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Aula 20

Investigação do subsolo:
DMT

Componente curricular:
Mecânica dos Solos 2

Prof.: José Moura Soares

Semestre 2022.2
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

CARACTERÍSTICAS DO ENSAIO

♦Velocidade de penetração: 2 a 4 cm/s


♦Interrupção do ensaio: a cada 20 cm

♦Medida das pressões pA, pB e pC

♦Cálculo das pressões p0, p1, p2 e u0


Interpretação do Ensaio Dilatométrico

CARACTERÍSTICAS DO ENSAIO

♦pA - Pressão para deslocamento do centro da


membrana de 0,05 mm (±0,02 mm)
♦pB - Pressão de gás no interior do diafragma para
um deslocamento radial de 1,1 mm (±0,03 mm)
♦pC - Pressão interna no diafragma durante a
despressurização do sistema, quando a membrana
volta para a posição A
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

CARACTERÍSTICAS DO ENSAIO
p0 = 1,05( p A − z m − ∆A) − 0,05( pB − z m − ∆B)
p1 = pB − z m − ∆B Calibrado ao ar
(Correção da rigidez da
p2 = pC − z m − ∆A membrana)

p0 K0 (Coef. Empuxo no Repouso)


p1-p0 E (Módulo de Young)
p2 u (Poro-pressão)
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

ÍNDICES DILATOMÉTRICOS
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

ÍNDICES DILATOMÉTRICOS
ED = 34,7( p1 − p0 ) (Módulo dilatométrico)
p1 − p0
ID = (Índice de Material)
p0 − u 0
p0 − u 0
kD = (Índice de Tensão Horizontal)
σ ´
v

p0 K0 (Coef. Empuxo no Repouso)


p1-p0 E (Módulo de Young)
p2 u (Poro-pressão)

u0 (Poro-pressão hidrostática)
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

CORRELAÇÕES
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS


Interpretação do Ensaio Dilatométrico

TENSÃO HORIZONTAL
ARGILAS
Para solos de consistência de mole
0 , 47
 KD  a medianamente rija
K0 =   − 0,6
 1,5  I D < 1,2
K 0 = 0,34 K D0,55 Para solos mais recentes
Su
K 0 = 0,34k 0 , 54
Para < 0,8
D σ ´
v0

K 0 = 0,68 K D0,55 Para Su


> 0,8
σ ´
v0
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

TENSÃO HORIZONTAL
ARGILAS
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

TENSÃO HORIZONTAL
ARGILAS
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

TENSÃO HORIZONTAL
AREIAS
♦Medir qc na mesma profundidade de ensaio do DMT
♦Assumir k0 para encontrar φ´ em condições axi-ssimétricas
♦Calcular k0

(40 + 23k D − 86k Dα − 152α − 717α 2 )


K0 =
192 − 717α
α = 1− sen φ axis ( Schmertmann, 1983)
♦Comparar os valores de k0 mencionados (10%)
0,376 + 0,095k D − 0,00172qc (Baldi et al., 1986)
K0 =
σ v´ 0
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

OCR
♦NA - 1,8<KD<2,3
♦NA - KD > 2,3 - Argilas NA envelhecidas ou cimentadas
♦SA - Perfis de exibem redução dos valores de KD com a
profundidade

OCR = (0,5k D )1,56 Válida para 0,2<ID<2,0


(Marchetti, 1980)

♦ Outras abordagens: Marchetti & Crapps (1981), Kamei &


Iwasaki (1994)
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

OCR
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

RESISTÊNCIA (Su e φ)

Su = 0,22σ v´ 0 (0,5k D )1, 25 (Ladd et al., 1977)

Su = 0,20σ (0,5k D )
´
v0
1, 25
(Lacasse & Lunne, 1983)

Su = 0,35σ (0,47 k D )
´
v0
1,14
(Kamei & Iwasaki, 1994)

φ = 25 + 0,19 P − 100 P = I D RC
500 + ( R − 500) (Marchetti & Crapps, 1981)
RC = ED
R − 500 R=
1+ ( )
1500 σ v´
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

RESISTÊNCIA (Su e φ)
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

RESISTÊNCIA (Su e φ)
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

RESISTÊNCIA (Su e φ)
Interpretação do Ensaio Dilatométrico

DEFORMABILIDADE

M = Rm ED (Marchetti et al., 1980)

Rm = 0,14 + 2,36 log k D Para ID<0,6

Rm = Rmo + (2,5 − Rmo ) log k D Para 0,6<ID<3,0

Rm = 0,5 + 2 log k D Para 3,0<ID<10,0

Rm = 0,32 + 2,18 log k D Para ID>10,0

Rmo = 0,14 + 0,36( I D − 0,6) / 2,4


Interpretação do Ensaio Dilatométrico (Continuação)

DEFORMABILIDADE

E = FED (Lutenegger et al., 1988)


Interpretação do Ensaio Dilatométrico (Continuação)

DEFORMABILIDADE
Interpretação do Ensaio Dilatométrico (Continuação)

DEFORMABILIDADE

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