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Refere-se ao Art.

de mesmo nome, 14(2), 54-60, 2004 OPlNIAO


Rev. Bras. Cres. e Desenv. Hum.,/ S.
ATUALIZAÇÃO
Paulo, 14(2), 2004
OPINlON / CURIRENT COMENTS

CUIDANDO DA FAMILIA DA CRIANÇA


HOSPITALIZADA

TAKING CARE OF THE HOSPITALIZED


CHILD’S FAMILY
Lourdes M. S. Andraus*
Ruth Minamisava**
Denise B. Munari * * *

Andraus LMS, Minamisava R, Munari DB. Cuidando da família da criança hospitalizada. Rev
Bras Cresc Desenv Hum 2004; 14(2): 50-54.

Resumo: Este trabalho tem como objetivo contribuir para a discussão acerca da assistência à
família da criança hospitalizada por meio de uma reflexão teórica articulada à nossa experiência
na área. Buscou-se compreender a situação da família diante da hospitalização da criança e os
desafios para a equipe de enfermagem no aprendizado da abordagem da família no contexto da
internação. Verificou-se que os familiares possuem expectativas e necessidades distintas dos
profissionais, que apresentam dificuldades em acolher, orientar e apoiar as famílias. A falta de
condições técnico-científicas e operacionais para o atendimento adequado é um dos fatores
limitantes. Sugere-se que para a implementação de um modelo assistencial que contemple as
necessidades da criança e de sua família haja investimentos na infra-estrutura e na formação
específica de profissionais para que seja possível garantir a transformação da realidade na assis-
tência à criança hospitalizada.

Palavras chaves: Família. Criança hospitalizada. Enfermagem pediátrica.

INTRODUÇÃO a doença e seus cuidados3. Bowlby4, em 1968,


afirmou que a privação das crianças hospitaliza-
Os prejuízos da privação materna sofridos das às vezes chegava aos níveis presentes nas pio-
pela criança institucionalizada foram largamente res instituições e que o efeito dessa privação, alia-
estudados na primeira metade do século XX, in- da à doença, conferia ao hospital um caráter
dicando que as crianças hospitalizadas podiam patogênico para o desenvolvimento das crianças.
apresentar privação perceptiva causada pela mo- No Brasil, até a década de 70, as unidades
notonia do ambiente hospitalar1. Em 1959, o re- de internação pediátrica geralmente não permi-
latório Platt publicado na Inglaterra2 já conside- tiam a presença constante de um familiar durante
rava importante o acompanhamento da criança a hospitalização das crianças. Naquela época, era
hospitalizada pelos pais em razão dos benefícios comum assistir a cenas dolorosas de crianças aos
sobre o bem-estar do infante. Na segunda metade gritos e mães em lágrimas no momento da inter-
do século XX, era bastante comum encontrar nação/separação. As visitas diárias, realizadas ape-
crianças em estado grave de carência nos hospi- nas em horários fixos, inevitavelmente motivavam
tais brasileiros, pois o foco de atenção da equipe a repetição desse drama na ocasião da saída da
de saúde convergia quase que exclusivamente para mãe. Muitos trabalhadores de hospitais e clínicas

* Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Doutoranda do Programa Multinstitucional de Pós-
Graduação em Ciências da Saúde. Rede Centro-Oeste - UnB/UFG/UFMS. Rua T 37 Qd. 112, L7. C2. Setor Bueno. Goiania - GO.
CEP 74.223-010. Fone: (62) 281-2167/96113600 Fax: (62) 521-1807. E-mail: lourdes@fen.ufg.br
** Professora mestre da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás.
*** Professora doutora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Pesquisadora do CNPq.

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pediátricas ainda relembram os dilemas vividos tos e vivências, sensibilizando os alunos para essa
entre deixar as mães ficarem por mais tempo e modalidade de cuidar.
infringir as normas institucionais. Este artigo apresenta uma revisão biblio-
Embora pareça remota, essa história ainda gráfica sobre o cuidado de enfermagem à família
é atual. Basta verificarmos o atendimento em vá- da criança hospitalizada, considerando as novas
rias unidades de terapia intensiva pediátrica, onde exigências requeridas no processo assistencial à
a família só se aproxima da criança em horários criança hospitalizada.
marcados ou se contenta em vê-la através de O estudo foi realizado por meio de levan-
visores. tamento no sistema Medline no período de 1995
A constatação científica dos danos ocasio- a 2003. Utilizou-se as palavras-chave: child,
nados pelo modelo de assistência que separa a hospitalization, nursing e family.
criança hospitalizada de sua família e o crescente
reconhecimento dos direitos da criança mobiliza- Entendendo a família da criança
ram a sociedade, culminando com a aprovação, hospitalizada
em 1991, do Estatuto da Criança e do Adolescen- O enfrentamento da situação de hospitali-
tes. Desde então, as instituições de saúde são obri- zação da criança se inicia no momento em que a
gadas a aceitar uma pessoa da farni1ia acompa- mãe percebe que necessita ficar com o filho. Essa
nhando a criança durante a internação. decisão se baseia na sua responsabilidade de pro-
Como consequência, na década de 90, toda ver o melhor para a criança e, a partir daí, a mãe
rede hospitalar teve que mudar o modelo assis- empreende uma luta para vencer a dificuldade que
tencial, passando a contar com a presença de um é conviver com a dor sem se render a elas.
familiar junto à criança hospitalizada. Isso certa- A mãe vivencia a hospitalização de seu fi-
mente trouxe consigo benefícios para a criança, lho como um momento de intensa preocupação e
porém, surpreendeu a equipe de saúde, obrigan- sofrimento, com sentimentos de ambigüidade e
do-a a se reorganizar em termos operacionais e a divisão, com mudanças na dinâmica familiar e
se fundamentar cientificamente para enfrentar a com atitudes de conformação e de fé em um Ser
nova situação. Supremo. Ela sofre com e pela criança, por não
Desde o início da implantação oficial do poder poupar a dor do filho. Sofre também por
novo sistema de internação conjunta em l99l, perceber que alguns profissionais da equipe de
houve resistência por parte da equipe de saúde, saúde não valorizam o cumprimento de seu dever
em especial da enfermagem, em aceitar a convi- de mãe. Existem expectativas diferentes, tanto das
vência com a família da criança. Alguns profis- mães com relação aos profissionais, quanto des-
sionais alegam que as mães interferem nos cui- tes para com elas. Essas diferenças de percepções
dados a serem prestados, que os pais e de expectativas geram conflitos na definição de
importunam, que “fiscalizam” o serviço e que papéis, com insatisfação e sofrimento para a mãe
não respeitam as rotinas6. e para os profissionais9.
Paralelamente, no final do século XX, fo- A doença da criança faz com que a família
ram desenvolvidas experiências para tornar a hos- também se sinta doente e até mesmo culpada pelo
pitalização de crianças tão positiva quanto possí- acontecimento. Algumas crianças sentem a pres-
vel, tanto por meio da preparação e encorajamento são e a tensão criadas pela situação. Sobre esta
dos pais para ficar com a criança, quanto pelas questão, Chiattone10 assegura que a doença é fa-
tentativas de proporcionar um cuidado indivi- tor de desajustamento que provoca, precipita ou
dualizado7. agrava desequilíbrios psicoemocionais na crian-
A participação dos familiares no cuidado ça e na família. A tensão, medos, fantasias e pres-
hospitalar à criança exige nova abordagem assis- são emocional provocados pela doença da crian-
tencial e de organização do trabalho. O desenvol- ça, resultam em desarranjo no conjunto da unidade
vimento dessa modalidade de assistência à criança familiar.
e à sua família deve considerar não só o melhor Bezerra e Veríssimo11 afirmam que a expe-
cuidado mas também a satisfação dos profissionais. riência de uma criança durante a doença e hospi-
Enorme é o desafio de transpor barreiras talização de um irmão pode afetar seu processo
nas relações interpessoais, de re-estruturar as uni- de desenvolvimento. Essas autoras observaram
dades de internações para acomodar também o que a auto-estima foi afetada e que havia senti-
familiar e de capacitar os profissionais de saúde mentos de raiva, culpa, inferioridade, solidão,
para oferecer assistência adequada ao binômio agressividade, privação e ansiedade em relação à
criança-família. Este desafio também inclui o re- própria saúde pelo medo de adoecer também.
direcionamento do ensino para uma prática com Miles et al.12 pesquisando a percepção ma-
famílias, que venha a fortalecer os conhecimen- terna frente à hospitalização, verificaram que to-

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das as mães relataram altos níveis de estresse as- cas específicas e no desenvolvimento de sensibi-
sociados ao estado geral de seus filhos. Eviden- lidade especial para lidar com essa clientela.
ciaram que as mães apresentaram cuidados pres- Entretanto, esta nova forma de cuidar da
tados pelas enfermeiras. Concluíram também que criança internada requer dos profissionais uma
mães com baixa escolaridade expressaram maior revisão de seus conceitos e atitudes19. A família
preocupação com seus filhos que aquelas com passa a ser compreendida como mediadora da
melhor nível educacional. criança no hospital, porta-voz das preocupações
O estresse dos pais é considerado uma res- e sentimentos dos seus filhos, transmitindo à equi-
posta inevitável quando a criança está seriamente pe os sinais e as mensagens enviadas pela crian-
doente e não pode ser totalmente eliminado. So- ça. Esses sinais são, por vezes, responsáveis pela
bre esta questão, Noyes13, afirma que os enfer- mudança na conduta assistencial, adequando o
meiros devem facilitar as estratégias de enfrenta- mundo do hospital às necessidades da criança20.
mento mais freqüentemente utilizadas pelos pais. A influência sobre as práticas de enferma-
Entretanto, é necessário salientar que os maiores gem decorrente da inclusão dos pais ou familia-
estressores percebidos pelas crianças hospitaliza- res no acompanhamento da criança internada tem
das não são relatados por suas famílias. São eles: gerado conflitos, barreiras e até preconceitos.
medo da cirurgia, dor, infecção e ser tocado por Além disso, são poucos os enfermeiros que se
pessoas estranhas14. preocupam em cuidar de famílias ou que perce-
Apesar de os profissionais de saúde reco- bem sua importância para o bem-estar da criança
nhecerem as dificuldades que a família enfrenta e do andamento de todo o serviço21.
durante o processo de doença e hospitalização, Por essas razões, o transtorno causado pela
bem como a importância da presença dos pais na doença e hospitalização da criança para a família
recuperação da criança e o direito de permanece- e para os profissionais de saúde vem sendo obje-
rem ao lado do filho, observa-se que a convivên- to de investigações por diversas áreas do conhe-
cia no espaço hospitalar entre familiares e equipe cimento. Adicionalmente, a inclusão da mãe no
de saúde tem sido um desafio. processo de cuidar da criança representa uma si-
A manifestação explícita de conflitos en- tuação desafiadora para os profissionais que es-
tre familiares e a equipe no cotidiano da assistên- tão ao lado da família. Em virtude da variação do
cia foi evidenciada por Collet6. Ela constatou que estado de saúde da criança, desencadeiam altera-
as relações entre mães e profissionais de saúde ções no estado emocional do familiar: ora se per-
são complexas e permeadas pelo exercício do cebe esperança ora se depara com lágrimas e tris-
poder da equipe e que o uso de estratégias de teza. Essa fragilidade e vulnerabilidade referida
ambas as partes para sublimar os conflitos é uma por Lacaz e Tyrrel18 provocam diferentes reações
constante. entre os profissionais de saúde.
Outro15 estudo encontrou que a equipe de Wernet16 considera deficitário o atendimen-
saúde aceitava melhor a presença da mãe quando to das necessidades da mãe e/ou de outros fami-
esta exercia a função chamada por eles de “mãe- liares na unidade hospitalar e que, na maioria das
auxiliar da enfermagem”. Aquelas mães que pou- vezes, existem peculiaridades dessas pessoas que
co ou nada realizavam os cuidados com a crian- não são consideradas no processo assistencial.
ça, nem sempre eram bem aceitas pelos
profissionais. Os desafios para ajudar a família
Wernet16 entrevistou enfermeiros de um Com o novo enfoque da mãe participan-
hospital em São Paulo, sobre como a família era te, é necessário que a equipa se reestruture para
integrada na unidade pediátrica. Para esses pro- um novo modo de assistir que envolva a criança
fissionais as famílias tinham privilégios. e sua família. As questões relacionadas aos pais
Em razão da dificuldade no estabelecimen- e o cuidado centrado na família são mais
to de consenso entre pais e equipe de saúde gera- desafiantes do que se supunha, pois exigem dos
do por este processo de transição, novos concei- profissionais a compreensão das reais experiên-
tos de cooperação e parceria entre as partes vem cias vividas pelos familiares quando seus filhos
sendo desenvolvidos7. estão hospitalizados.
Um modelo que inclui a família no pro- Os pais conhecem mais do que ninguém o
cesso assistencial, e que pode ser usado por qual- comportamento e os hábitos da criança. Assim, a
quer profissional da área, é aquele que se baseia atenção às suas preocupações e comentários ser-
na interação pais-equipe de saúde. Para Lacaz e ve como guia para melhor entender o comporta-
Tyrrell18, o assistir em enfermagem não deve ser mento da criança, bem como para concretizar
desvinculado da família e de suas necessidades, alianças com os pais visando o atendimento das
o que implica no domínio de informações teóri- necessidades da criança.

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Uma boa comunicação entre os profissio- pre se preocupam em saber se os pais concordam,
nais e os pais possibilita a obtenção de consenso desejam ou se sentem à vontade existem inúmeras
sobre a divisão de responsabilidades quanto aos dificuldades decorrentes da inclusão da mãe/fami-
cuidados para com a criança. Isto evitará que os liar não só como participante nos cuidados à crian-
pais se sintam desconfortáveis ou pressionados a ça, mas também como alguém que necessita de
aceitar responsabilidades que eles não dominam cuidados. Também há muitos locais em que há falta
e pode evitar que fiquem esquecidos e/ou subes- de condições organizacionais e de infra-estrutura.
timados pela equipe22. Pesquisas, principalmente experimentais,
Os profissionais geralmente requisitam dos nessa área podem trazer novos elementos que
pais que assumam os cuidados de higiene e ali- favoreçam a interação, colaboração e respeito nos
mentação de seu filho. Entretanto, eles nem sem- cuidados à criança e sua família.
Abstract: This work aims to contribute to the discussion concerning the assistance provided to
the family of the hospitalized child through a theoretical reflection based on our experience in
the arca. Our aim was to understand the family perspective in cases of child hospitalization, as
well as the challenges posed to the nursing staff in learning how to approach the family in the
hospitalization context. It was verified that the expectations and necessities of the family are
different from those of the professionals involved who, in turn, encounter difficulties in giving
support and guidance to the families. The absence of technical, scientific and operational
conditions for providing appropriate assistance is one of the limiting factors. In order to
implement an ideal model of assistance which takes into consideration the necessities of both
the child and the family, it is necessary to invest in infrastructure and in the specific training of
the professionals involved, thus changing the current reality of the assistance provided for
hospitalized children.

Key words: family. hospitalized child. pediatric nursing.

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