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Treino

de força, potência e velocidade


Metabolismo dos carboidratos
Glicólise anaeróbia

ARA7496 – Fisiologia do Exercício


Prof. Aderbal S Aguiar Jr
aderbal.aguiar@ufsc.br
Glicólise
1. Captação glicose
2. Glicogênio
3. Glicólise anaeróbia
4. Lactato
5. Adaptações biológicas ao exercício regular
GLUT4

• ­AMP
• ­v AMPK
Aumento da sensibilidade à insulina

Diminuição da resistência à insulina


Fisiologia do exercício

GLICOGÊNIO
Glicogênio
Glicogênese Glicogenólise
• Enzima: glicogênio • Enzima: glicogênio fosforilase
sintetase +1 G1P -1 G1P

• Regulação alostérica: • Regulação alostérica:


(+) G6P (+) Ca+2, AMP, adrenalina à b2R
(-) Ca+2 (-) ATP

Glicogenólise não gasta ATP


da hexocinase durabilidade
exercício
Depleção do glicogênio mm

nce
ura
End
as
cad
n
A rra
Impacto da dieta na
recuperação do glicogênio
Dieta CHO & Exercício
• Fortes evidências efeitos ergogênicos
1. Manutenção CHO durante exercício
2. Economia glicogênio hepáAco
3. CHO mulA-transportáveis

Dieta Repositores + Na+2 Achocolatado


Efeitos do treinamento
Gliconeogênese
Carl Cori Gerty Cori
Nobel Fisiologia 1947
Metabolismo glicose

Lactato principal precursor gliconeogênico


Fisiologia do Exercício

GLICÓLISE ANAERÓBIA
SISTEMA GLICOLÍTICO
• Anaeróbio: fosforilação nível substrato
• Acúmulo produto final glicólise à ácido lático
• 45% velocidade sistema ATP/PCr (mais lento)
 Glicose + ATP
C6 1a etapa glicólise
Hexocinase HK
• Cinases: fosforilam
‚ G6P
C6
Fosfoglicose isomerase: aldose à cetose

ƒ C6
F6P + ATP Enzima taxa limitante glicólise
Efetores alostéricos (energia)
Fosfofrutoquinase PFK
• PosiXvo: ­AMP, ­ADP
• NegaXvo: ­ATP, ­citrato, ¯pH
„ F1,6P
C6
Aldolase

DHAP GAP ´ 2 2ª etapa glicólise x 2


C3 C3

Triose-fosfato-isomerase TPI
 GAP + NAD+ + P
C3 2a etapa glicólise
GAPDH (desidrogenase)
Intermediário alta energia

‚ C3
1,3-BPG + NADH reduzido • Cinases: fosforilam
• Desidrogenase: oxiredutase
1,3-BPG + ADP • Oxidação: perde é
• Redução: ganha é
PGK

ƒ C3 3PG + ATP
PG mutase: PO4 de C3 à C2
„ 2PG C3
H2O Enolase
… PEP C3
PK
2GAP à 2 Piruvato + 4 ATP – 2 ATP
Piruvato + ATP
C3 + 2 NADH
Contabilidade
Glicólise anaeróbia: Glicólise anaeróbia:
Glicose sanguínea Glicogênio mm
1 glicose à 2 piruvato 1 glicose à 2 piruvato
– 2 ATP (1a etapa) – 1 ATP (1a etapa)
+ 4 ATP (2a etapa) + 4 ATP (2a etapa)
+ 2 NADH + 2 NADH
Saldo = 2 ATP Saldo = 3 ATP
Fisiologia do Exercício

DESTINOS DO PIRUVATO
DesAnos do piruvato
1) Redução à lactato
2) Descarboxilação à AceVl-CoA
T
oxidado
Piruvato + NAD+ + CoA
C3

Matriz mitocondrial
Oxidação

Complexo
Piruvato DH CO2
C1

AceVl-CoA + NADH
C2 reduzido

• Início ciclo Krebs (TCA)


• GLICÓLISE AERÓBIA
• Oxidação: perde é
• Redução: ganha é
DesAnos do piruvato
1) Redução à lactato
2) Descarboxilação à AceVl-CoA

Piruvato + NADH

Oxidação
Redução

Oxidação

Redução
LDH • Desidrogenase: oxiredutase
• Oxidação: perde é
• Redução: ganha é
Ác. Lático + NAD+
[Regeneração NAD+]
GAPDH
Lactato + H+

¯pH
LACTATO: efetor alostérico negativo homotrópico da LDH
Ác. Lá_co
Hiperventilação
Na HCO3- + H+ + Lactato 1) ¯pH
bicarbonato
2) ­pCO2
Ác. carbônico
H2CO3

Anidrase
carbônica
(hemácias)

H2O + CO2

Regulação ven_lação alveolar > Lactato


• PCO2
• pH
zona quimiossensível à centro inspiratório (bulbo) > CO2
• Córtex motor ß exercício > Vmin = V x FR1min
Ác. Lático

Lactato
Veillonella
SCFA
Fisiologia do Exercício

LACTATO
LACTATO
1) Fonte energia
2) Maior precursor gliconeogênese
3) Sinalização
Limiar de lactato
Estimativas
1. Direta
2. Indireta
Direta
• Invasivo
• Padrão ouro
• [Lactato] 3-4 mmol/L sangue à intensidade
ótimo treino endurance
• Lactímetros
Indireta
• Não-invasivo
• Limiar venAlatório 1 e 2
• VenAlômetro à VZE = FR x VZC
6 litros = 12 RPM x 0,5 litros Repouso

35-40 RPM x 2 litros Jovem aVvo

60-70 RPM x 2 litros Elite maratona

Mas ainda apenas 60% capacidade vital = CI + VRE


VC + VRI
Lactato – contras 🤬
Lactato – prós 😇
Atletas velocidade-potência a1ngem valores lactato
plasmá1co 20-30% maiores que destreinados durante
exercício máximo.
1. Psicologia maior mo1vação e experiência à dor/fadiga
2. Principal precursor gliconeogênico \ ­reservas
glicogênio mm/Dgado \ ­glicólise anaeróbia \
­produção lactato
3. GenéVca ­20% enzimas que regulam glicólise, pp FPK.
4. Tamponamento
Fisiologia do Exercício

ADAPTAÇÕES AO TREINO DE
FORÇA, POTÊNCIA E
VELOCIDADE
Melhor controle motor (MVC e EMG)
• Adaptações curto-prazo
• Princípios recrutamento
unidades motoras:
1) Tudo ou nada
2) Tamanho

• Adaptações longo-prazo
1) Hipertrofia CSA
HIPERTROFIA
SUBSTRATOS ENERGÉTICOS
­CSA, ­valores absolutos
Talvez reflexo ­CSA Xpo II:
• ­Estoques: ATP, PC e glicogênio.

• Treino força/potência à ­[ATP], [PC],


e [glicogênio].

• Treino velocidade à ­[glicogênio]


Adaptações ao treinamento de força

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