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Ana Marques Nº49162 Ano letivo 2022/2023
Enfermagem de saúde infantil e pediátrica
Enfermagem pediátrica
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Ana Marques Nº49162 Ano letivo 2022/2023
Enfermagem de saúde infantil e pediátrica
Filosofia de reconhecer e valorizar a família e O ambiente que rodeia a criança, ou seja, os
respeitar o conhecimento que a mesma possui sobre a estímulos que tem origem em fontes externas (fora do
própria criança, a experiencia em cuidar dela e a que é próprio à criança) podem afetar o crescimento e
influência na recuperação que ela possa vir a ter. desenvolvimento da criança.
Para os enfermeiros o envolvimento dos pais nos
Para que a criança atinja a sua independência
cuidados é uma vantagem pois contribui para minimizar
necessita de proteção, segurança, estímulo e amor.
as consequências negativas do internamento.
o Família
Processo de integração dos pais:
Unidade de indivíduos com a maior responsabilidade
pela prestação de cuidados à criança e que desenvolvem
Estar junto da criança uma forte influência no seu crescimento e
desenvolvimento.
Menor
discriminação
sensorial
Menor
capacidade
inibitória
descendente
As evidências sugerem que a dor neonatal repetida
contribui para alterações a longo prazo no
desenvolvimento cerebral.
“Dor é tudo o que a pessoa que a experimenta diz que O trauma de procedimentos repetidos resulta em
é, existindo sempre que ela diz que existe”. inflamação local e hipersensibilidade (no adulto
também), caracterizada por uma sensação aumentada de
A dor é vivida em cada momento e por cada pessoa, dor a um estímulo nocivo (hiperalgesia) e uma
adulto ou criança, de forma diferente. sensação anormal de dor a estímulos anteriormente não
Na criança, pelo seu desenvolvimento cognitivo, nocivos (alodinia).
afetivo e da linguagem, a abordagem tem de ser Um artigo destaca que a imaturidade do
diferente. processamento sensorial na medula espinhal do RN
Sabemos que as crianças sentem dor e guardam prematuro leva a limitar mais baixos de excitação e
memórias da dor. sensibilização, maximizando os efeitos centrais desses
impulsos dolorosos.
A dor não tratada tem consequências na vida da
criança a curto e longo prazo. Os danos precoces na infância podem levar a
alterações estruturais e funcionais nas vias da dor
podem permanecer até a vida adulta.
Tipos de dor
o Dor do dia a dia
Pequenas feridas e contusões são muito comuns em
crianças no decorrer das brincadeiras e práticas de
desporto. Geralmente não são preocupantes, nem
sempre podem ser evitadas, mas cada episódio permite
à criança aprendizagem sobre como lidar com a dor,
ampliando ou reduzindo o sofrimento.
Indicadores de dor no RN e
latentes
Comportamental: expressão facial, movimentos
No RN a linguagem da dor é descodificada através corporais, qualidade do sono, qualidade de interação
da monitorização de variáveis fisiológicas e (sociabilidade) e reconforto (consolabilidade).
comportamentais.
Pontuação: 0-15 com IT >5/15
O corpo fala:
RN (prematuro >25 SG e de termo) ventilados e não
Expressão facial de desconforto ventilados.
Choro intenso
Dor associada a patologias prolongadas, pós-
Respostas
operatório ou repetição frequente de gestos invasivos
corporais
Sinais físicos: FC Escala de referencia em UCIN
e FR aumentadas
Sudorese Neonatal Infant Pain Scale (NIPS)
Reações
hormonas
Contrações
musculares
reflexas
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Prematuros >24 e de termo não ventilados Expressão corporal: agitação,
agressividade, proteção a zona
Dor aguda dolorosa.
Simples e fácil de usar. o Os recém nascidos:
O corpo fala
PIPP (premture infant pain profile) Expressão facial de
desconforto
Choro intenso
Respostas corporais
Modificação no
comportamento
Sinais físicos: FC e FR
aumentadas.
o As crianças de idade pré-escolar (3-6
anos)
Conseguem exprimir dor
Manifestam alterações
comportamentais como
agitação e agressão física
Escala composta (fisiológicos, comportamentais e Apresentam grande
contextuais). preocupação com perda de
FC, SO2, o tempo de permanência com testa parte do corpo (ex. quando tem
franzida, olhos fechados e com sulco naso- uma ferida) medo das agulhas
labial, estado de alerta e idade gestacional no e procedimentos médicos.
momento da avaliação Acreditam na dor como
Pontuação: 0-21 pontos punição
Pontuação> 6 indica ausência ou dor mínima e Misturam factos reais com
uma pontuação > 12 uma dor moderada a ficção, apresentam
intensa. pensamento mágico em
relação à dor.
RN (prematuros e de termo)/ventilados e não
o As crianças em idade escolar
ventilados
Conseguem descrever a sua
Dor aguda
dor
Muitos indicadores, morosa e com uma
Podem fazer associação entre a
interpretação pouco prática para utilização na
dor e a causa
rotina. Útil para investigação.
Gostam e precisam de
Conclusão: explicações sobre os
Existem muitas escalas para avaliar a dor no RN. procedimentos
Expressão corporal:
Escalas de heteroavaliação dão-nos aproximações da imobilidade e rigidez, posição
realidade e uma ideia de expresso da dor. fetal, proteger ou tocar a área
dolorosa, cerrar os punhos,
Usar escalas validadas e seguir as suas indicações
isolamento
metodológicas.
Expressão comportamental:
Escolha das escalas deve ser feita em equipa. podem tornar-se irritáveis,
zangados, tristes, deprimidos
Como expressam a dor: ou agressivos, alterações do
o As crianças de 1-3 anos padrão de sono
Sobretudo por gritos: o Os adolescentes
Choro e gritos Precisam manter a autoestima
Grande ansiedade e controlo
Usam palavras para a dor (“ui” Podem não mostrar
“ai”, doi) comportamentos da dor por
Expressão facial
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vergonhas- difícil Escala de faces de Wong-Baker
descodificação fácil
Beneficiam com o ensino de
técnicas de controlo da dor
A sensação de abandono e
depressão pode surgir
rapidamente.
Escala numérica (EN)
Utilização:
1. Explica-se estas caras mostram como alguma
coisa pode doer
2. Apontar para a face mais À esquerda – esta cara
não mostra dor
3. As caras mostram cada vez mais dor- apontar
para cada uma das faces da esquerda para a
Recém nascidos por exemplo a escala de NIPS é direita, até chegar à face mais à direita- que
usada para prematuros e recém-nascidos de termo. mostra muita dor.
Existem outras escalas. 4. Pedir à criança: aponta para a cara que mostra
como te doeu ou te dói neste momento
Menores de 4 anos ou crianças sem capacidade
para verbalizar utiliza-se a escala FLACC (face,
legs, activity, consolability) Controlo da dor na vacinação
A partir dos 4 anos utilizam-se escala de faces pediátrica
de Wong-Baker.
Uma criança até aos 10 anos e de acordo, com o
Face, Legs, Avtivity, Cry, programa nacional de vacinação 2020, esta será
Consolability (FLACC) submetida a 17 inoculações, das quais a maioria ocorre
no 1º ano de vida.
Temos de saber identificar os indicadores de dor.
Exisetm cuidados muito expecificos na unidade
de neonatologia. Tem de acontecer um cuidado
especial com a iluminação.
No teste de glicemia capilar usa-se o pé dos recém
nascidos porque é um local muito vascularizado. Se
picar um dedo por serem tão pequenos pode
acontecer a criação de uma inflamação.
Os sinais vitais são a FC, a FR, a TA, TºC e a a
dor. A dor foi o ultimo a ser adicionado nos sinais
vitais, foi colocado em Portugal no ano de 2003 e só
em 2010 saiu uma orientação especifica para a
Face, Legs, Avtivity, Cry, criança.
Consolability
Os bebes expressam muito a dor
Revised através da expressão facial.
(FLACC-R)
Do 1 aos 3 anos é a idade das birras.
A perceção da dor quando o bebe está a
amamentar é diminuída. Por isso quando se
dá uma injeção e o bebe esta a amamentar a
dor da injeção é diminuída. Devem começar
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a amamentar antes, continuar durante a vacina e CARDIOPATIAS CONGÉNITAS
depois mais um pedaço.
Definem-se como anomalias da estrutura ou função
O bebe não deve levar vacinas deitado mas sim do sistema cardiovascular, presentes ao nascimento.
sentado ao colo de preferência.
São as malformações congénitas mais frequentes
“Problemas” Cardíacos na (seguido do grupo das anomalias do sistema músculo-
esquelético, cromossómicas e as do sistema urinário)
Criança Nem sempre são anomalias isoladas (trissomia 21,
As crianças mais frequentemente tratadas pela síndrome de Williams e de Turner, etc)
cardiologia pediátrica são as malformações congénitas. A prevalência mais elevada de anomalias
Apesar de a sua incidência ser baixa (6 a 8 crianças notificadas:
por mil nado-vivos), s não forem tratadas apenas 15%
AC dos septos cardíacos: 46,3 casos/ 10 000
dos doentes sobrevivem até à adolescência e idade nascimentos
adulta.
AC das grandes artérias: 15,8 casos/10 000
Atualmente 95% das cardiopatias são tratáveis com nascimentos
bom resultado.
O registo nacional de anomalias congénitas FATORES DE RISCO:
(RENAC) é um instrumento de vigilância
A causa exata da maioria dos defeitos cardíacos
epidemiológica das anomalias congénitas (AC) que
congênitos é desconhecida, mas alguns fatores de risco
ocorrem em Portugal.
foram identificados:
As cardiopatias congénitas mantêm-se como o
o Rubéola: ter rubéola durante a gravidez pode
grupo de AC mais prevalente seguido do grupo AC do
causar problemas no desenvolvimento do
sistema músculo-esquelético. Também se evidenciam
coração do feto. Um exame de sangue feito
com frequências elevadas, as AC cromossómicas, as
antes da gravidez pode determinar se a gravida
AC do aparelho urinário e as AC do SNC.
é ou não imune à rubéola. Existe uma vacina
No total de casos notificados com AC, 63,3% foram para quem não é imune
detetados na fase pré-natal, valor superior ao observado o Diabetes: o controlo cuidadoso do nível de
no biénio anterior. glicose no sangue antes e durante a gravidez
pode reduzir o risco de defeitos cardíacos no
Em aproximadamente 89% destes casos, foi a bebé. Diabetes na gravidez, diabetes
ecografia obstétrica o primeiro exame pré-natal a gestacionais, geralmente não aumentam o risco
revelar a presença de alterações. do bebé ter defeitos cardíacos.
A percentagem de nascimentos em mulheres com o Medicamentos: medicamentos conhecidos por
idade igual ou superior a 40 anos, 13,3% aumentou aumentar o risco de defeitos cardíacos
relativamente à observada nos biénios anteriores congénitos incluem talidomida, inibidores da
(11,6% em 2016-2017 e 8,9% em 2014-2015). enzima conversos de angiotensina (EICAS),
Estatinas, e medicamentos para o acne
O início da toma de ácido fólico antes da gravidez isotretinóina, alguns medicamentos para a
foi observado em cerca de 18% das notificações ansiedade.
recebidas, frequentemente semelhante à observada o Beber álcool: beber álcool durante a gravidez
noutro anos, e abaixo do desejável relativamente ao aumenta o risco de doença congénita cardíaca
objetivo de prevenção primária dos defeitos do tubo o Fumar: se não para de fumar durante a
neural. gravidez aumenta o risco de desenvolver um
defeito cardíaco congénito no feto.
o História familiar e genética: defeitos
cardíacos congénitos podem ocorrer em
famílias (são herdados) e podem estar
associados a uma síndrome genética. Muitas
crianças com um cromossoma 21 extra
(síndrome de Down) tem defeitos cardíacos
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congénitos. O desaparecimento do cromossoma
22 também causa defeitos cardíacos.
Cardiopatias congénitas
o Acianóticas
o Cianóticas
o Obstrutivas
Alterações da condução cardíaca
Cardiopatias adquiridas
ACIANÒTICAS
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O aumento da pressão parcial de oxigénio e a A cianose não responde à oferta de oxigénio.
diminuição das prostaglandinas circulantes determinam
O tratamento é cirúrgico e habitualmente é realizado
o seu encerramento.
nas primeiras semanas de vida.
Normalmente ocorre espontaneamente nas primeiras
48h de vida. OBSTRUTIVAS
Estenose pulmonar
Prostaglandinas E1 para manter o canal arterial
patente e, assim manter o débito pulmonar para que o
sangue possa ser oxigenado.
Transposição das grandes artérias
Tratamento: cirúrgico
A cianose manifesta-se precocemente (1as horas de
vida) se não for corrigida irá terminar na morte do RN.
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ALTERAÇÔES DA CONDUÇÂO CARDÍACA o Febre elevada com pelo menos 5 dias de
evolução, e 4 dos 5 sinais clínicos:
ARRITMIAS- TAQUICARDIA Hiperémia conjuntival bulbar bilateral
SUPRAVENTRICULAR (TSV) sem exsudado
Esta arritmia a TSV durante a infância tem 2 picos Alterações da mucosa oral
de incidência: primeiro ano de vida e adolescência. Alterações a nível das mãos e pés
(edema, rubor, descamação)
Menos frequente á fibrilação auricular, no entanto, Exantema polimorfo
mais preocupante pois pode resultar na fibrilação Linfadenopatia cervical (diâmetro>
ventricular e maior risco de morte súbita. 1,5cm)
As crises de TSV são emergências cardíacas. Tratamento
As medidas usadas para tratar esta taquicardia Gamaglobulina: infusão EV
incluem: Aspirina: altas doses (inflamação)
o Manobras vagais (gelo na face nos latentes) Exceção à regra: “aspirina não deve ser dada a
o Se necessário cardioversão elétrica crianças” ligação à síndrome de Reye’s
O tratamento crónico consiste em administrar beta-
bloqueantes para prevenir as crises de TSV.
SITUAÇÔES DE NÂO-DOENÇA CARDIACA
A prática de desporto depende da resposta ao
esforço. Se durante uma prova de esforço se Uma percentagem significativa de crianças enviadas
desencadearem arritmias, o desporto não é permitido. às consultas de cardiológica pediátrica não tem doença
cardíaca.
Algumas queixas que preocupam os pais e levam os
CARDIOPATIAS ADQUIRIDAS médicos assistentes a enviar as crianças a essas
consultas:
PREVENÇÂO PRÉ-NATAL
Indicadores de saúde
O que são
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Como se fosse uma fotografia do estado de saúde Mortalidade fetal tardia ( /
de um pais. A partir destes indicadores de saúde são 1000 nados-vivos + feto
realizadas as políticas de saúde. mortos de 28 e mais semanas)
Texa de mortalidade perintal
Os indicadores de saúde: (/1000 nv + fetos mortos de 20
São uma estimativa de uma dimensão da saúde e mais semanas)
de uma população alvo “A criança tem direito a gozar o melhor estado de
Procuram descrever e monitorizar a situação de saúde possível e a beneficiar de serviços médicos”
saúde de uma população
São dinâmicos e respondem a determinadas Todas as crianças tem o direito de ter saúde, de
situações e contextos culturais e temporais receber cuidados de saúde. A saúde é uma panóplia
Tem como objetivo alicerçar a tomada de de situações que contribuem para o bem-estar da
decisão em saúde com o propósito de melhorar criança. As crianças em direito á vacinação, direito
a situação de saúde das populações e diminuir as consultas de prevenção.
as desigualdades.
Taxa bruta de natalidade (%)
Alguns exemplos de indicadores
de saúde Número de nados vivos ocorridos Ano TBN
o População durante um determinado período de 2015 8,3
População residente tempo, normalmente um ano civil,
referido à população média desse 2016 8,4
População residente com mais
de 85 anos (nº) período (habitualmente expressa em 2017 8,4
Proporção da população número de nados vivos de 1000
2018 8,5
residente com mais de 85 anos habitantes).
2019 8,4
Índice de dependência total
Índice de dependência de 2020 8,2
jovens
Índice de envelhecimento
Número de nados-vivos
Índice de longevidade
Índice de renovação da Número de crianças que nascem com vida.
população em idade ative
o Natalidade ANO NV
Número de nados-vivos 2015 85 500
Taxa bruta de natalidade(/1
2016 87 126
000 habitantes)
Taxa de fecundidade geral (/1 2017 86 154
000) 2018 87 020
Índice sintético de fecundidade
2019 86 579
(descendência média/mulher)
o Mortalidade 2020 84 426
Números e óbitos (residentes
em Portugal)
Numero de óbitos infantis
(menores de 1 ano)
Número de consultas
Numero de óbitos de 0 a 4 anos
Taxa de mortalidade infantil
(/1 000 nados-vivos)
Taxa de mortalidade neonatal (
1 000 nados-vivos)
Taxa de mortalidade pós-
neonatal (/1 000 nados-vivos)
ANO Nº
2015 250
2016 282
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A vergonha, o pudor, o nojo e a repugnância, são As crianças são exploradoras ativas e curiosas
sentimentos que contribuem para controlar e reter a que buscam adaptar-se ao seu ambiente, em vez
libido. de escarvas passivas de pulsões biológicas
moldadas pelos seus pais.
O ego e o superego continuam a desenvolver-se à Dá bem menos enfase às pulsões sexuais e
medida que a criança adquire mais habilidades de enfatiza as influências culturais.
resolução de problemas na escola e interioriza valores
sociais. Teoria psicossocial.
O estádio da latência começa a aprender, aparece Os seres humanos enfrentam 8 principais crises ou
a expressão de “nojo”, são muito envergonhados, conflitos durante toda a vida.
retém-lhe a libido. A energia é gasta nas atividade Cada conflito surge num momento especifico
extracurriculares, na aprendizagem na escola. É relacionado tanto pela maturação biológica como pelas
uma fase onde fica tudo muito em “banho-maria”, questões sociais que as pessoas em desenvolvimento
não há zona erógena. É tudo o que é fora de casa que devem enfrentar.
dá prazer.
Cada crise deve ser resolvida com sucesso para
Estádio psicossexual: Genital preparar uma resolução satisfatória da crise seguinte.
o De 12 anos em diante
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o Estádios de desenvolvimento Encruzilhada entre a infância e a maturidade. Devem
psicossocial de Erikson estabelecer identidades social e populacional básica ou
manter-se-ão confusos sobre o papel que devem
o Confiança básica Vs Desconfiança
desempenhar como adultos. O principal agente social é
do nascimento até 1 anos
a comunidade de pares.
o Autonomia Vs vergonha e dúvida de
1 ano aos 3 anos INTIMIDADE Vs ISOLAMENTO
o Iniciativa Vs Culpa de 3 anos a 6 o De 20 anos aos 40 anos
anos
o Diligência Vs Inferioridade de 6 a 12 Principal tarefa é a formação de fortes laços de
anos amizade e alcançar um sentimento de amor ee
o Identidade Vs Confusão de papéis de companheirismo com outra pessoa. Sentimentos de
12 aos 20 anos solidão e isolamento podem levar à inabilidade de
o Intimidade Vs Isolamento de 20 anos formar amizades e relações íntimas. Agentes sociais
aos 40 ano básicos amantes, companheiros, conjugues, amigos
o Generatividade Vs Estagnação de 40 íntimos.
aos 65 anos
GENERATIVIDADE Vs ESTAGNAÇÃO
o Integridade do Ego Vs Desesperança
o De 40 a 65 anos
CONFIANÇA BÁSICA Vs O adulto encontra a tarefa se de tornar produtivo e de
DESCONFIANÇA criar a sua própria família ou então cuidar das
o Do nascimento até 1 ano necessidades de jovens. Agentes sociais significativos
cônjuges, filhos e normas culturais.
O bebé deve aprender a confiar no outro para suprir
as suas necessidades básicas. Se os cuidados foram INTEGRIDADE DO EGO Vs
ausentes ou inconstantes a criança pode ver o mundo DESESPERANÇA
como um lugar ameaçador. O agente principal aqui é o o Velhice
cuidador primário.
O adulto na velhice olha para o seu passado e o vê
AUTONOMIA Vs VERGONHA E DÚVIDA como produtivo, significativo e feliz, ou uma grande
o De 1 anos aos 3 anos deceção ceia de promessas e sonhos não realizados. As
experiencias de vida de cada um, em especial as
As crianças devem aprender a ser autónomas,
experiências sociais determinam o resultado desta crise.
alimentar-se, vestir-se cuidar da própria higiene. Falhas
no alcance desta autonomia podem gerar sentimentos de
dúvida e vergonha. Os pais são os principais agentes
sociais.
INICIATIVA Vs CULPA
o De 3 anos a 6 anos
As crianças tentam agir como adultas e tentam
aceitar responsabilidades maiores do que as suas
capacidades. A família é o principal agente social Nasceu em 1896 e morreu em 1980.
DILIGÊNCIA Vs INFERIORIDADE Biólogo de formação Piaget (1950) definiu
o De 6 a 12 anos inteligência como um processo básico da vida que ajuda
o organismo a adaptar-se ao seu ambiente.
As crianças devem dominar habilidades escolares e
sociais importantes. Período em que a criança se Ao amadurecerem as crianças adquirem estruturas
comprar com os seus pares. Falhas levam a sentimentos cognitivas muito mais complexas, que as auxiliam na
de inferioridade. Os agentes sociais significativos são os sua adaptação ao próprio ambiente.
professores e os pares.
Estruturas cognitivas- Esquema- é um padrão
IDENTIDADE Vs CONFUSÃO DE PAPEIS organizado de pensamentos, ações, usados para lidar
o De 12 aos 20 anos com ou explicar algum aspeto da experiencia.
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As crianças constroem ativamente novos Começam a interiorizar esquemas comportamentais
entendimentos do mundo baseadas nas próprias para produzir imagens ou esquemas mentais.
experiências.
PRÉ-OPERATÓRIO
Piaget propôs 4 grandes estádios de o Dos 2 aos 7 anos
desenvolvimento cognitivo.
ESQUEMA:
As crianças desenvolvem-se ao longo dos estádios
exatamente na ordem em que são apresentados, não Usam simbolismos para representar e entender
sendo possível saltar estádios, uma vez que cada um vários aspetos do ambiente. O pensamento e
deles é construído sobre o estádio anterior e representa egocêntrico.
uma forma mais complexa de pensar. PRINCIPAIS AQUISIÇÕES:
o Estádio de desenvolvimento de As crianças tornam-se imaginativas nas suas
Jean Piaget brincadeiras. Passam a reconhecer que as outras pessoas
o Sensório-motor do nascimento aos 2 nem sempre percebem o mundo como elas.
anos
OPERAÇÕES CONCRETAS
o Pré-operatório dos 2 aos 7 anos
o Operações concretas dos 7 aos 11 o Dos 7 aos 11 anos
anos ESQUEMA:
o Operações formais dos 11 anos em
diante Adquirem e usam operações cognitivas.
PRINCIPAIS AQUISIÇÕES:
Não são mais enganadas pelas aparências. Passam a
entender as propriedades básicas das relações entre os
objetos e os eventos do mundo diário.
OPERAÇÕES FORMAIS
o Dos 11 anos em diante
ESQUEMA:
As operações cognitivas do adolescente são
reorganizadas de modo a permitir que operem sobre
SENSÓRIO-MOTOR operações (pensam sobre o pensamento).
o Do nascimento aos 2 anos
O pensamento é abstrato e sistemático.
ESQUEMA:
PRINCIPAIS AQUISIÇÕES:
Usam as capacidades sensoriais e motoras para
explorar e adquirir um entendimento básico do O pensamento logico não está mais limitado ao
ambiente. No nascimento apenas possuem reflexos concreto ou observável.
inatos para se adaptarem ao mundo. No final deste Adoram envolver-se em discussões hipotéticas e
estádio como resultado podem tornar-se bastante realistas. São
são capazes de raciocínios sistemáticos e dedutivos.
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Ações repetidas e prolongadas até à resposta que
funcione.
Começam a desenvolver-se a causalidade, o tempo, FASE ORAL (0-2 a criança nesta fase é
anos) toda ID
a intenção deliberada e a separação do ambiente.
É um período muito difícil, é na fase em que a criança
se vai separar dos objetos e consequentemente da mãe,
a mãe ai deixar de ser a extensão da criança para ser
percebida como o outro. Regida pelo principio Primária pulsões
do prazer zona (vida e morte Objeto-
Entre os 6-8 meses: erógena BOCA mama
o Nesta fase ela percebe também os objetos
estranhos e conhecidos e ocorre o medo dos
estranhos.
o Atenção à hospitalização e início da creche
Ocorrem 3 processos de comportamento humanado: Amoral
o A imitação
o Afeto
o Permanência do objeto
A criança quando nasce tem uma relação simbólica
com a mãe, ela e a mãe são uma só.
COORDENAÇÂO DAS REAÇÔES
CIRCULARES (8-12 MESES)
Desmame (entre os 6-8meses)
As competências motoras acrescidas permitem uma
DESMAME
maior exploração do ambiente.
Início do raciocínio intelectual. Período traumático para a infância (tomada de
consciência que nem sempre podem ser satisfeitas no
Começam a associar símbolos a acontecimentos. momento).
Removem ativamente barreiras que estejam a Vai ter de fazer a passagem muito brusca entre a
impedir a sua ação. mama e o objeto.
Início do apego. A reação da criança vai ser a rejeição do objeto
(acontece mesmo anorexia).
Se o desmame é mal feito pode acontecer por parte
da criança:
Agressividade
Períodos de choro
Períodos de irritabilidade noturna
Grita quando é pego ao colo
A criança mostra momentos de agressividade
(ex. morder a mama da mãe)
COMO AJUDA NO DESMAME?
Normalmente o desmame acontece naturalmente, a
mãe vai deixando de ter elite.
O desmame deve ser feito progressivamente (+/- 1
mês e meio).
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Nesta altura deverá haver uma maior interação 3 Meses:
mãe/criança noutros espaços (brincar, conversar, mais
o Faz ruídos para mostrar prazer
tempo ao colo).
o Vocaliza quando sorri
No momento do desmame deve entrar a figura do pai o Menos choro quando acordado
(ser o pai a dar o biberão).
4 Meses:
o Ri alto
o A vocalização muda de acordo coma disposição
5 Meses:
o Emite ruídos
CONFIANÇA Vs DESCONFIANÇA 0-12 MESES
6 Meses:
Relacionado com a aquisição de um sentimento de
confiança ultrapassando a desconfiança. o Começa a imitir sons
o Balbucia
Qualidade de relação entre a criança e o prestador de o Vocaliza para os brinquedos ou imagens no
cuidados e os cuidados que a criança recebe. espelho
A confiança permite aos lactentes sentirem conforto 7 Meses:
físico e segurança.
o Produz sons de vogais e silabas juntos ex. baba,
Durante os primeiros 3/4 meses a alimentação é a dada, tete..
atividade social mais importante – RN pouco tolerante. o “Fala” quando os outros falam
Alcançar os outros através do toque- preensão- 8 Meses:
estimulação tátil.
o Faz sons de consoantes
Aprendem que podem agarrar-se aquilo que é seu e o Escuta seletivamente palavras do seu interesse
controlar mais o seu ambiente- Morder o Combina silabas, mas sem atribui significado
O QUE É QUE DETEMINA A RESOLUÇÂO DA 9 Meses:
CRISE PELA POSITIVA?
o Responde a ordens verbais simples
As crianças vão ser influenciadas, e resolvem as o Compreende não-não
crises consoante a influencia das outras pessoas,
principalmente dos pais. 10 Meses:
Se a criança tiver uma mãe que lhe transmita o Diz papa e mamã
confiança e afetividade sem ambiguidades vai: o Compreende adeus
o Pode dizer uma palavra
Criar confiança nela e nos outros.
Vai licitar amor nos pais 11 Meses:
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O distress respiratório pode verificar-se em resposta o Globalmente a altura de um adulto é o dobro da
à diminuição de surfactante ou devido à obstrução das altura da criança com 2 anos
vias aéreas, particularmente devido à aspiração de o O PC desacelera o crescimento
corpos estranhos. o A fontanela anterior encerra entre os 12 e os 18
meses4o PT continua a aumentar e ultrapassa o
Os acidentes e quedas (depois dos 4 meses) podem
PC
acontecer por motivos inesperados.
Mudanças sensoriais:
Risco de infeção por sistema imunitário imaturo.
A completa visão binocular está bem
Malnutrição secundária à pobreza ou a incapacidade
desenvolvida
de ganhar peso.
A perceção de profundidade continua a
desenvolver-se
A audição o cheiro, o gosto e o tato tornam-se
IMPLICAÇÔES PARA A ENFERMAGEM cada vez mais desenvolvidos e coordenados
Verificar a presença ou ausência de respostas entre si.
apropriadas à idade em cada interação com a criança e Usam todos os sentidos para explorarem o
os pais, relatar quaisquer sinais de atraso de ambiente
desenvolvimento Desenvolvimento de gostos específicos e
texturas preferidas
Se aos 4 meses não houver fixação do olhar- Propenso a rejeitar novos alimentos devido à
referenciar textura.
Observar a interação dos ais com a criança- Motricidade grossa:
vinculação
o 12/13 meses andam sozinhos
Encorajar a independência progressiva na o 18 meses tentam correr
alimentação o 2 anos sobem e descem degraus
Retirar objetos pequenos do alcance da criança. o 2 anos e meio saltam com os 2 pés, aguentam-
se num só pé pro alguns segundos e andam em
Verificar e relatar qualquer dificuldade respiratória biscos de pés.
o No final sobem e descem degraus de forma
Reforçar a segurança e supervisão à medida que a
alternada
mobilidade aumenta.
Motricidade fina:
Monitorizar peso, altura PC e PT.
Remover todas as substâncias toxicas do alcance da Aumento de destreza manual
criança. Combinam a pega em pinça já adquirida com
outras competências cognitivas e sensoriais
Perceção visual de formas geométricas
Capacidade de contruir torres com cubos- 18
meses 3/4 – 24 meses 6/7 …
Manipulação dos lápis de carvão e de cor- 15
M- rabiscos, 24 meses- desenho circular e
riscos verticais, 36M- copiar um círculo e imitar
uma cruz.
DESENVOLVIMENTO BIOLÒGICO
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Pré operatório (2-7 anos)
Autonomia-
Fase anal (2-3
o Fase pré-concetual (2 aos 4 anos) controlo dos
anos)
esfínteres
REAÇÔES CIRCULARES TERCIÀRIAS
(12-18 MESES)
Fonte de Objeto de
Usa experiencias ativas para atingir objetos prazer erógena prazer são as
previamente inacessíveis. é o ânus fezes
Assiste-se ao início do julgamento racional e da
lógica intelectual.
Fase de
Consegue diferenciar ainda mais os objetos de si transição do ID
próprio. para o EGO
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o Andam, correm, trepam e saltam bem aos 36
meses
o Refinamento da coordenação olho-mão
o Aos 4 anos salta comum só pé
o Aos 5 anos, salta à corda, patina e nada.
15 Meses: Motricidade fina:
o Usar jargão expressivo O desenho apresenta vários avanços na
o Dia 4 a 6 palavras incluindo nomes perceção de forma e no desenvolvimento da
o Pede objetos apontando coordenação muscular fina
o Compreende ordens simples
18 Meses:
Fonte de preazer
Desenvolviemnto
erógena são os
do superego
genitais
Sentimento de rivalidade e competição com a figura Cuidados de enfermagem e ensino aos pais
parental do mesmo sexo- resolve-se com a identificação direcionados para a deteção, prevenção e erradicação de
com a identificação com esta mesma figura parental. doenças transmissíveis e ainda prevenção de
complicações.
Ensino aos pais sobre práticas de prevenção de
intoxicações e medidas de emergência face a uma
intoxicação.
Linguagem muito mais sofisticada e complexa ao longo
deste período. Avaliar a interação dos pais/criança e dinâmica
familiar.
Torna-se um grande meio de comunicação e
interação social.
O vocabulário aumenta dramaticamente.
A estrutura frásica, o uso gramatical e a compreensão
avançam para um nível mais adulto.
Podem até tornar-se bilingues.
DESENVOLVIMENTO BIOLÒGICO
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DILIGÊNCIA Vs INFERIORIDADE DE 6 A 12
ANOS
Desenvolvem as capacidades necessárias para
contribuírem de forma útil como membros das suas
comunidades.
O objetivo é alcançar um sentimento de competência
pessoa e interpessoal, através de capacidade
tecnológicas e sociais. ADOLESCÊNCIA
A incapacidade de desenvolver um sentimento de A adolescência é sobretudo uma fase de
realização pode resultar num sentimento de desequilíbrio.
inferioridade.
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“Os adolescentes são impetuosos, irascíveis, e o Centrado nas mudanças corporais (centrado no
tendem a deixar-se levar pelas suas emoções”. corpo)
o Alterações físicas como a altura (surto de A chave para a identidade está relação do
crescimento do adolescente), mudanças adolescente com os outros.
anatómicas, alterações na voz, PROBLEMAS DE SAÙDE E PREOCUPAÇÔES
desenvolvimento dos órgãos sexuais COMUNS ADOLESCENTE
o Maturação sexual: menarca e primeira
ejaculação o Comportamentos de risco- pressão dos pares
o Alterações hormonais: a labilidade de humor e o Problemas de saúde mental- depressão,
estados dicotómicos de humor (alternância de perturbações alimentares
estados de euforia e de tristeza)
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o Praticas alimentares não saudáveis e É o mais comum para recorrer ao serviço de
diminuição da atividade física urgências.
o Acne facial e corporal
o Fisiopatologia da febre
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Por outro lado há uma redução das perdas de calor:
o Supressão da atividade das glândulas
sudoríparas
o Vasoconstrição cutânea/diminuição do fluxo
sanguíneo da pele.
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Febrícula é a elevação da temperatura que não produção de calor excede a capacidade de perda
atinge esse valor. (hipertiroidismo)
Hiperpirexia é a elevação da temperatura retal 3. Há um excesso de calor ambiental, que excede
acima de 41º (o corpo deixa de ter possibilidade a capacidade de perda (é o que acontece nos
de regular a temperatura, deixa de haver dias muito quentes)
sudação) 4. Há uma diminuição das perdas de calor,
acontece em algumas doenças raras como as
Febre é diferente de hipertermia. displasias ectodérmicas.
É difícil definir valores normais de temperatura Nota: podem estar implicadas simultaneamente
para crianças. Temperaturas normais retais entre vários destes fatores.
36,2-38º
Quando o aumento da temperatura devido ao
Mas a temperatura basal tem o mínimo na manhã excesso de calor e um excesso de calor ambiental
e no fim do dia está mais alto, é um ciclo normal. estamos perante hipertermia Hipertermia.
A maior parte das vezes as febres surgem mais a As crianças normalmente tem febre e não
tarde. Os picos de febre são mais acentuados no fim hipertermia. Tem febre devido às infeções.
da tarde, por causa dos meninos virem do colégio e
porque se identificam mais facilmente há tarde. A febre por norma deixa os pais muito aflitos. A
febre é regulada pelo organismo, desta forma, é
Hiperpirexia elevação da temperatura acima controlada e não letal, fora o caso de haver histórico
aos 41º de convulsões.
No caso de febre por causa do ponto de fixação Tem de haver um ensino para perceber se existe
estar elevado está associado por exemplo a infeções, realmente necessidade de tratar a febre, o que é
isto significa que a infeção ou algum motivo faz com importante no combate contra a infeção. Por isso por
que o ponto de fixação está mais alto controlado vezes há que ter em atenção o uso de medicamentos.
ELEVAÇÂO DA TEMPERATURA:
Designa-se por: FEBRE
Se está em causa o primeiro destes mecanismos, nos
outros casos por HIPERTERMIA
AVALIAÇÂO ORAL
Só deve ser utilizada a partir dos 5 anos.
Avalia-se na boca, com a ponta do termómetro
digital ou de galinstan colocada de baixo da linfua e
mantendo a boca permanentemente fechada durante
3min.
Considera-se febre:
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o 5-10 mg/kg/dose (dose máxima diária O tratamento da febre não serve para prevenir
40mg/kg/dia) dose máxima 600mg/dose convulsões fabris que, globalmente, são pouco comuns
o Intervalo mínimo entre 2 administrações (inferiores a 1% dos episódios febris aos 2 anos,
consecutivas: 6h máximo de tomas diárias 4. diminuindo muito esse risco depois dessa idade), as
o Indicações ao uso de ibuprofeno: convulsões assustam quem as presencia mas em regra
Alergia ao paracetamol não provocam danos cerebrais.
Não resposta ao paracetamol ou
A presença de “sinais de alerta” o estado geral da
recorrência da febre com desconforto,
criança e/ou ter menos de 3 meses de vida são mais
antes do tempo mínimo de nova
importantes do que os graus de temperatura e/ou a
administração (4horas)
duração da febre.
o Contraindicações:
Idade inferior a 6 meses O aparecimento (ou não) dos “sinais de alerta” dita a
Alergia ao AINEs necessidade (ou não) de se recorrer aos cuidados de
Varicela (aumenta o risco de saúde independentemente do dia de inicio da febre.
sobreinfeção bacteriana)
Na fase de subida da febre o arrefecimento (com
Insuficiência renal banho, compressas húmidas, álcool ou ventoinhas) está
Situações de risco de desidratação desaconselhado: não contribui para o controlo da
(vómito e/ou diarreia moderados a doença nem para o bem-estar da criança.
graves)
Se a criança sofre de doença cronica As viroses responsáveis pela grande maioria dos
(gastrointestinal, renal, cardíaca, episódios febris, duram em média 4 dias completos (e 5
hematológica) ou faz outra terapêutica dias ou mais em 30% casos).
não deverá ser administrado
A elevação da temperatura no decurso de uma
ibuprofeno sem indicação médica
infeção é uma resposta fisiológica com efeitos
Meningite recorrente idiopática ou
benéficos.
induzida pelo ibuprofeno
Numa criança com febre, é importante a adoção de
algumas medidas simples:
ATENÇÂO:
Não híper-agasalhar a criança, vestuário ligeiro,
O paracetamol pode ter toxicidade hepática se for mas não despir sobretudo se o ambiente estiver
utilizado em doses elevadas por períodos prolongados frio
ou sem hiperdosagem aguda Temperatura ambiente confortavelmente fresca
Repouso
O AAS pode causar hemorragias digestivas e interferir
Oferecer líquidos em abundancia (hidratação)
com a função plaquetária
Dieta adequada (evitar ingestão calórica
Não utilização de AAS nas doenças c excessiva e reduzir a ingestão proteica)
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se consegue perceber se é um foco urinário, O supositório deve ser metido com o bico mas as
respiratório, etc. normas dizem para ser ao contrário, por causa dos
movimentos peristálticos.
Temperatura basal de 36º, 37º é febre.
Ibuprofeno esta contraindicado abaixo dos 6
Se as crianças tiverem febre sem sintomas meses, varicela, insuficiência renal, alergia a anti-
associados estão a brincar como se nada fosse. A
inflamatórios, porque é anti inflamatório e
temperatura tem de ser avaliada de forma rigorosa.
antipirético.
O que temos de ver numa criança com febre é ver
sim os sinais de alerta, e não a febre em si. Por vezes
o motivo que leva os pais á urgência não é o que
realmente se passa com o bebé. Temos de fazer uma
boa história da situação. As convulsões são a emergência neurológica mais
Sinais de alerta: frequentemente observada em crianças.
Podem ocorrer numa ampla variedade de condições
Irritabilidade e /ou gemido mantido (em
bebés pequeninos é o sinal mais importante, que comprometem o sistema nervoso.
até mesmo no nascimento, um bebé que geme As convulsões são definidas como: episódios de
é um bebé doente) contrações musculares involuntárias, acompanhadas ou
Manchas na pele (petéquias, se passar o dedo não de perda de consciência.
por cima se não desaparecer é petéquia se
desaparecer e outras coisa, petéquias Crise convulsiva ou convulsão designa um
normalmente estão associados a infeção episódio isolado
bacteriana ou alteração a nível do sangue) Distúrbio convulsivo formas crónicas e
Etc recorrentes- epilepsia
Para febre só se a criança tiver febre. A mais comum é a ausência- pequeno mal
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Podem exibir movimentos rítmicos dos olhos da o Ressonância magnética
cabeça, lamber os lábios, moimentos de mastigação ou o Ecoencefalografia
deglutição. (ecotransfontanelar)
o Exames complementares –
ESTADO DE MAL EPILÉTICO EEG
Convulsões contínuas e generalizadas por mais de
30min.
Convulsões múltiplas de 15/15 min sem recuperação
da consciência.
Emergência clínica
CAUSAS:
CONVULSÕES
Febre
Interrupção abrupta do tratamento As convulsões no período neonatal geralmente são
anticonvulsivante manifestações clinicas de doença grave de base.
Traumatismo craniano
Sinalizam um processo que pode levar a lesão
Doenças degenerativas (tumores)
cerebral irreversível.
Infeção do sistema nervoso central (meningite)
Alterações metabólicas (hipoglicémia e Podem ser subtis e pouco discerníveis.
hipocaliemia)
CONVULSÕES SUBTIS:
Sobredose ou abstinência de determinada droa
Hipoxia cerebral (ex. traumatismo do parto) Desvio ocular
Piscar repetitivo ou vibrações finas das
pálpebras
CONVULSÕES FEBRIS Contrações musculares espáticas
Salivação ou movimentos de mastigação
Distúrbio transitório associado à febre Movimentos dos braços semelhantes a remar
Habitualmente forma de crise tónico clónica Movimentos das pernas como pedalar
generalizada Apneia
Afeta 3 a 5% das crianças CONVULSÕES TÓNICAS GENERALIZADAS:
Mais frequente após os seis meses e antes dos 3
anos de idade o Manifestam extensões nos quatro membros
Raras após os 5 anos de idade o Os membros superiores manifestam-se em
Meninos 2x superior às meninas posição fletida e rígida
Fator mais importante intensidade e rapidez o São mais frequentes nos recém-nascidos
na subida da temperatura prematuros
Não há tratamento profilático eficaz o Geralmente estão associadas a hemorragia
Quando a crise se prolonga mais de 5 minutos intraventricular.
deve-se administrar diazepan retal. EPILEPSIA
É em regra uma situação benigna que não se
relaciona com a epilepsia. Definição de epilepsia: estado patológico cronico
caracterizado pela ocorrência de crises convulsivas que
DESPISTE DE CONVULSÕES FEBRIS: tendem a repetir-se como resultado de uma lesão
o História da atividade convulsiva cerebral estrutural ou de uma tendência funcional
o História familiar intrínseca
o Eletroencefalografia Incidência da epilepsia: 05-1% da população
o TAC (tomografia axial computorizada)
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A classificação da epilepsia faz-se conjugando REANIMAÇÃO INICIAL
dados clínicos (tipo de crise) com as características do
EEG Abertura das vias aéreas
Débito elevado de O2
Tratar convulsões
TELEVISÃO E JOGOS DE VÍDEO Acesso IV imediato
Algumas crianças tem uma particular O principal tratamento dos distúrbios convulsivos é
suscetibilidade para desencadear crises quando a administração da droga anti-convulsivante adequada
submetidas a estímulos luminosos intermitentes. Estas ou de uma combinação de drogas numa dosagem que
não devem jogar jogos de vídeo. atinja o efeito desejado sem causar efeitos colaterais ou
reações tóxicas.
Meso as outras não devem estar sujeitas a este tipo
de radiação por períodos superiores a 1h. MEDICAÇÃO UTILIZADA:
o Fenobarbital
o Benzodiazepinas
Estado pós-critico após as convulsões é Lorazepam Sedativos
frequente as crianças referirem cefaleias, sonolência e Diazepam
estado confusional. o Fenitoina
o Carbamazepina Não sedativos
Durante a crise a criança pode morder a língua ou ter
o Valproato
incontinência de esfíncteres.
o Etosuximida
CRIANÇAS QUE CHEGA AO SU A
PROTOCOLO DE URGÊNCIA
CONVULSIVAR
Diazepan 0,3 mg/kg/dose (retal ou EV)- repetir
Colocar a criança num local seguro, onde ela 10min depois até max de 3 doses
não se possa magoar Fenitoína 18-20mg/g/dose em SF (em 15-
Colocar a cabeça de lado para evitar a aspiração 20min)- manutenção- 5mg/kg/dia EV ou oral de
do vómito 12/12h
Administração de O2 á face
Se tiver febre administrar antipirético retal Se persistir após 15min:
Se duração superior a 5min administrar Fenobarbital- 15-20mg/kg EV ou oral 1 a 2
diazepan retal ou endovenoso doses dia- manutenção 3-5mg/kg/dia EV ou
Canalizar acesso endovenoso oral 1 a 2 doses/dia
Tratamento da causa desencadeante
Tranquilizar a família. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Edema cerebral
As convulsões podem acontecer devido a uma
Lesão cerebral panóplia de situações.
E uma situação aflitiva principalmente para os
Tratamento prevenção da lesão cerebral pais, parece que a criança vai parar de respirar.
o Correção de distúrbios metabólicos A convulsão é um episodio só um distúrbio
o Suporte respiratório e cardio-respiratório
convulsivo é algo recorrente.
o Supressão da atividade convulsiva
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As convulsões parciais só afetam um hemisfério É importante parar a convulsão porque pode
cerebral, na simples não há perda de consciência, nas causa edema cerebral e consequentemente dano
complexas ficam confusos. cerebral permanente.
As mioclonias aparecem mais em Rn e crianças Fenobarbital e a droga mais usado no tratamento
pequenas. de convulsões.
Ausências quando a pessoa perde a consciência
embora parece que está acordada. A criança estava
a falar e de repente para, podemos continuar a falar
com ela, quando a criança volta ela continua onde
tinha terminado, como se o tempo tivesse parado.
O mal epilético é uma emergência médica. Acidentes mais frequentes dos 0 a 1 ano:
Retirar o diazepam retal apertado se não o Acidentes mais frequentes dos 4 aos 6 anos:
liquido volta.
Acidentes como peão
Perguntar quando começou, se houve perda de Acidentes como passageira
consciência ou não, se houve controlo dos esfíncteres Acidentes com arma de fogo
ou não, etc. as convulsões não são genéticas, mas Quedas
parece haver um predisposição para que aconteça. Intoxicação acidental
Asfixia por afogamento
No período neonatal quando acontece
normalmente indica uma doença grave de base, e AFOGAMENTO
pode levar a um dano cerebral irreversível. Pode ser
subtis e difíceis de identificar. A morte por afogamento ocorre principalmente no
verão.
A convulsão subtil pode ser o desvio do olhar,
movimentos de pedalar, de remar etc. As crianças são as principais vítimas das mortes por
afogamento em piscinas, tanques e outros locais com
A epilepsia define-se como sendo cronico. Tudo o água, sendo a 2º causa de morte acidental nas crianças.
que é flash de luz pode desencadear uma crise
convulsiva. Bastam 3cm de água para que uma criança se
afogue pois ao cobrir o nariz e a boca fica quieta e sem
Quando a criança cega á urgência normalmente reação.
vem num estado pós-critico.
Eas desequilibram-se facilmente, e caindo na água o
Devemos administrar oxigénio para oxigenar a peso da sua cabeça (1/4 do peso do corpo) faz com que
criança. não se consiga erguer e reagir com os gritos que
Tranquilizar os pais é muito importante. poderiam alertar.
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As convulsões podem acontecer devido a uma
panóplia de situações.
TRAUMA
E uma situação aflitiva principalmente para os
Cerca de 60% das crianças com trauma grave pais, parece que a criança vai parar de respirar.
multissietemico apresentam mudança de personalidade
e 50% ficam com sequelas cognitivas e físicas. A convulsão é um episodio só um distúrbio
convulsivo é algo recorrente.
O trauma pediátrico também pode atingir irmãos e
pais, resultando numa alta incidência de distúrbios As convulsões parciais só afetam um hemisfério
familiares. cerebral, na simples não há perda de consciência, nas
complexas ficam inconscientes.
O efeito do atendimento inadequado ou inapropriado
no período imediato após o trauma pode ter As mioclónicas aparecem mais em Rn e crianças
consequências não só na sobrevivência da criança mas pequenas.
na qualidade de vida.
Ausências quando a pessoa perde a consciência
embora parece que está acordada. A criança estava
a falar e de repente para, podemos continuar a falar
com ela, quando a criança volta ela continua onde
O QUE DIZEM AS ESTATÍSTICAS tinha terminado, como se o tempo tivesse parado.
20 a 40% dos traumas pediátricos poderiam ser O mal epilético é uma emergência médica.
evitais A causa mais frequente de convulsão na criança é
Traumas fechados são a maioria porém os a febre, ou por exemplo terminar a medicação
penetrantes vem aumentando (bala perdida) anticonvulionante em doente epiléticos.
A faixa etária mais recorrente é de crianças menores Acontece também devido há hipoxia do parto.
de 14 anos A convulsão febril é um distúrbio transitório,
As quedas são a causa mais comum, seguidas de episodio isolado, pode não repetir. Pode acontecer
atropelamentos, vítimas de agressão e traumatismo até aos 3 anos, se surgir após os 5 anos poderá não
relacionado com o desporto estar associado a febre. Surge devido ao aumento
repentina, é na subida termina que normalmente
MECANISMO DE TRAUMA surge a convulsão não existe profilaxia. Se durar
mais de 5min administrar diazepam retal. Os
Fatores que influenciam na lesão:
médicos podem receitar pata os pais terem em casa,
Velocidade existem 2 doses, 5 e 10mg, em crianças mais
Forma do objeto pequenas pode ser administrado só meia formula.
Rigidez do tecido
Retirar o diazepam retal apertado se não o
Forma do objeto liquido volta.
Normalmente acontece mais no fim do dia, Até aos 24 meses é semelhante, recusa a comer,
estas crianças podem andar no corredor, e param
enquanto os pais estão a cozinhar. Acontece por
vezes na casa dos avos. para fazer xixi na fralda ou pelas pernas.
No adolescente não tende a ser acidental mas sim Dos 2 anos aos 14 anos são os sinais e sintomas
idênticos ao adulto. Normalmente queixam-se de dor
como tentativa de suicídio.
de barriga. Podem ter Ta elevada por uma patologia
Tratamento pois os pais podem ter tentado fazer. arrastada ou pela dor. Quando começa a retenção de
Devemos saber o peso e idade para saber a líquidos passa para o estádio seguinte.
toxicidade no organismo, a ora para saber se já
houve ou não absorção. Devemos ver a fralda de forma recorrente
Classificação das inflamações ou infeções do
trato urinário:
o Bacteriúria- presença de bactérias na urina
o Bacteriúria assintomática- bacteriúria
significativa sem evidência clinica
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o Bacteriúria sintomática- bacteriúria o Convulsões
acompanhada por sinais físicos de infeção o Desidratação
urinária o Comportamento de cólica
o Infeção urinária recorrente o Aumento dos rins ou a bexiga
o Infeção urinária febril o Pneumotórax espontâneo
o Cistite- inflamação da bexiga o Dificuldade respiratória
o Uretrite- inflamação da uretra Período latente (até 24 meses)
o Pielonefrite- inflamação do trato urinário o Diminuição do apetite
superior e dos rins o Vómitos
o Urosépsis- IU febril que coexiste com o Ganho ponderal insuficiente
sinais sistémicos de doenças bacteriana, a o Sede excessiva
hemocultura revela a presença de agentes o Micções frequentes com esforço
patogénico urinário o Choro à micção
o Urina de odor fétido
Dejeções muito duras podem causar infeção
o Palidez
urinária pelo esforço na dejeção e inflamação da
o Febre
uretra. Se tiver diarreia pode acontecer infeção
o Irritação persistente
urinária por contacto da uretra.
o Dermatite da fralda
Pode ser necessário pesar a fralda para ter o Convulsões
perceção se a criança está urinar a quantidade o Desidratação
suficiente. o Aumento dos rins e bexiga
Dos 2 anos aos 14 anos
As meninas fazem mais infeções urinarias que os o Diminuição do apetite
meninos porque tem uma uretra mais curta. o Vómitos
Distúrbios do trato geniturinário: o Dor ao urinar (disúria)
o Dor abdominal
Infeção urinária o Micções frequentes
Refluxo vesico uretral. o Enurese, incontinência
o Sede excessiva
INFEÇÃO URINÁRIA
o Atraso no crescimento
Competências de observação: o Hipertensão
o Edema facial
Observação a criança o Convulsões
Valorizar qualquer manifestação da criança o Palidez
Preparação da criança para colheitas de o Fadiga
produtos para análise o Hematúria
Efetuar um maior controle na ingestão de o Edema
alimentos ou líquidos
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Controlo e registo dos valores da tensão arterial
Se a criança se encontrar no período neonatal:
Sinais e sintomas das doenças causadas por infeções
do aparelho urinário Devemos examinar a fralda com mais
frequência
Período neonatal (até 1 mês):
Observar sinais de desconforto antes de cada
o Diminuição do apetite
micção
o Vómitos
o Febre Podemos até observar se existe gotejamento ao
o Aumento ponderal deficiente urinar
o Micções frequentes com jato urinário Se a criança que já adquiriu controle de esfíncter:
débil
o Urina concentrada o Sinais de incontinência urinária (frequência ou
o Choro à micção por dor urgência em urinar)
o Respirações rápidas (acidose) o Urina com odor fétido
o Icterícia o Hábitos da criança (micção, dejeção e
irritabilidade)
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o Efetuar ações de educação aos pais no sentido Num bebé com eritema é quase impossível colar
de despistar quaisquer alterações um saco, se for necessário um recola de urina tipo II,
podemos fazer com algodão, visto que o saco não cola
Se se confirmar a existência de sinais de evidencia
naquele sitio.
de infeção urinária:
Refluxo urinário
Colheita de urina tipo II
Colheita de urina assética Algumas considerações:
Análises sanguíneas
De todas as infeções urinárias identificadas
Intervenções de enfermagem:
Reflexo urinário
Reavaliação da criança
Efetuar balanço hídrico (se estiver prescrito) Algumas considerações:
Pesar a criança diariamente
De todas as infeções urinárias identificadas 20
Vigiar edemas que possam eventualmente
a 30% são causadas por refluxo urinário
surgir
O refluxo pode ter consequências irreversíveis
Examinar a urina e registar suas características
Estas infeções podem tornar-se crónicas ao
Administrar terapêutica prescrita
nível renal
Monitorizar sinais vitais
Isto acontece visto que as crianças querem brincar
Fatores de predisposição de infeção urinária:
e não vão á casa de bano. Há crianças que podem ter
o Uretra curta de tomar antibióticos por 6,7 meses.
o Esvaziamento incompleto da bexiga
Causado por:
o Urina concentrada
o Malformações anatómicas
Prevenção das infeções urinárias perante uma uretra
De bexigas
curta:
Dos ureteres
Higiene perineal cuidada
TRATAMENTO:
Evitar roupas ou fraldas apertadas
Observar a presença de vaginite Se a situação é transitória. A criança toma antibiótico
a longo prazo
Prevenção das infeções urinárias perante o
esvaziamento incompleto de bexiga: Se a situação tem como causa uma malformação
anatómica. A criança é sujeita a intervenção cirúrgica.
Evitar reter a urina
Ensinar a esvaziar completamente a bexiga INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Evitar esforço durante as dejeções O enfermeiro tem um papel proactivo nas ações de
Prevenção das infeções urinárias perante uma urina educação à criança/família
concentrada: O enfermeiro tem competências para:
o Incentivar a ingestão do líquido Explicar a importância da medicação
Eritema da fralda: Explicar a administração da terapêutica
Como a medicação tem de ser feita durante um
longo período por vezes existe alguma reticencia por
parte dos pais. Se a criança for muito pequena se o
antibiótico tem validade de 1 mês, e no fim vai sobrar
antibiótico os pais tem de mandar esse fora, e os pais
por vezes não entendem isto.
Se a criança é submetida a intervenção cirúrgica:
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Reduzir a retenção de líquidos nos tecidos Restringir a ingestão de líquidos
Prevenir a infeção
Efetuar balanço hídrico
Minimiar complicações
Estimular a deambulação Avaliar glicosúria
Efetuar dieta com baixo teor de sal
Efetuar colheitas de urina prescritas
Administrar antibióticos apropriados
Avaliar perímetros abdominais
Se se recorrer a medicação com corticoides,
devemos ter em atenção os efeitos colaterais dos Conservar energia
mesmos:
Manter repouso no leito
Arredondamento da face
Equilibrar repouso com atividades tranquilas
Aumento do apetite
Distensão abdominal Prevenir hipovolémia
Retardo de crescimento
Hipertensão Avaliar sinais vitais
Sangramento intestino Observar o comportamento da criança
Desmineralização óssea
Infeção Promover uma nutrição adequada
Hiperglicémia
Estimular o apetite através de uma dieta a gosto
PENSAMENTO CRITICO DE ENFERMAGEM
Administrar uma dieta hiperproteica e hipercalórica
Auxiliar no diagnóstico
Administrar vitaminas segundo prescrição.
Reconhecer sinais e sintomas de nefrose.
Efetuar colheitas de urina necessárias
Proporcionar atividades/favorecer o apoio psicológico
Colaborar em todos os procedimentos para
Encorajar as atividades possíveis (explorar áreas de
diagnóstico.
interesse da criança)
Prevenir e controlar infeções agudas
Estimular contacto com outras crianças (desde que a
Evitar contacto com pessoas infetadas (crianças sua situação o permita)
ficam em isolamento
Preparar para a alta
Manter regras das assepsias
Efetuar diariamente o teste de pesquisa de glicosúria
Administrar terapêutica prescrita e albumina na urina
maus tratos e em risco social “Baseada no princípio de que uma criança será
sempre uma criança com as suas necessidades e
“BOM TRATO” VS “MAU TRATO” interesses próprios, independentemente do lugar e
cultura em que se insere e, deste modo, os
A satisfação adequada de necessidades básicas e acontecimentos que coloquem em causa ou violem as
universais estabelece o limite. suas necessidades e interesses constituem maus-tratos.”
É a inexistência de respostas ou as respostas “Qualquer ação não acidental que comporte abuso
inadequadas às necessidades da criança que dá lugar às (emocional, físico ou sexual) ou omissão (emocional ou
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física) para com uma criança, menor de dezoito anos, Sequelas de traumatismo antigo (calos ósseos
perpetrada pelo seu progenitor ou cuidador principal, resultantes de fratura)
por outra pessoa ou por qualquer instituição e que Fraturas das costelas e corpos vertebrais, fratura
ameace o desenvolvimento adequado da criança”. de metáfise
Demora ou ausência na procura de cuidados
médicos
TIPOS DE MAUS TRATOS EM CRIANÇAS E História inadequada ou recusa em explicar o
JOVENS mecanismo da lesão da criança ou pelos
diferentes cuidadores
o Negligência
Perturbações do desenvolvimento (peso,
o Maus-tratos físicos
estatura, linguagem…)
o Maus-tratos psicológicos/emocionais
Alterações graves do estado nutricional
o Abuso sexual
o Abandono
o Síndrome de Munchausen por procuração
MAU TRATO PSICOLÓGICO/EMOCIONAL
NEGLIGENCIA
o Episódios de urgência repetidos por cefaleias,
Carência de higiene (tendo em conta as normas dores musculares e abdominais sem causa
culturais e o meio familiar) orgânica aparente
Vestuário desadequado em relação à estação do o Comportamentos agressivos
ano e lesões consequentes de exposições (autoagressividade e/ou heteroagressividade)
climáticas adversas e/ou automutilação
Inexistência de rotinas (nomeadamente o Excessiva ansiedade ou dificuldade nas
alimentação e ciclo de sono/vigília) relações afetivas interpessoais
Hematomas ou outras lesões inexplicadas e o Perturbações do comportamento alimentar
acidentes frequentes por falta de supervisão de o Alterações do controlo dos esfíncteres (enurese,
situações perigosas encoprese)
Perturbações no desenvolvimento e nas o Choro incontrolável no primeiro ano de vida
aquisições sociais (linguagem, motricidade, o Comportamento ou ideação suicida
socialização) que não estejam a ser
devidamente acompanhadas
Incumprimento do Programa-tipo de atuação ABUSO SEXUAL
em saúde infantil e juvenil e/ou PNV
Lesões externas nos órgãos genitais (eritema,
Doença crónica sem cuidados adequados (falta
edema, laceração, fissuras, erosão, infeção)
de adesão a vigilância e terapêutica
Presença de esperma no corpo da criança/jovem
programadas)
Lassidão anormal do esfíncter anal ou do
Intoxicações e acidentes de repetição
hímen, fissuras anais
Leucorreia persistente ou recorrente
Prurido, dor ou edema na região vaginal ou anal
MAU TRATO FÍSICO
Lesões no pénis ou região escrotal
Equimoses, hematomas, escoriações, Equimoses e/ou petéquias na mucosa oral e/ou
queimaduras, cortes e mordeduras em locais laceração do freio do hímen
pouco comuns aos traumatismos de tipo Infeção de transmissão sexual
acidental (face, periocular, orelhas, boca e Gravidez
pescoço ou na parte proximal das extremidades,
genitais e nádegas) Sintomas nas crianças:
Síndrome da criança abanada (sacudida ou Perturbações funcionais (apetite: anorexia,
chocalhada) bulimia; sono: terrores noturnos; Controlo dos
Alopécia traumática e/ou por postura esfíncteres: enurese, encoprese; Dores
prolongada com deformação do crânio abdominais inexplicadas e recorrentes)
Lesões provocadas que deixam marca(s) (por Obediência exagerada aos adultos e
exemplo de fivela, corda, mãos, chicote, régua) preocupação em agradar
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Pobre relacionamento com outras crianças Se uma criança “nossa” fosse abusada nós
Comportamento sexualizado (erotização saberíamos
precoce, descrição e manifestação de interesse Só ocorre em ambientes muito especiais-
inadequados sobre questões sexuais, pobreza, alcoolismo, toxicodependência, pouca
masturbação excessiva, desenhos e jogos cultura….
sexuais explícitos)
Comportamentos agressivos
Timidez excessiva ENQUANTO ENFERMEIROS DEVEMOS FACE
Automutilação À CRIANÇA OU JOVEM:
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QUALIFICAÇÕES E COMPETÊNCIAS
1. O enfermeiro respeita as qualificações e Atua de acorod com
os fundamentos da
competências reconhecidas pela ordem dos prestação e gestão de
enfermeiros, abstendo-se de praticar atos para cuidados
os quais não tenha a qualificação e as
competências necessárias Contribuir para a romoção
2. O enfermeiro não pode delegar competências da saúde
próprias da profissão em outros profissionais Utiliza o processo de
competências
Domínio de
que não enfermeiros enfermagem
3. O enfermeiro no seu exercício profissional, Prestação
pode delegar tarefas em profissional que dele e gestão Estabelece uma
de comunicação e relações
seja funcionalmente dependente quando se interpessoais eficazes
cuidados
verifiquem cumulativamente, as seguintes
condições: Promove um
3.3. Tenha a habilitação necessária á execução ambiente seguro
da tarefa delegada
3.4. A natureza da teresa e a concreta situação Promove cuidados de
saúde interpessoais
do destinatário de cuidados o permita
3.5. A tarefa delegada seja realizada sob a sua Delega e supervisiona
tarefas
supervisão e orientação
Agente infetante
Suscetibilidade do hospedeiro
Condições ambientais
AGENTES INFECIOSOS mais frequentes:
o Vírus
o Estreptococos B emolíticos do grupo A
o Estafilococos
o Haemophilus influenzae
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o Chlamydia trachomatis INFEÇÕES AGUDAS DO APARELHO
o Micoplasmas RESPIRATÓRIO SUPERIOR (ALTAS)
o Pneumococos
o Nasofaringite
A ETIOLOGIA E A EVOLUÇÃO SÃO o Laringite
INFLUENCIADAS por inúmeros fatores entre os o Amigdalite
quais: o Gripe
o Otite média
Idade
Estação do ano
As condições de habitação INFEÇÕES AGUDAS DO APARELHO
Problemas de saúde pré-existentes RESPIRATÓRIO INFERIOR (BAIXAS)
Bronquite
IDADE Bronquiolite
Pneumonias
Latentes com idade inferior a 3 meses apresentam o Pneumonia viral
taxe menor de infeção (têm anticorpos da mãe) o Pneumonia atípica primária
A taxa de infeção sobre entre os 3 e os 6 meses de o Pneumonia bacteriana
idade (desaparecimento dos anticorpos da mãe e o Aspiração de substâncias estranhas
produção dos próprios anticorpos da criança)
A taxa de infeção viral continua elevada no período OUTRAS INFEÇÕES DO APARELHO
pré-escolar RESPIRATÓRIO
O tamanho da criança permite uma resposta melhor
Pertussis (tosse coqueluchoide) (a tosse
ou não aos agentes patogénicos
coqueluchoide é uma traquobronquite
relativamente inofensiva na infância mas grave
nos latentes)
ESTAÇÃO DO ANO Tuberculose
Os agentes patogénicos mais comuns do trato
respiratório aparecem nos meses de inverno e
primavera. MANIFESTAÇÕES CLINICAS
As infeções por micoplasma ocorrem no outono e Os latentes e as crianças mais jovens (entre 3 a 6
inverno. meses) reagem de forma mais grave à infeção aguda do
trato respiratório.
A asma acontece com mais frequência nos meses de
frio. Mostram-se frequentemente mais doentes e as
manifestações são mais gerais.
MANIFESTAÇÕES GERAIS
As condições e problemas da criança pré-existentes
o Sonos respiratórios (tosse, rouquidão, gemido,
Deficiências do sistema imune: estridor, sibilos)
o Desnutrição o Obstrução e secreção nasal
o Anemia o Febre
Condições que predispõem à infeção o Anorexia
o Asma o Vómitos
o Alergias o Diarreia
o Anomalias cardíacas o Dor abdominal
o Acompanhantes da criança que fumam o Meningismo (sinais associados à meningite
mas sem inflamação aguda das meninges-
cefaleias, rigidez da nuca-associado à febre
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM INFEÇÕES AGUDAS DO APARELHO
RESPIRATÓRIO (SUPERIOR)
Facilitar a respiração
o Manter a cabeceira da cama elevada o Etiologia: viral
o Evitar roupas apertadas o Epidemiologia: ocorre durante todo o ano
o Proporcionar atmosfera húmida se o Os sintomas são mais graves em latentes e
indicado crianças do que nos maiores
o Aspiração de secreções o Tratamento sintomatologia
o Fornecer nebulização (aerossolterapia)
o Administração de oxigénio (conforme
prescrito) MANIFESTAÇÕES CLINICAS
o Usar oximetria de pulso
o Administração medicação Latentes
Manter as vias aéreas permeáveis o Febre
o Aspirar as secreções das vias aéreas o Irritabilidade
o Posicionar a criança com a cabeça na o Espirros
posição de inspiração (pescoço em o Vómitos e/ou diarreia (algumas vezes)
ligeira hiperextensão) Crianças maiores
o Ajudar a criança a expetorar o Obstrução nasal
o Assegurar a ingestão hídrica adequada o Irritação da faringe
o Fornecer atmosfera húmida o Dores musculares
o Providenciar cinesiterapia respiratória o Tosse (algumas vezes)
(se prescrito)
o Administração medicação
o Ter disponível equipamento de FARINGITE
emergência
Reduzir a febre Etiologia: estreptococos B hemolíticos do
o Reduzir a temperatura ambiente grupo A
o Administrar antipiréticos conforme Duração: 3 a 5 dias
prescrição Risco de sequelas:
o Manter a criança com roupas leves o Febre reumática aguda
o Estimular a ingestão de líquidos o Glomerulonefrite aguda
Promover o repouso MANIFESTAÇÕES CLINICAS
o Manter um ambiente tranquilo
o Encorajar períodos de sono e repouso Crianças mais jovens:
regulares o Febre
o Seguir a rotina da criança o Indisposição generalizada
Prevenir a desidratação o Anorexia
o Estimular a ingestão de líquidos o Cefaleias
(pequenas quantidades em intervalos Crianças maiores
frequentes) o Febre (pode alcançar 0º)
o Observar sinais de desidratação o Cefaleias
o Anorexia
o Disfagia
CUIDADOS DE ENFERMAGEM “ESPECIAIS” EM o Dor abdominal
PRESENÇA DE INFEÇÃO SINAIS FÍSICOS
Manter um ambiente assético (aspiração e boa Hiperemia moderada
lavagem das mãos) Gânglios cervicais aumentados e dolorosos
Isolar a criança se indicado
Fornecer uma dieta nutritiva
Administração antibióticos
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AMIGDALITE/AMIGDALOFARINGITE
o Frequentemente associadas
o Incidência máxima entre os e os 7 anos
o Agente causal: vírus/ Streptococo B hemolítico
do grupo A
o Clinica:
Febre
Mal estar
Odinofagia
Hipertrofia e hiperémia das amígdalas
Exsudados
Linfadenopatia cervical
Dor abdominal e vómitos são mais
frequentes quando a causa é bacteriana
o Etiologia: agente causal pode ser viral ou GRIPE
bacteriano
Etiologia: viral
Estabelecer a diferença se bacteriano antibiótico Mais frequente em crianças em idade escolar
(transmissão)
o Complicações:
Período de incubação de 1 a 3 dias
Abcesso periamigdalino
Sinusite Tratamento sintomático
OMA Prevenção: vacinas de vírus influenza inativo
Febre reumática quando provocada por
Streptococo B hemolítico do grupo A
Abaixo dos 3 anos a amigdalofaringite OTITE MÉDIA AGUDA
estreptocócica é rara
Doentes com amigdalites Atiologia: mmais frequente no Streptococcus
penumoniae e Haemophilus influenzae
estreptocócica corretamente tratada
deixa de ser infeciosa em 24h Incidência:
o É mais frequente entre os 6 meses e os
2 anos de idade
o É mais elevada nos meses de inverno
ESCARLATINA
Resulta principalmente da obstrução da trompa de
Eustáquio
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
o Segue uma infeção respiratória alta
o Otalgia
o Otorreia purulenta pode esta presente
o Febre
Latentes ou crianças muito jovens:
Chorosa
Agitada, irritável
Tendência para esfregar o ouvido agitado
Dificuldade em confortar a criança
Perda de apetite
Criança com mais idade:
Choro
Verbaliza sensação de desconforto
Irritabilidade
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Letargia MANIFESTAÇÕES CLINICAS NA PNEUMONIA
Perda de apetite BACTERIANA
INFEÇÕES DO APARELHO RESPIRATÓRIO Estabelecimento abrupto
(INFERIOR) Em geral é precedido por uma infeção viral
Bom prognóstico
Complicações mais frequentes: derrame pleura,
BRONQUIOLITE empiema e pneumotórax hipertensivo
As crianças tem “ar de doentes”
É uma das doenças mais comuns das vias aéreas Febre
inferiores. Indisposição
Respiração rápida e superficial
O impacto obstrutivo máximo ao nível bronquíolo.
Tosse
Grupo etário- 2 aos 12 meses. Com incidência Dor torácica por vezes é referida no abdómen e
máxima aos 6 meses. confundida com apendicite
PNEUMONIAS
SÍNDROME DE CROUP
Pneumonia viral
O croup é um termo genérico aplicado a um sintoma
Pneumonia atípica primária complexo caracterizado por rouquidão, tosse “metálica”
Pneumonia bacteriana e variados graus de estridor inspiratório, decorrentes de
Aspiração de substâncias estranhas edema ou de obstrução da região da laringe
MANIFESTAÇÕES CLINICAS NA PNEUMONIA
VIRAL
LARINGITE
o Pode ser aguda ou insidiosa
o Sintomas variáveis: Grupo etário: 3 meses a 3 anos
Leves: febre baixa, tosse discreta, Agente etiológico: viral com componente
indisposição alérgico
Graves: febre alta, tosse intensa e Estabelecimento: súbito à noite
prostração Sintomas:
o Sibilos audíveis na auscultação o IRA Tosse “rouca” estridor
o Rouquidão
o Dispneia
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o Agitação
TRATAMENTO EMERGENTE DE CROUP VIRAL
(LARINGITE)
o Posicionar a criança ao colo da mãe
(confortável
o Administrar oxigénio
o Epinefrina (adrenalina em nebulização)
o Administrar dexametasona PERIGO DE VIDA
o Evitar manobras desconfortáveis Diminuição do grau de dificuldade respiratória
Depressão do nível de consciência/agitação
Astenia/prostração
EPIGLOTITE Exaustão
Grupo etário: 1 a 8 anos Mau prognóstico
Agente etiológico: bacteriano, habitualmente
por haemophilus influenzae TRATAMENTO EMERGENTE DA ASMA
Estabelecimento: rapidamente progressivo
o O2 em alto débito
Sintomas
o Aerossol com salbutamol + Br. De ipatropio
o Ar doente/ar séptico
o Soro ev
o Mal perfundida
o Febre alta
o Recusa alimentar
o Pálida/cianosa o Perfusão de aminofilina
o Salivação exterior
Distinção da laringite
o Suporte ventilatório
TRATAMENTO EMERGENTE DO CROUP
BACTERIANO (EPIGLOTITE) ASMA SEVERA
O2 Incapacidade de pronunciar frases ou comer
Entubação e ventilação se necessário Tiragem/uso dos músculos acessórios
Evitar manobras desconfortáveis Frequência respiratória aumentada >50 c/min
Administrar antibióticos EV Pulso >120p/min
CRIANÇA COM DIFICULDADE RESPIRATÓRIA-
EMERGÊNCIA
Abordagem inicial:
A- via aérea
B- respiração
C- circulação (pesquisa sinais de insuficiência
cardíaca- TA, pulso, R capilar)
D- nível de consciência
E- exposição
PESQUISA DE SINAIS DE INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA
ASMA- DISFUNÇÃO RESPIRATÓRIA DE LONGO
PRAZO
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Esforço respiratório: problemas de funcionamento do mesmo, de vários tipos,
o Taquipneia e que originam a chamada dificuldade respiratória ou
o Tiragem síndrome de dificuldade respiratória (SDR)
o Uso dos músculos acessórios
Eficácia da respiração
o Expansão torácica Como se pode manifestar a dificuldade respiratória?
o Entrada de ar
o Cor Apneia: podendo surgir em episódios ou crises
o Oximetria de pulso (a respiração do bebé recém-nascido em geral é
o Frequência do pulso irregular sendo que por vezes se verificam
o Nível de consciência pausas passageiras de duração inferior a 20
segundos. A apneia verdadeira é a qual tem
SINAIS DE DETERIORAÇÃO OU duração superior e é acompanhada de algumas
AGRAVAMENTO das manifestações descritas a seguir)
o Aumento da tiragem (se passa de sub-costal Gemidos (cianose o que significa, em principio,
para costal global) dificuldade nas trocas gasosas no pulmão o que
origina deficiência de oxigénio nos vários
o Aumento da frequência respiratória
órgãos-cérebro, coração, etc)
o Aumento da frequência cardíaca (ter atenção se
fez broncodilatadores) Taquipneia (considera-se taquipneia se o nº de
o Fadiga (sinal: gravemente doente) respirações por minuto é superior a 60
o Alterações do nível de consciência Adejo nasal ou movimento rítmico de abertura
o Cianose do rebordo do nariz
Tiragem- retrações no tórax, depressão entre as
REANIMAÇÃO INICIAL (A B, C) costelas e na transição das costelas com a
barriga que fica mais distendida
Abertura das vias aéreas
Oxigénio em alto débito
Suporte ventilatório
SÍNDROME DE DIFICULDADE
PERANTE A DIFICULDADE RESPIRATÓRIA RESPIRATÓRIA
OBSERVAR
O nome dado a uma disfunção respiratória do recém-
Principais características: nascido que está diretamente relacionada com a
Estridor- obstrução respiratória alta (marcada maturidade pulmonar.
na inspiração) O SDR é uma complicação observada em quase
Pieira- obstrução respiratória baixa (marcada na todos os recém-nascidos prematuros.
expiração)
Febre- pneumonia/epiglotite FATORES DE RISCO:
Insuficiência cardíaca- doença cardíaca o Prematuridade
Ingestão- intoxicação o Diabetes materna
Urticária/ingestão de alérgeno- anafilaxia o Sexo masculino
o História de SDR em irmãos
Problemas respiratórios do o Malformações torácicas
o
bebé prematuro
Cesariana eletiva
o Anoxia/asfixia neonatal
O bebé prematuro em geral com peso inferior a 2,5g A síndrome de dificuldade respiratória (SRD)
esta mais propenso a problemas de saúde tendo em também conhecida como doença da membrana Hialina
conta que a gravidez encurtada não permitiu o (DMH) é uma doença frequente em recém-nascidos
desenvolvimento suficiente dos órgãos, por isso, ele é (RN) pré-termo, principalmente os com menos de 28
mais vulnerável do que o recém-nascido que atinge o semanas.
termo da gravidez (a partir das 37 semanas completas)
A principal causa da SDR é a deficiência de
O aparelho respiratório é precisamente uma das quantidade adequada de surfactante pulmonar. Para o
partes do organismo afetada que pode larvar a seu diagnóstico é necessário conhecimento adequado da
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história materna obstétrica e familiar, além de estar Uma produção deficiente de surfatante insuflação
atento às condições do recém-nascido ao nascimento. desigual dos alvéolos na inspiração e o colapso na
expiração.
O surfactante alveolar é produzido a partir das 20
semanas de gestação pelos penumocitos do tipo II, Sem surfactante os bebes não conseguem manter os
tendo a sua produção aumentada de forma progressiva pulmões insuflados há necessidade de um grande
no decorrer da gestação, com o psico na 35º semana. esforço hipoxemia
A principal função do surfactante é diminui a tensão
superficial na interface ar-líquido alveolar e nos
bronquíolos distais, garantido adequada expansão
pulmonar e evitando colapso pulmonar, além de ser
importante na defesa pulmonar.
No entanto se a origem não for pulmonar poderá ter
várias causas.
Algumas causas possíveis de SDR:
Exposição ao frio
Obstrução das vias aéreas
Hipoglicémia
Hemorragia
Sépsis
SINAIS E SINTOMAS:
O surfatnate é um fosfolípideo.
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O prognóstico desses RN relaciona-se como a PO2 reduzida e PCO2 aumentada (podem existir
gravidade da SDR idade gestacional e se as técnicas inicialmente)
terapêuticas usadas foram adequadas.
História materna também pode ser contribuir para
esta situação:
PROGNÓSTICO Sedação profunda
Parto por cesariana
Na ausência de complicações os bebés afetados
Sobrecarga hídrica materna
iniciam melhoras após as 72h.
Se houver complicações estas podem incluir:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Complicações de oxigenioterapia
Persistência do canal arterial O RN é despido, pesado e colocado numa incubadora
Insuficiência cardíaca congestiva para:
Hemorragia intraventricular
o Vigilância
Displasia broncopulmonar
Da atividade cardiorrespiratória
Retinopatia de prematuridade Da atividade motora
Enterocolite necrotizante o Administração de O2
Sequelas neurológicas Vigilância através da gasimetria capilar
se necessário
o Administração hídrica adequada á sua situação
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN o Apoio e esclarecimento aos pais e família
Suporte ventilatório se necessário
A taquipneia transitória do RN é uma dificuldade
respiratória temporária frequentemente acompanhada
de níveis baixos de oxigénio no sangue devido ao
excesso de líquido nos pulmões após o nascimento. NOTAS AULA:
Ocorre em bebés pré-termo mas também de termo Uma criança até aos 3 meses de idade ainda tem
(1-2%) anticorpos maternos então infeta-se menos com
infeções respiratórias. A partir deste momento
torna-se mais suscetíveis.
FISIOPATOLOGIA As condições de habitação podem influenciar
problemas respiratórios, por exemplo casas com
Atraso no movimento normal do líquido pulmonar
umidade podem desenvolver mais episódios de asma.
fetal para o espaço intersticial
A mais frequente é a bronquiolite.
O líquido intersticial retido comprime as vias aéreas
e dificulta a respiração. Pertussis tosse coqueluchoide tosse convulsa,
quase erradicada, tosse seca persistente que no fim
Os sintomas surgem nas primeiras 2 a horas após o
faz guincho.
parto e geralmente desaparecem até ao 3º ou º dia de
vida. Tuberculose surge em pequenos surtos em
comunidades anti vacina e por vezes na comunidade
cigana.
MANIFESTAÇÕES CLINICAS DO RN
A maior parte dos vírus para além de infeção
Dificuldade respiratória intensa com melhora respiratória dão dor abdominal. Os sinais de
gradual. meningismo são sinais como tendo meningite existe
rigidez, no entanto esta associado á febre.
Dificuldade respiratória:
Nasofaringite (vulgar constipação), os sintomas
Taquipneia são mais graves nas crianças mais pequenas.
Gemido
Retração costal A amigdalite pode ser viral ou bacteriana, o
Adejo nasal exame é feito com zaragatoa, se for bacteriana faz
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antibacteriano se for viral faz outro tipo de Quanto mais prematuro maior a chance de
medicação. problemas respiratórios. SDR síndrome de
dificuldade respiratória, é do mais comum.
Escarlatina é uma amigdalite causada por
streptococcus do grupo A, causa pós nas amígdalas, A criança prematura tem respiração irregular.
garganta vermelha e língua de framboesa (áspera), Gemido indica doença/dor/desconforto.
pele áspera e avermelhada.
SDR está diretamente associada a maturidade
A otite media aguda é normal após a obstrução pulmonar, a causa mais comum nos prematuros é a
do nariz. A criança mais velha manifesta dor, nas falta de surfactante.
crianças mais pequenas esfregam o ouvido ou
A principal função do surfatante é diminuir a
encostam o ouvido á mãe.
tensão no alvéolo, para que este não colapse na
A bronquiolite é a mais comum, comum dos 2 ao expiração.
s12 meses, infeção a nível do bronquíolo. Avaliar a
O suratante pode ser administrado como
capacidade de se alimentar pois se comer o estomago
vai emporrar o diafragma e aumenta a dificuldade prevenção.
respiratória. Pode ser necessário utilizar seringa Na neonatologia quem faz a gasimetria é o
infusora de forma a não encher demasiado o enfermeiro, é feita com uma pequena picada no pe.
estomago da criança.
A bronquilite é comum em crianças que foram A criança com disfunção
prematuros. hematológica
Ficam monitorizadas sempre (MCR-
ANEMIA
monitorização cardio respiratória)
Pneumonia epiema acumolação de pus no Uma redução na massa de glóbulos vermelhos (GV)
pulmão. e ou na concentração de hemoglobina comparadas com
valores normais para a idade.
Síndromes de croup englobam a laringite e a
epiglotite. A laringite é a mais comum, é viral, surge Em consequência desta redução a capacidade de
normalmente subitamente á noite. Existe um som transporte de oxigénio do sangue encontra-se diminuída
metálico após a tosse, estridor, por causa do edema provocando uma redução do oxigénio disponível para
da laringe. IRA insuficiência respiratória aguda. os tecidos.
A dexametasona ajuda a diminuir o edema da A anemia que é o distúrbio hematológico mais
garganta. comum da infância não é uma doença em si porém uma
Epiglotite é mais rara e é de origem bacteriana, é indicação ou manifestação de algum processo
um inicio progressivo mas os sintomas aumenta patológico subjacente.
muito rapidamente. É uma situação mais rave e SINAIS E SINTOMAS
temos de atoar imediatamente.
A asma dá-se ao nível do brônquio, a obstrução
ocorre na expiração. A diminuição do grau de
dificuldade respiratória pode indicar exaustam da Destrição Perda de
pessoa e é um mau prognstico. de glóbulos
glóbulos vermelhos
A tiragem pode ser infracostal, intercosta, vermelhos aumentada
infraesternal e … aumentada
Algumas doenças cardíacas podem causar Produção de
cianose peri bocal e as crianças podem ter saturações glóbulos
baixas. vermelos
diminuída
Bronquidilatadores aumentam a FC
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CAUSAS DA ANEMIA
As causas da anemia são numerosas, mas a maioria
pode ser agrupada de acordo com 3 mecanismos
Ictericia das principais que produzem anemia:
Palidez, fadiga,
escleróricas, cefaleia, astenia
fadiga, cefaleias, Perda de sangue hemorragia excessiva
taquicardia
taquicardia urina pulsos Produção inadequada de glóbulos vermelhos
escura, periféricos Destruição excessiva de glóbulos vermelhos
esplenomegalia, diminuídos
hepatomegalia
SINTOMATOLOGIA
Palidez, taquicardia, Uma anemia leve provoca frequentemente:
fadiga, cefaleia,
astenia, murmúrio o Fadiga, fraqueza e palidez
ariaco sistólico
Além desses sintomas, anemias mais graves podem
causar:
o Desmaio, tontura, aumento da sede, sudorese,
MANIFESTAÇÕES GERAIS pulso fraco e rápido e respiração rápida
o Fadiga
A anemia grave pode causar ainda:
o Fraqueza muscular
o Pele pálida o Cãibras dolorosas na parte inferior das pernas
o Respiração superficial durante o exercício físico, falta de ar e dor no
o Cefaleias peito, sobretudo se a circulação de sangue nas
o Tonturas pernas já estiver comprometida ou se a pessoa
o Irritabilidade sofrer de certos tipos de doenças pulmonares ou
o Diminuição do tempo de concentração cardíacas
o Raciocínio lento
Por vezes a sintomatologia também podem oferecer
o Apatia
pistas da causa da anemia:
o Por exemplo fezes escuras e pastosas, sangue na
Choque urina, ou nas fezes, ou tosse com sangue
sugerem que a anemia é causada por
hemorragia
Aumento o Urina escura ou icterícia (coloração amarelada
Perfusão
da da pele ou do branco dos olhos) sugere que a
periférica
frequência
Manifestações deficiente destruição de glóbulos vermelhos pode ser a
cardiaca
do sistema causa da anemia
nervoso central o Uma sensação de queimadura ou formigueiro
nas mãos ou nos pés pode indicar deficiência de
vitamina B12.
TA e
Pele MEDIDAS CORRETIVAS/ TRATAMENTO
PVC
húmida
baixas
O tratamento deve estar adequado e de acordo com
a causa da anemia:
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
Transfusão de sangue se necessário
Preparação para exames No caso de hemorragia parar o sangramento é o
Acalmar a criança e os pais (medo, ansiedade ato mais urgente
Repouso adequado (atividades A hemorragia no trato gastrointestinal por
Administração terapêutica exemplo, aquela decorrente de uma úlcera, tem
Revisão do quadro da alimentação da criança tratamento por endoscopia ou outras medidas
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A produção inadequada de células sanguíneas Depois desse período, uma enfermeira observa o
costuma ser causada por uma quantidade recetor periodicamente e deve suspender a transfusão
inadequada de uma vitamina ou nutriente caso ocorra uma reação adversa
necessário pra produzir sangue, como ferro ou
B12
Se os glóbulos vermelhos são destruídos REAÇÕES ADVERSAS
prematuramente (hemólise) pode precisar de
tratamento com medicamentos que suprime o As reações mais comuns que ocorrem em 1 a 2% das
sistema imunológico transfusões são:
Por fim, se a anemia for grave ou causar o Febre
sintomas, talvez se necessário realizar o Reações alérgicas
transfusões de sangue
As reações mais graves são:
o Sobrecarga hídrica
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA o Lesões pulmonares
o Destruição dos glóbulos vermelhos devido à
As transfusões são administradas para:
incompatibilidade entre os tipos sanguíneos do
Aumentar a capacidade do sangue de doador e do recetor.
transportar oxigénio
As reações rara incluem:
Restaurar a quantidade de sangue no corpo
(volume sanguíneo) o Doenças do excerto contra o hospedeiro (na
Corrigir problemas de coagulação qual as células transfundidas atacam as células
da pessoa que está receber a transfusão)
Transfusões são geralmente seguras, mas às vezes há o Infeção
reações adversas. o Complicações da transfusão maciça (baixa
Entre os dados a serem observados na prescrição coagulação do sangue, baixa temperatura
destacam-se: corporal e níveis reduzidos de cálcio e potássio)
Fazer uma dupla verificação das etiquetas das bolsas Se há falta de ferro permanente no corpo as
de sangue que serão administradas para garantir que as consequências disso podem ir desde palidez, dores de
unidades se destinam aquele recetor cabeça e fatiga até perda de cabelo e unhas quebradiças.
Corrigir a alimentação e assegure-se que consome Quando a causa da anemia aplástica não pode ser
(também) alimentos ricos em vitamina C, como citrinos, diagnosticada (chamada anemia aplástica idiopática) a
brócolos ou morangos causas provável é uma doença autoimune na qual o
sistema imunológico suprime as células-tronco da
medula óssea
ANEMIA CAUSADA POR AUMENTO DA Pode ser também:
DESTRUIÇÃO DE GLÓBULOS VERMELHOS
Infeção por vírus tais como parvovirus,
o Esferocitose hereditária mononucleose (vírus de epstein barr) e
o Anemia de células falciformes citomegalovírus
Esferocitose hereditária é uma doença congénita Exposição á radiação
das membranas dos eritrócitos que causam anemia Toxinas (como benzeno)
hemolítica leve. Medicamentos quimioterápicos e outros
fármacos (como cloranfenicol)
Os sintomas incluem graus variáveis de anemia, Gravidez
icterícia e esplenomegalia. Hapatite
O diagnóstico requer a demonstração do aumento da
fragilidade osmótica dos eritrócitos e teste de
antiglobulina direto negativo TRATAMENTO
PRINCIPAIS SINTOMAS
CAUSAS
Hemorragias frequentes e prolongadas do nariz
A hemofilia é causada por diversas anomalias Hemorragias recorrentes das gengivas
genéticas diferentes. Elas estão ligadas ao sexo, as Excesso de sangue após um corte
anomalias genéticas são herdadas da mãe no entanto Sangue nas fezes ou urina
quase todas as pessoas com hemofilia são homens. Hematomas frequentes em várias partes do
corpo
Aumento do fluxo menstrual
SINTOMATOLOGIA
Hemofilia leve: a atividade de coagulação é 5 a Os sintomas focais da infeção podem ser silenciosos
25% do normal mas a febre surge durante a infeção.
Hemofilia moderada: a atividade de coagulação O diagnóstico é feito pela contagem com diferencial
é 1 a 5% do normal de leucócitos
Hemofilia grave: a atividade de coagulação é
inferior a 1% do normal A avaliação requer a identificação da causa. se
existir febre, presume-se infeção e tratamento empírico
imediato com antibióticos de largo espectro sobretudo
DIAGNOSTICO E TRATAMENTO se a neutropenia for grave
o O diagnóstico é efetuada através de exames ao O tratamento com o fator estimulante das colonias de
sangue e testes genéticos granulócitos-macrófagos algumas vezes ajuda.
o O tratamento através de administração de
transfusão e do fator em falta
VASCULITE ASSOCIADA Á
IMUNOGLOBULINA A PURPURA DE
PREVENÇÃO ATRAVÉS DE RICE HENOCH-SCHONLEIN
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vasos sanguíneos de pequeno calibre, na pele, nos o LLA- leucemia linfoblastica aguda 3 a 4 casos
intestinos e nos rins. por 100 000 crianças caucasianas
o 2 e 5 anos
Vasculite associada á imonuglubolina A o Género masculino
(anteriormente chamada púrpura de Henoch-Schonlein) o Cura em 80% casos
é uma vasculite que afeta primariamente os pequenos
o LMA- leucemia mieloide aguda 5 a 7 por
vasos. Ela ocorre mais frequentemente em crianças.
1 000 000
o 2 primeiros anos
o Género masculino e feminino
AS MANIFESTAÇÕES/ DIAGNÓSTICO
Em todos os tipos de leucemia as células em
Mais comum incluem púrpura palpável, artralgias proliferação deprimem a medula óssea na produção dos
Sinais e sintomas gastrointestinais mais comuns elementos constituintes do sangue.
incluem dor com cólicas abdominais, sensibilidade Anemia devido à diminuição dos eritrócitos
abdominal e melena e glomerulonefrite Infeção devido à neutropenia
O exame de fezes pode ser positivo para sangue Hemorragia relacionada com a diminuição da
oculto. produção de plaquetas
Palidez, fadiga
EVOLUÇÃO DA DOENÇA Febre
Hemorragias (pequenas)
Os sintomas da vasculite associada `imunoglobulina
Dores
A geralmente regridem em cerca de 4 semanas, mas
Cefaleias
recidivam com frequência pelo menos uma vez após um
intervalo livre da doença por várias semanas. Na Vómitos
maioria das crianças, a doença regride sem sequelas Fadiga
graves. Anorexia
Hepatomegalia/esplenomegália
Os corticoides podem aliviar as artralgias e os Cefaleia resultantes da infiltração da medula
sintomas gastrointestinais mas não alteram o curso da óssea
doença. A glomerulonefrite progressiva pode requerer
altas doses de corticoides e ciclofosfamida.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
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Aparelho respiratório
TIPOS DE DESIDRATAÇÃO:
Da extração renal aumentada
Do aparelho gastrointestinal Isotónica
Da pele Hipotónico- hiposmótica ou hiponatrémia
Hipertónica- hiperosmótica ou hipernatrémia
CARACTERIZAR E QUANTIFICAR E REGISTAR
O TIPO DE PERDAS ISOTÓNICA
Avaliar o tipo de desidratação da criança: É a forma mais comum de desidratação
% perda de peso= peso anterior-peso atual x 100 Neste tipo de desidratação os défices hidroelétricos
encontram-se em proporções equivalentes, isto é a perda
Peso anterior
de água e sal ocorreu em quantidades iguais.
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O nível sérico do sódio permanece dentro dos adquirirem uma dor esverdeada conteúdo muco ou
limites normais- entre 130 e 150 mEg/1 sangue)
DESIDRATAÇÃO HIPOTÓNICA Diarreia leve: poucas evacuações de fezes
amolecidas por dia sem outra doença associada.
A desidratação hipótonica- hiposmótica ou
hiponatrémica. Diarreia moderada: varias evacuações diárias de
fezes moles ou líquidas. A criança pode apresentar febre
Ocorre quando o deficit eletrolítico excede o deficit
ou hipertermia, vómito, agitação, irritabilidade, sinais
de água, de modo a que o soro se torna hipotónico. de desidratação.
A concentração sérica de sódio é inferior a 150
Diarreia grave: evacuações em nº elevado ou
mEq/1 contínuas. A criança pode apresentar sinais de
DESIDRATAÇÃO HIPERTÓNICA desidratação, estar irritável com choro pouco vigoroso,
pode tornar-se letárgica ou mesmo atingir um estado
A desidratação hipertónica- hiperosmótica ou comatoso.
hipernatrémica
Resulta de uma perda de água maior do que pera de
eletrolíticos. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
VÓMITO
MANIFESTAÇÕES CLINICAS IMPORTANTES
Segundo a CIPE, vómito define-se como “processo PARA O PENSAMENTO CRITICO E REGISTO DE
do sistema gastrointestinal comprometido: expulsar ou ENFERMAGEM:
trazer de volta alimentos processados ou conteúdo
gástrico através do esófago e para fora da boca” o Salivação
o Vómito
Quando os vómitos são persistentes e prolongados as o Perda de peso
complicações para o lactente e para a criança podem ser o Náuseas
graves. o Irritabilidade
o Anemia
Causas: fatores intrínsecos ou extrínsecos
o Problemas respiratórios
PENSAMENTO CRITICO NOS CUIDADOS DE
O refluxo predispõe á:
ENFERMAGEM
A aspiração e ao desenvolvimento de
o Observação e registo dos vómitos
sintomatologia respiratória tal como
o Observar e registar se existem outros sistemas
pneumonia.
associados
o Observar e avaliar o comportamento da criança O refluxo associado á apneia do sono pode ser
o Questionar e tentar determinar a causa do fatal para a criança
vómito (por. Ex. gastroenterite virais,
alimentação incorreta, obstrução
gastrointestinal…) TRATAMENTO
Com o vómito controlar a criança já pode ingerir A modificação da alimentação poderá ser
mais quantidade de líquidos eficiente
O posicionamento também pode ser suficiente
A criança com vómitos deve ser posicionada de até que surja a barreira fisiológica normal do
modo a evitar a aspiração do mesmo. refluxo
Deve incentivar a criança a escovar os dentes após o Medidas posturais:
vómito afim de evitar a presença de ácido clorídrico nos
dentes e boca o Medidas alimentares
o Terapêutica médica
o Tratamento cirúrgico
REFLUXO GATRO-ESOFÁGICO Na terapêutica médica o uso de alimentos espessos
Pode ser associado a: é controverso
No entanto:
Distensão gástrica
Aumento de pressão abdominal A alimentação em pequena quantidade
Esvaziamento gástrico tardio Administração com mais frequência
Hérnia do hiato As erupções frequentes
Doença do SNC
São algumas estratégias para minimizar o refluxo.
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POSICIONAMENTO
Cama com cabeceira elevada
Nos primeiros três meses colocar a criança em
decúbito dorsal com a cabeceira elevada
OBSTIPAÇÃO INFANTIL
CAUSAS PROVÁVEIS
Mudança do leite materno para o leite adaptado de
transição
Mudança para a alimentação pobre em fibra e excesso
de produtos lateos.
Introdução do bacio na vida da criança
O QUE FAZER
Mudança de alimentação com mais legumes e fruta
Se necessário introduzir laxantes
Não ignorar a obstipação da criança porque o
intestino alarga e torna todo o processo ainda mais
difícil
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