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GRANDES NOMES DA PSICOLOGIA

1. Os Pioneiros

1.1. Wilhelm Wundt (1832-1920)

 Psicologia Experimental (1879)


 Objeto de estudo da Psicologia: a Consciência
 Introspecção: auto-relato sobre as experiências internas sentidas no
organismo
 Sensação é o resultado da estimulação fisiológica no organismo
 Sentimento é o complemento subjetivo da sensação
 Teoria Tridimensional do Sentimento: prazer/desprazer,
tensão/relaxamento e excitação/depressão
1.2. Edward Bradford Titchener (1867-1927)

 Estruturalismo: estudo da consciência separada em seus elementos


subjacentes
 Consciência é a soma das experiências existentes em determinado momento
e mente é a soma das experiências acumuladas ao longo do tempo
 Estados Elementares da Consciência: sensação, imagem e estados afetivos
 Atributos: qualidade, intensidade, duração e nitidez
1.3. William James (1842-1910)
 Funcionalismo: estudar os processos, operações e atos mentais como formas
de interação adaptativa, no sentido de descobrir sua função
 Fluxo de Consciência: a consciência é um processo de fluxo contínuo e
qualquer tentativa de reduzi-la a elementos pode distorcê-la
 Teoria Emocional de James-Lange: as emoções seriam consequência, e não
causa, das reações fisiológicas do corpo (não mais aceita)
 Hábito é a ausência de consciência;
 A consciência é sempre voltada para uma meta
1.4. Edward Lee Thorndike (1874-1949)

 Associacionismo/Conexionismo: a aprendizagem se dá por meio da


associação de ideias
 Aprendizagem por ensaio-e-erro: eliminação gradual do erro e a
manutenção do acerto
 Experimento do “Gato Faminto”

 Lei do Efeito: um ato é alterado pelas suas consequências. Assim, se um


comportamento tem efeitos favoráveis, é mantido; caso contrário,
eliminado. Envolve a intenção.
 Lei do Exercício: a conexão entre estímulos e respostas é fortalecida pela
repetição

2. A PSICANÁLISE
2.1. Sigmund Freud (1856 – 1939)

 Modelos de Personalidade: diferentes posicionamentos quanto à “falta”.


Parte do pressuposto que a satisfação nunca é plena

- Neurose: há reconhecimento da falta + sentimento de esperança; recalque,


repressão e outros (re-arranjo da realidade); histeria e obsessões

- Psicose: não tem acesso à existência da falta; substituição da realidade;


paranoia, autismo e esquizofrenia

- Perverso: acredita ter a solução para a falta; negação; resistência à terapia;


fetichismo

 Métodos de Investigação

- Hipnose: induzir o paciente a um estado alterado de consciência a fim de


explorar os conteúdos inconscientes; abandono posterior devido a:

a) os sintomas retornavam;

b) centralidade na figura o médico;

c) suspensão da dinâmica psíquica;

d) nem todos os pacientes eram hipnotizados

- Associação Livre: estimular o paciente a relaxar e a relatar qualquer coisa


que lhe venha à mente, sem restrições

- Interpretação dos sonhos: sonhos como realizações de desejos; condensação =


conteúdo latente amenizado pelo conteúdo manifesto; deslocamento = conteúdo
latente substituído é substituído por outra imagem; representações = o
conteúdo latente possui um significado, expresso por meio de símbolos;
inversão = conteúdo latente é o oposto do manifesto; inibição = os afetos do
conteúdo latente não aparecem no manifesto

 Forças Psíquicas

- Instinto: visa à sobrevivência e à reprodução

- Pulsão: representação mental de estímulos internos que motivam a


personalidade e o comportamento; Pulsão de Vida (Eros) – impulsos orientados
à preservação da vida (sobrevivência, sexo) x Pulsão de Morte (Thanatos) –
impulsos orientados para a destruição da vida (suicídio, sado-masoquismo)

- Libido: energia que direciona as pulsões

- Narcisismo: quando o sujeito é, ao mesmo tempo, a fonte e o objeto de sua


libido

 Estrutura da Personalidade (1ª Tópica)

- Inconsciente: conteúdos/representações desprazerosas

- Pré-Consciente: conteúdos que podem ser resgatados a qualquer momento, com


algum esforço

- Consciente: conteúdos/representações imediatas

 Estrutura da Personalidade (2ª Tópica)

- Id: “fonte e reservatório das pulsões”; princípio do prazer; inato e instintivo;


amoral

- Ego: controle e mediação entre o id, o superego e o meio; princípio da realidade;


formado a partir do id; moral; funções essenciasi vindas do consciente; funções
complexas vindas do inconsciente (angústia, mecanismos de defesa); representações

- Superego: hipermoral; princípio do ideal/dever; formado a partir do ego; “herdeiro


do complexo de édipo”, advindo das relações do sujeito com os pais e as normas
sociais
 Fases Psicossexuais

- Fase Oral (0-1 ano): a boca como fonte das sensações prazerosas; ausência da
separação mãe-bebê/eu-outro/mundo interior-mundo exterior; o seio da mãe como
objeto; vai do nascimento ao desmame; corpo vivenciado de maneira fragmentada

- Fase Anal (1-3 anos): a libido se desloca para o controle dos músculos do
esfíncter; há a percepção da separação eu-outro por meio da eliminação de resíduos;
prender as fezes = respeito social x soltar = satisfação sexual

- Fase Fálica (3-6 anos): zona de prazer desloca-se para os genitais; identificação
sexual; complexo de édipo; castração; maturidade sexual e masturbação; relação
dual é substituída por uma tríade; primazia do falo (meninos – negação da ausência
do falo nas meninas; meninas – inveja do falo); formação do superego; narcisismo

- Latência: os impulsos libidinosos encontram-se adormecidos e são voltados para o


desenvolvimento intelectual e social; duração até a puberdade; não há objeto

- Fase Genital: o objeto de desejo encontra-se no outro

 Mecanismos de Defesa do Ego

- Negação: de uma ameaça externa ou acontecimento traumático

- Transferência: deslocamento dos impulsos do id de um objeto indisponível para


outro que seja mais aceitável

- Projeção: uma característica de um impulso inadequado é atribuído a outra pessoa

- Racionalização: reinterpretação de uma ameaça externa ou acontecimento


traumático

- Formação Reativa: uma pulsão ou desejo do id é manifestado de maneira oposta

- Regressão: do ego a um estágio de desenvolvimento anterior


- Recalque/Repressão: deslocamento de conteúdos desprazerosos do consciente
para o inconsciente

- Sublimação: desvio ou alteração das pulsões do id para comportamentos


socialmente aceitáveis

 Estudos de Casos

- Anna O.: transferência; Breuer-Freud; Bertha Pappenheim; Teoria do Trauma


(vida sexual/traumas como causa da neurose); sublimação; histeria (sintomas de
origem psicossomática); catarse (método criado por Breuer que consistia no
estímulo da fala sobre os sintomas)

- O Pequeno Hans: Herbert Graf; o menino de 4 anos de idade que tinha fobia de
cavalos; complexo de édipo e de castração; fase fálica

- O Homem dos Ratos: Teoria da Fantasia (a neurose como causa da forma com
que o sujeito interpreta os traumas); cena narrada pelo comandante do paciente –
Lanzer- causa horror ao mesmo; resistência

- O Homem dos Lobos: Pankejeff; neurose; interpretação dos sonhos

- Dora: Ida Bauer; 1º caso de histeria estudado por Freud; Complexo de Édipo;
recalque; atuação

2.2. Melanie Klein (1882-1960)

 Técnica própria de psicanálise com crianças, introduzindo o entendimento


simbólico contido nos brinquedos e jogos;
 Ego inato e rudimentar nos recém-nascidos;
 Fantasia inata (controle onipotente, negação de fatos dolorosos, realização
de desejos, segurança)
 A pulsão de morte também é inata, sob a forma de ataques invejosos e
sádico-destrutivos contra o seio da mãe. Causa angústia ao bebê, e o mesmo
reage lançando mecanismos de defesa primitivos
 Objetos totais (boca, ânus, genitais) e parciais (seio bom e seio mal). Há
uma constante dissociação entre eles e entre as pulsões
 Noções primitivas de Complexo de Édipo e formação do superego
 Posições

- Esquizoparanoide: ansiedade gerada pelo medo que o bebê sente de ser destruído
(negação do leite materno pelo “seio mau”); é inata; fragmentação do ego; divisão
do objeto externo (mãe) em seio bom e seio mal; identificação projetiva/introjeção;
psicoses

- Depressiva: a ansiedade, antes dirigida ao ego, volta-se para o objeto; ocorre a


partir do quarto mês de vida; atinge-se à maturidade (ocorre a reunião dos objetos
parciais da mãe)

 Fases do Desenvolvimento

- Estágio Sádico-oral: ataques agressivos ao seio por meio da boca; angústia -->
culpa/medo de retaliação (mãe percebida como boa)

- E. Sádico-uretral e Sádico-anal: “punições” feitas à mãe por meio de


excrementos (urina, fezes, vômito); temor ao desamparo

- Etapa Genital: início da posição depressiva; distinção entre realidade e fantasia +


medo de perseguições internas e externas = formação do superego; diminuição
gradual dos ataques sádicos; intensas pressões do superego fazem com que o sujeito
volte à posição esquizoparanoide (estágios sádicos)

- Latência: repressão das fantasias

- Adolescência: retorno aos impulsos e fantasias do inconsciente

- Fase adulta: percepção nítida do real e do imaginado

 Mecanismos de Defesa primitivos do Ego

- Negação Onipotente: negação da existência de um objeto mau

- Cisão/clivagem/dissociação: divisão do seio da mãe em bom e mau

- Identificação Projetiva: o sujeito passa a se comportar, pensar e sentir de acordo


com aquilo que foi projetado nela

- Introjeção: o sujeito absorve como parte integrante do ego, objetos e qualidades


inerentes a esses objetos

- Idealização: defesa do objeto bom em detrimento do objeto mau

2.3. Lacan (1902 – 1981)


 Constituição do Sujeito em Lacan: o sujeito consciente (moi) é o sujeito do
enunciado/do significado e se constitui no imaginário, pela mediação da
imagem especular; o sujeito inconsciente (je) é o sujeito da enunciação/do
significante, que está além do que se diz, e se constitui no simbólico, pela
mediação da linguagem
 Alienação: o sujeito só advém no campo do outro e não de si mesmo
 Os Três Tempos do Édipo: 1º a criança castrada tenta preencher a falta da
mãe se colocando no lugar de objeto; 2º a relação mãe-bebê é rompida,
dando lugar a um terceiro. O pai é visto como sendo o falo; 3º o falo passa a
ser visto como parte do pai, e não o pai propriamente dito
 Etapa do Espelho: 6 a 18 meses, dividida em 3 fases com 6 meses cada; na
primeira fase, a criança possui uma percepção fragmentada sobre seu
corpo; nas fases posteriores, seu corpo é percebido como sendo o do outro e
vice-versa (identificação); o complexo de édipo é vencido quando a criança
aceita a não-concretização de seu desejo (no caso dos meninos, a mãe e, no
caso das meninas, o falo); com o surgimento da dialética e da vida social, o
corpo é percebido pela criança como seu; a psicose é a má formação da
linguagem e, consequentemente, do incosnciente
 Na fase genital, há a passagem do desejo do eu para o outro, quando o
desenvolvimento for normal. Caso não seja, a dependência cultural dá lugar
à volta, dessa vez patológica, do narcisismo primário

2.4. Donald Woods Winnicott (1896 – 1971)

 Teoria do Amadurecimento: a tendência ao amadurecimento humano é


inata; seu início se dá logo após a concepção e, se o desenvolvimento for
saudável, estende-se até a morte; o estado de saúde ou doença deve ser
analisado com base no atual estágio de amadurecimento do indivíduo; o
processo de amadurecimento é acompanhado por dificuldades marcantes
em cada estágio; ênfase no diagnóstico
 Etapas do Desenvolvimento Emocional Primitivo:

- Integração/Personalização: dependência absoluta (fusão com a mãe);


dependência relativa (formação do self e da personalidade); o bebê acredita ser
independente da mãe; a angústia de aniquilação como consequência de fracassos
ambientais; desintegração e despersonalização é o regresso patológico ao estado
primitivo do desenvolvimento emocional (psicose)

- Adaptação à Realidade/Concernimento: independência progressiva; a


convivência com a mãe torna a criança mais consciente de que é dependente da
mesma; consciência da realidade; 1 a 2 anos de idade; surge o sentimento de culpa
(risco de depressão); surge o complexo de édipo/consciência do outro (risco de
ansiedade)

- Há um Espaço Transicional entre a passagem da concepção subjetiva da criança


para a concepção objetiva e realista

- Crueldade Primitiva: o bebê possui uma cota de agressividade contra a mãe e


contra ela mesma

 Mãe Suficientemente Boa: o seio da mãe é visto pela criança como parte de
si até que a mãe a faça entender a realidade; o objeto transicional faz parte
do processo, e pode ser qualquer pertence duradouro da criança; a mãe é o
ego auxiliar da criança e possui uma preocupação materna primária sobre
ela; o não cumprimento ideal de seu papel gera o falso-self (mecanismo de
defesa que visa defender o self verdadeiro da realidade, causando
alucinações) na criança
 Psicoterapia Winnicottiana: o terapeuta como o novo objeto transicional do
paciente; hesitação não deve ser confundida com resistência; pioneiro em
dizer que é possível desenvolver ódio na contratransferência; holding é a
técnica que permite a regressão à dependência; segunda oportunidade para
o desenvolvimento e maturação saudável

2.5. Wilfred Bion (1897 – 1979)


 Pensamento: tem sua origem no desenvolvimento. Pode ser um conceito ou
uma concepção
 Conceito: concepções nomeadas e fixas
 Concepção: encontros entre uma pré-concepção e a tomada de consciência
 Pré-concepção: expectativas de objetos cuja existência ainda não se conhece
 Identificação Projetiva: ampliação do conceito trazido por Melanie Klein.
Esta não se restringe apenas à descarga de sentimentos insuportáveis no
outro, mas também é usada como meio estruturante (formação de
pensamentos sobre a realidade) ou se tornar patológica (quando em
excesso)
 Parte Psicótica da Personalidade: parte da personalidade existente em
todos, que pode vir a se destacar sobre as outras. Vigência de um “super”
superego (hipertrofia da onipotência e da onisciência); inveja excessiva;
intolerância absoluta às frustrações; uso exagerado de identificações
projetivas
 Transformações: o foco da terapia não é apenas a análise da personalidade,
mas também a busca pelo crescimento mental; tem-se que cada um entende
o mesmo fenômeno de formas diferentes, o que revela características de sua
personalidade (visão binocular/multifocal); mente humana comparada ao
mapa múndi; não há “cura analítica”

3. Ramificações da Psicanálise

3.1. Jung

 Psicologia Analítica: surge do rompimento com a Psicanálise de Freud.


Para Jung, a libido não tem origem sexual. A personalidade é produto da
história ancestral da espécie, bem como das experiências e aspirações
individuais
 Sistemas: 1) Consciente, o mesmo postulado por Freud. Seu núcleo é o ego;
2) Inconsciente Pessoal, representado por experiências individuais
traumáticas. Seu núcleo são os complexos; 3) Inconsciente Coletivo,
experiências ancestrais coletivas. Seu núcleo são os arquétipos
 Atitudes: 1) Introversão, atitude direcionada à realidade interna; 2)
Extroversão, atitude direcionada à realidade externa. Cada indivíduo terá o
predomínio de uma, junto de uma função
 Funções: 1) Pensamento, capacidade de articular ideias; 2) Sentimento,
capacidade de julgamento ou avaliação da realidade; 3) Intuição, percepção
da realidade interna
 Arquétipos: Tendências e predisposições inatas, cmpartilhadas entre as
culturas
 Arquétipos em comun: 1) Persona, características que as pessoas mostram
diante dos outros conforme papéis e exigências sociais; 2) Sombra,
tendencias inaceitáveis/recalcadas; 3) Anima, lado feminino da psique do
homem; 4) Animus, lado masculino da psique da mulher; 5) Self, o centro
da personalidade – o equilíbrio deve ser buscado, mas nunca será atingido
por completo
 Arquétipos Específicos: pertencem a grupos de pessoas. Ex: Grande Mãe,
Velho Sábio, Herói...

3.2. Reich

 Psicologia do Corpo: o tratamento consiste na dissolução das couraças.


Exemplos de exercícios - T’AI-CHI e IOGA
 Couraças: somatório das defesas contra a angústia/raiva/sexualidade.
Manifestam-se no corpo através da rigidez muscular
 Caráter: formado a partir das defesas contra a angústia
 Caráter Genital: capacidade de atingir o orgasmo – ajuda as pessoas a se
libertarem do controle moral da sociedade e de suas obrigações habituais
 Energia Orgônica: energia biológica existente em todo organismo. A cura
vem do restabelecimento de seu fluxo normal
4. HUMANISMO

4.1. Abraham Maslow (1908-1970)

 Teoria da Propensão à Autorrealização: todo ser humano já nasce propenso


à busca constante pela realização pessoal
 Pirâmide das Necessidades: o ser humano é capaz de atingir um nível por
vez, da base para o topo.
4.2. Carl Rogers (1902 – 1987)

 Terapia Centrada na Pessoa: tornar os conteúdos cada vez mais


conscientes; o ser humano pode tornar-se 100% consciente; a
autorrealização é inata; realidade percebida subjetivamente
 Campo Fenomenológico: aquilo que é experimentado pela percepção e
simbolizado pela consciência; só é possível simbolizar uma parte da
experiência; percepção consciente (aquela que pode ser pensada e refletida
objetivamente) x percepção inconsciente (escapa à objetividade)
 Self: parte do sujeito que o diferencia do mundo externo; consciência de si e
do seu modo de funcionar no mundo (autoconceito); parte do campo
fenomenológico; composto por percepções conscientes ou que podem se
tornar conscientes
 Congruência: busca inata pela harmonia entre as percepções; visão
coerente de si mesmo e do mundo
 Autoatualização: processo não automático que costuma ser doloroso
 Consideração Positiva: aceitação, amor e/ou aprovação dos outros; pode ser
condicional ou incondicional (amor de mãe, relação terapeuta-cliente)
 Condições de Merecimento: crença de que somos dignos de aprovação
apenas quando expressamos comportamentos e atitudes desejáveis
 Características de um bom terapeuta: empatia, aceitação incondicional,
congruência (ausência de máscaras), validação e uso de paráfrases
 Características de uma pessoa em pleno funcionamento (self ideal): mente
aberta para aceitar as experiências; tendência a viver cada momento
plenamente; orientação pelos instintos e senso de liberdade; criatividade;
necessidade contínua de maximizar seu potencial

4.3. Fritz Perls (1893 – 1970)


 Gestalt-Terapia: ênfase no consciente e na compreensão da situação
presente; objetivo de fechamento dos ciclos; sonhos revividos como situação
presente, ajudam a identificar ciclos incompletos; visa o bem-estar, e não a
cura; não há rotulações; awareness (terapeuta como facilitador do processo
criativo)
 Principais influências: fenomenologia (sujeito dotado de liberdade e noção
de subjetividade da experiência); humanismo (busca pelo desenvolvimento
das potencialidades e auto-realização); Psicologia da Gestalt (percepção
holística do sujeito); Teoria Organísmica de Kurt Goldstein (o sintoma
como consequência do organismo como um todo e uma única parte afetada
interfere no funcionamento geral); Teoria do campo de Kurt Lewin (o todo
envolve interações do sujeito com o meio e o sujeito é, ao mesmo tempo,
parte desse todo); psicanálise (compulsão à repetição, fase oral); cultura
oriental (zen budismo e taoismo)
 Ego, Fome e Agressão: metabolismo mental; estágios do desenvolvimento
do instinto de fome: pré-natal (antes do nascimento), pré-dental
(amamentação), incisivo (morder) e molar (morder e mastigar); agressão
como forma de aprender sobre o mundo e satisfazer suas necessidades
 Conscientização: processo de “cresimento psicológico” (autoapoio e
autorregulação); expansão da autoconsciência; continuum de consciência –
manter-se consciente das situações presentes enquanto elas ocorrem
 Homeostase: busca do organismo pela satisfação de suas necessidades
 Contato: formação de uma figura de interesse contra um fundo ou contexto
do campo organismo/ambiente; é o ajustamento criativo do indivíduo com o
ambiente; constrói a personalidade
 Fases do Contato:

- Pré-Contato: sensação corporal como figura

- Contato: ação do organismo no ambiente como figura

- Contato Final: flexibilização ou perda temporária das fronteiras

- Pós-Contato: assimilação do novo, que favorece o crescimento mental

 Fuga da Conscientização:

- Repressão: da agressividade

- Projeção: responsabilizar o meio externo por questões internas

- Introjeção: incorpora-se padrões que não lhe são próprios e não lhe são
assimilados

- Retroflexão: o sujeito volta suas energias contra si mesmo (faz o que quer que o
outro faça a ele)
- Deflexão: evitação do contato do eu com o outro

- Proflexão: o sujeito volta suas energias contra o outro (faz ao outro o que gostaria
de fazer a si mesmo)

- Confluência: ausência de limite entre o eu e o outro

- Egotismo: limite exagerado entre o eu e o outro. Há a interrupção do processo de


ajustamento criativo na fase de contato final

- Dessensibilização: diminuição da acuidade sensitiva

- Fixação: apego excessivo a uma pessoa ou situação

5. BEHAVIORISMO

5.1. Ivan Pavlov (1849-1936)

 Condicionamento Simples/Reflexo/Respondente: Processo de aprendizagem


que se dá por meio do emparelhamento de estímulos, onde um estímulo
neutro passa a eliciar uma mesma resposta antes incondicionada no
organismo
 Experimento com a Salivação de Cães:
 Extinção Respondente: ocorre pela ausência prolongada do estímulo
prolongado
 Recuperação Espontânea: ocorre pela volta da apresentação do estímulo
condicionado ao organismo
 Generalização Respondente: ocorre quando um estímulo B elicia uma
mesma resposta condicionada por um estímulo A devido à semelhança
física entre os estímulos A e B
 Contra-Condicionamento: consiste em condicionar uma resposta contrária
àquela produzida pelo estímulo condicionado
 Dessensibilização Sistemática: consiste em dividir o processo de extinção em
pequenos passos, de forma gradual

5.2. James Watson (1928-20xx)

 Behaviorismo Metodológico: influência do operacionismo e dos estudos de


Pavlov; queria estabelecer o comportamento, por ser algo observável, como
objeto de estudo da Psicologia; “se a mente existe, então ela não é objeto de
estudo da Psicologia”
 Comportamento Respondente: o organismo age conforme as condições do
ambiente
 Atomismo: a fragmentação do comportamento
 Reflexo: relação entre estímulo e resposta
 Estímulo: é a mudança no ambiente ou em parte do ambiente, que elicia
uma resposta
 Resposta: é a mudança no organismo ou em parte do organismo
 Leis do Reflexo:

- Lei da Intensidade-Magnitude: quanto maior a intensidade do estímulo, maior


será a magnitude da resposta e mais rápido esta será eliciada;

- Lei do Limiar: para todo reflexo, existe uma intensidade mínima do estímulo para
que a resposta seja eliciada;

- Lei da Latência: é o intervalo entre a apresentação do estímulo e a eliciação da


resposta;

- L1, L2 e L3 ocorrem SIMULTANEAMENTE;

- Habituação: Decréscimo na magnitude da resposta sob efeito de eliciações


sucessivas;

- Potenciação: Aumento da magnitude da resposta sob efeito de eliciações


sucessivas.

 Emoções: respostas reflexas a estímulos ambientais; difíceis de controlar;


dependem do contexto, mesmo que as causas não possam ser identificadas;
Experimento do Pequeno Albert – ocorre a generalização respondente do
medo inicial do coelho branco emparelhado com o som aversivo e de outros
objetos de mesma cor

5.3. Skinner (1904 – 1990)

 Comportamento Operante: “os homens agem sobre o mundo, modificam-no


e são, por sua vez, modificados pelas consequências de sua ação”
 S: S ---> R
 Behaviorismo Radical: é a filosofia da Análise do Comportamento Aplicada
(AAC) e da Análise Experimental do Comportamento (AEC); concepção
monista do sujeito
 Método Indutivo: experimentação em ambiente controlado
 Modelo de Relações Funcionais: o comportamento é explicado por meio de
suas contingências (relação de dependência entre eventos ambientais ou
entre eventos ambientais e comportamentais)

- Condições antecedentes e posteriores ao comportamento;

- Proposições “se... então”

 Reforço: toda e qualquer operação que visa aumentar as chances de um


comportamento ocorrer novamente

- Reforço Positivo: com a apresentação de um estímulo

- Reforço Negativo: com a retirada de um estímulo (esquiva ou fuga)

- Efeitos do Reforço: aumento de comportamentos semelhantes e diminuição de


comportamentos contrários; diminuição da variabilidade na topografia da resposta

 Extinção Operante: quebra do processo de reforçamento;

- Esquemas de reforçamento (“reforço intermitente”): diminuem a chance de um


comportamento ser extinto

- Efeitos da E.O: aumento na frequência do comportamento no início da extinção;


retorno a níveis prévios; aumento na variabilidade da topografia da resposta;
eliciação de resposta emocionais

 Modelagem: aquisição de comportamento

- Comportamentos novos surgem a partir de comportamentos já existentes no


repertório comportamental do organismo;

- Deve Haver: aproximações sucessivas e imediaticidade do reforço

 Punição: toda e qualquer operação que visa diminuir as chances de um


comportamento ocorrer novamente

- Punição positiva: com a apresentação de um estímulo aversivo

- Punição Negativa: com a retirada de um estímulo reforçador

 Controle Aversivo: envolve reforço negativo, punição positiva ou punição


negativa

- Efeitos Colaterais: eliciação de respostas emocionais; supressão de outros


comportamentos; respostas incompatíveis com o comportamento punido;
contracontrole; ressurgência; desamparo aprendido (o organismo para de responder
ao ambiente)...

 Discriminação Operante: processo no qual respostas específicas ocorrem


apenas na presença de estímulos específicos

- Estímulos Discriminativos (S^D): sinalizam que uma dada resposta será


reforçada

- Estímulos Delta (S^Δ): sinalizam que uma resposta não será reforçada

 Multideterminação do Comportamento: variáveis filogenéticas (reflexos


inatos); ontogenéticas (comportamentos aprendidos) e; culturais
(comportamento verbal)
 Comportamento Verbal: comportamento operante mantido por
consequências mediadas por um ouvinte que foi especialmente treinado pela
comunidade verbal para operar como tal; função adaptativa
 Categorias de Operantes Verbais:

- Tato: respostas controladas por um estímulo com função discriminativa; dá nome


às coisas

- Mando: respostas controladas por antecedentes com função motivacional; dá


ordens/conselhos

- Ecoico: resposta vocal controlada por estímulo antecedente verbal auditivo; imita
os sons das palavras

- Ditado: resposta motora controlada por estímulo antecedente verbal auditivo

- Cópia: resposta motora controlada por estímulo antecedente verbal motor;


transcrever

- Textual: resposta verbal vocal é controlada por um estímulo antecedente verbal


motor-escrito; ler

- Intraverbal: categorizar ou classificar

- Autoclítico: articulação, organização ou modificação das respostas verbais


controladoras; gramática e fonética

- Comportamentos Verbais Complexos: tato ampliado (mais de uma categoria);


operadores verbais disfarçados (parece ser um, mas tem função de outro); múltiplo
controle (mais de um estímulo discriminativo)

5.4. Albert Bandura (1925 – 2021)


 Teoria Social Cognitiva: discordância dos métodos com a utilização de
organismos simples (animais) em ambiente controlado; o comportamento
não é regulado apenas por consequências externas
 Aprendizagem por Imitação/Observação: se dá por meio da observação da
conduta de outras pessoas; a imitação é seletiva; os reforçadores são sociais
– busca por segurança, aceitação e prestígio, assim como habilidades
motoras e sociais desejadas; nem sempre são aprendidos comportamentos
desejáveis; a observação é seguida por um processo cognitivo
 Reforço Indireto: aquele que não é apresentado diretamente ao aprendiz,
mas sim à pessoa que o aprendiz está observando
 Aprendizagem Ativa: se dá pelo reforço direto do comportamento e de suas
consequências
 Experimento do Boneco Inflável: quando o sujeito que o aprendiz está
observando é recompensado, existe maior probabilidade de aquele
comportamento ser imitado e aprendido. Por outro lado, quando punido, as
chances diminuem
 Reciprocidade Triádica: o meio, as características internas e o próprio
comportamento são causas do comportamento humano e um influencia o
outro, estando os três em constante interação
 Autoeficácia: as crenças das pessoas a respeito de suas capacidades de
produzir determinados níveis de desempenho que exercem influência sobre
fatos que afetam suas vidas
 Agência Humana: gerenciamento que cada indivíduo faz acerca de suas
ações
 Eficácia Coletiva: crença grupal partilhada de capacidades conjuntas para
organizar e executar os cursos de ações requeridos para se produzir
determinados níveis de tarefas

6. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

6.1. Erik Erikson (1902 – 1994)


 Teoria Psicossocial do Desenvolvimento: não desconsidera as fases
psicossexuais de Freud; foco no contexto sociocultural; a construção da
personalidade não é restrita à infância apenas; cada estágio representado
por uma crise, que pode ter um desfecho positivo ou negativo
 Confiança Básica x Desconfiança (0-1 a.): força básica da esperança;
correspondência da mãe gera confiança; idolismo gera desconfiança
 Autonomia x Vergonha e Dúvida (1-3 a.): força básica da vontade; tanto a
exigência como a proteção excessiva são prejudiciais
 Iniciativa x Culpa (3-6 a.): força básica do propósito; busca por objetivos
além das possibilidades (fantasia); a fantasia pode ser corrigida pelo treino
através das brincadeiras; seu excesso pode gerar a personificação
 Diligência x Inferioridade (6-11 a.): força básica da habilidade; foco nas
atividades intelectuais; a realização dá força ao ego; falhas consecutivas
enfraquecem-no
 Identidade x Confusão de Identidade (11-18 a.): força básica da fidelidade;
a confusão de identidade vem da preocupação do adolescente em encontrar
um papel social, remodelando sua personalidade diversas vezes
 Intimidade x Isolamento (18-45 a.): força básica do amor; marcada pela
união do eu com o outro e pela identidade bem definida; o isolamento vem
do ego inseguro causado pelas diversas decepções
 Generatividade x Estagnação (45-65 a.): força básica do cuidado; há a
preocupação com o que foi gerado
 Integridade x Desespero (dos 65 anos até a morte): força básica da
sabedoria; há a retrospectiva do eu

6.2. Jean Piaget (1897 – 1980)

 Teoria do Desenvolvimento Cognitivo: a construção do conhecimento se dá


na interação entre sujeito e objeto; toda atividade envolve funções
invariantes chamadas de assimilação e acomodação; a inteligência é um
fator que se modifica ao longo do tempo e tem sua origem como resultado
dos reflexos e hábitos adquiridos ou inatos
 Estágio Sensório-Motor (0-2 a.): percepção intimamente ligada aos
movimentos, limitada a espaço e tempo curtos; diferenciação do eu com o
outro; ausência de linguagem
 A linguagem origina-se quando os objetos e acontecimentos deixam de
serem percepções imediatas e passam a fazer parte de um quadro
conceitual e racional; o pensamento ocorre independente da linguagem e
surge junto da imaginação cujo papel é representar situações evocadas
 Estágio Pré-Operacional (2-7 a.): os objetos e acontecimentos são
classificados por uma única característica; pensamento egocêntrico – para o
sujeito, só existe o próprio ponto de vista
 Estágio das Operações Concretas (7-11 a.): os objetos e acontecimentos são
classificados por todas as suas características, mas ainda há a incapacidade
de abstrair as informações
 Estágio das Operações Formais (11-15 a.): pensamento lógico-formal;
capacidade de abstrair e de generalizar as informações; maturidade
intelectual; dispensa o uso de objetos, podendo trabalhar também com
hipóteses

6.3. Henri Wallon (1872 – 1962)

 Teoria Psicogenética: relações sociais (linguagem) + maturação orgânica


neurológica (emoções)
 Campos Funcionais: movimento (formação do eu e distinção do outro),
afetividade (sentimentos, desejos e emoções) e inteligência (capacidade de
abstração)
 A formação do eu ocorre por volta do primeiro ano de idade, por
intermédio do outro
 Leis: alternância funcional (alternância entre a construção do eu e das
relações externas em cada fase – aspectos afetivos x cognitivos);
preponderância funcional (predominância de um dos campos funcionais em
cada fase); integração funcional (experiências passadas de outros estágios
não se perdem)
 Estágio Impulsivo-Emocional (0-1 a.): função de movimento; reações
puramente fisiológicas (0-3 meses); mímica e expressões faciais (3-9 meses);
sistematização dos exercícios sensório-motores (9-12 m.)
 Sensório-Motor e Projetivo (1-3 a.): função de inteligência; comportamento
de orientação e investigação (12-18 m.); imitação, atividade simbólica e
inteligência representativa discursiva (18-36 m.)
 Personalismo (3-6 a.): função afetiva; crise de oposição – atitude de recusa e
independência progressiva do eu (3-4 a.); graça, sedução e narcisismo (4-5
a.); “fantasia” (5-6 a.)
 Pensamento Categorial (6-11 a.): função de inteligência; desmame afetivo e
atenção (6-7 a.); construção da rede de categorias, dominadas por
conteúdos concretos (7-9 a.); conhecimento operativo racional (9-11 a.)
 Puberdade-Adolescência: função afetiva; retorno ao eu corporal e psíquico;
dobra do pensamento de si mesmo; autoconsciência; rompimento da
tranquilidade afetiva; nova definição da personalidade

6.4. Lev Vygotsky (1896 – 1934)

 Abordagem Histórico-Cultural: ênfase no processo histórico-cultural e no


papel da linguagem no desenvolvimento do indivíduo; a aquisição de
conhecimentos se dá pelo processo de mediação
 1ª Tese: as características humanas são fruto das relações homem e
sociedade; não são inatas e nem resultado das pressões do meio; “Através
dos outros, nos tornamos nós mesmos”
 2ª Tese: as funções psicológicas básicas (as mesmas encontradas em
animais) e o aprendizado/cultura são a base para o surgimento das funções
psicológicas superiores (controle consciente do comportamento) – processo
de internalização
 3ª Tese: o cérebro é o órgão principal da atividade mental. Sua estrutura e
funcionamento são alterados ao longo da história
 4ª Tese: o processo de mediação se dá por meio de técnicas e signos, como a
linguagem – função do pensamento que difere o ser humano de outros
animais
 Zonas de Desenvolvimento:
- Real: refere-se às etapas já alcançadas pela criança e que permitem que ela
solucione problemas de forma independente;

- Potencial: é a capacidade que a criança tem de desempenhar tarefas desde que seja
ajudada por um mediador

- Proximal: é a distância entre o desenvolvimento real de uma criança e o que ela


ainda tem o potencial de aprender

 Inclusão: limites biológicos não determinam o desenvolvimento do


indivíduo, e sim a cultura

7. PSICOLOGIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

7.1. Aaron Beck (1921 – 2021)

 Ideia Central: a maneira como os indivíduos percebem e processam a


realidade influencia nos seus comportamentos e sentimentos; a patologia é
resultado de pensamentos mal-adaptados
 Proposições Gerais: o comportamento é resultado de processos internos e
externos ao indivíduo; a cognição pode ser avaliada, monitorada e medida;
o comportamento pode ser alterado se mudar a respectiva cognição
 Influências: psicanálise (diferença de processos internos e externos, com
foco nos processos internos); fenomenologia (ênfase na experiência
subjetiva consciente); terapia centrada no cliente (questionamento gentil e
aceitação incondicional); behaviorismo (estudo e técnicas
comportamentais); Teoria do Apego...
 Terapia Cognitivo-Comportamental: psicoterapia estruturada, de curta
duração, voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas
atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais;
requer aliança terapêutica sólida; colaboração e participação ativa, tanto
do paciente como do terapeuta
 Principais Técnicas: empirismo colaborativo (experimentos
comportamentais sugeridos pelo terapeuta); descoberta guiada
(questionamento socrático); ativação comportamental (retorno ao foco em
casos de recaída que consiste em atribuir nota quanto às expectativas sobre
uma determinada tarefa); conceitualização de caso (atualizações constantes
referentes à hipótese inicial); Registro de Pensamento Disfuncional (RPD)
 Estrutura: definir uma pauta e objetivos a serem seguidos durante as
sessões; verificar o humor e obter atualizações referentes à semana; discutir
diagnóstico; psicoeducação; resolução de problemas; treino de habilidades;
tarefas de casa; solicitar feedback; realizar devolutiva ou resumos;
identificar e modificar pensamentos automáticos (1ª parte) e crenças
nucleares (2ª parte); avaliações de prazer...
 Pensamentos Automáticos: pensamentos nas fronteiras da consciência que
acontecem espontânea e rapidamente e são uma interpretação imediata de
qualquer situação; quase sempre são negativos; não estão baseados na
reflexão ou deliberação; coexistem com um fluxo mais manifesto de
pensamentos; podem ser, ainda que mais dificilmente, avaliados
conscientemente; o paciente geralmente tem mais consciência da emoção
gerada pelo pensamento
 Crenças Nucleares/Esquemas: estruturas cognitivas internas (esquemas)
relativamente duradouras de armazenamento de características de
estímulos, ideias ou experiências (crenças nucleares), que são utilizados
para organizar novas informações de maneira significativa, determinando
como os fenômenos são percebidos e conceitualizados; é um processo
automático
 Crenças Intermediárias/Subjacentes: regras, atitudes ou
suposições. São afirmações do tipo "se... então" ou "deveria" que se
apresentam de modo inflexível e imperativo

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