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Fisiopatologia da

Reprodução dos
Garanhões

Professor João Alexandre


Espermatozoide

É o produto final do processo de


espermatogênese, através de
sucessivas mitoses e meioses que
ocorrem nos túbulos seminíferos,
nos testículos.

(Eddy, 2006)
Fonte: www.hipertrofia.org
ESPERMATOCITOGÊNESE

MEIOSE

ESPERMIOGÊNESE
Fonte: www.hipertrofia.org
Fonte: www.hipertrofia.org
Fonte: www.hipertrofia.org
Fonte: www.hipertrofia.org
1 Cabeça 2 Corpo 3 Cauda

Motilidade progressiva Habilita a fecundar Armazenamento


Manutenção do metabolismo com
baixa atividade
Absorção de fluidos Concentração seminal Maturação

Eliminação de sptz
defeituosos

Maturação
Sêmem fresco canino (A), suíno (B) e equino (C)
Espermatozoide
Acrossomo

Cabeça
Cabeça
Acrossomo

Acrosina / Hialuronidase
Armazenar DNA
Peça
Intermediária
Motilidade

Cauda Cauda
Membrana Plasmática

Homeostase
Mitocôndria

Membrana externa

Permeabilidade H+
Espaço intermembranas

Matriz mitocondrial

Membrana interna

Permeabilidade H+
Metabolismo Energético

 Glicólise

 Complexo Piruvato-desidrogenase

 Ciclo do Ácido Cítrico

 Cadeia de Transporte de Elétrons

 Fosforilação Oxidativa
Glicólise
NADH

NAD+ 2ATP
2ADP

Glicose NAD+ + H+
Gliceraldeído-3-fosfato
NADH Piruvato
2ATP Gliceraldeído-3-fosfato Piruvato
2ADP H+ + (Dois elétrons)2ADP

NAD+ 2ATP

NADH
Fase Preparatória

Fase de Pagamento
Complexo Piruvato-desidrogenase

NADH
CO2 NAD+

Piruvato Acetil CoA


Piruvato Acetil CoA

CO2 NAD+

NADH
Ciclo do Ácido Cítrico
Acetil CoA (2C)
NADH Oxaloacetato (4C)

NAD+ Citrato (6C)

FAD + H++ H+ FADH2


Malato (4C)

cis-Aconitato (6C)

2H+ +
Fumarato (4C)

FADH2 (Dois elétrons)

FAD Isocitrato (6C)


Succinato (4C) CO2

CO2 NAD+
ATP ADP
Succnil - CoA (4C) α-Cetoglutarato (5C)
NADH

NAD+
NADH
Cadeia de Transporte de Elétrons

➢ 2 Glicólise

10 NADH ➢ 2 Complexo Piruvato-desidrogenase


➢ 6 Ciclo do Ácido Cítrico

2 FADH2 ➢ 2 Ciclo do Ácido Cítrico


H+
H+ H+ H+ H+ H+ H
+ H+
H+ H+ H+
H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+
H+ H+
Complexo I

I
Espaço intermembranas
4H+

Q QH2

H+
H+
NAD+
NADH Matriz mitocondrial
Complexo II

I
II
Espaço intermembranas

Q QH2
H+
H+

FAD
FADH2
Succinato Fumarato Matriz mitocondrial
Complexo III

I III
II
Espaço intermembranas 4H+ Cit c Cit c

QH2
(Par de elétrons)

Matriz mitocondrial
Complexo IV

I III IV
II
2H+ Espaço intermembranas
Cit c Cit c

Cit c Cit c

(4 elétrons)

2H2O
O2
+
4H+ Matriz mitocondrial
Fosforilação Oxidativa
Espaço intermembranas H+ H+ H+ + H+
H+ + H+ + H+
H + H H H+
H+ H+ H+ H+ H +
H+ H+ H+ H
+
H+ H H+ H+

3H+
ADP
P
i H+
4H+ 4H+ 2H+ ATP
+++ +++ +++ ++++
I III IV
II

--- --- --- -- - -


H+ H+ H+
H+ ADP
H+ H+ P
H+ H+
H+ i
H+ H+ H+
ATP

Matriz mitocondrial H+
3H+
Espécies Reativas de Oxigênio (ROS)
QQ‒
QQ‒

NADH O2
FADH2 O2 O2
+
4H+
Q‒ 2H2O
Principais ERO

 Radical Superóxido (O2ˉ)

 Peróxido de Hidrogênio (H2O2)

 Radical Hidroxil (OH●)


Radical Superóxido (O2ˉ)

 Precursor da maioria das ERO

O2 + O2 ˉ
 Incapaz de atravessar membranas lipídicas
(elétron)

 Vida curta
Peróxido de Hidrogênio (H2O2)

 Capaz de atravessar membranas biológicas

 Vida longa SOD


2O ˉ + 2H + H2O2 + O2
 Não2é propriamente um radical livre
Radical Hidroxil (OH●)

 Extremamente reativo
(elétron)
(elétron)

 Capaz de atravessar membranas


H2O2H2+OFe
2 +
2+ O
/Cu2ˉ+ OH +
•• + OHˉ
OHˉ ++ O
Fe3+/Cu2+
2
 Vida muito curta
HH++
HH2O
2O

Reação de Haber-Weiss
Reação de Fenton
Ação da ERO no Organismo
[ ] Moderada de ERO [ ] Excessiva de ERO

ERO

Adenilato
ERO
ciclase
H+

ATP
AMPc

Proteína
Na+ DNA
Quinase

ATP Aumento do
pH
Enzimas
Fosforilação
Tirosina
Influxo de Apoptose
Ca+

Capacitação Peroxidação
lipídica
Reação Hiperativação
Acrossomal
Peroxidação Lipídica
SAT INSAT

Alta susceptibilidade dos SPTZ

Proporção Saturado/Insaturado
Peroxidação Lipídica

(Reação em cadeia)

RH R• ROO• ROOH R•

OH• R● ▬ R●
O2
H2O R● ▬ ROO●

ROO● ▬ ROO●
Crioinjúrias e ERO
Criopreservação

Remoção do plasma seminal Antioxidantes

ERO Antioxidantes
exógenos

DNA Apoptose

Enzimas Peroxidação
Principais Antioxidantes e Suas Funções

 Enzimáticos

 Não Enzimáticos
Antioxidantes Enzimáticos

 Superóxido dismutase (SOD)

 Glutationa-peroxidase (GPX)

 Catalase (CAT)
 Superóxido dismutase (SOD)

SOD
O2 ˉ
2O2ˉ + 2H+ H 2O2 + O2
SOD

 Glutationa-peroxidase (GPX)

H2O2
GPX
H2O2 + 2GSH 2H2O + GSSG
GPX CAT

 Catalase (CAT)

CAT
H2O
2H2O2 2H2O + O2
Antioxidantes Não Enzimáticos

 α-tocoferol (vitamina E)

 Ácido ascórbico (vitamina C)

 Coenzima Q10
Vitamina E – Vitamina C

VIT E OH
ROO• ROOH

VIT C OH
Coenzima Q10

H+ + e- H+ + e-
Ubiquinona (Q) Semiquinona (QH ) Ubiquinol (QH2)

O
O
O
O CH3 CH3 H
H3 O CH3
H3 O
C H3
C
H3C C
H H3C
O H H3C
O H
O
O CH3 6- O CH3 6- O
10 CH3 6-
H 10
H 10
Coenzima Q10

Fe2+
OH

O CH3
H3C

H3C H
O

Reação de Fenton OH CH3 6-10


Fe2+
(2,3-dimetoxi-5-metil-6-decaprenil benzoquinona)
O
H
O CH3
H3
C
Peroxidação
ROO• H3C
H
Lipídica O

O CH3 6-
H 10

O
H
O CH3
H3
C
ROOH H3C
O H

O CH3 6-
10
Q
Q‒

Q
Q‒

O
H
O CH3
H3
C
ROOH H3C
O H

O CH3 6-
10
Exame Andrológico

CONDIÇÃO
Introdução
INDICAÇÕES

• Operações de compra e venda de


animais (segurança)

• Antes do início da estação de monta

• Quando existe uma queixa específica de baixa


fertilidade

• Impotência Coeund e Generandi


Avaliação Andrológica

FORMULÁRIO
1. Identificação do animal e do seu proprietário
2. Exame clínico
3. Espermiograma propriamente dito
4. Conclusão dos achados
Avaliação Andrológica
Avaliação Andrológica

CERTIFICADO ANDROLÓGICO
1) IDENTIFICAÇÃO DO REPRODUTOR

Nome: Raça: Idade: Registro:

Proprietário: Propriedade:

Endereço:
Avaliação Andrológica

2) EXAME CLÍNICO

1. Histórico:
Participação em exposição ou comercialização

2. : Geral Nada Digno de Nota – N.D.N.

3. Sistema Genital Prepúcio: Pênis:

Circunferência Escrotal: cm
Avaliação Andrológica

2) EXAME CLÍNICO
• Anamnese geral
• Anamnese específica
rebanho
individual
• Exame clínico geral
Sistemas respiratório
Sistema circulatório
Sistema nervoso
Sistema digestivo
Sistema locomotor
Avaliação Andrológica

Exame clínico específico

1. Histórico:

2. : Geral

3. Sistema Genital Prepúcio: Pênis:


N.D.N. N.D.N.

Circunferência Escrotal: cm
Avaliação Andrológica

Anatomia funcional

• GENITÁLIA EXTERNA
• Bolsa testicular
• Testículos
• Epidídimos
• Funículos espermáticos
(cordões)

• CONTROLE DA TERMORREGULAÇÃO
Avaliação Andrológica

Exame clínico específico


SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
GENITÁLIA EXTERNA
✓Bolsa prepucial
✓Pênis (glande)
✓Bolsa testicular
✓Testículos
✓Epidídimos
✓Funículo espermático
Forma , tamanho, mobilidade,
posição e sensibilidade
Avaliação Andrológica
Semiologia
• Pênis
• No momento da coleta do sêmen

• Prepúcio
▫ tamanho e eversão da mucosa
▫ aumento de volume
 craniais - abscessos
 caudais - pênis - hematomas

Arquivo Pessoal
Avaliação Andrológica
Avaliação Andrológica

Semiologia
• Genitália externa
• Inspeção
• Bolsa testicular
• Palpação
• aumento de volume
• Bolsa testicular
• simetria

• lesões cutâneas • pele e estruturas sub-cutâneas


• conteúdos líquidos
• hematocele
• hidrocele
• piocele
Avaliação Andrológica

Semiologia
•Testículo
• Tamanho
• Posição
• Simetria
• Mobilidade
• Tônus ou consistência
Avaliação Andrológica
Semiologia
–Testículos
.Tônus ou consistência

Normal: Fibro-elástico
Qualidade do sêmen
FG1 (Grau 1) – sem relação
Flacidez: FG2 (Grau 2) – Sêmen fora dos padrões
FG3 (Grau 3) – Sêmen fora dos padrões
Avaliação Andrológica

Semiologia

• Epidídimos
• Cabeça
• Corpo
• Cauda

**Brucella abortus
Avaliação Andrológica

Semiologia

•Funículos espermáticos
• espessura: 1,50 cm
• consistência
• simetria
• sensibilidade

Dyce et al., 2004


Avaliação Andrológica

Exame clínico específico

1. Histórico:

2. : Geral

3. Sistema Genital Prepúcio: Pênis:

Circunferência Escrotal:
Avaliação Andrológica
Biometria testicular

Arquivo pessoal
Arquivo pessoal
Avaliação Andrológica
Avaliação Andrológica
TESTÍCULOS: Esquerdo Direito

DIMENSÕES
(Antero-posterior X Latero- Medial X Altura)
Simetria
SIMÉTRICOS

Forma
OVOIDE OVOIDE

Posição VERTICAL VERTICAL

Consistência FIBRO-ELASTICA FIBRO-ELASTICA

Sensibilidade Dolorosa AUSENTE AUSENTE

Mobilidade
NORMAL NORMAL

Epidídimo ( Dimensão e Consistência )


Avaliação Andrológica

Exame clínico específico


SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
GENITÁLIA INTERNA

Genitália interna: N.D.N.

4. Comportamento sexual (libido):


Padrões normais – avaliado durante a coleta do sêmen
Avaliação Andrológica

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO


GENITÁLIA INTERNA
Anatomia funcional
• Genitália interna
• Glândulas bulbouretrais
• Próstata
• Glândulas Vesiculares
(Vesículas seminais)
• Ampola dos ductos deferentes
• Uretra pélvica

Adaptado de Grandage, 1974


Avaliação Andrológica

Exame clínico específico


SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
GENITÁLIA INTERNA

✓Ampolas dos canais deferentes

✓Glândulas vesiculares

Forma , tamanho, lobulação e


sensibilidade
Avaliação Andrológica

3) ESPERMIOGRAMA

I. Método de coleta: Vagina artificial/ Data: 13/05/14 Horas: 8:00


eletroejaculador
II. Características do ejaculado:

1. Volume ejaculado : 60 ml 5. Motilidade : 70 %

2. Cor : 6. Vigor (0-5) : 3


Branco acinzentado

3. Aspecto : leitoso 7. Concentr. (x106/mm3): 120

4. Turbilhonamento : Não se aplica 8. Total esperm. (x106) : 7200


COLETA DE SÊMEN
ELETROEJACULADOR

MASSAGEM AMPOLAR

EJACULAÇÃO QUÍMICA

VAGINA ARTIFICIAL
Utilização
de
estrógenos
Vídeo coleta
AVALIAÇÃO SEMINAL
Avaliação do sêmen
Exames Imediatos: realizados logo após a coleta de sêmen

Exames Mediatos: podem ser realizados instantes após a coleta,


entretanto podem ser realizados em outro momento

- Concentração

- Morfologia espermática

- Integridade de membrana
❖ Motilidade e Vigor

❖ Concentração

❖ Morfologia

❖ Integridade de membrana
Motilidade/Vigor:
Motilidade/Vigor:

90%
Motilidade/Vigor:

50%
Concentração espermática

Câmara de Neubauer Nucleo-Counter

Densímetro
190 µl água 19 gotas de água
+ +
10 µl sêmen 1 gota de sêmen
[ ]= n X 1000
1 1 5
10 20 25
SPTZ/mm³
Avaliação seminal
Morfologia Espermática
III. Características morfológicas (anexo I):

a. Defeitos maiores: % b. Defeitos menores: % Total: %

IV. Outros elementos: (1. Medusa, 2. Células primordiais, 3. Células gigantes,


4. Leucócitos, 5. Hemácias, 6. Células epiteliais,
7. Cristais de urina, 8. Bactérias.)
Avaliação Andrológica

Exames microscópicos

•Exames mediatos
▪ Morfologia espermática

- 5-20% “normal”
- 20-25% < fertilidade
- Variável: época do ano, temperatura ambiental, idade
(puberdade), nutrição, doenças ...
Avaliação Andrológica

Avaliação seminal
• Morfologia espermática
• Preparação seca
• Método de Karras: boa coloração do acrossomo
Arquivo Pessoal
• Eosina-Nigrosina

• Preparação úmida
• formol salino
• diluição: 1/400
• 1 gota recoberta por lamínula
• aumento de 1000 x
➢ Contraste de fase
➢ Contraste diferencial de interferência de fase (DIC)
Anatomia do Espermatozoide

Membrana
Acrossomo plasmática
Mitocôndria Filamento
Núcleo axial
Centríolo Disco terminal

CABEÇA PEÇA CAUDA PEÇA


INTERMEDIÁRIA FINAL

Adaptado de http://en.wikipedia.org
Avaliação Andrológica
Patologias espermáticas

Patologias de Acrossomo Patologias de Peça Intermediária

Patologias de Cabeça Patologias de Cauda

Patologias de Inserção de Cauda Formas Teratológicas Freneau, 2011


Avaliação Andrológica
Técnica para o esfregaço de sêmen

Kao, 2009
Avaliação Andrológica

Coloração Eosina-Nigrosina

Arquivo Prof. Frederico Ozanam Papa


Avaliação Andrológica
Coloração Karras

Arquivo Papa, 2009


Avaliação Andrológica
Coloração Karras

Arquivo pessoal; Arquivo Prof. Frederico Ozanam Papa


Avaliação Andrológica

Contraste diferencial de interferência de fase (DIC)

Arquivo Pessoal
Avaliação Andrológica

Contraste diferencial de interferência de fase (DIC)

Arquivo Pessoal
Avaliação seminal
• Morfologia espermática

• Defeitos maiores - Relacionados a espermatogênese

• Defeitos menores - Relacionados à maturação e armazenamento


Avaliação Andrológica

Defeitos maiores
• ACROSSOMO
• CABEÇA
subdesenvolvida
isolada patológica
estreita na base
piriforme
pequena anormal
contorno anormal
Pouch Formation
Avaliação Andrológica

Defeitos maiores
• GOTA PROXIMAL
• FORMA TERATOLÓGICAS
• DEFEITO DE PEÇA INTERMEDIÁRIA
desfibrilação
fratura
edema
pseudogota
• CAUDA
fortemente dobrada ou enrolada
dobrada com gota
enrolada na cabeça
Avaliação Andrológica

Defeitos menores

• CABEÇA
delgada
gigante
larga
curta
pequena normais
isolada normal
• IMPLANTAÇÕES RETROAXIAL, ABAXIAL E OBLÍQUA
• CAUDA DOBRADA OU ENROLADA
• GOTA CITOPLASMÁTICA DISTAL
Avaliação Andrológica

Outros elementos
• Medusas
• Células primordiais
• Células gigantes
• Leucócitos
• Hemácias
• Células epiteliais
• Cristais
• Bactérias
Avaliação Andrológica

Avaliação seminal
• Integridade de Membrana Plasmática
• Preparação seca
• Eosina-nigrosina

• Preparação úmida
• Sondas Fluorescentes
Acetato de carboxifluoresceína e iodeto de propídio
➢ Microscopia de epifluorescência
➢ Citometria de fluxo
• Teste hiposmótico
Avaliação Andrológica

Coloração Eosina-Nigrosina

Arquivo Prof. Frederico Ozanam Papa


Avaliação Andrológica

Sondas Fluorescentes

Arquivo Pessoal
Avaliação Andrológica

Teste hiposmótico

Membrana Membrana Íntegra


Lesada

Jeyendran et al., 1984


••••••••••••••••••••••••••••••••••
DILUIÇÃO SEMINAL
FUNÇÕES DO PLASMA
SEMINAL:

Proteínas na MP Ligação ístimo

Ativação motilidade
Catalase
Ação antioxidante Superoxido Dismutase
Glutationa Peroxidase
Suprimento energético
FUNÇÕES DO DILUENTE:

Diluir o plasma ≤ 25%

Controle do pH 7,0 – 7,4

Controle da osmolaridade 300 mOsm

Controle bacteriano < [ ] leucócitos

Suprimento energético
Extensor de refrigeração

COMPONENTES DOS DILUIDORES:

❖ LIPOPROTEÍNAS DO LEITE: proteção à membrana

❖ AÇÚCARES: fonte de energia (GLICOSE/ LACTOSE/


SACAROSE)

❖ ANTIBIÓTICOS: inibem o crescimento bacteriano


(PENICILINA/ GENTAMICINA/AMICACINA)
Centrifugação
600g x 10 minutos
Volume = 40mL

Concentração = 200 milhões/mL

Motilidade/Vigor = 75 / 4
Volume = 40mL

Concentração = 200 milhões/mL

Motilidade/Vigor = 75 / 4

Doses inseminantes:
Sêmen fresco --------- 500 x 106 sptz móveis

Sêmen refrigerado ----- 1000 x 106 sptz móveis


6.000 x 10 6 6.000 x 10 6
1.000 x 10 6 500 x 10 6
REFRIGERAÇÃO SEMINAL
SÊMEN Elevação
TEMPERATURA METABOLISMO ACIDIFICAÇÃO DO PH DANOS
AMBIENTE MÁXIMO PEROXIDAÇÃO DOS CELULARES
LIPÍDIOS PERMANENTES

SÊMEN
Menos
REDUÇÃO DO ACIDIFICAÇÃO DO PH AUMENTA
5ºC LONGEVIDADE DO
METABOLISMO PEROXIDAÇÃO DOS
LÍPÍDIOS SÊMEN

PARA CADA 10º C DE REDUÇÃO NA TEMPERATURA,

O METABOLISMO CELULAR É REDUZIDO EM 50%


Fase de transição dos
fosfolipídios da membrana.
Curva lenta de refrigeração

CHOQUE TÉRMICO!!!

19 - 8°C
Como minimizar os danos ao sptz?

Diluição em meio Curva lenta e controlada de refrigeração


adequado de 0,05º C/minuto até 5º C.

Viabilidade de até 72 horas pós-ejaculação para alguns garanhões


(Pimentel & Carneiro, 2008)
Botuflex®
Respeitar sempre o volume de 150 a 200mL
no interior da caixa
Utilização do sêmen refrigerado

Regras fundamentais:
1 – Concentração de plasma seminal entre 5 e 25%

2 – Diluição dos sptz entre 25 a 50 milhões/ml

3 – Ejaculados com menos de 100 milhões sptz/ml


devem ser concentrados (centrifugação ou sperm
filter)
4 – Utilizar a temperatura de 15º C até 12h e de 5º
C até 48h de transporte
5 – Dose inseminante de pelo menos 1 bilhão de
sptz móveis pré-refrigeração
TRANSPORTE DO SÊMEN
Motoboy
Veterinário
Ônibus

Avião
CONGELAÇÃO SEMINAL
o Aumento de opções para comercialização

o Agilidade e baixo custo no transporte

o Maior controle de doenças sexualmente transmissíveis

o Acesso genético facilitado

o Seguro biológico
o Composição de membrana (colesterol)

o Diferenças entre Espécies

o Diferenças entre Raças

o Diferenças entre indivíduos

*Seleção na espécie equina


Exposição prolongada ao Cristais de gelo
crioprotetor

-10°C/min a -60°C/min
Extensores de congelação

ANTIBIÓTICOS = Controle crescimento bacteriano

DETERGENTES = Solubilização de lipídios

EDTA = Quelante ( influxo de Ca++ para dentro da célula )

AÇÚCARES = Energia e crioproteção extracelular (glicose, lactose,


sacarose, rafinose, trealose.

GEMA DE OVO = interação das lipoproteínas com a membrana


plasmática. Crioproteção externa.

GLICEROL + AMIDAS = Crioprotetores intracelulares.


ETAPAS DA CONGELAÇÃO
Etapas da Congelação
Identificação das palhetas

Identificação manual

Identificação por etiquetas


1:1
Botusêmen
600xg
10 min
600xg
10 min
200 x 106
SPTZ/mL
Álcool
200 x 106 Polivinílico /
SPTZ/mL Esfera
Geladeira

5ºC
20 min
Geladeira

6 cm
3 cm N2
5ºC
20 min 20 min
N2
200x106
1:1 SPTZ/mL
Botusêmen-Gold 600xg
10 min

N2
5ºC
20 min 20 min

PAPA et al., 2008


Congelação em Máquina
N2

37ºC/ 30 segundos
Volume = 50mL

Concentração = 150 milhões/mL

Motilidade/Vigor = 80 / 4
Volume = 50mL
Doses inseminantes:
Concentração = 150 milhões/mL
Sêmen congelado ------ 800 x 106 sptz móveis
Motilidade/Vigor = 80 / 4
8 Palhetas
TÉCNICAS ALTERNATIVAS PARA O
PROCESSAMENTO DE SÊMEN
EQUINO
Maus Congeladores

Bons Congeladores
TÉCNICAS ALTERNATIVAS PARA O
PROCESSAMENTO DE SÊMEN
EQUINO

SPERM-FILTER
REDCUSHION
EQUIPURE
COLETA FRACIONADA
SEMEN DO EPIDÍDIMO
Filtragem com “Sperm-Filter”

❖Menos agressivo à membrana celular

❖Recuperação semelhante à centrifugação

❖Opção para garanhões sensíveis à centrifugação

❖Baixo custo

❖Remoção de gotas citoplasmáticas, bactérias e sptz com


microcefalia

❖Renovação do meio diluente


Centrifugação em “RedCushion”

❖Aumenta da recuperação de espermatozoides

❖Diminui os danos mecânicos por compactação

❖Opção para garanhões sensíveis a centrifugação

❖Aumenta o número de espermatozoides a serem utilizados

❖Renovação do meio diluente


Centrifugação em “cushion”

Diluente

Pellet Pellet
Cushion
Cushion

Mais de 2 bilhões e Menos de 2 bilhões


EquiPure

❖ Seleção por motilidade e defeitos morfológicos.

❖O método é baseado na diferença de flutuabilidade


(densidade) dos espermatozoides presentes no
ejaculado.

❖Não tóxico para as células espermáticas (não penetra na


membrana plasmática).

❖Redução dos defeitos não compensatórios


Baixa Alta
Motilidade Motilidade
Técnica de seleção de espermatozoides

VARNER (2011)
Colheita Fracionada

A colheita fracionada diminui o efeito deletério do


plasma seminal. (Kareskoski et al., 2006)

A Fração Rica maior tolerância ao processo de


criopreservação; (Varner et al., 1987)
Anatomia glândulas acessórias do
garanhão

Bulbo
Ampola Próstata uretral

Musculo
uretral
Fonte: Senger, 2005
Frações do ejaculado equino
A composição do ejaculado varia entre Frações,
produção das glândulas acessórias;

1° Fração pré-espermática, aquosa, translucida e provêm


das glândulas bulbouretrais e da próstata;

2° Fração Rica em SPTZ, leitosa, composta por


secreções do epidídimo e ampola;

3° Fração poucos SPTZ, gel, vesículas seminais, poucos


SPTZ restantes na uretra;
(AMANN & GRAHAM, 1993).
Frações x Glândulas Acessórias
Vagina Artificial

42cm

31cm
Vagina Artificial Modificada

Sidnei Nunes Colheita Fracionada


Vagina Artificial Modificada

“Fração C” (FC)
5°... jatos do
ejaculado “Fração A” (FA)
“Fração B” (FB)
1º e 2° jatos do
3º e 4° jatos
sêmen
Modelo Vagina Artificial Modificada

Adaptado de Kareskoski (2011)


Garanhões com Piospermia
Caso Clínico

Fonte: Gentilmente cedida


por Andrade Jr.
Colheita Fracionada x Piospermia
Colheita Fracionada x Piospermia

Diagnóstico?

Vesiculite
Seminal
Colheita Fracionada x Piospermia
(Pré - Espermática)
Colheita Fracionada x Piospermia
(FA)
Colheita Fracionada x Piospermia
(FB)
Colheita Fracionada x Piospermia
(FC)
Colheita de sêmen do Epidídimo

Quando utilizar ?

Suas vantagens?

Até quanto tempo posso


coletar?

Como transportar?
Colheita de sêmen do Epidídimo
Colheita de sêmen do Epidídimo

Técnica de Fluxo Retrógrado

Monteiro et al., 2009.


Colheita de sêmen do Epidídimo

Técnica de Flutuação
200x106
Sêmen do SPTZ/mL

epidídimo 600xg
10 min

N2
5ºC
20 min 20 min

PAPA et al., 2008

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