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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E MUSEOLOGIA
CIDADE, PATRIMÔNIO E MUSEALIZAÇÃO

CIDADE, PATRIMÔNIO E MUSEALIZAÇÃO

Recife
2019
ANTONIO FELIPE DA SILVA JUNIOR

CIDADE, PATRIMÔNIO E MUSEALIZAÇÃO

Trabalho proposto pela disciplina Cidade, Patrimônio e Musealização, requisito


obrigatório do 6º período do curso de Bacharelado em Museologia da Universidade
Federal de Pernambuco. A partir de discussão de textos em sala, e dos
seminários de capítulos de Henri-Pierre Jeudy, Espelho das Cidades,
identifique semelhanças e diferenças entre as várias abordagens e o modo como
compreendemos o campo de estudo, o objeto, a abordagem teórico-
metodológica, dentre outras questões relevantes para um debate atual sobre a
disciplina Museologia.

Docente: Prof. Dr. Alexandre Oliveira Gomes

Recife
2019
É importante que, ao tratarmos de um assunto que gera tamanha paixão, como teoria museológica,
dentro da Museologia, e seu lugar de fala como campo científico nas Ciências Sociais, tomarmos o
recente exemplo do que aconteceu em um encontro do ICOM (Conselho Internacional de Museus)
ao reunir-se e agrupar alguns de seus membros a fim de reestabelecer uma definição alternativa para
o que é « museu ». O simbolismo paradoxal aqui poderá acontecer à medida em que o próprio
ICOM é o local onde Zbyněk Zbyslav Stránský, célebre museólogo tcheco, criou as bases de um
novo entendimento do que venha a ser Museologia, e é também aí onde surge esta „nova‟ definição.
Após as deliberações, foi publicado o texto com essa nova interpretação, rapidamente criticada pelo
MINOM (Movimento Internacional para uma Nova Museologia). Percebemos que o campo é
conflituoso, sendo instigante verificar que, após décadas de pesquisa, cheguemos a um momento no
qual o Conselho decide retroceder, voltando à questões que pareciam já resolvidas.

Sim, trata-se apenas de uma organização internacional e estamos ciente de que as instituições que
diariamente lidam com equipamentos culturais os mais diversificados (espaços expositivos, museus,
salões de arte, pinacotecas, etc.) não necessitam nem estão diretamente subordinadas às diretrizes
impostas pelo ICOM para funcionar. Todavia, aquele Conselho age como termômetro das ações e
das movimentações (positivas e negativas) nas diversas ramificações do campo da Museologia. Sem
dúvida, as deliberações do ICOM podem alcançar partes da rede que atua em tais instituições.
Embates e confrontos são, de certo, salutares para o campo. Esperamos que no cômputo final
apareça algo que transmita um certo consenso.

A respeito da nova definição, segue-se trecho da crítica do MINOM:

« Com todo respeito, queremos dizer que a proposta de definição [do ICOM sobre
o termo “museu”] é inconsistente pelo que diz e pelo que omite e limita-se a dar
uma imagem idealizada dos museus, que, a rigor, está longe de corresponder à
realidade. » (MINOM, 2019).

A declaração aberta e de ofício do MINOM é abrangente, é importante e contém um potencial


crítico capaz de, no mínimo, abrir debate sobre o conceito escolhidodo pelo ICOM.
E é este dispositivo atemporal que precisa ser analisado, seja a temática de Stransky, quando
introduziu uma nova terminologia - com repercussão em tempos atuais - seja a nova definição
alternativa proposta pelo Conselho Internacional de Museus, com alcance futuro e imprevisível.
Verifiquemos que o ICOM tem o poder de chancela nas definições de termos usados no campo,
sendo inclusive o responsável pela publicação de um compêndio amplamente utilizado por
profissionais ligados aos museus e à Museologia.

A referência que faz-se necessária aqui ao Conselho e em especial ao seio do ICOFOM é


exatamente devido a ser esse um lugar de fala usado por estudiosos como Stransky, quando em
1980 cria uma terminologia cara ao campo.

No caso de „musealização‟, tem-se a noção de uma ação de musealizar: transformação de uma ideia
ou objeto, dando-lhe novo significado. Tomemos o peso e a simbologia do lugar „museu‟ e o efeito
será, de certo, a sacralização, a separação (AGAMBEN, 2006). Mas „musealização‟ é muito mais do
que isso, ela é uma leitura/releitura/representação subjetiva, intencional, ativa, transformadora, do
homem, em relação a si mesmo, ao outro, ao tempo e ao espaço. Tudo mudará de figura e de
simbologia, dependendo do olhar do observador. Porém, se olharmos com um olhar diferente -
como o olhar de povos indígenas - teremos uma percepção completamente distinta. Um certo museu
indígena na Bahia, Museu Pataxó em Santa Cruz Cabrália, musealizou objetos ritualísticos, que
eram retirados da exposição sempre que os índios precisavam usá-los em rituais. Segundo a teoria
do sociólogo italiano Giorgio Agamben, ali ocorria um constante processo de sacralizaçâo e
profanação. Essas dinâmicas não podem ser esquecidas. É quando o
antropólogo afirma que não há filme etnográfico sem a participação direta de quem é retratado por
esse filme, dirigindo-o, filmando-o, editando-o e nele atuando, seja por trás das câmeras, seja diante
delas.
Se o museu é um dos lugares onde a percepção e a representação da realidade social podem
acontecer, diríamos que há um grau de legitimação mais profundo no Museu Ivo Lopes (Museu do
Coco das Irmãs Lopes) em Arcoverde, do que aquilo que presenciamos no acúmulo de objetos
(resultado de despojo, do resto de guerra) no museu do Musée de l‟Homme em Paris. Não obstante
ser o primeiro exemplo um recorte da arte do coco que encontra-se em Arcoverde, a narrativa
perpassa instâncias mais poderosas - de fora para dentro - enquanto o espaço expositivo francês
realiza uma imposição de dentro para fora. A caixa de sugestões no Musée de l‟Homme traz os
elogios que afagam o ego de quem ali trabalha. Nas redes sociais, a maioria se maravilha com o
acervo. O diálogo necessário e a reflexão não são percebidos. Porém, qual é o olhar do outro? O
retratado consegue enxergar lampejos de sua narrativa no Musée de l‟Homme? Um xamã brasileiro
visitou o museu e a sua impressão deixa bastante evidente o problema:

« Na barulheira de suas cidades, os brancos não sabem mais sonhar com os


espíritos. (...) Mas sobretudo vi lá, em outras caixas de vidro, cadáveres de
crianças com a pele enrugada. (...) Pensei: De onde vêm esses mortos? Não
seriam os antepassados do primeiro tempo? Sua pele e ossos dão dó de ver!
Os brancos só tinham inimizade com eles. Mataram-nos com suas fumaças
de epidemia e suas espingardas para tomar suas terras. Depois guardaram
seus despojos e agora os expõem aos olhos de todos! Que pensamento de
ignorância! » (KOPENAWA, 2015).

Há uma urgência em conhecer a complexidade do sistema cultural. Para Brulon, Musealização é um


processo pleno de negociação social (BRULON, 2015). Nesse aspecto, a leitura e a interpretação
que algumas ciências não conseguem dar conta, a Museologia é capaz de perceber. Tereza Scheiner
diz que a Museologia vai até um mundo além do mundo da sociedade (SCHEINER, 2014), ela pode
chegar ao ponto de dialogar com Kopenawa e compreender o poder simbólico do que este xamã
está a revelar.

O colonizador leva as elites e os povos locais a ver sua própria cultura com olhos europeus
(VARINE, 1979). Atualmente utiliza-se a obra de François Mairesse e André Desvallées em cursos
da academia e, mesmo que seja um manual discutido por estudiosos de diversas nacionalidades, não
deixa de demonstrar uma visão européia do campo. É louvável utilizá-lo como meio de consulta,
todavia, o que testemunhamos é o emprego desta obra como manual definitivo de termos e de
nomenclatura para a Museologia.

Mario Chagas levanta a possibilidade da descolonização do museu, essa quebra do discurso


hegemônico e imperial - reforçado no âmago das instituições, em suas coleções e narrativas - por
meio da museologia social. Como seria possível transformar o paradigma de homem-objeto da
sociedade de consumo (...) em homem-sujeito? (VARINE, 1979, p. 17). Notemos que, com o
advento da Revolução Industrial, o homem livre, sujeito, passa a ser apenas um recurso humano na
engrenagem das fábricas, no coração frio e mecânico da indústria. A dinâmica ocorreu na Inglaterra
e é perceptível em todo e qualquer ambiente de produção. A perda quase invisível e imperceptível
do poder da individualidade deixou marcas.
No processo brasileiro da Museologia, repleto de particularidades, verificamos a crescente
preocupação de lidar com os temas teóricos, fazendo com que teoria e prática possam resultar em
ganho para a coletividade. Brulon e Magaldi já relatam a importância e um entendimento da
Museologia como um campo científico. O Brasil, de fato, comunga das ideias internacionais, o que
favoreceu discussões internas. São processos que vão modificando: do objeto de Waldisa Rússio
para uma nova museologia, uma museologia social. Ao pensarmos na troca de paradigma que o
campo acolheu, conseguimos entender o poder de representação e de resistência que verificamos
num projeto como o Museu Ivo Lopes.

Em seu colóquio no III Seminário Sobre Cultura Material, Tereza Scheiner vê objetos « como fluxo
de informação e não como o destino final da informação. O objeto, ou um bem cultural, é um ponto
de contato entre os homens (de homem para homem, interliga pessoas e pessoas), não pessoas e
objetos .» (SCHEINER, 2014).

Musealização como processo de representação da realidade alcança, atualmente, discussões


acirradas, como ocorre com a destinação de acervos furtados ou roubados dos judeus durante a
Segunda Guerra. Trata-se não apenas de bens materiais - casas, lojas, terrenos, prédios, jóias, obras
de arte, objetos pessoais (óculos, relógios, próteses dentárias de ouro, material de DNA procedente
de experiências médicas), mas também de bens imateriais, como a cultura da população judaica e
seus fazeres. A geração de alemães que detinha esse despojo de guerra está morrendo e,
notadamente, uma nova geração, filhos(as) e netos(as) de alemães, não têm o desejo de manter esse
patrimônio (VAN MENSCH, 2017). Holandeses, alemães, franceses estão a desfazer-se de tais
bens, gerando um momento ímpar de reflexão e, sobretudo, agitando o campo das artes, dos museus
e do mercado negro de obras de arte. Algumas instituições têm rejeitado negociar com esse tipo de
espólio, outros acreditam que são bens legítimos.

Ao relacionarmos tal dinâmica com o tripé da museologia social (o ser humano, a coletividade e a
promoção social), teremos cá um problema com a memória de uma comunidade (os judeus), em um
momento crítico de sua história (a tentativa de extermínio) dentro de um território material (o solo
europeu), além de um objeto imaterial, representado pelas simbologias em forma de atos de
perseguição, aprisionamentos e mortes. A Museologia tem a percepção do peso simbólico e de
memória numa situação como essa.

As discussões à respeito das questões de Patrimônio, das cidades e da musealização, com uma
perspectiva de análise e com auxílio da leitura do texto de « Espelho das Cidades », de Henri-Pierre
JEUDY, nos trazem algumas reflexões e questionamentos no tocante à: o que é Patrimônio? O que é
musealização? Quem detém o poder de patrimonializar? Quem é ou quais são os beneficiados por
tal ação? Como algumas instituições (públicas ou privadas) podem manipular esses acervos, como
os obletos e bens retirados dos judeus e das populações indígenas, dentre outras?

O Patrimônio tem tornado-se num dos atores principais nas articulações deste novo modelo
'contemporâneo' de cidade-monumento. É bom verificar que esses projetos, em sua maioria, passam
ao largo daquilo que comumente entendemos como Patrimônio. O termo designa tudo o que uma
pessoa ou aquilo que um determinado grupo de pessoas possuem; seja material ou não (bens
imateriais). São bens e direitos, riquezas visíveis ou invisíveis. Ele tem sua origem no latim (patri,
pai e monium, recebido), extremamente ligado ao conceito de herança. (Wikipedia).

Tomando o exemplo desse uso moderno de tornar cidades em patrimônios culturais e atrair cada vez
um número maior de turistas, Recife tem visto (permitam-nos aqui uma prosopopéia) um crescente
número de novos equipamentos pré-moldados e pré-fabricados, espaços como Museu Cais do
Sertão Luiz Gonzaga, onde nota-se uma maior preocupação com o museu-espetáculo. Aqui, com
uma proposta de trazer para a cidade-monumento o mundo do sertão:

« No térreo, um 'Rio São Francisco' corta todo o Museu, dividindo-o em sete


territórios temáticos: Viver, Trabalhar, Ocupar, Cantar, Criar, Crer e Migrar. Cada
ambiente desse remete aos principais aspectos do dia a dia do sertanejo, oferecendo
ao visitante a oportunidade de se locomover pelo espaço e interagir com os
artefatos expositivos. » (MAIA, 2017, p. 19).

Os turistas e a população local não precisariam fazer o deslocamento para o sertão a fim de
experimentar a região in loco. O Museu pode proporcionar essa vivência. Um experimento
maravilhoso: numa cidade à beira do oceano Atlântico, qualquer um poderá sentir-se no longínquo
sertão nordestino. Não demorou muito para que as árvores trazidas de lá morressem, pelo clima,
pela maresia. O rio cenográfico dentro do Museu não tem uma manutenção adequada. As câmeras
de vigilância mostram uma triste realidade de roubo dos peixes que nadam naquele rio, alguns deles
são peixes grandes – um alerta para que o Ibama e outras ONGs verifiquem se seria viável manter
os animais num rio tão raso.
Essa espetacularização, em geral, não está preocupada com o mais profundo sentido de Patrimônio.
A herança de um povo pode estar sendo mascarada, usada de forma a atrair visitantes apenas, que
ali podem obter uma experiência não tão enriquecedora. O poder para essas tomadas de decisão está
delegado a agentes públicos muitas vezes descompromissados com o debate junto à sociedade.

Jeudy apresenta uma preocupação, que faz-se ainda mais imponente se tomarmos como exemplo as
propostas culturais e urbanísticas sob a tutela governamental, seja pela Prefeitura do Recife ou pelo
Governo do Estado de Pernambuco:

« A conservação do Patrimônio é uma tentativa da sociedade contra a possibilidade


de perder o sentido de sua própria continuidade. » (JEUDY, 2005).

E nem mesmo isto temos nós. As únicas metas seriam as de atrair mais investimentos, turistas e
transformar cada vez mais a cidade em Patrimônio cultural globalizante. A megacidade esvaziada de
população local e repleta de visitantes (a exemplo das cidades-Patrimônio em território europeu,
Paris, Veneza, dentre outras). O poder e suas políticas de gentrificação e muitas vezes de exclusão.

O projeto Novo Recife é assim. O conceito copiado do arquiteto francês Le Corbusier, a « Vila
Radiosa », um conjunto de edifícios residenciais, com vários equipamentos instalados no pavimento térreo
das torres, com cinemas, museus, bares, boates, farmácias, academias de ginástica, centro hospitalar, creches,
lavandarias comunitárias. Os habitantes dali não precisam ir para as ruas. O Novo Recife não dialoga muito
bem com o vuco-vuco do centro do Recife. Uma possibilidade de “interações sociais” é apenas possível
através da promessa dos projetistas de que não haverá muros e que as populações do entorno poderão utilizar
quase todos estes equipamentos destinados, a priori, aos residentes nas torres. Seria interessante saber como
serão gerenciados possíveis conflitos que são vividos no dia a dia das cidades brasileiras, tais como assaltos,
uso de drogas, delinqüência, pixadores, moradores de rua usando as áreas deste condomínio como abrigo, já
que irão desfrutar parcialmente desse novo Éden recifense. Não terminará o Novo Recife tendo que construir
as barreiras (muros, grades, estruturas com arame farpado, cercas elétricas)? É a apropriação da cidade pela
iniciativa privada. (JEUDY, 2005).

« É o poder econômico, ou parte dele, gerado pelas grandes empresas mundiais ou


mesmo locais; é isso o que controla, e não o voto. É a tomada da urbanidade pelo
mercado. Um relaxamento do Estado, permitindo um domínio irresponsável e de
especulação da iniciativa privada. » (SÁ BARRETO, 2018).
Toda essa problemática nas instâncias políticas reflete-se nos equipamentos culturais de nossas
cidades. O capital simbólico que a Prefeitura do Recife tenta impor com a sua logomarca e suas
campanhas publicitárias, “Recife, Capital do Nordeste”, é preocupante. Demonstrando uma
indelicadeza extrema não somente para com as demais capitais da região nordeste do país, mas para
com todas as cidades, no que poderá ser classificado como um etnocentrismo.

Acreditamos que tais processos de patrimonialização ou a criação de novos lugares de fala que
ocorrem fora dos grandes centros urbanos possam requerer ainda maior bravura e ação de
resistência, como é o caso do Museu Ivo Lopes em Arcoverde e dos museus instituídos por
populações indígenas em diversas partes do mundo. Ali, noções de Patrimônio e de conservação da
memória ou dos objetos ganham novas temáticas e interpretações. Como é sabido, alguns povos
indígenas vedam o ato de guardar objetos e outros pertences de seus antepassados que partiram.
Esses bens têm o poder de deter a alma daqueles, em sua viagem ao mundo invisível. Objetos são
também portadores de memória e de lembranças dos que partiram, trazendo pesar, saudade e dor.
Quão fundamental é que os profissionais da área saibam respeitar estas realidades, especialmente
num momento em que tanto discutimos os processos de repatriamento e de devolução de acervos e
coleções criados através de espólio de guerra e de conquistas coloniais.

Em meio a este tema é importante mencionar esses espaços de memória: museus comunitários,
museus indígenas, museus de território, como legítimos locais de fala e de resistência. Essas são,
sem dúvida, as ações para o entendimento de uma consciência do que seja ser brasileiro, a
verdadeira identidade nacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGAMBEN, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2006.

BRULON-SOARES, B. C. Os objetos de museu, entre a classificação e o devir. Inf. & Soc.:Est.,


João Pessoa, v.25, n.1, p. 25-37, jan./abr. 2015

BRULON SOARES, Bruno; MAGALDI, Monique. 2º Seminário Brasileiro de Museologia / v.1,


(GT1, GT7, GT11, GT12), Recife, PE, Museu do Homem do Nordeste, 2015.

_______ Objetos de museu: entre a classificação e o devir. Inforamação e sociedade: Estudos, v. 25,
n. 1, p. 25-37, 2015.

CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em:


<https://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio> Acesso em: 25 nov 2019.

JEUDY, Henri-Pierre. Espelho das cidades. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2005.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã Yanomami. São Pau-
lo: Companhia das Letras, 2015.

MAIA, Maria Rosa. Construção identitária na expografia do museu: ambiente da exposição e recep-
tividade do público no museu cais do sertão. Formação de gestores culturais. UPE (Universidade de
Pernambuco), Recife. 42 fl. 2017.

MINOM (Movimento Internacional para uma Nova Museologia). A nova definição de museu. Dis-
ponível em:
< http://www.minom-icom.net/files/pt_tomada_de_posicao_direcao_do_minom_26_08_final.pdf
>. Acesso em: 8 de dez. de 2019.

SÁ BARRETO, Francisco. Colóquio. Disciplina do curso de Museologia: Antropologia Urbana.


Recife: CFCH, 2018.

SCHEINER, T. Cultura material e museologia. III Seminário Sobre Cultura Material e o


Patrimônio da Ciência e da Tecnologia. Rio de Janeiro, 2014.

_______ Repensando o Museu Integral: do conceito às práticas. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi.
Cienc. Hum., Belém, v. 7, n. 1, p. 15-30, jan.-abr. 2012.

VAN MENSCH, Peter. Colóquio. Recife: CFCH, 2017.

VARINE, Hugues. Entrevista. In: ROJAS, Roberto (org.). Os museus no mundo . Rio de Janeiro:
Salvat Editora do Brasil, 1979.
APÊNDICE A

Foto: Crânios de antepassados indígenas em exposição, dentro de redomas de vidro. Museu do Quai Branly.

APÊNDICE B
Foto: 24 de março de 1942. Objetos dos judeus junto à linha de trem. Estação de Kitzingen, Alemanha.

APÊNDICE C
Foto: Crânios em reserva técnica. Musée de l‟Homme de Paris. PATRICK KOVARIK / AFP

APÊNDICE D
Foto: Conceitos-chave de museologia, publicação do ICOM. Luiz Fernando Mizukami (SISEM-SP).

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