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FACULDADE DE BELFORD ROXO

PEDAGOGIA

ASPECTOS SOCIOLÓGICOS E ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

ALUNO(A): VIVIAN SANTIAGO DUTRA SILVA 2º PERÍODO

Prof.ª MARIA BEATRIZ PORTO - 2017.2

NOTA:8,0/10,0
ETNOGRAFIA

Lugar de Pesquisar: Museu do Amanhã, no dia: 25 de novembro de 2017.

Museu de Artes e Ciências, Localizado no Centro do Rio de Janeiro, Praça Mauá

Sua construção pós-moderna, orgânica e sustentável se basear nos elementos da


natureza. A grande ideia é ao invés de objetos. Focar a principal exposição em um mundo
digital, trabalhando nós visitantes a conscientização em sua parcela para contribuir por
um futuro sustentável. Através de experiências sensoriais com tecnologias interativas. E
trabalhando os temas em cima de perguntas que muita das vezes nos fazemos:

De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos?


Primeira Exposição Principal do Museu do Amanhã, Cosmos aborda a visão que
somos feitos da mesma matéria que as estrelas, nos conectamos com o Universo e as
nossas origens. Aqui o visitante já começa a lidar com as perguntas que guiarão seu
percurso. Como chegamos até aqui?
Segunda Exposição Principal, Terra está associado à pergunta “Quem somos?”.
Somos matéria, vida e pensamento. Longe de serem estanques, essas três dimensões
atuam umas sobre as outras e, na exposição, estão representadas por três cubos de sete
metros de altura.

Antropoceno é o momento central da Exposição Principal: Pois discute nossa


condição e a do planeta. Do ponto de vista biológico, trata-se de um crescimento
equivalente ao de uma colônia de bactérias: um ritmo extremamente explosivo, num prazo
muito curto. Não existe hoje uma região sequer que não seja afetada direta ou
indiretamente pelo conjunto da atividade humana. Em Antropoceno, portanto, a pergunta
a ser explorada é: “Onde estamos?”, e o tempo é o “Hoje”.

A área dos Amanhãs foca nas grandes tendências globais onde existirão mais
pessoas no mundo, vivendo por muito mais tempo. Cidades gigantescas. A convivência
com pessoas das mais diferentes culturas e modos de vida fará parte do nosso cotidiano.
Como e onde vamos viver? O visitante é convidado a pensar nas questões de
sustentabilidade e convivência em três espaços: Sociedade, Planeta e Humano.

O percurso da Exposição Principal encerra com o exercício da imaginação em


Nós, propondo o engajamento do visitante na ideia de que o Amanhã começa agora, com
as escolhas que fazemos. Vivemos em um planeta profundamente transformado pela
nossa própria intervenção. O hoje é o lugar da ação. Qual será o nosso legado para as
próximas gerações?

Outras exposições; (Para portadores de deficiência, um Gia dando todas as


informações em libras e placas informativas em braile). Muito interessante gostei; pois é
muito difícil ver este tipo de preocupações em qualquer estabelecimento.
Teve também a semana da evidência das culturas negras - marcando a Semana da
Consciência Negra, que se iniciou no dia 20 de novembro, e, por tanto foi feita diversas
atividades relacionadas durante os dias 21,22,23,24 e 25 de novembro.

Nas minhas observações pude desconstruir o meu olhar de uma certa forma
preconceituoso com relação, a visita ao museu, pois achava que todos eram iguais, sendo
que só o que sabia era, o que via em televisão através de novelas; com isso achava que
era para quem tinha uma classe social mais elevada, para gastar dinheiro vendo quadros,
estatuas ou objetos que muitas das vezes nem entendemos.

Este era o meu olhar de estranhamento, há um lugar quem nem mesmo conhecia;
eu confessor que pensei vou problematizar tudo. Que seria o lugar perfeito para isso, já
estava com o olhar de que iria estranhar tudo, ou quase tudo. Ao contrario foi ótimo uma
experiência maravilhosa, não foi nada do que imaginava. Uma exposição mais
interessante que a outra; hoje eu recomendo esta experiência; me senti uma criança
conhecendo um novo mundo, querendo ver tudo e participar de tudo. Que bacana!!

Mas confesso que tive um olhar preconceituoso em uma das exposições, sobre a
evidência das culturas negras no dia 25/11. Foi feita a atividade de uma cerimônia. Na
qual só olhei, o que estava acontecendo e preferi, não assistir. (Pois para mim, meu ponto
de vista é a mesma coisa que macumba). Já presenciei atividades assim em escolas que
estudei. Que pena, foi um olhar pré conceituoso e generalista mesmo e obrigada por
assumir isso, importante pensar nisso. Precisamos respeitar e conhecer o outro, a
diversidade, como você se surpreendeu com o museu, poderia se surpreender com outras
atividades fora dos seus interesses. “macumba” é um termo pejorativo que não pode ser
usado para referenciar todas as atividades voltadas a cultura negra, até porque por ser
pejorativo, está cheio de pre conceitos e equívocos.

Só acho que um lugar assim deveria ser mais divulgado, as terças é gratuita
entrada; acho que deveria ter pelo menos um domingo no mês, ter entrada gratuita para
que pessoas que trabalham e não tem condições de pagar, possa ter esta oportunidade.
Como o passeio de barco no último domingo do mês é gratuito, mais isso também não é
divulgado.

Os Direitos Culturais, além de serem direito s humanos previstos expressamente na


Declaração Universal de Direitos Humanos (1948), no Brasil encontram-se devidamente
normatizados na Constituição Federal de 1988 devido à sua relevância como fator de
singularizarão da pessoa humana. Como afirma Bernardo Novais da Mata Machado, “os
direitos culturais são parte integrante dos direitos humanos, cuja história remonta à
Revolução Francesa e à sua Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), que
sustentou serem os indivíduos portadores de direitos inerentes à pessoa humana, tais
como direito à vida e à liberdade.” (MACHADO, 2007) E por isso devem abranger todas
as culturas.

Faltou a referencia bibliográfica da citação.

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