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Aristotélico-Tomista
FISIOLOGIA DA ALMA
1. ESFERA VEGETATIVA
1.1. Potência nutritiva
1.2. Potência aumentativa
1.3. Potencia generativa
2. ESFERA SENSITIVA
2.1. Cognitiva
2.1.1. Sentidos externos
Olhos e visão
Ouvidos e audição
Paladar
Olfato
Tato
2.1.2. Sentido Comum
2.1.3. Imaginação
2.1.4. Memória sensível
2.1.5. Cogitação
2.2. Apetitiva
2.2.1. Concupiscível
a - Bem considerado em si mesmo: amor.
b - Inclinação afetiva por um bem ausente: desejo.
c - Posse afetiva do bem presente: alegria, deleite.
d - Mal considerado em si mesmo: ódio.
e - Repulsão afetiva pelo mal ausente: aversão.
f - Posse afetiva do mal presente (que nos priva de um bem): tristeza.
2.2.2. Irascível
a - Bem árduo e que parece possível de se alcançar: esperança.
b - Bem árduo e que parece impossível de se alcançar: desesperança.
c - Mal árduo que parece possível de se vencer: audácia.
d - Mal árduo que parece impossível de se vencer: medo.
e - Mal árduo presente: cólera.
2.3. Potência locomotora
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3. ESFERA RACIONAL
3.1. Atenção
3.2. Memória racional
3.3. Intelecto
3.4. Vontade
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2 - Volição [vontade] - O pensamento de um bem desperta uma complacência, a veleidade, não
deliberada, espontânea e necessária, mesmo se o bem for inatingível.
3 - Ditame da sindérese [intelecto] - Exame mais atento do objeto para ver se e possível e bom, aqui
e agora, na situação real em que me encontro. Se o bem não é possível, o processo para aqui.
4 - Intenção [vontade] - Se o bem é possível, a complacência torna-se uma intenção de atingir o
bem, e contém implicitamente a vontade de usar dos meios necessários para isso, mas como ainda
não os conhece, não os quer formalmente.
Consideração dos meios
5 - Concílio [intelecto] - Procura dos meios capazes de conduzir ao fim. Se os meios não são
encontrados, o processo é interrompido.
6 - Consenso [vontade] - Se os meios são encontrados, consentimos neles em vista de alcançar o
fim. Pode ocorrer que recuemos diante dos meios necessários, por achá-los por demais penosos e
daí resulta um não querer fazer que é diferente de querer não fazer, pois este último implica numa
opção de recusa, enquanto que o primeiro é uma falta de tensão, quando se poderia e se deveria
fazer e não se faz.
7 - Juízo prático [intelecto] - Se há vários meios de se conseguir o fim, a deliberação examina os
pros e os contras de cada um.
8 - Eleição [vontade] - A deliberação termina pela escolha de um meio com a exclusão dos outros.
E o ato central da vontade, a eleição ou decisão.
Consideração das realizações
9 - Império [intelecto] - Passamos a ordenação das operações a serem executadas, consistindo em
prever e combinar a sequencia dos atos a executar.
10 - Uso ativo [vontade] - A vontade põe em ação as faculdades que devem operar, como por
exemplo, a imaginação, a inteligência, a sensibilidade ou a motricidade. E o uso ativo das
faculdades pela vontade.
11 - Uso passivo [intelecto] - As faculdades agem conforme sua natureza, mas como e sob a
influencia da vontade, esta fase chama-se uso passivo. O intelecto goza de sua escolha.
12 - Fruição [vontade] - O bem almejado e obtido e dá-se então a fruição.
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