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Setembro 1999

Instruções de fabricação SN 200


CORTE A CHAMA, DOBRAMENTO Parte 3

Dimensões em mm

Âmbito de validade
As instruções de fabricação contidas nesta norma se aplicam às peças fabricadas por corte oxiacetileno, bem como às dobra-
das a frio e tubos, quando não houver nos desenhos e demais documentos de fabricação outras indicações a respeito.
Nas peças de materiais não adequadas para o corte oxiacetileno, para as quais se utilizam outros processos (por exemplo,
corte a plasma, corte a laser), devem ser observadas as instruções das normas correspondentes (por exemplo DIN 2310 parte
4+5).
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Conteúdo Non controlled copy Página

1 Corte a chama................................................................................................................................................................ 1
1.1 Tolerâncias gerais .................................................................................................................................................... 1
1.2 Qualidade da superfície de corte ............................................................................................................................... 2
1.2.1 Tolerâncias de perpendicularidade e de inclinação u ................................................................................................. 2
1.2.2 Profundidade de rugosidade Ry5................................................................................................................................ 2
2 Dobramento ................................................................................................................................................................... 3
2.1 Dobramento de produtos planos ............................................................................................................................... 3
2.2 Dobramento de tubos ............................................................................................................................................... 3
2.3 Tolerâncias gerais .................................................................................................................................................... 3
3 Testes ............................................................................................................................................................................ 4
Normas aplicáveis ............................................................................................................................................................. 4

1 Corte a chama

1.1 Tolerâncias gerais

As tolerâncias gerais e a qualidade da superfície de corte estão determinadas nas Tabelas 1 até 4 e correspondem à norma
DIN EN ISO 9013-II A e II B.

Tabela 1 Tolerâncias gerais


Relação com- Espessura da peça
Classe de Campo de dimen-
primento lar- > 50 > 100 > 150 > 200 > 250
tolerância sões nominais
gura até 50 até 100 até 150 até 200 até 250 até 300
até 315 + 0,5 + 1,0 + 2,0 + 2,5 -- --
? > 315 até 1000 + 1,0 + 2,0 + 2,5 + 3,0 + 3,0 + 4,0
A
4:1 > 1000 até 2000 + 1,5 + 2,5 + 3,0 + 3,5 + 3,5 + 5,0
> 2000 até 4000 + 2,0 + 3,0 + 4,0 + 4,5 + 4,5 + 6,0
até 315 + 1,5 + 2,5 + 3,0 + 3,0 -- --
> > 315 até 1000 + 2,5 + 3,5 + 4,0 + 4,5 + 4,5 + 5,0
B
4:1 > 1000 até 2000 + 3,0 + 4,0 + 5,0 + 6,0 + 6,0 + 7,0
> 2000 até 4000 + 3,5 + 4,5 + 6,0 + 7,0 + 7,0 + 8,0

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1.2 Qualidade da superfície de corte Non controlled copy

1.2.1 Tolerâncias de perpendicularidade e de inclinação (u)


A tolerância de perpendicularidade ou de inclinação (u) é a distância entre duas retas paralelas, que deve estar situada entre o
perfil da superfície de corte e o correto ângulo teórico (em cortes verticais até 90°).(ver Figura 1 e 2)
As superfícies de corte devem ser rebarbadas e isentas de escória.
O início de corte somente é permitido fora do perfil da peça.

Observação: Na tolerância de perpendicularidade e de inclinação estão contidas tanto os desvios de linearidade como também
os de planicidade.

Campo de determinação da
perpendicularidade e
tolerância de inclinação

Figura 1 Figura 2 Figura 3


Tolerância de perpendicularidade Tolerância de inclinação Campo de medição da perpendicularidade-
e tolerância de inclinação

Tabela 2 Tolerância de perpendicularidade e de inclinação (u)


>20 >40 >60 >80 >100 >120 >140 >160 >180 >200 >220 >240 >260 >280
Esp. corte
até até até até até até até até até até até até até até até
a
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
u
1,3 1,6 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1 3,4 3,7 4,0 4,3 4,6 4,9 5,2 5,5
no grau II

Tabela 3 Dimensões para ? a


Espes. corte ? 3 >6 > 10 > 20 > 40 > 100 > 150 > 200 > 250
a até 6 até 10 até 20 até 40 até 100 até 150 até 200 até 250 até 300
?a 0,3 0,6 1,0 1,5 2,0 3,0 5,0 8,0 10,0

1.2.2 Profundidade da rugosidade Ry5


A profundidade média da rugosidade Ry5 é a média aritmética das profundidades individuais de cinco trechos individuais de
medição consecutivos de rugosidades.

ln = percurso total da medição


Z1 até Z5 = profundidade individual de rugosidade
le = percurso individual da medição
1/5 de ln

Figura 4

Tabela 4 Profundidade média de rugosidade admissível Ry5


>20 >40 >60 >80 >100 >120 >140 >160 >180 >200 >220 >240 >260 >280
Esp. corte
até até até até até até até até até até até até até até até
a 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
Ry5
0,146 0,182 0,218 0,254 0,290 0,326 0,362 0,398 0,434 0,470 0,506 0,542 0,578 0,614 0,650
no grau II
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2 Dobramento Non controlled copy

2.1 Dobramento de produtos planos


No dobramento a frio de produtos planos de aço devem ser observados os Raios conforme Tabela 5, bem como as demais
determinações segundo DIN 6935 .

Tabela 5 Raios de dobramento para um ângulo de dobra de 90°


(ao longo do sentido de laminação nas qualidades de aço com resistência à tração mínima de Rm 390 N/mm2)
Espessura da chapa s 1 1,5 2 2,5 3 4 5 6 8 10 12 15 20 25 30 35 40

Raio de dobramento min. r 2,5 3 6 8 10 16 20 24 30 40 50 60 70 100

Comprimento aba min. l 10 16 24 32 40 64 80 96 120 160 200 240 280 320

2.2 Dobramento de tubos


O dobramento a frio de tubos deve ser efetuado antes da soldagem das curvas. Se o desenho apresentar curvas soldadas que
podem ser substituídas por tubos dobrados a frio mediante observância do maior raio de dobramento, esta modificação pode
ser feita antes da fabricação.
Nos desenhos isométricos de tubos, as indicações do desenho devem ser asseguradas.
Os raios de dobramento a frio para tubos estão apresentados na Tabela 6 bem como na SN 740 parte 1 e parte 2.

Tabela 6 Raios de dobramento para tubos

Diâmetro externo do tubo Raio de dobramento

> 10 até 12 2 x Diâmetro externo do tubo com espessura > 1,0


> 12 até 48,3 2 x Diâmetro externo do tubo em todas as espessuras
> 48,3 até 114,3 2,5 x Diâmetro externo do tubo em todas as espessuras

2.3 Tolerâncias gerais


As tolerâncias gerais estão estabelecidas nas Tabelas 7 e 8 conforme DIN EN ISO 13920. Estas tolerâncias gerais correspon-
dem às tolerâncias para as construções soldadas e devem ser utilizadas analogamente para peças dobradas.

Nelas valem:
Para linhas tubulares completamente dimensionadas (p.ex., detalhe do tubo, isometria) e peças dobradas de produtos planos,
a classe de tolerância B.
Para linhas não completamente dimensionadas e tubulações aplicadas livremente, a classe de tolerância C.

Tabela 7 Medidas de comprimento (Dimensões externas, internas, rebaixos, diâmetros e raios)


Campo de dimensões nominais
Classe de > > > > > > > > > >
tolerância 2 30 120 400 1000 2000 4000 8000 12000 16000 20000
até até até até até até até até até até
30 120 400 1000 2000 4000 8000 12000 16000 20000
B +1 +2 +2 +3 +4 +6 +8 + 10 + 12 + 14 + 16
C +1 +3 +4 +6 +8 + 11 + 14 + 18 + 21 + 24 + 27
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Tabela 8 Dimensões angulares


Campo de dimensões nominais – ( l )
(comprimento da aba menor)
Classe de
Desvio admissível em Graus e Minutos Desvio admissível como valor tangencial
tolerância
> 400 > 1000 > 400 > 1000
até 400 até 1000 até 400 até 1000
B + 45' + 30' + 20' 0,013 0,009 0,006
C + 1° + 45' + 30' 0,018 0,013 0,009

Para a dimensão limite do ângulo vale a menor aba como referência. Seu comprimento também pode ser determinado por um
ponto de referência específico, que então será estabelecido no desenho. (Exemplos ver Figuras 5 a 9)
As figuras foram retiradas da DIN EN ISO 13920 para peças soldadas.

Ponto ref.

Ponto ref..

Ponto ref.
Ponto ref. Ponto ref.

Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9

3 Testes
Nos componentes cortados a chama ou dobrados, o fabricante verifica a correspondência das dimensões e ângulos estabele-
cidos. Adicionalmente, o fabricante deve determinar a condição superficial (Profundidade da rugosidade Ry5) nas superfícies
cortadas a chama. Uma certificação das verificações efetuadas não é necessária.

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Normas aplicáveis CÓPIA NÃO CONTROLADA/


Non controlled copy
DIN 2310 parte 1 Corte térmico; Termos e denominações gerais
DIN 2310 parte 2 Corte térmico; determinação da qualidade das superfícies cortadas
DIN 2310 parte 4 Corte térmico; corte a plasma; bases do processo, terminologia, qualidade, tolerâncias dimensionais
DIN 2310 parte 5 Corte térmico; corte a raio laser de materiais metálicos; bases do processo, qualidade, tolerâncias
dimensionais
DIN 6935 Dobramento a frio de produtos planos de aço
DIN EN ISO 13920 Tolerâncias gerais para produtos soldados
DIN EN ISO 9013 Soldagem e processos afins, classificação de qualidade e tolerâncias dimensionais para superfícies de
corte autógeno
SN 740 parte 1 Raios de dobramento de tubos; dimensões mínimas para tubos angulados
SN 740 parte 2 Raios de dobramento de tubos; determinação do comprimento de tubos mediante observância dos di-
versos ângulos e raios de dobramento

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