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(pp. 53-4)
Uma vez por ano, no Festival de Wesak, o Senhor Buda, ratificado pelo Senhor do
Mundo, leva, à humanidade reunida, um fluxo dual de força, aquela que emana do
Vigilante Silencioso, suplementada pela energia mais focalizada do Senhor do Mundo.
Esta energia dual Ele derrama, em bênção, sobre o povo reunido na cerimônia nos
Himalaias e deles, por seus turno, ela flui para todos os povos e línguas e raças. Pode
não ser muito conhecido que numa certa crise, durante a Grande Guerra, a Hierarquia de
nosso planeta julgou quase necessário invocar a ajuda do Vigilante Silencioso e —
aplicando o grande mantram pelo qual o Buda pode ser alcançado — chamou a atenção
deste último e pediu-lhe que agisse junto ao Logos Planetário.
Pode ser perguntado por que o Bodhisattva não foi incluído na conferencia. A razão
foi que a guerra estava no departamento do Manu e os membros da Hierarquia só se
ocupam com o que é estritamente de sua própria competência; o Mahachohan, sendo a
encarnação do principio manásico, ou inteligente, participa de todas as conferencias. Na
próxima Grande Luta, o departamento das religiões estará envolvido e com ele,
inteiramente, o Bodhisattva. Seu irmão, o Manu, estará então relativamente isento e
prosseguirá em Seus próprios afazeres. E, entretanto, apesar de tudo isso, existe a mais
íntima cooperação em todos os departamentos, sem perda de energia. Devido à unidade
de consciência daqueles que estão livres dos três planos inferiores, o que transpira num
departamento é conhecido nos outros.
Como ao Logos Planetário só dizem respeito as duas iniciações finais, que não são
compulsórias como as cinco anteriores, de nada adianta extendermo-nos sobre Seu
trabalho. Estas iniciações são atingidas nos planos búdico e átmico, enquanto que as
primeiras cinco se passam no mental.