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Desenvolvimento Humano: Infância e Adolescência

Professora: Andréia de Lima Rafael Quintelia


Giane Cristinde d a Rosa Oliveira RA : 32200
La Luna: um curta metragem sobre sua vida.
Neste curta, temos uma fábula muito simples. Acompanhamos um garoto no seu primeiro dia de
trabalho. Ele navega com seu pai e seu avô que tentam lhe transmitir suas formas e
ferramentas, eles param e sobem à lua para iniciar o trabalho de limpeza e arrumação. Até que
algo inesperado acontece e eles precisam entender juntos que novos problemas podem ser
ótimas oportunidades para descobrir qual é o nosso lugar no mundo, a nossa própria
identidade.
No curta, o garoto que está iniciando na profissão, fica entre a briga de seu pai e seu avô, cada
um dos dois tentando impor a sua técnica, mostrando que o seu jeito é o único correto, e se
recusando a reconhecer uma outra forma de se realizar o mesmo trabalho. Em nossa vida,
quantas vezes não somos como esses personagens? Nos fechamos para o ponto de vista alheio,
nos recusando a aceitar as diferenças, nos recusando a aceitar que existem também outras
formas de se viver, às vezes bem diferentes das que escolhemos para nós, mas que também são
corretas. Quando fazemos isso, nossa vida fica muito limitada e pequena, pois quando nos
damos a oportunidade de tentar enxergar o mundo através dos olhos do outro, descobrimos
uma realidade completamente nova, com novas cores, novos sentimentos, novos pensamentos e
novos significados.
Aquele barquinho em que três gerações se encontram é nossa própria vida. Todos temos dentro
de nós uma consciência pura como uma criança, e vivemos tentando nos adequar às fórmulas
do passado, ou atender às exigências do presente. O passado é importante, porque são as lições
aprendidas com nossos cabelos brancos que nos permitem criar as escadas para o amanhã. O
presente é fundamental, porque é no agora que decidimos onde ancoramos nossa existência.
Mas, é a pureza de uma consciência curiosa, ávida por saber, que pode nos dar discernimento.
Que pode nos fazer reconhecer a validade daquilo que recebemos de nossos pais, e ao mesmo
tempo nos empurrar para o futuro. Um futuro que construiremos à medida em que
descobrirmos nossas próprias ferramentas, nossa forma de ver e encarar o mundo. Daremos
um passo na caminhada humana, quando conseguirmos harmonizar esses três elementos:
passado, presente e futuro. Já que eles estão sempre conosco, que possamos uni-los. Juntos,
eles colocarão a Lua em um quarto crescente. A lua é esse espelho que, durante a noite, une Sol
e Terra. Assim, uma psique que respeita o passado, ouve o presente, mas mantém seus olhos
fixos no futuro, pode se tornar o reflexo de uma luz que todo ser humano carrega dentro de si.
Não esqueça que a Lua crescente é o prenúncio de uma nova jornada, num ciclo que só termina
com o mergulho total na noite misteriosa. Assista a La Luna e mergulhe você também… Mas,
mergulhe em si mesmo. Sempre que encontramos exemplos desse tipo de cultura, nossa psique
se rende à beleza que elas sequestram. E quando além do conteúdo, a forma é delicada, poética
e de uma pureza quase infantil, nos prostramos reverentes, reconhecendo no espelho nossa
própria identidade.

Reflita sobre quem você tem sido. Aquele que amarrado à vassoura que traz do passado, não se
permite inovar? Ou talvez aquele que, preso às exigências do presente, vive às turras, brigando
com o passado? Silencie os dois por um momento. Perceba que dentro de você também há uma
curiosidade natural, uma sede de saber, uma força que lhe lança rumo ao desconhecido. Agarre-
se nela e você encontrará uma fonte inesgotável de juventude. De posse disso, você poderá
olhar para o ontem e para o hoje de uma outra maneira. Talvez você ache os dois muito
engraçados com seus bigodes, suas roupas e seus chapéus. Mas, não podemos

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