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Esquema Referencial de Masi Elizalde

Aristotélico-Tomista

FISIOLOGIA DA ALMA

1. ESFERA VEGETATIVA
1.1. Potência nutritiva
1.2. Potência aumentativa
1.3. Potencia generativa

2. ESFERA SENSITIVA
2.1. Cognitiva
2.1.1. Sentidos externos
 Olhos e visão
 Ouvidos e audição
 Paladar
 Olfato
 Tato
2.1.2. Sentido Comum
2.1.3. Imaginação
2.1.4. Memória sensível
2.1.5. Cogitação
2.2. Apetitiva
2.2.1. Concupiscível
a - Bem considerado em si mesmo: amor.
b - Inclinação afetiva por um bem ausente: desejo.
c - Posse afetiva do bem presente: alegria, deleite.
d - Mal considerado em si mesmo: ódio.
e - Repulsão afetiva pelo mal ausente: aversão.
f - Posse afetiva do mal presente (que nos priva de um bem): tristeza.
2.2.2. Irascível
a - Bem árduo e que parece possível de se alcançar: esperança.
b - Bem árduo e que parece impossível de se alcançar: desesperança.
c - Mal árduo que parece possível de se vencer: audácia.
d - Mal árduo que parece impossível de se vencer: medo.
e - Mal árduo presente: cólera.
2.3. Potência locomotora
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3. ESFERA RACIONAL
3.1. Atenção
3.2. Memória racional
3.3. Intelecto
3.4. Vontade

Conjuntos Miasmáticos e Núcleos da Psora Primária

A. Estudo dos conjuntos miasmáticos


1. Como sofre?
 Fenômenos sensoriais
 Fenômenos funcionais principais
 Fenômenos lesionais
2. Como se defende?
a) Como se defende egotroficamente, de forma franca, quando nega suas perdas e tenta se impor e
dominar?
b) Como se defende egotroficamente, de forma mascarada, quando nega suas perdas e tenta se
impor e dominar?
c) Como se defende egoliticamente quando tenta fugir ou isolar-se daquilo que considera causa
de seu sofrimento?
d) Como se defende alterliticamente quando tenta destruir aquilo que considera causa de seu
sofrimento?
B. Estudo dos núcleos da psora primária
a) Núcleo da transgressão ou da culpa
b) Núcleo do temor ao castigo
c) Núcleo da perda
d) Núcleo da nostalgia
e) Núcleo da justificativa
f) Núcleo da Reconciliação

Ato Humano Voluntário

Etapas do Ato Humano Voluntário


Consideração dos fins
1 - Contemplação do bem [intelecto] - Concepção de um objeto como bom.

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2 - Volição [vontade] - O pensamento de um bem desperta uma complacência, a veleidade, não
deliberada, espontânea e necessária, mesmo se o bem for inatingível.
3 - Ditame da sindérese [intelecto] - Exame mais atento do objeto para ver se e possível e bom, aqui
e agora, na situação real em que me encontro. Se o bem não é possível, o processo para aqui.
4 - Intenção [vontade] - Se o bem é possível, a complacência torna-se uma intenção de atingir o
bem, e contém implicitamente a vontade de usar dos meios necessários para isso, mas como ainda
não os conhece, não os quer formalmente.
Consideração dos meios
5 - Concílio [intelecto] - Procura dos meios capazes de conduzir ao fim. Se os meios não são
encontrados, o processo é interrompido.
6 - Consenso [vontade] - Se os meios são encontrados, consentimos neles em vista de alcançar o
fim. Pode ocorrer que recuemos diante dos meios necessários, por achá-los por demais penosos e
daí resulta um não querer fazer que é diferente de querer não fazer, pois este último implica numa
opção de recusa, enquanto que o primeiro é uma falta de tensão, quando se poderia e se deveria
fazer e não se faz.
7 - Juízo prático [intelecto] - Se há vários meios de se conseguir o fim, a deliberação examina os
pros e os contras de cada um.
8 - Eleição [vontade] - A deliberação termina pela escolha de um meio com a exclusão dos outros.
E o ato central da vontade, a eleição ou decisão.
Consideração das realizações
9 - Império [intelecto] - Passamos a ordenação das operações a serem executadas, consistindo em
prever e combinar a sequencia dos atos a executar.
10 - Uso ativo [vontade] - A vontade põe em ação as faculdades que devem operar, como por
exemplo, a imaginação, a inteligência, a sensibilidade ou a motricidade. E o uso ativo das
faculdades pela vontade.
11 - Uso passivo [intelecto] - As faculdades agem conforme sua natureza, mas como e sob a
influencia da vontade, esta fase chama-se uso passivo. O intelecto goza de sua escolha.
12 - Fruição [vontade] - O bem almejado e obtido e dá-se então a fruição.

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