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Prática Pediátrica I
Cuidando de Crianças
John W. Graef, Joanne Wolfe e Christina Ullrich 1
I. DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA. Devido à idade e à vulnerabilidade dos pacientes pe-
diátricos, os pediatras têm um papel especial na defesa dos direitos da criança. Foi demons-
trado que as necessidades das crianças podem ter sua satisfação prejudicada quando exigem
o gasto de recursos públicos escassos. Se a privação de oportunidades ocorre para crianças
saudáveis, é ainda mais acentuada para crianças com deficiências e necessidades especiais
(ver Capítulo 20).
II. ACONSELHAMENTO. A parte prazerosa do trabalho do pediatra é tranquilizar os pacientes e
suas famílias de que, para a maioria das doenças, tudo o que as crianças em desenvolvimento
necessitam é de suporte com uma rede médica de segurança em caso de doença atípica ou grave.
Para atingir esse objetivo, o pediatra deve fornecer informações de forma sensível e
clara. É útil solicitar que a informação seja repetida e confirmada, para assegurar-se de que
não haja confusão a respeito do que foi dito. O aconselhamento é melhor aceito quando os
pacientes não estão temerosos de que o pediatra esteja evitando uma consulta inconveniente
ou encorajando uma consulta desnecessária. É útil começar a conversa oferecendo-se para
examinar a criança se a família assim o desejar, ao mesmo tempo em que se encoraja os pais
de que eles podem, por meio de orientação, ser capazes de lidar com a criança de maneira
efetiva. A pronta disponibilidade de atendimento pediátrico, em especial à noite e nos fins
de semana, pode ser extremamente útil para tranquilizar as famílias de que a ajuda estará
disponível caso necessitem.
III. LIDANDO COM A DOENÇA PEDIÁTRICA
A. Pacientes. Parte da interação entre o pediatra e a criança doente envolve manobras e
procedimentos que podem ser assustadores ou dolorosos para a criança e podem aumen-
tar o seu sofrimento, assim como o dos pais. No entanto, a resiliência das crianças e sua
lealdade e afeição por seu pediatra demonstram que um cuidado honesto e carinhoso e
uma abordagem delicada podem superar muito da adversidade inicial sentida quando o
desconforto ocorre como parte necessária da avaliação diagnóstica e do tratamento.
B. Pais. Ocasionalmente, pais bem-intencionados podem tentar desencorajar intervenções
necessárias, porém invasivas, tais como vacinação não obrigatória, punção lombar ou,
até mesmo, um teste tuberculínico no intuito de “proteger” seus filhos de traumas físicos
e psicológicos indesejados. Ao responder a tal situação, o pediatra não deve permitir que
esta se torne uma questão de disputa de controle, nem que a recusa dos pais em “coope-
rar” seja considerada uma afronta. Esses temores devem ser discutidos de forma pacien-
te, empática e firme, porém flexível, o que provavelmente resultará em sucesso em con-
vencer a família da necessidade do procedimento. É raro um procedimento ser tão ur-
gente a ponto de não permitir que os pais tenham tempo para compreender a sua impor-
tância e se fortalecerem ante o sofrimento de seu filho. Além disso, pode não haver
necessidade absoluta do procedimento proposto para o tratamento da criança, sendo
este apenas parte de um protocolo. O julgamento clínico permite flexibilidade em deter-
minar a prioridade e a necessidade de cada intervenção. Os pediatras também devem
reconhecer e colocar em perspectiva seu próprio desagrado em realizar os procedimen-
tos necessários. Nem todos os médicos sentem-se confortáveis ou estão adequadamente
capacitados para realizar procedimentos invasivos; cada um deve ser capaz de solicitar a
ajuda de colegas ou auxiliares, se apropriado, entendendo que os pacientes e suas famí-
lias acabarão por apreciar esse gesto.
20 Graef, Wolfsdorf & Greenes
* N. de T. No Brasil, alguns planos de saúde podem oferecer sistema de gerenciamento de pacientes crônicos. No SUS,
a estratégia de saúde da família prevê políticas de atenção ao paciente crônico.
** N. de T. Para maiores informações sobre os sistemas de saúde suplementar no Brasil, consultar http://www.ans.gov.br.
Manual de Terapêutica Pediátrica 21
1. Deduções anuais.
2. Maximização de benefícios.
3. Exclusão de determinadas condições ou procedimentos.
4. Necessidade de autorização pré-internações.
5. Revisão da utilização.
B. Sistemas de gerenciamento de custos (managed care). Combinam o provimento de cui-
dados e o financiamento em um único sistema, na tentativa de controlar custos e quali-
dade por meio de medidas com serviços preventivos, utilização de indicadores de quali-
dade, revisão da utilização dos serviços e incentivos financeiros apropriados. A capaci-
dade de “autoencaminhamento” de um membro do sistema é restrita ou eliminada.
Pode haver restrição à participação dos médicos mediante critérios de credenciamento
profissionais, econômicos, ou ambos. Os fornecedores podem assumir algum nível de
risco financeiro ao aceitar compensação per capita (pagamento fixo por membro por
unidade de tempo, em geral mensal) para um grupo definido de serviços.
1. Rede de provedores escolhidos (preferred provider organization – PPO). Um quadro
designado de médicos e instituições, contratados para fornecer cuidados de saúde
com descontos significativos em relação às tabelas usuais, costumeiras e razoáveis de
tarifas. Os membros podem ter acesso a fornecedores de serviços externos ao sistema
PPO, com aumento da coparticipação de pagamentos ou maiores deduções. Embora
não haja um contrato formal de compartilhamento de riscos, há forte ênfase na
revisão da utilização dos serviços.
2. Organização para a manutenção da saúde (Health maintenance organization – HMO).
Uma organização de médicos, instalações hospitalares e outros fornecedores de cui-
dados de saúde sob contrato, qualificada federalmente para fornecer cuidados de
saúde abrangentes aos seus membros. Na maioria dos sistemas de HMO, é dada uma
ênfase significativa à prevenção.
a. HMO modelo staff. Os médicos são empregados e recebem salário.
b. HMO modelos de grupo e em rede. Contrato da HMO com um grupo único de
médicos de diversas especialidades ou com uma rede de diversos grupos de cuida-
dos primários e de especialidades.
c. HMO modelo IPA (associação independente de prática – Independent practice associa-
tion). Contratos entre o sistema HMO e médicos baseados em consultórios próprios.
Os serviços são reembolsados em um sistema de remuneração por procedimento,
com descontos, ou per capita, de acordo com contratos preestabelecidos, os quais
incorporam mecanismos que colocam o médico em risco financeiro se houver inter-
nações hospitalares extraordinárias ou custos de serviços de subespecialidades.
C. Sistemas integrados de fornecimento de serviços de saúde (Integrated delivery system –
IDS). Uma entidade completa fornecedora de cuidados de saúde, incluindo médicos, ser-
viços auxiliares (laboratório e imagem) e hospitais secundários e terciários. Esses siste-
mas tentam fornecer uma gama completa de cuidados de saúde para seus membros, de
forma per capita. Os serviços de cuidados primários devem ser adquiridos pelo sistema
e/ou entrar em contratos de longo prazo, de emprego ou prestação independente de
serviços.
D. Programas governamentais*
1. Medicaid. Cada estado dos Estados Unidos estabelece sua própria regulamentação
para o Medicaid, respeitando certas diretrizes federais. A elegibilidade em geral ba-
seia-se no tamanho e na renda da família em relação ao nível federal de pobreza.
Cartões do Medicaid contendo datas de elegibilidade são emitidos pelos departa-
mentos locais de saúde e pelo serviço social. O programa de rastreamento precoce e
periódico, diagnóstico e tratamento (Early and Periodic screening, Diagnosis and
Treatment – EPSDT) do Medicaid cobre os procedimentos de supervisão de saúde de
rotina fornecidos por médicos qualificados.
2. CHAMPUS (Civilian Health and Medical Program of the Uniformed Services). Este siste-
ma compreende serviços de saúde fornecidos por médicos e hospitais civis para de-
pendentes de militares da ativa e reformados cujas necessidades não puderem ser
supridas pelos programas de pediatria dos serviços militares. O sistema de reeembol-
so é tarifado por procedimento. As consultas de supervisão de saúde e vacinações são
cobertas somente durante os dois primeiros anos de vida. As famílias são responsá-
veis por uma contribuição anual dedutível e pela coparticipação de 20% nas consul-
tas por doenças.
E. Pagamento direto. Os pacientes e famílias sem seguro indenizatório e que possuem renda
acima dos níveis de elegibilidade do Medicaid são cobrados diretamente pelos serviços
médicos. A agregação de fundos municipais, institucionais e filantrópicos está, algumas
vezes, disponível para atenuar custos extraordinários dos cuidados pediátricos para es-
sas famílias.
VI. DOCUMENTAÇÃO
A. Diretrizes gerais para registro de prontuários médicos.
1. Inclua a data e a hora do registro.
2. Utilize tinta preta e escreva de forma legível.
3. Assine todos os registros com nome e função legíveis.
4. Utilize abreviaturas somente se aprovadas pela instituição.
5. Registre todos os eventos significativos, assim como eventos previstos que não ocor-
reram, tais como faltas às consultas ou falha em receber doses de medicamentos.
6. Registre todas as intervenções terapêuticas e a resposta do paciente.
7. Faça afirmações objetivas em vez de subjetivas; relate fatos em vez de conclusões.
8. Limite-se a dados clinicamente relevantes.
9. Nunca apague, danifique fisicamente ou altere qualquer registro prévio.
10. Adendos devem ser assinados, contendo data e hora, além de informação sobre o
registro original a que se referem.
B. Componentes do registro médico pediátrico
1. Registro das condições clínicas especiais
a. História e avaliação física na internação
b. Planilhas de enfermagem
c. Notas de evolução
d. Notas de procedimentos
e. Prescrição médica
f. Resumo de alta
2. Registro ambulatorial
a. Lista de problemas
b. História vacinal
c. Folhas de supervisão de saúde (cuidados preventivos)
d. Notas sobre consultas de rotina
e. Notas sobre consultas de urgência
f. Triagem e consultas por telefone
g. Prescrições de medicações e reposições
h. Correspondência:
i. Cartas de e para especialistas
ii. Cartas para companhias aéreas
iii. Cartas para serviços públicos
3. Extração de trechos de prontuários médicos. Com frequência, o pediatra é solicitado
a fornecer documentação sobre o estado de saúde do paciente, incluindo exame físi-
co, registros de vacinação, testes de rastreamento, medicações em uso e limitações
para determinadas atividades. Essa documentação é comumente necessária para a
matrícula da criança na escola, em atividades recreativas ou para que ela receba
assistência de serviços públicos. É importante atentar para a confidencialidade de
determinadas informações médicas ao preencher alguns tipos de formulários.
a. Formulários escolares e de atividades recreativas.
b. Formulários de arrolamento aos programas de assistência pública nutricional para
mulheres, lactentes e crianças.*
c. Formulários de alegação de incapacidade.
C. Prescrição Médica. A prescrição médica é a comunicação do médico e a documentação
das instruções para o pessoal de enfermagem, farmácia e laboratório no que abrange o
cuidado e o tratamento daquele paciente em particular. Embora a prescrição seja uma
responsabilidade legal do médico, a contribuição do ponto de vista da enfermagem na
formulação da prescrição é essencial. A prescrição deve ser discutida e verificada pelo
enfermeiro responsável pelo paciente no momento em que é escrita. Todas as prescrições
* N. de T. O equivalente no Brasil seria programas como o Bolsa Família e outros programas de assistênica nutricional.
Manual de Terapêutica Pediátrica 23
mantidas para pacientes internados devem ser revisadas ou reescritas em intervalos re-
gulares estabelecidos de acordo com a política do hospital, em geral a cada 48 horas.
1. Prescrição escrita
a. Os itens devem ser claros e legíveis, com atenção especial às dosagens e casas
decimais.
b. Cada página de prescrição deve estar corretamente identificada com a etiqueta
do paciente.
c. Cada prescrição deve ser precedida por data e hora de preenchimento e seguida da
assinatura do médico, de nome legível e de outros elementos identificadores cla-
ramente legíveis.
d. Prescrições realizadas por estudantes de medicina necessitam da assinatura de um
médico supervisor.
e. Itens incorretos descobertos antes da assinatura devem ser riscados com uma
linha horizontal sobre o item, com a palavra ERRO assinalada próximo a este.
f. Alterações da prescrição realizadas depois da assinatura são realizadas em uma
nova prescrição, com a ordem para cancelar e substituir a ordem anterior com a
nova ordem corrigida.
2. Ordens verbais. As tarefas dos médicos ocasionalmente requerem a transcrição, pela
equipe de enfermagem, de orientações verbais realizadas pessoalmente ou por telefo-
ne. Tais orientações têm uma validade limitada, de acordo com as normas institucio-
nais, e devem ser assinadas pelo médico que as emitiu dentro de um determinado
prazo, em geral 24 horas ou menos.
3. Prescrição eletrônica. Os sistemas hospitalares computadorizados de informação ofe-
recem a possibilidade de rápida comunicação da prescrição e auxílios imediatos para
o médico que realiza a prescrição; esses sistemas também podem facilitar a monito-
ração da utilização de recursos. Considerações especiais inerentes aos sistemas de
prescrição eletrônica incluem a acessibilidade e a facilidade de uso pelos clínicos, o
manejo das atualizações e correções, roteiros de auditoria com registros e controle
de acesso e a capacidade de adaptar as prescrições às características particulares da
pediatria.
4. Formato da prescrição. A prescrição médica para pacientes internados geralmente
compreende as seguintes áreas:
a. Identificação do médico ou da equipe médica responsável pelo paciente.
b. Diagnóstico ou motivo da internação.
c. Condição clínica. Crítica, grave, inspirando cuidados, razoável ou satisfatória.
d. Alergias a medicações.
e. Exposições infecciosas.
f. Isolamento ou precauções com infecção.
i. Precauções completas/respiratórias.
ii. Máscara dentro de 1 metro.
iii. Avental e luvas para contato.
iv. Precauções universais.
g. Atividades permitidas.
h. Monitoração.
i. Frequência da monitoração dos sinais vitais e do peso.
ii. Uso de dispositivos de monitoração.
iii. Controle do balanço hídrico.
i. Dieta. Definir dieta enteral adequada para a idade, necessidades calóricas e quais-
quer problemas especiais de coordenação velofaríngea, absorção ou tempo de
trânsito intestinal.
j. Líquidos intravenosos ou nutrição parenteral.
k. Testes diagnósticos. Listar todos os testes com data, hora e frequência de realiza-
ção.
l. Fármacos. Incluir o nome genérico do fármaco, a preparação, a dosagem, a via de
administração, a frequência e a duração da administração. A maioria das insti-
tuições restringe a utilização de fármacos a determinadas preparações ou marcas
padronizadas. A prescrição de fármacos não padronizados pela instituição em
circunstâncias especiais requer justificativa do médico. Prescrições de oxigenote-
rapia devem conter explicitamente o meio de administração e a concentração de
oxigênio inspirado (FIO2).
24 Graef, Wolfsdorf & Greenes
Anorexia Acetato de megestrol 100 mg VO 2 vezes ao dia; se não houver efeito Usar apenas em crianças > 10 anos de idade
em duas semanas, dobrar a dose para
200 mg 2 vezes ao dia
Agitação Haloperidol 0,01 mg/kg VO 3 vezes ao dia conforme necessário
para instalação aguda: 0,025-0,05 mg/kg VO,
pode-se repetir 0,025 mg/kg em 1 h, SN
Ansiedade Lorazepam 0,025-0,1 mg/kg VO 4/4 ou 6/6 h Sempre iniciar com 0,025 mg/kg
Aumentar a dose em 20-30% de cada vez até
obter o efeito desejado
Constipação Supositório de glicerina Um supositório VR quando necessário
Lactulose 5-10 mL 2/2 h até evacuação
Polietilenoglicol 0,8 g/kg/dia VO; dose máxima de 17 g/dia VO Sempre dissolver em 100 a 200 mL de líquido
Produtos à base de senna 2-6 anos: 2,5-3,75 mL uma vez por dia
alexandrina (líquido pediátrico)
Fleet Enema pediátrico 6-12 anos: 5-7,5 mL uma vez por dia
Uma aplicação VR uma vez por dia SN
Dispneia Morfina (sulfato de morfina 0,1 mg/kg VO de h/h até 4/4 h
de liberação imediata – MSIR)
Lorazepam Dose inicial 0,025-0,1 mg/kg VO/IV 4/4 h
Dose máxima: 0,5 mg/kg
Febre Acetaminofeno 15 mg/kg VO 4/4 h
Ibuprofeno 10 mg/kg VO de 6/6 h ou 8/8 h
Insônia Difenidramina 1 mg/kg VO/IV à noite
Trazodona 0,75-1 mg/kg VO à noite Não recomendado para crianças < 10 anos
de idade
Nortriptilina 0,1 mg/kg VO à noite Não recomendado para crianças < 10 anos
de idade
Espasmo Baclofeno 5 mg VO 3 vezes ao dia (esta medicação não
muscular é dosada por quilograma de peso)
Clonazepam 0,02 mg/kg VO 3 vezes ao dia Pode ser utilizada em lactentes
Náuseas/ Leves
vômitos Difenidramina 1 mg/kg VO a cada 6 ou 8 h, SN
Leves-moderados
Manual de Terapêutica Pediátrica
Graves
Ondansetrona 0,15 mg/kg VO a cada 8 h, SN
Dexametasona 0,3 mg/kg/dia VO/IV Dose máxima 10 mg/kg/dia VO/IV
Lorazepam 0,025-0,1 mg/kg a cada 8 h, SN Dose máxima 3 mg/24 h
Candidíase oral Nistatina <1ano: 1 mL (100.000 U) na cavidade oral,
0,5 mL em cada bochecha
>1-10 anos: 2,5 mL (250.000 U) na cavidade oral,
para bochechar e engolir 4 vezes por dia
Graef, Wolfsdorf & Greenes
(continua)
TABELA 1-1 Alívio de sintomas durante o tratamento paliativoa (continuação)
* N. de T. Compassionate Friends – organização americana de ajuda a pessoas que perderam seus filhos
(www.compassionatefriends.org).
No Brasil, alguns dos recursos disponíveis são os seguintes: São Paulo – Laboratório de Estudos Sobre Luto (LELU) da
PUCSP; Porto Alegre – Serviço de Atendimento e Pesquisa em Psicologia da PUCRS; Goiânia – Grupo de Apoio Pós-
Óbito Infantil – Hospital Araújo Jorge; Belo Horizonte – Clínica SOS à morte; Apoio a Perdas Irreparáveis (API); Rio
de Janeiro – INCA – Centro de Suporte Terapêutico Oncológico (pacientes com câncer e familiares); Curitiba – Amigos
Solidários na Dor do Luto (AS).