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As Abordagens da Vida

Gálatas 5. 16-25
Primeiro, Paulo lista as obras da carne. Estes pecados (vv. 19-21) geralmente
dominam a vida dos incrédulos (Efésios 2:2-3; 2 Timóteo 2:25,26). Mas, mesmo
depois de aceitarmos Jesus como Salvador, continuamos com a "carne", isto é, com
os velhos hábitos. Quando tentamos viver, dependendo das nossas próprias forças,
somos infelizes, lutando continuamente com esses velhos pecados (Gálatas
5:19-21; Romanos 7:15-23). Mas, não temos de viver derrotados, tentando
"trabalhar" por conta própria.

O Espírito Santo, que vive em cada crente, deseja produzir seu fruto sobrenatural
em nós e por nós (Gálatas 5:22,23). Embora as obras resultem do que fazemos, o
fruto é produto do que somos. Este fruto não é algo que o salvo deva esforçar-se
para produzir, assim como uma árvore frutifera não precisa esforçar-se para
produzir fruto. O Espírito Santo o produz, quando o crente se rende a Ele.

Note que fruto está no singular (não é "frutos"). Pense em cada virtude como o
segmento individual de uma laranja ou uma uva num cacho. Quando nos
submetemos ao Espírito, esse fruto se desenvolve mais plenamente. As nove
qualidades são o resultado normal da vida do Espírito Santo no salvo.

Assim como o fruto natural é produzido nos ramos de uma árvore ou videira sadia,
o fruto espiritual é produzido na vida do crente em comunhão diária com o Senhor
(João 15:1-8). Considere as seguintes descrições dessas nove graças, perguntando a
você mesmo se as tem.

Resultados da Vida Cheia do Espírito

AMOR. O fruto do Espirito começa quando correspondemos ao amor de Deus. O


amor uma parte essencial da natureza humana. Ele nos ama apesar de todos os
nossos pecados e fez o sacrificio supremo para nos salvar desses pecados (Romanos
5:8). Uma vez que recebemos o Senhor, podemos amar outros com o tipo do amor
de Deus (Romanos 5:5). Amar a outros é valorizá-los e desejar o melhor de Deus
para eles:

ALEGRIA. Alegria é um sentimento profundo de contentamento e prazer que tem


sua origem numa consciência limpa. Diferente da felicidade, que vem e vai
dependendo do que acontece conosco, a alegria pode estar presente mesmo
quando as coisas não vão bem. A alegria surge quando obedecemos a Deus e
confiamos nas Suas promessas. Se compreendermos que Deus é fiel, nosso coração
vai cantar mesmo nas horas de dor ou de aflição (1 Tessalonicenses 5:16-19; Tiago
1:2-4). Embora açoitados e presos ao tronco, Paulo e Silas estavam alegres (Atos
16:23-25).
PAZ. Paz é serenidade interior-tranquilidade no coração, mente e alma que vem
quando aprendemos a confiar em Deus e mantemos nossos pensamentos nEle
(Isaias 26:3). Jesus promete paz a todos os salvos (João 14:27). Primeiro, ganhamos
paz com Deus, conhecendo o perdão de pecados por meio de Cristo (Romanos 5:1).
A seguir, podemos experimentar a paz de Deus, mediante a oração e a
dependência (Filipenses 4:6,7). À medida que vivemos pela fé, podemos ver o Deus
da paz em ação em nossa vida (Filipenses 4:9).

Deus deu paz a Pedro embora ele estivesse para ser executado no dia seguinte
(Atos 12:1-6).

LONGANIMIDADE. Esta palavra é freqüentemente traduzida como "paciência". A


longanimidade em relação a Deus geralmente se refere à Sua paciente
perseverança com os pecadores, para que tenham uma oportunidade de
arrepender-se (Romanos 2:4; 2 Pedro 3:9). Aprendemos a ser longanimos à medida
que passamos por dificuldades (Tiago 1:2-4). Quando nos rendemos a Deus, o
Espírito Santo irá capacitar-nos a aceitar os problemas ou o sofrimento, até por
longos períodos de tempo. Ele irá também ajudar-nos a suportar os males que
outros nos fazem sem nos zangarmos ou revidamos (Colossenses 3:12,13).

Embora Paulo nada tivesse feito de errado, ele teve de suportar dois anos de
prisão. Ao invés de tornar-se frustrado e irritado, o apóstolo usou todas as
oportunidades que Deus lhe deu para compartilhar o evangelho (Atos 24-26).

BENIGNIDADE. Benignidade é tratar outros com amor e respeito. Como


acontece.com todo fruto do Espirito, a benignidade é uma característica do
próprio Deus (Salmo 117:2 Efésios 2:7; Tito 3:4). Visto que Deus tem sido bom para
nós, pelo fato de sermos Seus filhos, devemos mostrar benignidade a outros (Lucas
6:35; Efésios 4:32).

BONDADE. Ser bom é fazer o que é certo. É mostrar pelas nossas obras um caráter
digno de louvor e excelência moral. So Deus é perfeitamente bom (Marcos 10:18),
mas os salvos que vivem sob o controle do Espirito Santo manifestarão esse
atributo divino em seus pensamentos, palavras e atos. Lidia refletiu a bondade de
Deus ao abrir sua casa a outros (Atos 16:14,15,40).

FIDELIDADE. A pessoa fiel é estável, confiável e leal. Só Deus é completamente


fiel. Ele irá satisfazer nossas necessidades diárias (Salmo 23:1; 34:9,10; 37:25) e
prover para nós, não importa qual seja a nossa dificuldade (Salmo 34:7,8; Hebreus
13:5,6). Temos o Espírito de Deus habitando em nós, portanto, podemos ser
também fiéis (1 Tessalonicenses 5:24). Primeiro, Deus nos ajudará a sermos
sinceros com Ele em nossos pensamentos, palavras e atos. Ele fará de nós o tipo de
pessoa em quem outros podem confiar. Deus nos dará igualmente forças para Lhe
servir e ficarmos firmes nas provações. O apóstolo Paulo foi fiel durante os muitos
anos do seu ministério (2 Corintios 11:23-29 com 12:9,10). Estêvão permaneceu fiel
até a morte (Atos 7).

MANSIDÃO. A mansidão começa com a verdadeira humildade. Devemos


compreender e aceitar a nós mesmos e as outras pessoas como sendo valiosos aos
olhos de Deus. Quando apreciamos o valor de cada individuo e compreendemos as
suas necessidades, vamos tratar a todos com mansidão-consideração, respeito e
compaixão. Ser manso demonstra grande força de caráter. O senhor tratava as
pessoas com dignidade e quer que façamos o mesmo (Efésios 4:1,2; Filipenses 4:5).
Quando permitimos que o Espírito Santo trabalhe em nós, Ele vai ajudar-nos a
apreciar outros e tratá-los como Jesus faria.

DOMÍNIO PRÓPRIO. Quando o crente decide permanecer sob o poder do Espírito


Santo para controlar seus pensamentos, sentimentos e atos, ao invés de permitir
que eles o dominem, está exercendo domínio próprio sob a direção do Espirito. O
domínio próprio é uma disciplina pessoal, que nos capacita a viver com equilíbrio
em vez de sermos governados por apetites pessoais, disposição, ou emoções, como
a ira.

Paulo compreendeu que era essencial que ele exercesse domínio próprio, caso
desejasse servir bem a Deus (1 Corintios 9:24-27).

Uma Vida Cheia do Espírito Produz Ensino Inspirado pelo Espírito

O propósito de Deus para todos os seus filhos é que nos transformemos à imagem
de Seu Filho (Romanos 8:28,29). À medida que nos rendemos ao Espírito, Ele
transforma o nosso caráter para que essas maravilhosas virtudes brilhem por meio
da nossa vida (2Corintios 3:18).

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