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H
h
p
p’
e
d) Quanto à Largura relativa
•Vertedores sem contração lateral ( L = B )
•Vertedores Contraídos (Uma ou duas Contrações) ( L < B )
4 VERTEDOR RETANGULAR DE PAREDE DELGADA- SEM
CONTRAÇÃO
Q = 1,83.L.H3/2
(Fórmula de Francis para vertedores sem contrações laterais)
Sendo Q dada em m3/s e L e H em metros.
Influência das Contrações
As contrações ocorrem quando a largura do vertedor é inferior a do canal: L<B
Influência das Contrações
a) sem contração b) 1 contração c) 2 contrações
Francis, após muitas experiências, concluiu que tudo se passa como se no vertedor com
contrações a largura fosse reduzida. Deste modo, deve-se considerar na aplicação da
fórmula um valor corrigido para L.
Obs. Nos casos b) e c) devemos corrigir o valor de L para L’.
Caso b) Para uma contração L’ = L – 0,10H
Caso c) Para duas contrações L’ = L – 0,20H
Nestes casos ( b e c ) a vazão será determinada pela expressão :
Q = K.L´.H3/2 Q = 1,83.L´.H3/2
Vertedor Trapezoidal de Cipolletti
Para compensar a redução de vazão produzida pelas contrações laterais, Cipolletti
propôs um modelo de vertedor de forma trapezoidal:
A soleira L continua com a mesma
Q1 Q1 dimensão, mas as vazões Q1 de ambos
Q2
os lados compensam a redução de
vazão.
L Q = Q2 + 2 Q1
A inclinação das faces deve ser 1:4 (1 na horizontal para 4 na vertical), pois deste modo a
vazão através das partes triangulares acrescentadas compensa o decréscimo de vazão
provocado pelas contrações laterais. Para o vertedor Cipolletti pode ser aplicada a
fórmula de Francis sem a correção para o comprimento da soleira;
1
Q = 1,83.L.H3/2
4
Vertedor Triangular
Recomendados para medir pequenas vazões, pois permitem maior precisão na
leitura da altura H do que os de soleira plana. São usualmente construídos a
partir de chapas metálicas, com ângulo de 90°.
90°
Q 1,4.H 5/ 2
Vertedor Retangular de Parede Espessa
Um vertedor é considerado de parede espessa quando a soleira é suficientemente
espessa para que na veia aderente se estabeleça o paralelismo dos filetes.
Soleira
Q 1,71.L.H 3/ 2
Vertedor Circular
O vertedor de seção circular, embora raramente empregado, oferece como
vantagens a facilidade de execução e não requer o nivelamento da soleira. Em
unidades métricas, a equação de vazão de um vertedor circular é a seguinte:
Vertedor de crista de Barragem- Perfil Creager
Os vertedouros normalmente usados nas barragens também são de soleira espessa,
porém sua forma busca acompanhar o perfil da linha d’água. O traçado da crista
deve ser feito para a vazão máxima esperada, isto é, para a maior carga admissível
Q ≈ 2,2 LH3/2
Valores de x e de y para vertedor
Creager com altura de 1,00m.
Para altura maiores multiplicar as
coordenadas pelo novo valor de H.
Exercício
01. Esta sendo projetado o serviço de abastecimento de água para uma cidade do interior.
A população atual é de 3200 habitantes; a futura, 5600. O volume médio de água por
habitante é de 200l/dia, sendo 25% o aumento de consumo previsto para os dias de maior
consumo. Pensou-se em captar as águas de um córrego que passava nas proximidades da
cidade e, para isso, procurou-se determinar sua descarga numa época desfavorável do ano,
tendo sido empregado um vertedor retangular central ao córrego, executado em madeira
chanfrada e com 0,80m de largura (largura media do córrego 1,35m). A água elevou-se a
0,12m de altura acima do nível da soleira do vertedor. Verificar se esse manancial é
suficiente; adote um coeficiente de segurança igual a 3, pelo fato de ter sido feita uma
única medição de vazão. (R= 0,059 m³/s)