizado para
ventilar o porão - abertura intencionada de escotilhas.
A ventilação por gravidade consiste na permuta do ar realizada através dos condutos
de ventilação por gravidade (chaminés de ventilação, condutos de gravidade, vidros
de ventilação) sem a participação dos aparelhos mecânicos com propulsão eléctrica. Na
ventilação por gravidade, utilizam – se condutos de ventilação verticais ou sob o ângulo
máximo de 45°. Não deve ser utilizada a ventilação natural constituída por uma rede
ramificada dos condutos de ventilação. Em grande medida, este tipo de ventilação
depende dos factores atmosféricos. Basicamente, a sua capacidade depende da
temperatura entre o ar externo e o interno (a variação da temperatura causa variações da
densidade do ar), bem como do impacto do vento no estabelecimento. Se a temperatura
do ar no interior de um local é superior do que a temperatura no exterior, o ar interno
(sendo mais ligeiro) eleva-se e sai através dos orifícios nas divisórias. Em lugar deste ar,
através das fendas e dos orifícios na parte inferior do local, entra ar mais fresco
(externo). Se a temperatura no local é inferior do que a temperatura fora, o fluxo do ar é
inverso. A diferença de temperaturas das paredes opostas causada pela insolação
influencia também a permuta do ar em um local. Em caso do impacto do vento, importa
a sua velocidade, direcção, densidade do ar e índice aerodinâmico do estabelecimento
estreitamente relacionado com a sua geometria externa. Como resultado do vento que
actua no estabelecimento, produzem-se variações locais da pressão.
A infiltração é uma permuta automática do ar através das fugas existentes nas
divisórias (janelas, portas), produzida pela diferença da pressão entre o local e o seu
ambiente. A infiltração, em outras palavras, a ventilação por fendas é um fluxo do ar
não intencionado pelo projectista e descontrolado. A saída do ar desde o local através
das fendas é chamada exfiltração. Ditos fenómenos são causados pela diferença de
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temperaturas do ar e, portanto, pela sua densidade no local e fora do local, bem como
pela pressão excessiva produzida pela força do vento nas divisórias externas.
A aeração é uma permuta organizada do ar no local que se produz pela diferença das
pressões do ar interno e externo, causada pelo vento e diferença de temperaturas, sendo
executada através dos orifícios especialmente projectados nas divisórias dos locais.
Ventilação Mecânica
A ventilação mecânica é realizada através dos ventiladores que movimentam o ar,
sendo uma ventilação forçada. Contudo, contrariamente à ventilação natural, o processo
de permuta do ar em um local pode ser controlado e comandado. A ventilação mecânica
pode ser de sopro, extracção, sopro – extracção.
A ventilação de extracção: Consiste na eliminação mecânica do ar de um local de
modo organizado. Em um local, devido ao funcionamento dos ventiladores de
extracção, cria-se a depressão. O ar entra no local através das fugas e dos orifícios nas
divisórias. Este tipo de ventilação é conveniente para ventilar locais que exigem
pequena permuta do ar. Uma variedade da ventilação de extracção é chamada ventilação
de emergência.
A ventilação de sopro consiste na introdução do ar em um local de modo organizado.
Devido ao funcionamento dos ventiladores de sopro no local, cria-se a pressão
excessiva. O ar é conduzido para fora através das fugas e dos orifícios nas divisórias.
A ventilação de sopro-extracção é uma combinação da ventilação de sopro e a
ventilação de extracção, sendo possível assim uma organização inteira do fluxo do ar
através de um local.
Climatização
A climatização é uma forma de purificação do ar que destaca pela manutenção de uma
temperatura, humidade, permuta do ar (considerando a sua pureza) exigidas em um
local.
O objectivo da climatização é manter em um local determinados parâmetros e
condições exigidas por razões higiénicas e de bem- estar das pessoas (a chamada assim
climatização de conforto) ou requeridas pela tecnologia de produção (a chamada assim
climatização industrial).
A climatização divide-se em três grupos: climatização de conforto, climatização
industrial, climatização de locais limpos.
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c) Sistemas locais, chamados também sistemas sem condutos em que são empregados
climatizadores individuais. Tais sistemas são utilizados, sobretudo, nos locais para os
quais não resulta económico o emprego das instalações de condutos ou existem
problemas técnicos que impossibilitam o emprego de sistemas de condutos.
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Destino do local;
Tipo de contaminações emitidas nele;
Temperatura no local e temperatura requerida de arejamento;
Zonas de permanência humana e distribuição dos aparelhos.
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Comando e ajustes
O funcionamento da instalação de climatização e ventilação, por meio de medidas
técnicas actualmente disponíveis, limita-se normalmente a um controlo periódico do seu
trabalho e a uma eventual correcção dos parâmetros. Apesar deste conforto, cada
utilizador deve ter conhecimentos básicos sobre os sistemas de controlo e ajuste.
Igualmente, para realizar correctamente o processo de ajuste é necessário um bom
conhecimento dos processos de tratamento hidrotérmico do ar.
A função do sistema de controlo é a realização devida do processo tecnológico, e o
próprio controlo é uma acção específica, em diferentes processos, realizada por meio de
sinais: analógicos, binários e digitais. Chama-se sinal qualquer valor físico através do
qual são transferidas as informações no processo de controlo. No objecto de controlo,
são distinguidos os seguintes tipos dos sinais: sinais de entrada (de controlo), sinais de
interferência, sinais de saída (respostas).
No controlo, distinguem-se: objecto de controlo e dispositivo de controlo. Uma
ligação adequada entre o objecto de controlo e o dispositivo de controlo a fim de
realizar uma função determinada é chamada sistema de controlo. Os sistemas de
controlo são divididos, p.ex., em:
a) Divisão devida às funções desempenhadas:
Sistemas contínuos;
Sistemas biestado (binários);
Sistemas triestado;
Sistemas multiestado;
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Sistemas de ajuste de valor constante, nos quais o regulador tenta manter o valor
real da magnitude ajustada a nível do valor programado;
Sistemas de ajuste seguido, nos quais o regulador garante o seguimento do valor
ajustado segundo as variações do valor programado.
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Nos navios, são empregadas também as caixas de sopro e caixas de extracção instaladas
em paredes ou tetos. Em função da forma seleccionada de distribuição do ar, estas são
feitas para sistemas mono ou biconduto. As caixas estão munidas de selectores de ajuste
de, entre outros, intensidade do fluxo e temperatura do ar, p.ex., caixas munidas de um
aquecedor eléctrico e de um radiador.
O alcance dos caudais do ar depende, entre outros, da sua forma geométrica de
difusores, velocidade de saída do ar, distribuição de difusores em um local, posição das
persianas móveis do difusor. Os difusores devem garantir um alto grau de indução do ar
do local. Portanto, é obtida uma redução rápida da velocidade do caudal do ar soprado.
Devido à obtenção de um efeito esperado de saída do ar, é exigido manter uma
quantidade adequada do ar fornecido para um difusor determinado.
Nas instalações de ventilação, como protecções contra a propagação de fogo e fumo,
são empregados os seguintes elementos, entre outros: portinholas contra incêndio,
portinholas de fumo, difusores e escapes que, ao mesmo tempo, desempenham o
papel de portinholas de isolamento.
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Filtros prévios - perda inicial de 30 ÷ 50 Pa, perda final de 200 ÷ 250 Pa;
Filtros precisos - perda inicial de 30 ÷ 150 Pa, perda final de 300 ÷ 450 Pa;
Filtros HEPA, ULPA - perda inicial de 100 ÷ 250 Pa, perda final de 500 ÷
750 Pa.
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Aquecedores e radiadores
Para aquecer o ar, são empregados os aquecedores: de água, de vapor ou eléctricos. Os
aquecedores para um agente de aquecimento estão construídos de tubos de cobre com
nervuras unidas com um colector de aço, porém, os aquecedores eléctricos formam
espirais feitos em arame resistente.
Os aquecedores eléctricos são empregados quando a demanda do calor não é alta ou
onde, do ponto de vista técnico ou económico, não está justificada a utilização do
aquecedor para o agente de aquecimento. O emprego do aquecedor eléctrico exige uma
atenção especial do utilizador no que diz respeito à segurança contra incêndios e contra
choques eléctricos.
Os aquecedores com agente de aquecimento em forma de água são geralmente
utilizados nos sistemas de climatização e ventilação, porém com menor frequência são
encontrados os aquecedores de vapor.
Apesar de que os radiadores de ar têm uma maior superfície de permuta de calor,
basicamente têm estruturas semelhantes com os aquecedores de água: feitas em tubos de
cobre ou latão, através dos quais flui o refrigerante e em placas de alumínio (lamelas)
lavadas pelo ar de ventilação que flui.
Nos radiadores de água, os colectores têm tubos para descarregar o ar e a água do
permutador. Os radiadores estão munidos de bandejas de gotejamento e um sistema de
evacuação de condensados. Basicamente, os radiadores dividem-se em dois tipos, ou
seja, radiadores:
• Com evaporação directa do refrigerante que são evaporadores do sistema de
arrefecimento caracterizados por uma temperatura constante da superfície da parte
metálica; a temperatura de evaporação do refrigerante nos radiadores de ar das
instalações de climatização normalmente é de 5℃;
• Com agente intermédio, normalmente alimentados com água gelada, que se
caracterizam por uma temperatura variável da superfície da parte metálica.
Devido à facilidade de regulação da eficácia de arrefecimento do radiador de lamela,
usa-se mais a água gelada. Contudo, a utilização da água gelada exige a aplicação de um
sistema centralizado de arrefecimento, normalmente é um sistema em bloco, chamado
water chiller, com depósitos de acumulação para a água gelada.
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Humidificadores
A função dos humidificadores é fornecer a humidade até ao ar no interior dos locais e,
por conseguinte, produz-se um aumento do conteúdo absoluto de água nele.
Os humidificadores utilizados nas instalações de climatização são divididos em
humidificadores de água e de vapor. Para humidificar por água, é preciso utilizar água
pura, sem sal e microrganismos patogénicos, p.ex., bactérias de tipo Legionella. Entre
os humidificadores de água encontram-se:
• humidificador com evaporação por difusão (de evaporação) no qual a humidificação
do ar consiste em evaporar a água, p.ex., de uma esteira molhada que cobre o tambor
rotativo;
• humidificador aspersor;
• humidificador de pulverização, no qual a humidificação consiste em pulverizar um
aerossol de água no ar por meio de bocas de pulverização distribuídas nas câmaras de
pulverização.
Entre os pulverizadores de água, encontram-se: pulverizadores de disco, de ultrassom,
com bocas de pulverização por meio do ar comprimido.
O humidificador de ultrassom funciona da forma vibrante com uma frequência de
ultrassom da membrana em que caem as gotas de água. O choque contra a membrana
causa a desfragmentação de gotas que evaporam no ar e assim o humidificam. Contudo,
as capacidades deste tipo de humidificador não são grandes. Ainda existem os
humidificadores híbridos nos quais, ao mesmo tempo, é utilizada a pulverização e a
evaporação por difusão. O humidificador típico de ar consta de um conjunto de bocas e
um separador de gotas. Nas câmaras de pulverização, a água que sai das bocas é
transformada em uma névoa densa através da qual flui o ar. O ar é humidificado, se a
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adequado para a tripulação, mas serve também no caso de transporte dos produtos,
principalmente alimentos. A temperatura é um parâmetro climático básico que decide
sobre a mudança da qualidade de produtos. O arrefecimento do porão permite o
transporte, p.ex., de frutas pelas regiões quentes do mundo, sem afectar a qualidade da
carga e assim, a temperatura de armazenamento de certos produtos é: 12℃ para
bananas, 10℃ para limões verdes, 8℃ para laranjas.
Também importa lembrar que uma atmosfera excessivamente seca causa uma secagem
rápida da mercadoria, porém uma excessivamente húmida favorece o crescimento de
microrganismos. Uma parte das mercadorias a transportar exige a chamada assim
atmosfera controlada que, p.ex., regula a concentração do oxigênio e do dióxido de
carbono no porão ou no contentor. Devido ao facto de que certos produtos emitem
cheiros, normalmente é necessário armazená-los por separado.
O conceito de geração do frio, na sua natureza, é um conceito errado, pois no sentido
físico não existe o conceito de “frio”, contudo existe o conceito de calor, portanto, para
atingir o efeito de arrefecimento, é necessário evacuar o calor do meio a esfriar. Devido
ao facto de que a energia não pode desaparecer, a quantidade evacuada do ar deve ser
entregue para o ambiente. Portanto, o calor deve ser “bombeado” para um nível
energético maior e, de acordo com a segunda lei da termodinâmica, este processo nunca
ocorre automaticamente e exige um trabalho. Os dispositivos nos quais é realizado este
processo, em função do efeito esperado de operação, chamam-se: dispositivo de
arrefecimento, quando o efeito esperado é a evacuação do calor do meio com menor
temperatura, bomba de calor, quando o efeito esperado é a obtenção do calor com maior
temperatura ou quando ambas as quantidades do calor são um efeito total ou
parcialmente esperado.
Nos equipamentos de climatização, o funcionamento dos dispositivos de arrefecimento
é utilizado para esfriar o ar ou secá-lo. O emprego de uma bomba de calor possibilita
também a realização do processo de aquecimento do ar.
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Esta situação ocorre quando o ar quente e húmido entra em contacto directo com uma
superfície fria e se esfriar debaixo do ponto de orvalho, então na superfície ocorre a
condenação da humidade do ar. Assim, podemos dizer que a condensação no porão se
produzirá na situação quando o ar húmido no porão estiver esfriado debaixo do ponto de
orvalho. A presença da condensação do vapor de água nas paredes do porão ou nas
superfícies da carga transportada depende de: temperatura ambiente (temperatura do
mar e das paredes do porão), tipo, humidade e temperatura da carga (materiais
higroscópicos, não higroscópicos, mercadorias húmidas, secas) e temperatura e
humidade do ar de ventilação fornecido.
A saudação das bordas do navio ocorre ao passar do clima quente e húmido para o clima
frio, porém a saudação da carga ocorre normalmente ao passar no sentido inverso.
Assim o microclima do porão depende, entre outros, de:
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Os porões termicamente não isolados são mais sensíveis às variações das condições
meteorológicas. Nos porões não isolados inferiores, um papel importante desempenha a
temperatura do mar, e nos debaixo do convés, a radiação solar e a temperatura do ar
externo.
Os navios modernos e rápidos estão especialmente sensíveis à condensação da
humidade no casco e na carga, o que está relacionado com mudanças bruscas da
temperatura e da humidade do ar e da água de fora da borda.
Os riscos climáticos no transporte marítimo e as suas perdas são um problema
importante na navegação, daí é necessário garantir condições adequadas para as cargas
transportadas, o que exige da tripulação do navio, que se ocupa de porões,
conhecimentos de cargas, climatização e ventilação.
Cada carga possui as suas características físicas, químicas, físico-químicas ou
biológicas individuais que exigem uma realização correta do processo de transporte que,
entre outros, se relacionam com a selecção de embalagens, manutenção da temperatura
apropriada, humidade do ar, ventilação. O maior grupo de cargas deterioráveis é
formado por cargas alimentícias e, sobretudo, cargas frescas. Entre os processos
bioquímicos mais importantes devem ser incluídos:
• Respiração acompanhada pela emissão do dióxido de carbono, água e certa
quantidade da energia térmica. As cargas que, para os processos de vida e para a
manutenção de boa qualidade, requerem uma quantidade determinada do oxigénio, não
devem estar fechadas por mais tempo nos locais sem fornecimento do ar fresco. Durante
o transporte e a manutenção é recomendável uma ventilação moderada e manutenção da
temperatura de 0℃. As cargas com conteúdo considerável de água livre resultante da
evaporação são caracterizadas por uma perda considerável do peso. Uma respiração
intensa da carga, p.ex. cereal, com a simultânea falta de ventilação causa o aumento da
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Além dos metais nobres, todos os metais e as suas ligas estão sujeitos à corrosão por
humidade. Como se fala na literatura , uma protecção segura contra a corrosão
normalmente exige a humidade do ar inferior a 30%, contudo, na prática, os resultados
satisfatórios são obtidos já com a humidade inferior a 60%.
Por via marítima, são transportados diferentes tipos de cargas. Em função destas
exigências da ventilação, são distinguidas as cargas: de ventilação inteira, apenas de
ventilação natural, de arrefecimento do ar, de secagem do ar, etc.
Com a ventilação do porão está relacionada uma série de problemas técnicos relativos,
entre outros, a garantir um isolamento térmico correto do porão, uma divisão do porão
segundo os grupos de cargas, uma qualidade adequada do ar e os seus parâmetros em
todo o espaço do porão, a realização de medições da temperatura e humidade do ar.
A indicação principal para iniciar a ventilação é comparar os pontos de orvalho para o
ar no exterior do navio e o ar no porão. Nos navios, quando não é possível realizar as
medições para determinar os pontos de orvalho, é aplicado o princípio de três graus que
diz: se a temperatura do ar externo for pelo menos em 3 K inferior à temperatura da
carga (medida durante o seu carregamento), a carga poderá ser ventilada até ao
momento quando os factores externos, tais como, p.ex., salpicos de ondas ou
precipitações, o permitirem. As vantagens deste método são:
simplicidade de utilização, medições neste método são fáceis com menor possibilidade
de erro do que no método de comparação dos pontos de orvalho, para determinar o
momento de começar a ventilação é exigida apenas a temperatura da carga durante o seu
carregamento e a medição da temperatura do ar externo, não é necessário entrar no
porão durante o cruzeiro.
Para a ventilação do porão são empregados os sistemas de ventilação natural (Fig. 9.2.),
mecânica ou de climatização. Devido às exigências da carga, pode ser utilizada:
ventilação natural, ventilação mecânica com arrefecimento, ventilação mecânica com
secagem, ventilação mecânica com aquecimento ou climatização.
A ventilação natural depende da direcção e velocidade do vento e, portanto, também da
posição das cabeças de ventilação no navio. Durante o mau tempo o seu funcionamento
está limitado. Basicamente, actualmente já não se constroem navios nos quais a
ventilação do porão se baseia unicamente nos factores naturais.
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condensadores refrigerados com ar, é preciso prever uma permuta mais intensa do ar no
porão com estes contentores. Para regenerar o ar nos contentores, é utilizado o ar
fornecido por meio de tubos flexíveis.
Os contentores de arrefecimento são feitos no sistema térmico cuja função é isolar um
meio interno de um contentor das condições externas e reduzir a penetração de calor no
seu interior.
Os contentores podem ser esfriados ou aquecidos a partir da fonte de alimentação
própria ou alheia. Os contentores podem ser feitos também como cisternas. Depois de
colocar os contentores, normalmente é utilizado um sistema de módulos ou painéis para
a sua conexão, o que permita também a manutenção de condições adequadas em todos
os contentores conectados. O ar de refrigeração ou regeneração é fornecido por meio de
canais horizontais ou verticais que, em função da sua realização, possibilitam operar
simultaneamente de vários até mais de dez contentores. As oscilações da temperatura no
contentor isotérmico não devem exceder ±1℃ e o contentor deve estar munido de
drenagem. A estrutura de um contentor ventilado deve permitir a abertura e o
fechamento dos orifícios de ventilação desde o exterior.
Na navegação marítima existem estruturas de navios parcial ou totalmente adaptadas ao
transporte de contentores. Entre eles, encontram-se navios porta-contentores, nos quais
o carregamento é realizado verticalmente (lo-lo, ou seja, Lift on - Lift off), semi-navios
porta-contentores, navios ro-ro, para os quais uma parte considerável das cargas são
contentores.
Segundo o “Código marítimo internacional de mercadorias perigosas”, o navio ro-ro é
um barco com um ou mais conveses fechados ou abertos, normalmente não divididos e
ao longo do navio, no qual as mercadorias embalagens ou soltas podem ser carregados
na posição vertical em carruagens ferroviárias, carros, veículos (também cisternas),
reboques de rodas, contentores, paletes desmontáveis ou portáteis, tanques ou outras
unidades de estiva, ou em outros recipientes. Em outras palavras, os navios de tipo ro-ro
(Roll On - Roll Off) são navios de carga, de passageiros e carga ou chatos que servem
para transportar cargas em rodas, veículos ou carruagens ferroviárias. Entre os tipos
básicos dos navios de tipo ro-ro encontram-se: Con - Ro, Ro - Lo, Sto - Ro, Ro - Pax.
Um problema importante de ventilação dos navios deste tipo não é a protecção da carga
contra os impactos climáticos, mas a garantia de uma quantidade adequada do ar fresco
para as pessoas que trabalham aí. Os sistemas de ventilação em muitos navios deste tipo
funcionam sempre aproveitando o método de diluição de impurezas.
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Nas diretrizes relativas à ventilação dos navios ro-ro, muitas vezes, é requerido que os
locais fechados ro-ro, os locais fechados de veículos e os locais da categoria especial
estejam munidos de uma instalação de ventilação mecânica para garantir o número de
permutas de calor não inferior a:
-1
• 10 h - nos locais da categoria especial nos navios de passageiros, locais fechados
ro-ro e locais de veículos outros que da categoria especial nos navios que transportam
mais de 36 passageiros;
-1
• 6 h - nos locais fechados ro-ro, entre outros, nos locais de veículos outros que da
categoria especial nos navios que transportam menos de 36 passageiros e nos navios de
carga.
Na literatura, normalmente fala-se sobre a necessidade de garantir um número mínimo
-1
de permutas de ar ao nível de 10 h . Os requerimentos relativos ao número de
permutas de ar podem ser aumentados devido, p.ex., a uma emissão considerável de
gases de escape durante o carregamento e descarregamento de veículos. Durante o
carregamento e descarregamento produz-se um aumento brusco de concentração de
gases de escape, vapores do combustível, fuligem e hidrocarbonetos aromáticos,
portanto, nestes períodos é necessário aumentar a eficácia da ventilação. A redução da
concentração destas impurezas por meio da utilização de ventilação mecânica reduz o
risco de intoxicações entre os passageiros e a tripulação, bem como previne a
autoinflamação de pares do combustível e substâncias inflamáveis do combustível não
queimado. Na prática, são empregados três tipos dos sistemas de ventilação dos porões
nos navios de tipo ro-ro (Fig. 9.8.):
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O ar do local, que flui através da caixa, antes de ser misturado com o ar fornecido,
é aquecido. Esta solução é aplicada nas regiões de navegação moderadas e frias.
Os sistemas biconduto são aplicados na climatização de locais nos navios da região
ilimitada de navegação. O ar de diferentes temperaturas é fornecido por dois condutos
nas caixas de sopro em cada local (Fig. 9.12.).
As caixas de sopro podem ser do tipo indutivo. A vantagem de tal sistema é manter uma
quantidade quase constante do ar fresco fornecido, mantendo, ao mesmo tempo, os
parâmetros óptimos no local climatizado. O sistema biconduto é o melhor exemplo do
aproveitamento racional do transporte acelerado do ar na técnica de climatização. Os
sistemas biconduto são muito utilizados nos grandes navios de passageiros, devido a um
número enorme de cabinas com diferente carga térmica e com diversas exigências
quanto ao conforto dos passageiros. Em certas zonas climáticas é necessário, p.ex., um
aquecimento simultâneo de cabinas externas com um arrefecimento de cabinas internas.
Nestas situações, estes sistemas são os mais apropriados por ser muito flexíveis e por
permitir o ajuste manual ou automático dos parâmetros do ar em cada local.
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O sistema bicanal de alta velocidade tem muitas vantagens, p.ex., permite regular
individualmente a temperatura em um local, pelas dimensões pequenas dos condutos
economiza o espaço necessário para a sua instalação, a central de climatização e o
equipamento de arrefecimento estão localizados em um local.
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Cima-baixo;
Baixo-cima;
Cima-cima;
Baixo-baixo.
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A fim de garantir uma boa ventilação na casa de máquinas, às vezes são empregadas
soluções combinadas nas quais, em configurações separadas, são utilizados os sistemas
de ventilação de motores e de ventilação do conforto.
O objetivo do primeiro destes sistemas é fornecer uma quantidade adequada do ar
necessária para os processos de combustão, o objectivo do segundo é garantir o conforto
para a tripulação da casa de máquinas.
No desenho 9.15., foi mostrado o sistema de ventilação de fluxo da casa de máquinas
com a recirculação, na qual uma parte do ar extraído é reutilizada para a ventilação da
casa de máquinas. É uma solução útil, especialmente nas condições de inverno – o ar
soprado no local já está inicialmente aquecido. Por esta solução reduz-se a esfriamento
da casa de máquinas e previne-se uma eventual congelação de tubulações.
Importa lembrar que a utilização unicamente do ar de recirculação causa um aumento
brusco de impurezas no local ventilado, portanto, na prática são utilizadas as protecções
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que impossibilitam tais situações. Uma das vantagens mais importantes desta solução é
a possibilidade de manter a diferença de temperaturas quase ao mesmo nível
(∆t ≈ 15 K) entre a temperatura do ar no local e a temperatura no exterior. Neste
sistema, é recomendada a utilização de ventiladores centrífugos que possibilitam atingir
velocidades ca. de 20 m/s nos condutos. O ar é fornecido para o motor através de uma
derivação do conduto principal de ventilação.
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