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Mondim de Basto

Encaixado na transição entre o Minho e Trás-os-Montes, o concelho tem como cartão de visita uma
das maiores quedas de água da Península Ibérica, as Fisgas do Ermelo, no Parque Natural do Alvão.

Percurso em redor de Celorico de Basto:


- Antiga Estação Ferroviária de Celorico de Basto, atualmente uma pousada da juventude;
- Parque Urbano do Freixeiro em pleno centro da vila de Celorico de Basto com jardim nas margens
do rio, em que a água desce sobre os açudes e passa nos moinhos de água recuperados;
- Praia Fluvial de Celorico de Basto;
- Miradouro e Capela da Nossa Senhora do Viso, na Serra do Viso, a 856m de altitude (ponto mais
alto de Celorico de Basto) com uma das melhores vistas panorâmicas. A partir do miradouro é
possível avistar a Senhora da Graça, o Castelo de Arnóia e toda a floresta. A Capela da Nossa
Senhora do Viso foi construída em meados do século XVII e é um local de culto muito importante
na região;
- Circuito Turístico dos Moinhos de Argontim é constituído por um conjunto de dez moinhos de
água recuperados, localizados na margem do Rio Bugio. Todo o percurso desenvolve-se lado a lado
com as levadas que dão vida aos moinhos num enquadramento paisagístico natural ímpar;
- Núcleo Museológico, com a antiga serração de madeira também ela movida a água. Além da
serração, neste espaço também poderá descobrir um pouco mais relativamente às tarefas rurais da
moagem aos longos dos anos;
- Fisgas de Ermelo são uma das principais atrações das Terras de Basto e do Parque Natural do
Alvão. As Fisgas de Ermelo é uma das maiores cascatas de Portugal, com cerca de 200 metros de
altura, que se divide em saltos sucessivos e formando assim diversas piscinas naturais que em dias
quentes são muito apetecíveis para ir a banhos. A melhor forma de lá chegar é conduzir até à
localidade de Vazigueto e depois seguir pela EM1206, virar à esquerda onde irá encontrar um
estacionamento de terra onde pode deixar o seu automóvel. Depois deverá seguir o trilho, já batido,
com bastante cuidado devido ao desnível;
- Cascatas de Bilhó, pertencentes ao Rio Cabrão estão localizadas na berma da estrada EN312, entre
Cavernelhe e Bilhó. A partir da estrada é possível subir cuidadosamente pela encosta em busca das
lagoas naturais de águas límpidas, mas gélidas. As quedas de água estendem-se por 300m o que
proporciona condições morfológicas ideais para a criação de pequenas lagoas;
- Santuário da Nossa Senhora da Graça, um dos locais mais míticos de Portugal, fica a cerca de
1000m de altitude do Monte Farinha . A construção da primeira capela estima-se ter ocorrido no
século XVI sendo todo o monumento construído a granito, um dos principais ativos da região.
Atualmente é um local de romarias, local de chegada da etapa mais mítica da Volta a Portugal em
Bicicleta e usado para a prática de parapente.
Lenda Monte da Senhora da Graça ou do Monte Farinha
Um pobre moleiro levava consigo um moinho, que utilizava para transformar o milho em farinha.
Enquanto tocava, a pessoas da povoação compravam-lhe a farinha.
Certo dia, encontrou no caminho uma senhora que fazia o seu trajecto a pé, debaixo de um sol
escaldante. Compadecido com a graciosa senhora, o moleiro parou e ofereceu-se para a levar na sua
carroça. Quando se aproximavam da povoação de Palhaços, avistaram um grupo de mouros que a
eles se dirigiam. O homem tentou ir mais rápido, mas o burro, assustado, meteu a pata entre duas
grandes pedras, não conseguindo libertar-se. O moleiro saltou da carroça para auxiliar o jumento.
Mas entretanto chegaram os mouros que o mataram.
A senhora, com medo, saltou da carroça para uma alta pedra que se encontrava ao lado, e disse:
“Abre-te pedra! Faz-me esta graça!”. A pedra abriu-se, a senhora entrou, e voltou a fechar-se
rapidamente. Ao verem isto, os mouros deixaram os grãos de cereais e a farinha e fugiram “a sete
pés”.
O moinho, descontrolado, não parava de moer. Moeu... Moeu... Moeu... formando um monte muito
alto de farinha. As pessoas das povoações vizinhas acorreram ao local, dizendo espantadas: “Que
montes de farinha!”. Desde essa altura, este sítio ficou conhecido como Monte Farinha.
Quanto à senhora…, continua encerrada na Pedra Alta. O povo atribuiu este acontecimento a Nossa
Senhora, construindo, no alto do Monte, uma Capelinha em sua honra para lhe agradecer a ajuda
prestada à senhora da Pedra Alta, e deu-lhe por isso, o nome de Senhora da Graça.

Montalegre
Vila no coração medieval. Comece pela Rua Direita para um primeiro contacto com as casas de dois
pisos em granito, umas modestas outras mais ornamentadas revelando-se residência de famílias
apossadas com os vasos de flores coloridas nas varandas de ferro.
Visitar: Largo do Pelourinho, Igreja da Misericórdia, Castelo de Montalegre com mais três
torres (Torre Furada, Torre do Relógio e Torre Pequena) unidas por maciças muralhas a proteger um
pátio de armas circular. A Igreja de Santa Maria às portas do castelo.
Ecomuseu de Barroso – Espaço Padre Fontes, um espaço que procura valorizar a memória
coletiva, o património natural, cultural e etnográfico deste que já foi chamado por nobres de “Reino
Maravilhoso”.
Paços do Concelho - Câmara Municipal e Tribunal, curiosamente confrontado pelo Carvalho da
Forca, uma árvore protegida com mais de 300 anos, e uma estátua em espaço ajardinado que
homenageia o navegador português nascido em terras barrosãs, João Rodrigues Cabrilho,
descobridor da costa da Califórnia. E ainda o Solar do Cerrado convertido em alojamento.
Parque do Rio Cávado que, com a recuperação das suas margens, foi munido de parque infantil,
parque radical, pavilhão e passeio ribeirinho. Visitar a Ponte Velha, uma estrutura medieval
indiferente às obras de modernização. Há ainda um Pavilhão Multiusos e uma Pista de Rallycross,
um circuito automóvel que já recebeu provas internacionais.
Miradouro da Corujeira - vista panorâmica sobre Montalegre, a Serra do Larouco e do Gerês.

Ponte de Misarela e cascata do Arado - A Ponte do Diabo, como é conhecida, situa-se depois de
Pitões das Júnias sobre o rio Rabagão, e liga as freguesias de Ruivães, em Vieira do Minho, à de
Ferral, no concelho de Montalegre. Assente sobre penedos e sustentada por um único arco, com
aproximadamente 13 metros de vão, foi erguida na Idade Média e reconstruída no início do século
XIX.
A origem da lenda
Segundo a narrativa, um criminoso em fuga, perseguido pelas autoridades, ao chegar à margem do
rio Rabagão, desesperado, invocou o diabo, pedindo-lhe ajuda para passar a salvo para a outra
margem do rio. Como contrapartida, o criminoso terá oferecido a própria alma ao diabo. Aceitando
fez aparecer uma ponte, ordenando ao criminoso que a atravessasse sem olhar para trás. Chegado à
outra margem, o diabo fez desaparecer a ponte, ajudando o criminoso a escapar às autoridades.
Decorridos alguns anos, a "morte" bateu à porta do antigo criminoso, que arrependido chamou um
padre, para quebrar o pacto. O padre montou a cavalo, ergueu os braços ao alto e olhando para o céu
escuro, pediu ajuda divina para que surgisse uma ponte. Nisto, apareceu o diabo na outra margem e,
o padre aspergiu em direção à outra margem a água benta que trazia consigo e fez surgir uma ponte
em arco. Depois fez o sinal da cruz e pronuncia as palavras do exorcismo fazendo o diabo
desaparecer, e salvando o criminoso moribundo.
Ritos, mezinhas e quebrantos
De geração em geração passou-se a mensagem de que quando uma mulher sofre aborto
consecutivos, deve ir até à Ponte do Diabo à noite. Na extremidade da ponte mais próxima do lugar
onde habitua, a mulher deve aguardar que passe o primeiro caminhante em sentido contrário. Este
deve ser convidado a proceder ao batismo do futuro bebé.
O padrinho improvisado
Colhendo um pouco de água do rio, o caminhante deve fazer uma cruz com a mão direita, vertendo
a água no ventre da mulher e proferindo a lengalenga:
Eu te baptizo pelo poder de Deus
e da Virgem Maria!
Padre-Nosso e Avé-Maria!
Se fores meninha (menina)
Serás Senhorinha;
Se fores rapaz
Serás Gervás (Gervásio).
Segundo a crença, a cerimónia deve terminar com uma ceia abundante e o sucesso chegará com o
nascimento da criança. A ida à Ponte do Diabo, na procura do dito padrinho improvisado, pode ter
de se repetir por vários dias, até que este finalmente chegue.
O caráter sagrado
Esta ponte foi palco de um combate sangrento entre as tropas francesas do exército de Napoleão e
as tropas luso-britânicas, durante a segunda Invasão Francesa. 
Em maio de 1809, o exército de Soult, instalado no Porto, decide fugir em direção a Espanha,
levando apenas os seus homens, alguns animais e o essencial à sua sobrevivência. Com os
principais itinerários cortados, Soult opta pelos caminhos sinuosos da Serra da Cabreira para chegar
a Montalegre, perdendo-se a vida de seus soldados na ponte de Mizarela.
Essa tragédia ecoa numa cantiga popular:
“Chorai meninas de França,
Chorai por vossos maridos,
Na ponte da Misarela
eram mais mortos que vivos!”
Aveiro
Aveiro é também conhecida como Veneza Portuguesa. Assim como na cidade italiana, o centro
histórico é cortado por alguns canais — não tantos quanto em Veneza, é verdade, mas o suficiente
para dar um charme particular. Foram estes cursos de água que, ao ligar a Ria de Aveiro ao mar,
garantiram que a cidade prosperasse.
- centro histórico de Aveiro. Um passeio à beira dos canais, com pausa para fotografias sobre as
pontes e em frente às construções em estilo Art Nouveau. Para completar os momentos de
tranquilidade que as férias pedem, visite o Mercado do Peixe e tome um café ou um gelado nas
proximidades da Praça 14 de Julho, um dos melhores pontos da cidade para se sentar e ver o
movimento passar. Se preferir, participe de um free tour pelo centro de Aveiro — o passeio é
gratuito, no fim contribui-se com o que se quiser.
- Canal dos Botirões em frente ao Mercado do Peixe, cheio de casas coloridas, alguns cafés e bares;
- Praça das Arcadas na rua Viana do Castelo, ao lado do Aveiro Palace Hotel, com lojas e
restaurantes;
- Edifício da Capitania/ Casa dos Arcos e em frente situa-se uma ponte onde estão quatro estátuas.
Estas estátuas representam figuras típicas da cidade, tal como o marnoto, a salineira, o fogueteiro e
a parceira do ramo;
- Perto do Fórum de Aveiro existe uma ponte muito particular, a Ponte dos Laços. É um lugar que
tem tanto de bonito como de colorido. A ponte está coberta de fitas coloridas, onde os namorados ali
juram amor eterno;
- Jardim das Oliveiras no Forum Aveiro, melhor vista sobre os canais e cidade de Aveiro;
- Caminhar no canal de S. Roque, onde ainda se encontra um armazém de sal em funcionamento, no
cais dos remadores olimpicos;
- A Fábrica Jerónimo Pereira de Campos, antiga fábrica de cerâmica, foi reabilitada e hoje dá espaço
ao Centro de Congressos de Aveiro. Aqui fazem-se várias iniciativas, com uma agenda de eventos
sempre bem recheada;
- Estação de comboios. Esta está decorada com painéis de azulejo azuis que mostram cenas muito
típicas de Aveiro: pescadores, Tricana, Costa Nova, entre outros;
- Sé de Aveiro é também conhecida por Igreja de São Domingos de Aveiro e é um dos edifícios
religiosos mais emblemáticos da cidade. O sino da mesma nunca foi substituído.
- Inaugurados em 2018, os Passadiços de Aveiro são uma bela opção para quem tem mais tempo na
cidade e deseja estar mais próximo da natureza. Trata-se de um caminho em madeira de 7,5
quilometros (ou o dobro, se considerar ida e volta) que pode ser feito a pé ou de bicicleta. Neste
percurso, ganha destaque a Ria, este extenso estuário que é considerado por muitos um dos pontos
mais bonitos da costa portuguesa, com ricas flora e fauna. Dizem que o pôr do sol por lá é incrível!
- a Praia da Barra e a Costa Nova. A Praia da Barra é famosa pelo farol, um dos mais altos de
Portugal, e por ser o local onde a Ria de Aveiro encontra o mar. Então, além da faixa de areia e da
água fresca para aproveitar os dias mais quentes, por ali vê-se o movimento dos barcos a entrar e a
sair do estuário e observa-se os praticantes de surf e windsurf.
- Outra praia muito procurada por surfistas, pelo seu mar mais agitado, é a Costa Nova. A extensa
faixa de areia clara e alguns quiosques de praia garantem belas horas de descanso à beira-mar.
Aproveitar a ida à Costa Nova para visitar as casas de madeira coloridas, junto à Ria de Aveiro.
Como conta a história, pescadores que moravam nesta região começaram a pintar as suas casas para
que fosse possível reconhecê-las de longe quando voltavam de viagem do alto mar. Hoje algumas
construções em madeira são habitadas; outras viraram restaurantes e estabelecimentos mais
turísticos. Todas elas, no entanto, servem de cenário para fotos, que se aconselha a serem tiradas
pela manhã (melhor qualidade).
-Já que se está muito perto do mar e em uma cidade com tradição pesqueira, nada mais justo do que
provar os peixes recém-pescados e outros frutos do mar. Os restaurantes têm cardápios e preços
bastante parecidos. O Telheiro, restaurante próximo a um dos canais e ao Mercado Municipal. Outra
recomendação é a Adega do Evaristo, aparentemente bem menos turística (fica na região mais
afastada da Ria de Aveiro e dos canais). E tem ainda a possibilidade de fazer um tour gastronômico
em Aveiro, passeio que pode ser reservado online.
- Os doces são uma atração à parte em todo Portugal. Em Aveiro, a fama vai para os Ovos Moles,
uma massinha parecida com a hóstia, recheada com doce de ovos. A Pastelaria Rossio e a Oficina
do Doce são bons lugares para prova-los. Outra especialidade são as Tripas de Aveiro, uma
bolachinha servida quentinha em vários quiosques, principalmente na Costa Nova e na Praia da
Barra.
- Aveiro é conhecida como a cidade-museu do Art Nouveau em Portugal. E o Museu da Arte Nova,
em uma das margens do Canal Central, é um belo exemplar deste movimento artístico. No seu
interior, é possível conhecer um pouco mais da história deste estilo, além de apreciar os coloridos
azulejos com motivos florais.
- Andar de moliceiro ao final da tarde - pequenas e coloridas embarcações utilizadas na apanha do
moliço, uma espécie de alga que era estendida ao sol e servia como adubo para as terras da região.
O passeio nestes barcos é hoje uma das principais atrações de Aveiro (custo de 12 euros para adulto
e 6 para crianças). No percurso de 45 minutos há sempre um guia a bordo que conta um pouco da
história da cidade, com algumas das melhores vistas para as coloridas casas construídas nos quatro
canais de Aveiro. O passeio de moliceiro em Aveiro deve ser reservado on-line.
Dica: os barcos são pintados com humor (por vezes até picante) e também motivos religiosos. Dá
para passar algum tempo a admirar os desenhos dos moliceiros.
Entre os pontos de interesse pelos quais passam os moliceiros estão os edifícios históricos do Art
Nouveau, as marinhas de sal, os armazéns de peixe, várias pontes e a zona mais moderna da cidade,
onde está uma antiga fábrica de cerâmicas, hoje recuperada para abrigar o Fórum de Aveiro e o
Centro de Congressos.
- Por do sol nas Salinas de Aveiro, a poucos minutos a pé da cidade velha. A maior parte das
fábricas já encerraram mas, as salinas continuam lá. Há um Ecomuseu da Troncalhada, e pode-se
passear pelos pequenos diques entre as salinas.
- Beber um copo no famosos Bar “Mercado Negro”, que é um apartamento, em que cada sala, foi
convertida em espaço de convívio.

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