Um casal encontra um bebê abandonado e tenta escolher um nome para ele. Ao sugerirem o nome "Lucas", o bebê aperta o dedo da mulher, indicando que gosta desse nome. De repente, o quarto é envolvido por uma névoa multicolorida e eles têm uma experiência fora do corpo, viajando por planetas e constelações. Quando tudo volta ao normal, percebem que a criança é a chave para voltarem para seu lar.
Um casal encontra um bebê abandonado e tenta escolher um nome para ele. Ao sugerirem o nome "Lucas", o bebê aperta o dedo da mulher, indicando que gosta desse nome. De repente, o quarto é envolvido por uma névoa multicolorida e eles têm uma experiência fora do corpo, viajando por planetas e constelações. Quando tudo volta ao normal, percebem que a criança é a chave para voltarem para seu lar.
Um casal encontra um bebê abandonado e tenta escolher um nome para ele. Ao sugerirem o nome "Lucas", o bebê aperta o dedo da mulher, indicando que gosta desse nome. De repente, o quarto é envolvido por uma névoa multicolorida e eles têm uma experiência fora do corpo, viajando por planetas e constelações. Quando tudo volta ao normal, percebem que a criança é a chave para voltarem para seu lar.
Valter pensou em algumas sugestões, mas elas também
não faziam a criança demonstrar nada. Eles esperavam qualquer tipo de sinal, seja uma piscadela ou um gemido, pareciam meio bobos, mas era até divertido listar os nomes mais estranhos, charmosos e engraçados possíveis. Que tal… Lucas? Nada muito espalhafatoso, tão simples quanto ele. - Mas ele será grandioso, você deveria por mais fé nele, veja um nome mais… - O retruco foi cortado por um pequeno gesto. A mão da Sra. Parker que segurava a manta esfarrapada do bebê foi tocada pelos frios dedos miúdos, uma reação impensável para aquele bebê franzino e preguiçoso. Ele apertará o dedo da senhora com força, como se pedisse para ela não sugerir nenhum outro nome. As luzes do quarto começaram a piscar. Válter e a Sra. Parkes estremeceram em seus cantos, puderam sentir o mesmo frio na espinha, só que agora os embrulhava o estômago. Uma leve sensação de nostalgia lhes afligia, algo que por muitos séculos não sentiram voltava à tona inesperadamente. O quarto investia-se nas direções, logo o quadrado virou círculo e as cores jorraram de dentro dos armários. Uma cortina de fumaça multicolorida envolveu-os todos, carregados para dentro da névoa a Sra. Parker e o Valter estavam sendo tocados pela energia que invadia tudo. O teto virou-se céu estrelado, olhar para ele possibilitava a viagem astral mais bela e louca possível, por planetas, cometas e constelações. O chão virou grama, florido e cheio de bichinhos fofos e feios, mas todos miúdos e feitos de doce. As paredes eram acolchoadas, com longas quedas de água, pareciam cachoeiras que vazavam para buracos infinitos, como espaços negros e inacessíveis. O bebê brilhara por um instante, emanando de si a força necessária para despir seus cuidadores da sua forma temporária. Eles sentiram-se livres quando adentraram mais uma vez no seu mundo perdido… Quase não deu tempo de olhar-se em sua forma real quando tudo desabou… Os quadros voltaram ao normal, as paredes mais sólidas, os lençóis velhos cheirando a mofo e as luzes do abajur simples, alaranjadas… Lá estavam eles novamente no quarto antigo do casarão 'Da Alvorada'. O misto de espanto, alegria e entusiamos abateu Sra. Parker e o Mordomo Valter. Eles sorriram largamente e pensaram ao mesmo tempo: É ELE! A NOSSA CRIANÇA! NOSSA CHAVE! - E seu nome será Lucas pelo visto – completou a Sra. Parker. Ambos sorriram mais uma vez. Felizes como nunca. O garoto estava finalmente ali… Eles estavam prontos por mais de anos para isso. Agora era possível voltar para casa.