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Escola Municipal Maria Rochelle

Avaliação Bimestral – Ensino Religioso 2º Bimestre

Aluno(a):__________________________________________________ Nº___ Série/Turma:___

Tema: Religiões modernas

O que é a religião rastafári?

É uma crença nascida na Jamaica na década de 30, popularizada pelas músicas do


cantor de reggae Bob Marley e atualmente seguida por cerca de 1 milhão de pessoas no
mundo. Com alguns elementos emprestados do judaísmo e do cristianismo, ela prega a
adoração do deus Jah, que teria reencarnado no século 20 como o imperador etíope Haile
Selassie I. Seus seguidores, os rastas, seguem um modo de vida longe do capitalismo
ocidental: se vestem à sua maneira, não cortam o cabelo e evitam aparar a barba, seguem
uma dieta quase vegetariana, preferem tratamentos com ervas medicinais e abdicam de
qualquer droga – a não ser a maconha, usada em rituais de meditação.
O deus único dos rastas, Jah (ou Yah na grafia latina), é uma abreviação de Jeová,
nome que já aparecia nas escrituras hebraicas, gregas e na Bíblia.
O nome da religião vem de Ras Tafari Makonnen (1892-1975), que, entre 1916 e
1930, foi rei da Etiópia – na época, a única nação independente da África. Em 1930, ele foi
proclamado imperador pela Igreja Etíope Ortodoxa Cristã e renomeado Hailé Selassié. Até
hoje, Selassié é adorado como uma encarnação de Jah, destinado a levar o mundo a uma
era de ouro.
Outra figura importante foi Marcus Garvey, adorado como um profeta da religião.
Nascido na Jamaica em 1887, ele trabalhou duro até se tornar um símbolo político de
resistência cultural. Deu o pontapé inicial do rastafarianismo quando proclamou, em 1927:
“Olhem para a África, para a coroação de um Rei Negro” – evento que se concretizou três
anos depois, com Selassié.

1) A religião Rastafari surgiu em qual país?

a) Etiópia
b) Jamaica
c) Brasil
d) Saturno

2) Assinale a alternativa que descreve corretamente o estilo de vida dos rastas.

a) Os seguidores do rastafari vivem de acordo com os valores ocidentais


b) Os rastas seguem um modo de vida dentro dos padrões capitalistas
c) O rastafarianismo incentiva o consumo de carne
d) O modo de vida dos rastas se opõe aos padrões ocidentais e capitalista

Novos movimentos religiosos e neopaganismo. Texto adaptado de Dannyel de Castro

O século XX foi marcado pelo alvorecer de diferentes novas expressões religiosas,


alinhadas ao contexto propiciado pela modernidade, sobretudo no que diz respeito à
queda de influência das instituições religiosas tradicionais. Tais expressões passaram a
ser estudadas sistematicamente dentro de uma única categoria analítica, “novos
movimentos religiosos”. Uma forma de reconhecer um novo movimento religioso é
observar o grau de ruptura que este estabelece com as grandes (ou tradicionais) religiões;
“quanto maior a ruptura, mais nítido seria o caráter de novidade desse movimento”.
Dentro desse movimento estão inúmeras expressões religiosas, como Vale do Amanhecer,
Hare Krishna, Santo Daime, Neopaganismo, entre outras.

O Neopaganismo é um conjunto de expressões religiosas que se inspiram em antigas


culturas do mundo, geralmente pré-cristãs ou pré-romanas. O quadro simbólico dessas
religiões geralmente envolve a crença em diversos deuses (o politeísmo), a noção de que
todas as coisas possuem alma (o animismo), além da aceitação da ideia de reencarnação
da alma. Tratam-se de movimentos religiosos como Ásatrú, Wicca, Druidismo,
Reconstrucionismo Céltico, Kemetismo, Rodno-very, Romuva, Hellenismo, Neoxamanismo,
apenas para citar alguns.

3) O que caracteriza os novos movimentos religiosos?

a) O culto ao deus Dagon


b) Um maior distanciamento das religiões tradicionais
c) A ausência de fé em divindades
d) O monoteísmo

4) Marque a alternativa que apresenta as religiões brasileiras citadas no texto.

a) Romuva e Neoxamanismo
b) Wicca e Asatru
c) Ordem dos Sith e animismo
d) Santo Daime e Vale do amanhecer

5) A crença de que todo os seres (animais, vegetais, minerais etc) possuem uma
energia espiritual que concentra a vida é chamada:

a) Animismo
b) Politeísmo
c) Cristianismo
d) Edivismo

Lilith, entre a Cabala e a Wicca

Surgida há cerca de 5 mil anos nos primeiros escritos do patriarca bíblico Abraão, o
estudo cabalístico não é uma religião nem uma doutrina, mas tem uma forte ligação com o
judaísmo. Segundo essa sabedoria espiritual, o texto-base para decifrar o mundo é a Torá,
o conjunto de livros escritos por Moisés, essencial à religião judaica. No entanto, a cabala
propõe uma interpretação ainda mais profunda deles (utilizando até cálculos e códigos)
para desvendar leis espirituais que levariam o homem à plenitude. Mesmo quem não é
judeu pode seguir a cabala.
O mito de Lilith começou na Suméria, no sul da Mesopotâmia, onde atualmente se
localiza o Iraque e o Kuwait. Seu nome vem da palavra "Lil", que significa "ar", mas o
termo mais antigos associado a ele é Lili, de plural Lilitu, que quer dizer "espírito". Na
antiguidade, expressões associadas ao ar e ao sopro também era utilizadas para "espírito".
Sua imagem muda de cultura para cultura, sendo que a associação com poderes
demoníacos foi ganhando força à medida que valores patriarcas passaram a dominar a
cultura. Em princípio, foi uma deusa muito cultuada na Mesopotâmia e comparada à lua
negra, à sombra do inconsciente, ao mistério, ao poder, ao silêncio, à sedução, à
tempestade, à escuridão e à morte.
De acordo com o "Talmud", uma coletânea de textos sagrados do judaísmo rabínico
de viés satírico, Lilith foi criada por Deus da mesma forma que Adão — exceto que, em vez
do barro, as mãos divinas usaram lodo e fezes para moldá-la, materiais que comprovam o
teor misógino e machista da obra.
Segundo a filosofia Wicca, Lilith pode ser invocada para pedidos envolvendo
sensualidade, magia, poder, força, igualdade, sabedoria, prazer e sedução. Além da coruja,
outros de seus símbolos são o salgueiro, a lança, a serpente, pedras furadas e a pérola
negra. As plantas correspondentes aos poderes de Lilith são o lírio e o estragão. É possível
utilizá-las através de essências, óleos aromáticos, banhos, pós, incensos, talismãs ou
simplesmente para enfeitar a casa.
Os seguidores da Wicca, aliás, são os responsáveis pelo resgate da antiga valorização
de Lilith como deusa pagã e símbolo de independência, rebeldia e da luta das mulheres
contra o patriarcado.

Veja mais em https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/11/13/nao-so-


eva-conheca-lilith-a-suposta-e-feminista-primeira-mulher-de-adao.htm?cmpid=copiaecola
e
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-a-cabala/

6) Segundo a tradição cabalista, Lilith foi a primeira parceira de Adão, a primeira


mulher, que se rebelou e fugiu do Eden. Essa personagem, no entanto, parece ser
bem mais antiga que as tradições hebraicas e hoje é incorporada pela Wicca. Sobre
esse tema e levando em conta o texto acima, julgue os itens em V (verdadeiro) ou
F (falso):

( ) Na Wicca, a figura de Lilith está ligada ao empoderamento feminino.


( ) A tradição mística judaica é chamada cabala.
( ) O Talmud é um texto de referência para o judaísmo.
( ) A principal fonte religiosa judaica é a Torá (que corresponde aos 5 primeiros livros
do Antigo Testamento)
( ) De acordo com o texto, Lilith é uma divindade oriunda da antiga Mesopotâmia.

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