Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ITA 5 - 1ª Fase
Questão 1
Um pequeno cubo de massa m = 100g descansa sobre um plano rugoso, inclinado em relação a
horizontal cujo angulo é α = 30°. O coeficiente de atrito do cubo com o plano é k = 0,8. Determine
a força horizontal mínima F com que se deve empurrar o bloco para impedir o movimento. A força
se encontra no plano de inclinação.
a) 0,47N
b) 0,94N
c) 1,35N
d) 0,19N
e) N.D.A
Questão 2
Sobre um plano inclinado, com angulo de inclinação α = 30°, se coloca uma prancha plana de
massa m2 = 10kg e sobre a prancha um corpo de massa m1 = 5kg. O coeficiente de atrito entre o
corpo e a prancha é k1 = 0,15 e entre a prancha e o plano é k2 = 0,3. Determine as acelerações de
ambos os corpos.
Questão 3
(UECE - 2017 - Adaptada) Uma criança deixa sua sandália sobre o disco girante que serve de piso
em um carrosel. Considere que a sandália não desliza em relação ao piso do carrosel, que gira com
velocidade angular constante, ω. A força de atrito estático sobre a sandália é proporcional a
a) ω
b) ω2
c) ω1/2
d) ω3/2
e) ω5/2
Questão 4
(AFA-SP - Adaptada) Na aviação, quando um piloto executa uma curva, a força de sustentação (F )
torna-se diferente do peso do avião (P). A razão entre F e P é chamada fator de carga (n):
n = F / P ;
a) 40 m
b) 50 m
c) 120 m
d) 216 m
e) 320 m
Questão 5
Um aro metálico circular e duas esferas são acoplados conforme a figura a seguir. As esferas são
perfuradas diametralmente, de modo a poderem se deslocar ao longo do aro, sem atrito. Sendo R o
raio do aro e m a massa de cada esfera, determine a velocidade angular que o aro deve ter, em
torno do eixo vertical EE’, para que as esferas fiquem na posição indicada. A aceleração da
gravidade tem intensidade g.
a)
b)
c)
d)
e)
Questão 6
(UNESP - 2012 - 1a Fase) Uma pequena esfera de massa m, eletrizada com uma carga elétrica
, está presa a um ponto fixo P por um fio isolante, numa região do espaço em que existe um
campo elétrico uniforme e vertical de módulo E, paralelo à aceleração gravitacional g, conforme
mostra a figura. Dessa forma, inclinando o fio de um ângulo em relação à vertical, mantendo-o
esticado e dando um impulso inicial (de intensidade adequada) na esfera com direção
perpendicular ao plano vertical que contém a esfera e o ponto P, a pequena esfera passa a
descrever um movimento circular e uniforme ao redor do ponto C.
Na situação descrita, a resultante das forças que atuam sobre a esfera tem intensidade dada por
a) .
b) .
c) .
d) .
e) .
Questão 7
(ITA - 2008 - 1a Fase) Considere uma espira retangular de lados a e b percorrida por uma corrente
I, cujo plano da espira é paralelo a um campo magnético B. Sabe-se que o módulo do torque sobre
essa espira é dado por τ = I B a b. Supondo que a mesma espira possa assumir qualquer outra
forma geométrica, indique o valor máximo possível que se consegue para o torque.
a)
b)
c)
d)
e)
Questão 8
A figura acima apresenta um circuito composto por dois solenoides com resistências desprezíveis e
dois resistores de 2 Ω ligados a uma bateria. Uma corrente é induzida em uma espira situada entre
os dois solenoides quando esta se desloca da direita para a esquerda, a partir da posição
equidistante em relação aos solenoides. Sabendo-se que as influências mútuas dos campos
magnéticos no interior de cada solenoide são desprezíveis, pode-se afirmar que o valor da tensão
da bateria em volts e o sentido da corrente induzida na espira para o observador são:
Dados:
Questão 9
Uma partícula com carga negativa é lançada do ponto P, passando pelas regiões 2 e 1, onde
existem campos magnéticos B2 e B1 , perpendiculares ao papel, uniformes e constantes.
Uma lente convergente de distância focal f situa-se entre o objeto A e a tela T, como mostra a
figura acima.
I. Se L > 4f, existem duas posições da lente separadas por uma distância , para as
quais é formada na tela uma imagem real.
II. Se L < 4f, existe apenas uma posição da lente para a qual é formada na tela uma imagem real.
III. Se L = 4f, existe apenas uma posição da lente para a qual é formada na tela uma imagem real.
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
e) III, apenas.
Questão 11
a)
b)
c)
d)
e)
Questão 12
(Ita 1996) Numa certa data, a posição relativa dos corpos celestes do Sistema Solar era, para um
observador fora do Sistema, a seguinte:
O sentido de rotação da Terra está indicado na figura. A figura não está em escala. Do diagrama
apresentado, para um observador terrestre não muito distante do equador, pode-se afirmar que:
a) somente a IV é verdadeira
d) I e IV são verdadeiras
Questão 13
(ITA-SP) Um raio luminoso incide sobre uma lâmina transparente de faces paralelas, de espessura
a e índice de refração n. Calcule o desvio sofrido pelo raio luminoso ao atravessar a lâmina,
supondo que o ângulo de incidência, α, seja pequeno. (Utilize as aproximações: sen(α) ≅ α e cos(α)
≅ 1.)
a)
b)
c)
d)
e)
Questão 14
Uma lâmpada de incandescência, de 60 W/220 V, apagada há muito tempo, é ligada de acordo com
suas especificações. Pode-se afirmar que:
c) nos instantes iniciais de funcionamento, a corrente elétrica na lâmpada é mais intensa do que
nos instantes seguintes;
Questão 15
b) 12,0 A.
c) 4,5 A.
d) 9,0 A.
Questão 16
Já escrevi sobre como nossas teorias científicas sobre o mundo são aproximações de uma realidade
que podemos compreender apenas em parte. 1Nossos instrumentos de pesquisa, que tanto ampliam
nossa visão de mundo, têm necessariamente limites de precisão. Não há dúvida de que Galileu, com
seu telescópio, viu mais longe do que todos antes dele. Também não há dúvida de que hoje vemos
muito mais longe do que Galileu poderia ter sonhado em 1610. E certamente, em cem anos, nossa
visão cósmica terá sido ampliada de forma imprevisível.
No avanço do conhecimento científico, vemos um conceito que tem um papel essencial: simetria. Já
desde os tempos de Platão, 2há a noção de que existe uma linguagem secreta da natureza, uma
matemática por trás da ordem que observamos.
Platão – e, com ele, muitos matemáticos até hoje – acreditava que os conceitos matemáticos
existiam em uma espécie de dimensão paralela, acessível apenas através da razão. Nesse caso, os
teoremas da matemática (como o famoso teorema de Pitágoras) existem como verdades absolutas,
que a mente humana, ao menos as mais aptas, pode ocasionalmente descobrir. Para os
platônicos, 3a matemática é uma descoberta, e não uma invenção humana.
Ao menos no que diz respeito às forças que agem nas partículas fundamentais da matéria, a busca
por uma teoria final da natureza é a encarnação moderna do sonho platônico de um código secreto
da natureza. As teorias de unificação, como são chamadas, visam justamente a isso, formular todas
as forças como manifestações de uma única, com sua simetria abrangendo as demais.
Culturalmente, é difícil não traçar uma linha entre as fés monoteístas e a busca por uma unidade
da natureza nas ciências. Esse sonho, porém, é impossível de ser realizado.
Primeiro, porque nossas teorias são sempre temporárias, passíveis de ajustes e revisões futuras.
Não existe uma teoria que possamos dizer final, pois 4nossas explicações mudam de acordo com o
conhecimento acumulado que temos das coisas. Um século atrás, um elétron era algo muito
diferente do que é hoje. Em cem anos, será algo muito diferente outra vez. Não podemos saber se
as forças que conhecemos hoje são as únicas que existem.
Segundo, porque nossas teorias e as simetrias que detectamos nos padrões regulares da natureza
são em geral aproximações. Não existe uma perfeição no mundo, apenas em nossas mentes. De
fato, quando analisamos com calma as “unificações” da física, vemos que são aproximações que
funcionam apenas dentro de certas condições.
O que encontramos são assimetrias, imperfeições que surgem desde as descrições das
propriedades da matéria até as das moléculas que determinam a vida, as proteínas e os ácidos
nucleicos (RNA e DNA). Por trás da riqueza que vemos nas formas materiais, encontramos a força
criativa das imperfeições.
Ao longo do texto, são mencionadas teorias que partem do princípio da unificação das forças da
natureza. Em relação a essas teorias, Marcelo Gleiser apresenta, no último parágrafo, uma atitude
de:
a) indiferença
b) concordância
c) neutralidade
d) discordância
Questão 17
Já escrevi sobre como nossas teorias científicas sobre o mundo são aproximações de uma realidade
que podemos compreender apenas em parte. 1Nossos instrumentos de pesquisa, que tanto ampliam
nossa visão de mundo, têm necessariamente limites de precisão. Não há dúvida de que Galileu, com
seu telescópio, viu mais longe do que todos antes dele. Também não há dúvida de que hoje vemos
muito mais longe do que Galileu poderia ter sonhado em 1610. E certamente, em cem anos, nossa
visão cósmica terá sido ampliada de forma imprevisível.
No avanço do conhecimento científico, vemos um conceito que tem um papel essencial: simetria. Já
desde os tempos de Platão, 2há a noção de que existe uma linguagem secreta da natureza, uma
matemática por trás da ordem que observamos.
Platão – e, com ele, muitos matemáticos até hoje – acreditava que os conceitos matemáticos
existiam em uma espécie de dimensão paralela, acessível apenas através da razão. Nesse caso, os
teoremas da matemática (como o famoso teorema de Pitágoras) existem como verdades absolutas,
que a mente humana, ao menos as mais aptas, pode ocasionalmente descobrir. Para os
platônicos, 3a matemática é uma descoberta, e não uma invenção humana.
Ao menos no que diz respeito às forças que agem nas partículas fundamentais da matéria, a busca
por uma teoria final da natureza é a encarnação moderna do sonho platônico de um código secreto
da natureza. As teorias de unificação, como são chamadas, visam justamente a isso, formular todas
as forças como manifestações de uma única, com sua simetria abrangendo as demais.
Culturalmente, é difícil não traçar uma linha entre as fés monoteístas e a busca por uma unidade
da natureza nas ciências. Esse sonho, porém, é impossível de ser realizado.
Primeiro, porque nossas teorias são sempre temporárias, passíveis de ajustes e revisões futuras.
Não existe uma teoria que possamos dizer final, pois 4nossas explicações mudam de acordo com o
conhecimento acumulado que temos das coisas. Um século atrás, um elétron era algo muito
diferente do que é hoje. Em cem anos, será algo muito diferente outra vez. Não podemos saber se
as forças que conhecemos hoje são as únicas que existem.
Segundo, porque nossas teorias e as simetrias que detectamos nos padrões regulares da natureza
são em geral aproximações. Não existe uma perfeição no mundo, apenas em nossas mentes. De
fato, quando analisamos com calma as “unificações” da física, vemos que são aproximações que
funcionam apenas dentro de certas condições.
O que encontramos são assimetrias, imperfeições que surgem desde as descrições das
propriedades da matéria até as das moléculas que determinam a vida, as proteínas e os ácidos
nucleicos (RNA e DNA). Por trás da riqueza que vemos nas formas materiais, encontramos a força
criativa das imperfeições.
Marcelo Gleiser sustenta que a ciência descreve a realidade por meio de uma série de
aproximações.
Desse modo, ele recusa a compreensão de que o objetivo da ciência seja estabelecer:
a) cálculos complexos
b) certezas imutáveis
c) observações subjetivas
d) propostas interpretativas
Questão 18
Já escrevi sobre como nossas teorias científicas sobre o mundo são aproximações de uma realidade
que podemos compreender apenas em parte. 1Nossos instrumentos de pesquisa, que tanto ampliam
nossa visão de mundo, têm necessariamente limites de precisão. Não há dúvida de que Galileu, com
seu telescópio, viu mais longe do que todos antes dele. Também não há dúvida de que hoje vemos
muito mais longe do que Galileu poderia ter sonhado em 1610. E certamente, em cem anos, nossa
visão cósmica terá sido ampliada de forma imprevisível.
No avanço do conhecimento científico, vemos um conceito que tem um papel essencial: simetria. Já
desde os tempos de Platão, 2há a noção de que existe uma linguagem secreta da natureza, uma
matemática por trás da ordem que observamos.
Platão – e, com ele, muitos matemáticos até hoje – acreditava que os conceitos matemáticos
existiam em uma espécie de dimensão paralela, acessível apenas através da razão. Nesse caso, os
teoremas da matemática (como o famoso teorema de Pitágoras) existem como verdades absolutas,
que a mente humana, ao menos as mais aptas, pode ocasionalmente descobrir. Para os
platônicos, 3a matemática é uma descoberta, e não uma invenção humana.
Ao menos no que diz respeito às forças que agem nas partículas fundamentais da matéria, a busca
por uma teoria final da natureza é a encarnação moderna do sonho platônico de um código secreto
da natureza. As teorias de unificação, como são chamadas, visam justamente a isso, formular todas
as forças como manifestações de uma única, com sua simetria abrangendo as demais.
Culturalmente, é difícil não traçar uma linha entre as fés monoteístas e a busca por uma unidade
da natureza nas ciências. Esse sonho, porém, é impossível de ser realizado.
Primeiro, porque nossas teorias são sempre temporárias, passíveis de ajustes e revisões futuras.
Não existe uma teoria que possamos dizer final, pois 4nossas explicações mudam de acordo com o
conhecimento acumulado que temos das coisas. Um século atrás, um elétron era algo muito
diferente do que é hoje. Em cem anos, será algo muito diferente outra vez. Não podemos saber se
as forças que conhecemos hoje são as únicas que existem.
Segundo, porque nossas teorias e as simetrias que detectamos nos padrões regulares da natureza
são em geral aproximações. Não existe uma perfeição no mundo, apenas em nossas mentes. De
fato, quando analisamos com calma as “unificações” da física, vemos que são aproximações que
funcionam apenas dentro de certas condições.
O que encontramos são assimetrias, imperfeições que surgem desde as descrições das
propriedades da matéria até as das moléculas que determinam a vida, as proteínas e os ácidos
nucleicos (RNA e DNA). Por trás da riqueza que vemos nas formas materiais, encontramos a força
criativa das imperfeições.
Marcelo Gleiser expõe, em seu texto, argumentos que se contrapõem à ideia de simetria como
verdade absoluta na ciência.
a) Nossos instrumentos de pesquisa, que tanto ampliam nossa visão de mundo, (ref. 1)
Questão 19
Rubem Alves
Era uma família grande, todos amigos. Viviam como todos nós: moscas presas na enorme teia de
aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a
aranha lhes arrancava um pedaço. Ficaram cansados. Resolveram mudar de vida: um sonho louco:
navegar! Um barco, o mar, o céu, as estrelas, os horizontes sem fim: liberdade. Venderam o que
tinham, compraram um barco capaz de atravessar mares e sobreviver tempestades.
Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber. São muitos os saberes necessários para se
navegar. Puseram-se então a estudar cada um aquilo que teria de fazer no barco: manutenção do
casco, instrumentos de navegação, astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e
roldanas, os mastros, o leme, os parafusos, o motor, o radar, o rádio, as ligações elétricas, os
mares, os mapas... Disse cero o poeta: Navegar é preciso, a ciência da navegação é saber preciso,
exige aparelhos, números e medições. Barcos se fazem com precisão, astronomia se aprende com o
rigor da geometria, velas se fazem com saberes exatos sobre tecidos, cordas e ventos, instrumentos
de navegação não informam mais ou menos. Assim, eles se tornaram cientistas, especialistas, cada
um na sua – juntos para navegar.
Chegou então o momento de grande decisão – para onde navegar. Um sugeria as geleiras do sul do
Chile, outro os canais dos fiordes da Noruega, um outro queria conhecer os exóticos mares e praias
das ilhas do Pacífico, e houve mesmo quem quisesse navegar nas rotas de Colombo. E foi então que
compreenderam que, quando o assunto era a escolha do destino, as ciências que conheciam para
nada serviam.
De nada valiam, tabelas, gráficos, estatísticas. Os computadores, coitados, chamados a dar seu
palpite, ficaram em silêncio. Os computadores não têm preferências – falta-lhes essa sutil
capacidade de gostar, que é a essência da vida humana. Perguntados sobre o porto de sua escolha,
disseram que não entendiam a pergunta, que não lhes importava para onde se estava indo.
Se os barcos se fazem com ciência, a navegação faz-se com sonhos. Infelizmente a ciência,
utilíssima, especialista em saber como as coisas funcionam, tudo ignora sobre o coração humano. É
preciso sonhar para se decidir sobre o destino da navegação. Mas o coração humano, lugar dos
sonhos, ao contrário da ciência, é coisa preciosa. Disse certo poeta: Viver não é preciso. Primeiro
vem o impreciso desejo. Primeiro vem o impreciso desejo de navegar. Só depois vem a precisa
ciência de navegar.
Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas. Ezra Pound
inicia seus Cânticos dizendo: E pois com a nau no mar/ assestamos a quilho contra as vagas...
Cecília Meireles: Foi, desde sempre, o mar! A solidez da terra, monótona/ parece-nos fraca ilusão!
Queremos a ilusão do grande mar / multiplicada em suas malhas de perigo. E Nietzsche: Amareis a
terra de vossos filhos, terra não descoberta, no mar mais distante. Que as vossas velas não se
cansem de procurar esta terra! O nosso leme nos conduz para a terra dos nossos filhos... Viver é
navegar no grande mar!
Não só os poetas: C. Wright Mills, um sociólogo sábio, comparou a nossa civilização a uma galera
que navega pelos mares. Nos porões estão os remadores. Remam com precisão cada vez maior. A
cada novo dia recebem novos, mais perfeitos. O ritmo da remadas acelera. Sabem tudo sobre a
ciência do remar. A galera navega cada vez mais rápido. Mas, perguntados sobre o porto do
destino, respondem os remadores: O porto não nos importa. O que importada é a velocidade com
que navegamos.
C Wright Mills usou esta metáfora para descrever a nossa civilização por meio duma imagem
plástica: multiplicam-se os meios técnicos e científicos ao nosso dispor, que fazem com que as
mudanças sejam cada vez mais rápidas; mas não temos ideia alguma de para onde navegamos.
Para onde? Somente um navegador louco ou perdido navegaria sem ter ideia do para onde. Em
relação à vida da sociedade, ela contém a busca de uma utopia. Utopia, na linguagem comum, é
usada como sonho impossível de ser realizado. Mas não é isso. Utopia é um ponto inatingível que
indica uma direção.
Mário Quintana explicou a utopia com um verso: Se as coisas são inatingíveis... ora!/ não é um
motivo para não querê-las... Que tristes os caminho, se não fora/ A mágica presença das estrelas!
Karl Mannheim, outro sociólogo sábio que poucos leem, já na década de 1920 diagnosticava a
doença da nossa civilização: Não temos consciência de direções, não escolhemos direções. Faltam-
nos estrelas que nos indiquem o destino.
Hoje, ele dizia, as únicas perguntas que são feitas, determinadas pelo pragmatismo da tecnologia (o
importante é produzir o objeto) e pelo objetivismo da ciência (o importante é saber como funciona),
são: Como posso fazer tal coisa? Como posso resolver este problema concreto em particular? E
conclui: E em todas essas perguntas sentimos o eco intimista: não preciso de me preocupar com o
todo, ele tomará conta de si mesmo.
Em nossas escolas é isso que se ensina: a precisa ciência da navegação, sem que os estudantes
sejam levados a sonhar com as estrelas. A nau navega veloz e sem rumo. Nas universidades, essa
doença assume a forma de peste epidêmica: cada especialista se dedica com paixão e competência,
a fazer pesquisas sobre o seu parafuso, sua polia, sua vela, seu mastro.
Dizem que seu dever é produzir conhecimento. Se forem bem-sucedidas, suas pesquisas serão
publicadas em revistas internacionais. Quando se lhes pergunta: Para onde seu barco está
navegando?, eles respondem: Isso não é científico. Os sonhos não são objetos de conhecimento
científico.
E assim ficam os homens comuns abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e estrelas,
lhes poderiam mostrar o rumo. Não posso pensar a missão das escolas, começando com as crianças
e continuando com os cientistas, como outra que não a da realização do dito poeta: Navegar é
preciso. Viver não é preciso.
É necessário ensinar os precisos saberes da navegação enquanto ciência. Mas é necessário apontar
com imprecisos sinais para os destinos da navegação: A terra dos filhos dos meus filhos, no mar
distante... Na verdade, a ordem verdadeira é a inversa. Primeiro, os homens sonham com navegar.
Depois aprendem a ciência da navegação. É inútil ensinar a ciência da navegação a quem mora nas
montanhas.
O meu sonho para a educação foi dito por Bachelard: O universo tem um destino de felicidade. O
homem deve reencontrar o Paraíso. O paraíso é o jardim, lugar de felicidade, prazeres e alegrias
para os homens e mulheres. Mas há um pesadelo que me atormenta: o deserto. Houve um momento
em que se viu, por entre as estrelas, um brilho chamado progresso. Está na bandeira nacional... E,
quilha contra as vagas, a galera navega em direção ao progresso, a uma velocidade cada vez maior,
e ninguém questiona a direção. E é assim que as florestas são destruídas, os rios se transformam
em esgotos de fezes e veneno, o ar se enche de gases, os campos se cobrem de lixo – e tudo ficou
feio e triste.
Sugiro aos educadores que pensem menos nas tecnologias do ensino – psicologias e quinquilharias
– e tratem de sonhar, com os seus alunos, sonhos de um Paraíso.
b) Disse certo poeta: ‘Navegar é preciso’, a ciência da navegação é saber preciso (...).
d) Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas.
Questão 20
Rubem Alves
Era uma família grande, todos amigos. Viviam como todos nós: moscas presas na enorme teia de
aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a
aranha lhes arrancava um pedaço. Ficaram cansados. Resolveram mudar de vida: um sonho louco:
navegar! Um barco, o mar, o céu, as estrelas, os horizontes sem fim: liberdade. Venderam o que
tinham, compraram um barco capaz de atravessar mares e sobreviver tempestades.
Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber. São muitos os saberes necessários para se
navegar. Puseram-se então a estudar cada um aquilo que teria de fazer no barco: manutenção do
casco, instrumentos de navegação, astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e
roldanas, os mastros, o leme, os parafusos, o motor, o radar, o rádio, as ligações elétricas, os
mares, os mapas... Disse cero o poeta: Navegar é preciso, a ciência da navegação é saber preciso,
exige aparelhos, números e medições. Barcos se fazem com precisão, astronomia se aprende com o
rigor da geometria, velas se fazem com saberes exatos sobre tecidos, cordas e ventos, instrumentos
de navegação não informam mais ou menos. Assim, eles se tornaram cientistas, especialistas, cada
um na sua – juntos para navegar.
Chegou então o momento de grande decisão – para onde navegar. Um sugeria as geleiras do sul do
Chile, outro os canais dos fiordes da Noruega, um outro queria conhecer os exóticos mares e praias
das ilhas do Pacífico, e houve mesmo quem quisesse navegar nas rotas de Colombo. E foi então que
compreenderam que, quando o assunto era a escolha do destino, as ciências que conheciam para
nada serviam.
De nada valiam, tabelas, gráficos, estatísticas. Os computadores, coitados, chamados a dar seu
palpite, ficaram em silêncio. Os computadores não têm preferências – falta-lhes essa sutil
capacidade de gostar, que é a essência da vida humana. Perguntados sobre o porto de sua escolha,
disseram que não entendiam a pergunta, que não lhes importava para onde se estava indo.
Se os barcos se fazem com ciência, a navegação faz-se com sonhos. Infelizmente a ciência,
utilíssima, especialista em saber como as coisas funcionam, tudo ignora sobre o coração humano. É
preciso sonhar para se decidir sobre o destino da navegação. Mas o coração humano, lugar dos
sonhos, ao contrário da ciência, é coisa preciosa. Disse certo poeta: Viver não é preciso. Primeiro
vem o impreciso desejo. Primeiro vem o impreciso desejo de navegar. Só depois vem a precisa
ciência de navegar.
Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas. Ezra Pound
inicia seus Cânticos dizendo: E pois com a nau no mar/ assestamos a quilho contra as vagas...
Cecília Meireles: Foi, desde sempre, o mar! A solidez da terra, monótona/ parece-nos fraca ilusão!
Queremos a ilusão do grande mar / multiplicada em suas malhas de perigo. E Nietzsche: Amareis a
terra de vossos filhos, terra não descoberta, no mar mais distante. Que as vossas velas não se
cansem de procurar esta terra! O nosso leme nos conduz para a terra dos nossos filhos... Viver é
navegar no grande mar!
Não só os poetas: C. Wright Mills, um sociólogo sábio, comparou a nossa civilização a uma galera
que navega pelos mares. Nos porões estão os remadores. Remam com precisão cada vez maior. A
cada novo dia recebem novos, mais perfeitos. O ritmo da remadas acelera. Sabem tudo sobre a
ciência do remar. A galera navega cada vez mais rápido. Mas, perguntados sobre o porto do
destino, respondem os remadores: O porto não nos importa. O que importada é a velocidade com
que navegamos.
C Wright Mills usou esta metáfora para descrever a nossa civilização por meio duma imagem
plástica: multiplicam-se os meios técnicos e científicos ao nosso dispor, que fazem com que as
mudanças sejam cada vez mais rápidas; mas não temos ideia alguma de para onde navegamos.
Para onde? Somente um navegador louco ou perdido navegaria sem ter ideia do para onde. Em
relação à vida da sociedade, ela contém a busca de uma utopia. Utopia, na linguagem comum, é
usada como sonho impossível de ser realizado. Mas não é isso. Utopia é um ponto inatingível que
indica uma direção.
Mário Quintana explicou a utopia com um verso: Se as coisas são inatingíveis... ora!/ não é um
motivo para não querê-las... Que tristes os caminho, se não fora/ A mágica presença das estrelas!
Karl Mannheim, outro sociólogo sábio que poucos leem, já na década de 1920 diagnosticava a
doença da nossa civilização: Não temos consciência de direções, não escolhemos direções. Faltam-
nos estrelas que nos indiquem o destino.
Hoje, ele dizia, as únicas perguntas que são feitas, determinadas pelo pragmatismo da tecnologia (o
importante é produzir o objeto) e pelo objetivismo da ciência (o importante é saber como funciona),
são: Como posso fazer tal coisa? Como posso resolver este problema concreto em particular? E
conclui: E em todas essas perguntas sentimos o eco intimista: não preciso de me preocupar com o
todo, ele tomará conta de si mesmo.
Em nossas escolas é isso que se ensina: a precisa ciência da navegação, sem que os estudantes
sejam levados a sonhar com as estrelas. A nau navega veloz e sem rumo. Nas universidades, essa
doença assume a forma de peste epidêmica: cada especialista se dedica com paixão e competência,
a fazer pesquisas sobre o seu parafuso, sua polia, sua vela, seu mastro.
Dizem que seu dever é produzir conhecimento. Se forem bem-sucedidas, suas pesquisas serão
publicadas em revistas internacionais. Quando se lhes pergunta: Para onde seu barco está
navegando?, eles respondem: Isso não é científico. Os sonhos não são objetos de conhecimento
científico.
E assim ficam os homens comuns abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e estrelas,
lhes poderiam mostrar o rumo. Não posso pensar a missão das escolas, começando com as crianças
e continuando com os cientistas, como outra que não a da realização do dito poeta: Navegar é
preciso. Viver não é preciso.
É necessário ensinar os precisos saberes da navegação enquanto ciência. Mas é necessário apontar
com imprecisos sinais para os destinos da navegação: A terra dos filhos dos meus filhos, no mar
distante... Na verdade, a ordem verdadeira é a inversa. Primeiro, os homens sonham com navegar.
Depois aprendem a ciência da navegação. É inútil ensinar a ciência da navegação a quem mora nas
montanhas.
O meu sonho para a educação foi dito por Bachelard: O universo tem um destino de felicidade. O
homem deve reencontrar o Paraíso. O paraíso é o jardim, lugar de felicidade, prazeres e alegrias
para os homens e mulheres. Mas há um pesadelo que me atormenta: o deserto. Houve um momento
em que se viu, por entre as estrelas, um brilho chamado progresso. Está na bandeira nacional... E,
quilha contra as vagas, a galera navega em direção ao progresso, a uma velocidade cada vez maior,
e ninguém questiona a direção. E é assim que as florestas são destruídas, os rios se transformam
em esgotos de fezes e veneno, o ar se enche de gases, os campos se cobrem de lixo – e tudo ficou
feio e triste.
Sugiro aos educadores que pensem menos nas tecnologias do ensino – psicologias e quinquilharias
– e tratem de sonhar, com os seus alunos, sonhos de um Paraíso.
d) É inútil ensinar a ciência da navegação a quem mora nas montanhas... (objeto indireto)
Questão 21
Rubem Alves
Era uma família grande, todos amigos. Viviam como todos nós: moscas presas na enorme teia de
aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a
aranha lhes arrancava um pedaço. Ficaram cansados. Resolveram mudar de vida: um sonho louco:
navegar! Um barco, o mar, o céu, as estrelas, os horizontes sem fim: liberdade. Venderam o que
tinham, compraram um barco capaz de atravessar mares e sobreviver tempestades.
Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber. São muitos os saberes necessários para se
navegar. Puseram-se então a estudar cada um aquilo que teria de fazer no barco: manutenção do
casco, instrumentos de navegação, astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e
roldanas, os mastros, o leme, os parafusos, o motor, o radar, o rádio, as ligações elétricas, os
mares, os mapas... Disse cero o poeta: Navegar é preciso, a ciência da navegação é saber preciso,
exige aparelhos, números e medições. Barcos se fazem com precisão, astronomia se aprende com o
rigor da geometria, velas se fazem com saberes exatos sobre tecidos, cordas e ventos, instrumentos
de navegação não informam mais ou menos. Assim, eles se tornaram cientistas, especialistas, cada
um na sua – juntos para navegar.
Chegou então o momento de grande decisão – para onde navegar. Um sugeria as geleiras do sul do
Chile, outro os canais dos fiordes da Noruega, um outro queria conhecer os exóticos mares e praias
das ilhas do Pacífico, e houve mesmo quem quisesse navegar nas rotas de Colombo. E foi então que
compreenderam que, quando o assunto era a escolha do destino, as ciências que conheciam para
nada serviam.
De nada valiam, tabelas, gráficos, estatísticas. Os computadores, coitados, chamados a dar seu
palpite, ficaram em silêncio. Os computadores não têm preferências – falta-lhes essa sutil
capacidade de gostar, que é a essência da vida humana. Perguntados sobre o porto de sua escolha,
disseram que não entendiam a pergunta, que não lhes importava para onde se estava indo.
Se os barcos se fazem com ciência, a navegação faz-se com sonhos. Infelizmente a ciência,
utilíssima, especialista em saber como as coisas funcionam, tudo ignora sobre o coração humano. É
preciso sonhar para se decidir sobre o destino da navegação. Mas o coração humano, lugar dos
sonhos, ao contrário da ciência, é coisa preciosa. Disse certo poeta: Viver não é preciso. Primeiro
vem o impreciso desejo. Primeiro vem o impreciso desejo de navegar. Só depois vem a precisa
ciência de navegar.
Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas. Ezra Pound
inicia seus Cânticos dizendo: E pois com a nau no mar/ assestamos a quilho contra as vagas...
Cecília Meireles: Foi, desde sempre, o mar! A solidez da terra, monótona/ parece-nos fraca ilusão!
Queremos a ilusão do grande mar / multiplicada em suas malhas de perigo. E Nietzsche: Amareis a
terra de vossos filhos, terra não descoberta, no mar mais distante. Que as vossas velas não se
cansem de procurar esta terra! O nosso leme nos conduz para a terra dos nossos filhos... Viver é
navegar no grande mar!
Não só os poetas: C. Wright Mills, um sociólogo sábio, comparou a nossa civilização a uma galera
que navega pelos mares. Nos porões estão os remadores. Remam com precisão cada vez maior. A
cada novo dia recebem novos, mais perfeitos. O ritmo da remadas acelera. Sabem tudo sobre a
ciência do remar. A galera navega cada vez mais rápido. Mas, perguntados sobre o porto do
destino, respondem os remadores: O porto não nos importa. O que importada é a velocidade com
que navegamos.
C Wright Mills usou esta metáfora para descrever a nossa civilização por meio duma imagem
plástica: multiplicam-se os meios técnicos e científicos ao nosso dispor, que fazem com que as
mudanças sejam cada vez mais rápidas; mas não temos ideia alguma de para onde navegamos.
Para onde? Somente um navegador louco ou perdido navegaria sem ter ideia do para onde. Em
relação à vida da sociedade, ela contém a busca de uma utopia. Utopia, na linguagem comum, é
usada como sonho impossível de ser realizado. Mas não é isso. Utopia é um ponto inatingível que
indica uma direção.
Mário Quintana explicou a utopia com um verso: Se as coisas são inatingíveis... ora!/ não é um
motivo para não querê-las... Que tristes os caminho, se não fora/ A mágica presença das estrelas!
Karl Mannheim, outro sociólogo sábio que poucos leem, já na década de 1920 diagnosticava a
doença da nossa civilização: Não temos consciência de direções, não escolhemos direções. Faltam-
nos estrelas que nos indiquem o destino.
Hoje, ele dizia, as únicas perguntas que são feitas, determinadas pelo pragmatismo da tecnologia (o
importante é produzir o objeto) e pelo objetivismo da ciência (o importante é saber como funciona),
são: Como posso fazer tal coisa? Como posso resolver este problema concreto em particular? E
conclui: E em todas essas perguntas sentimos o eco intimista: não preciso de me preocupar com o
todo, ele tomará conta de si mesmo.
Em nossas escolas é isso que se ensina: a precisa ciência da navegação, sem que os estudantes
sejam levados a sonhar com as estrelas. A nau navega veloz e sem rumo. Nas universidades, essa
doença assume a forma de peste epidêmica: cada especialista se dedica com paixão e competência,
a fazer pesquisas sobre o seu parafuso, sua polia, sua vela, seu mastro.
Dizem que seu dever é produzir conhecimento. Se forem bem-sucedidas, suas pesquisas serão
publicadas em revistas internacionais. Quando se lhes pergunta: Para onde seu barco está
navegando?, eles respondem: Isso não é científico. Os sonhos não são objetos de conhecimento
científico.
E assim ficam os homens comuns abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e estrelas,
lhes poderiam mostrar o rumo. Não posso pensar a missão das escolas, começando com as crianças
e continuando com os cientistas, como outra que não a da realização do dito poeta: Navegar é
preciso. Viver não é preciso.
É necessário ensinar os precisos saberes da navegação enquanto ciência. Mas é necessário apontar
com imprecisos sinais para os destinos da navegação: A terra dos filhos dos meus filhos, no mar
distante... Na verdade, a ordem verdadeira é a inversa. Primeiro, os homens sonham com navegar.
Depois aprendem a ciência da navegação. É inútil ensinar a ciência da navegação a quem mora nas
montanhas.
O meu sonho para a educação foi dito por Bachelard: O universo tem um destino de felicidade. O
homem deve reencontrar o Paraíso. O paraíso é o jardim, lugar de felicidade, prazeres e alegrias
para os homens e mulheres. Mas há um pesadelo que me atormenta: o deserto. Houve um momento
em que se viu, por entre as estrelas, um brilho chamado progresso. Está na bandeira nacional... E,
quilha contra as vagas, a galera navega em direção ao progresso, a uma velocidade cada vez maior,
e ninguém questiona a direção. E é assim que as florestas são destruídas, os rios se transformam
em esgotos de fezes e veneno, o ar se enche de gases, os campos se cobrem de lixo – e tudo ficou
feio e triste.
Sugiro aos educadores que pensem menos nas tecnologias do ensino – psicologias e quinquilharias
– e tratem de sonhar, com os seus alunos, sonhos de um Paraíso.
a) Assim, eles se tornaram cientistas, especialistas, cada um na sua (...). O termo destacado
caracteriza-se como uma coesão sequencial, indicando conclusão em relação ao que foi dito na
oração anterior.
b) Perguntados sobre o porto de sua escolha, disseram que não entendiam a pergunta (...). A
palavra destacada é um pronome relativo que dá sequência ao texto.
c) Primeiro vem o impreciso desejo (...). Só depois vem a precisa ciência de navegar. Os termos
destacados assinalam sequências temporais relacionadas à organização textual.
d) Sugiro aos educadores que pensem menos nas tecnologias do ensino – psicologias e
quinquilharias – (...). Os termos destacados estabelecem uma coesão referencial, ou melhor, ele
retorna a expressão tecnologias do ensino.
e) Resolveram mudar de vida: um sonho louco: navegar. Há um termo elíptico no fragmento que
estabelece uma coesão referencial, isto é, o termo elíptico retorna aos integrantes da família.
Questão 22
Rubem Alves
Era uma família grande, todos amigos. Viviam como todos nós: moscas presas na enorme teia de
aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a
aranha lhes arrancava um pedaço. Ficaram cansados. Resolveram mudar de vida: um sonho louco:
navegar! Um barco, o mar, o céu, as estrelas, os horizontes sem fim: liberdade. Venderam o que
tinham, compraram um barco capaz de atravessar mares e sobreviver tempestades.
Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber. São muitos os saberes necessários para se
navegar. Puseram-se então a estudar cada um aquilo que teria de fazer no barco: manutenção do
casco, instrumentos de navegação, astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e
roldanas, os mastros, o leme, os parafusos, o motor, o radar, o rádio, as ligações elétricas, os
mares, os mapas... Disse cero o poeta: Navegar é preciso, a ciência da navegação é saber preciso,
exige aparelhos, números e medições. Barcos se fazem com precisão, astronomia se aprende com o
rigor da geometria, velas se fazem com saberes exatos sobre tecidos, cordas e ventos, instrumentos
de navegação não informam mais ou menos. Assim, eles se tornaram cientistas, especialistas, cada
um na sua – juntos para navegar.
Chegou então o momento de grande decisão – para onde navegar. Um sugeria as geleiras do sul do
Chile, outro os canais dos fiordes da Noruega, um outro queria conhecer os exóticos mares e praias
das ilhas do Pacífico, e houve mesmo quem quisesse navegar nas rotas de Colombo. E foi então que
compreenderam que, quando o assunto era a escolha do destino, as ciências que conheciam para
nada serviam.
De nada valiam, tabelas, gráficos, estatísticas. Os computadores, coitados, chamados a dar seu
palpite, ficaram em silêncio. Os computadores não têm preferências – falta-lhes essa sutil
capacidade de gostar, que é a essência da vida humana. Perguntados sobre o porto de sua escolha,
disseram que não entendiam a pergunta, que não lhes importava para onde se estava indo.
Se os barcos se fazem com ciência, a navegação faz-se com sonhos. Infelizmente a ciência,
utilíssima, especialista em saber como as coisas funcionam, tudo ignora sobre o coração humano. É
preciso sonhar para se decidir sobre o destino da navegação. Mas o coração humano, lugar dos
sonhos, ao contrário da ciência, é coisa preciosa. Disse certo poeta: Viver não é preciso. Primeiro
vem o impreciso desejo. Primeiro vem o impreciso desejo de navegar. Só depois vem a precisa
ciência de navegar.
Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas. Ezra Pound
inicia seus Cânticos dizendo: E pois com a nau no mar/ assestamos a quilho contra as vagas...
Cecília Meireles: Foi, desde sempre, o mar! A solidez da terra, monótona/ parece-nos fraca ilusão!
Queremos a ilusão do grande mar / multiplicada em suas malhas de perigo. E Nietzsche: Amareis a
terra de vossos filhos, terra não descoberta, no mar mais distante. Que as vossas velas não se
cansem de procurar esta terra! O nosso leme nos conduz para a terra dos nossos filhos... Viver é
navegar no grande mar!
Não só os poetas: C. Wright Mills, um sociólogo sábio, comparou a nossa civilização a uma galera
que navega pelos mares. Nos porões estão os remadores. Remam com precisão cada vez maior. A
cada novo dia recebem novos, mais perfeitos. O ritmo da remadas acelera. Sabem tudo sobre a
ciência do remar. A galera navega cada vez mais rápido. Mas, perguntados sobre o porto do
destino, respondem os remadores: O porto não nos importa. O que importada é a velocidade com
que navegamos.
C Wright Mills usou esta metáfora para descrever a nossa civilização por meio duma imagem
plástica: multiplicam-se os meios técnicos e científicos ao nosso dispor, que fazem com que as
mudanças sejam cada vez mais rápidas; mas não temos ideia alguma de para onde navegamos.
Para onde? Somente um navegador louco ou perdido navegaria sem ter ideia do para onde. Em
relação à vida da sociedade, ela contém a busca de uma utopia. Utopia, na linguagem comum, é
usada como sonho impossível de ser realizado. Mas não é isso. Utopia é um ponto inatingível que
indica uma direção.
Mário Quintana explicou a utopia com um verso: Se as coisas são inatingíveis... ora!/ não é um
motivo para não querê-las... Que tristes os caminho, se não fora/ A mágica presença das estrelas!
Karl Mannheim, outro sociólogo sábio que poucos leem, já na década de 1920 diagnosticava a
doença da nossa civilização: Não temos consciência de direções, não escolhemos direções. Faltam-
nos estrelas que nos indiquem o destino.
Hoje, ele dizia, as únicas perguntas que são feitas, determinadas pelo pragmatismo da tecnologia (o
importante é produzir o objeto) e pelo objetivismo da ciência (o importante é saber como funciona),
são: Como posso fazer tal coisa? Como posso resolver este problema concreto em particular? E
conclui: E em todas essas perguntas sentimos o eco intimista: não preciso de me preocupar com o
todo, ele tomará conta de si mesmo.
Em nossas escolas é isso que se ensina: a precisa ciência da navegação, sem que os estudantes
sejam levados a sonhar com as estrelas. A nau navega veloz e sem rumo. Nas universidades, essa
doença assume a forma de peste epidêmica: cada especialista se dedica com paixão e competência,
a fazer pesquisas sobre o seu parafuso, sua polia, sua vela, seu mastro.
Dizem que seu dever é produzir conhecimento. Se forem bem-sucedidas, suas pesquisas serão
publicadas em revistas internacionais. Quando se lhes pergunta: Para onde seu barco está
navegando?, eles respondem: Isso não é científico. Os sonhos não são objetos de conhecimento
científico.
E assim ficam os homens comuns abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e estrelas,
lhes poderiam mostrar o rumo. Não posso pensar a missão das escolas, começando com as crianças
e continuando com os cientistas, como outra que não a da realização do dito poeta: Navegar é
preciso. Viver não é preciso.
É necessário ensinar os precisos saberes da navegação enquanto ciência. Mas é necessário apontar
com imprecisos sinais para os destinos da navegação: A terra dos filhos dos meus filhos, no mar
distante... Na verdade, a ordem verdadeira é a inversa. Primeiro, os homens sonham com navegar.
Depois aprendem a ciência da navegação. É inútil ensinar a ciência da navegação a quem mora nas
montanhas.
O meu sonho para a educação foi dito por Bachelard: O universo tem um destino de felicidade. O
homem deve reencontrar o Paraíso. O paraíso é o jardim, lugar de felicidade, prazeres e alegrias
para os homens e mulheres. Mas há um pesadelo que me atormenta: o deserto. Houve um momento
em que se viu, por entre as estrelas, um brilho chamado progresso. Está na bandeira nacional... E,
quilha contra as vagas, a galera navega em direção ao progresso, a uma velocidade cada vez maior,
e ninguém questiona a direção. E é assim que as florestas são destruídas, os rios se transformam
em esgotos de fezes e veneno, o ar se enche de gases, os campos se cobrem de lixo – e tudo ficou
feio e triste.
Sugiro aos educadores que pensem menos nas tecnologias do ensino – psicologias e quinquilharias
– e tratem de sonhar, com os seus alunos, sonhos de um Paraíso.
Nos fragmentos que se seguem, é possível a presença de uma vírgula, EXCETO no fragmento da
alternativa
b) Infelizmente a ciência, utilíssima, especialista em saber ‘como as coisas funcionam’, tudo ignora
sobre o coração humano.
c) Em nossas escolas é isso que se ensina: a precisa ciência da navegação, sem que os estudantes
sejam levados a sonhar com as estrelas.
Questão 23
(EEAR - 2017)
Leia:
O trecho apresenta um fragmento de uma canção, de autoria de Sorocaba. Em relação ao uso dos
pronomes, marque a alternativa correta, de acordo com a gramática normativa.
c) O pronome “você” não indica, gramaticalmente, a mesma pessoa indicada por “ela”, no texto
exemplificado.
d) O pronome “você” se refere, gramaticalmente, à mesma pessoa descrita pelo pronome “ela”, no
texto exemplificado.
Questão 24
Leia atentamente o trecho, à esquerda, do conto "A mão no ombro" e, em seguida, assinale, à
direita, a alternativa CORRETA.
Deixou cair a folha seca, enfurnou as mãos nos bolsos e seguiu pisando com a mesma prudência da
estátua. Contornou o tufo de begônias, vacilou entre os dois ciprestes (mas o que significava essa
estátua?) e everedou por uma alameda que lhe pareceu menos sombria. Um jardim inocente.
a) é um narrador predominantemente em terceira pessoa, que utiliza, por vezes, o discurso indireto
livre para se confundir com a personagem protagonista.
e) é um narrador judicativo que recrimina a culpa que a personagem protagonista sente e, por isso,
faz perguntas a si próprio.
Questão 25
Leia atentamente o trecho destacado do conto "Seminário dos ratos", no qual o Chefe das Relações
Públicas dirige-se ao Secretário do Bem-Estar Público e Privado. Em seguida, assinale a alternativa
CORRETA.
- Bueno, ontem à noite ele sofreu um pequeno acidente, Vossa Excelência sabe como anda o nosso
trânsito! Teve que engessar um braço. Só pode chegar amanhã, já providenciei o jatinho -
acrescentou o jovem com energia. - Na retaguarda fica toda uma equipe armada para a cobertura.
Nossa Assessor vai pingando o noticiário por telefone, criando suspense até o encerramento,
quando virão todos num jato especial, fotógrafos, canis de televisão correspondentes eestrangeiros,
uma apoteose. Finis coronat opus, o fim coroa a obra"
a) a passagem exprime a moral da história, qual seja: a política é impossível sem jatinhos.
d) a linguagem do Chefe das Relações Públicas evidencia que ele não se preocupa apenas com os
objetivos, mas também com a dignidade dos meios para atingi-los.
Questão 26
No texto abaixo sobre as eleições em São Paulo, há ambiguidade no último período, o que pode
dificultar o entendimento
A ambiguidade deve-se
Questão 27
(EEAR - 2002)
(C.D. Andrade)
Questão 28
(EEAR - 2022)
Assinale a alternativa que não está de acordo com a norma culta quanto à regência dos nomes em
destaque.
d) Os profissionais a quem ele tem desprezo fizeram com que ele perdesse o emprego.
Questão 29
I. Aproveite o Dia Mundial da Aids e faça um cheque ao portador. Bradesco, Ag. 093-0, C/C
076095-1. (Agência Norton)
lI. Bi Bi - General Motors: duas vezes bicampeã do carro do ano. (Agência Colucci e Associados)
b) exploram expressões consagradas, negando, no entanto, o sentido popular de cada uma delas.
d) apostam nas sugestões sonoras produzidas pelos textos e no conhecimento vocabular dos
leitores.
Questão 30
Nem sempre a negação é expressa por meio do não. Existem diferentes maneiras de negar. Aponte
a opção em que o enunciado NÃO expressa negação.
a) Em 76 dos 96 distritos da cidade [de São Paulo], a falta de planejamento adequado aprofundou
as desigualdades que eram enormes. (Pesquisa Fapesp, janeiro/2003, n. 83, p. 7.)
b) Metade das pacientes consome o Evista e a outra metade, um placebo. Nenhum dos dois grupos
abandonou seus medicamentos habituais para doenças cardiovasculares. (Idem, p. 22.)
c) O que nós temos recomendado, agora, é que o pesquisador não só participe da execução da
pesquisa, mas também da sua concepção. (Idem, p. 24.)
d) Esses dados preliminares mostram que dificilmente será possível aumentar de forma
significativa – e não predatória – a quantidade de pescado marinho capturado pelo Brasil em sua
Zona Econômica Exclusiva (ZEE). (Idem, p. 34.)
Questão 31
Deseja-se aquecer 586 g de água pura da temperatura ambiente até 91º C em pressão ambiente.
Utilizando um forno de micro-ondas convencional que emite radiação eletromagnética com
frequência de 2,45 GHz e considerando a capacidade calorífica da água constante e igual a 4,18 J g-
1 º C-1 assinale a alternativa que apresenta o número aproximado de fótons necessário para realizar
este aquecimento.
Dados:
a) 3 x 1027
b) 4 x 1028
c) 1 x 1029
d) 5 x 1030
e) 2 x 1031
Questão 32
a) aldeído.
b) éter.
c) cetona.
d) álcool.
e) ácido carboxílico.
Questão 33
(ITA - 2002)
Considere as seguintes espécies no estado gasoso: NF3, BeF2, BCl3, ClF3, KrF4 e SeO42–. Quais
delas apresentam momento de dipolo elétrico?
Dados:
Questão 34
A respeito de reações químicas descritas pela equação de Arrhenius, são feitas as seguintes
proposições:
III. Multiplicando-se o negativo da constante dos gases (−R) pelo coeficiente angular da reta ln k
versus 1/T obtém-se o valor da energia de ativação da reação.
a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas I e IV.
d) apenas II e III.
e) apenas IV.
Questão 35
Dada a estrutura química da satratoxina-H abaixo, podemos afirmar que essa molécula possui:
a) 2 centros quirais e 12 átomos sp2
Questão 36
III. Até 35% em massa de água pode ser apresentar na forma associada à substância e não funde.
Com base no gráfico e nas informações do enunciado, assinale a opção que indica a(s)
afirmação(ões) CORRETA(S).
a) Apenas I e II
b) Apenas I, II e IV
c) Apenas II
d) Apenas III e IV
e) Todas
Questão 37
a) 0,00001
b) 200
c) 400
d) 600
e) 693
Questão 38
I. Quando usamos o permanganato de potássio, um sal violeta que podemos adquirir na farmácia, e
o diluímos em água para lavar feridas da catapora ou frieiras nos pés, estamos fazendo reação de
oxidação branda. Na Química esta solução é chamada de Reativo de Baeyer.
II. Nos bafômetros é usado dicromato de potássio (alaranjado) dissolvido em água e ácido sulfúrico.
Esta solução, chamada “solução sulfocrômica”, oxida o etanol a ácido etanoico, mudando a
coloração variando de alaranjado para verde ou azul, de acordo com a concentração de etanol
contida no ar expirado.
Questão 39
A nomenclatura de um sal inorgânico pode ser derivada formalmente da reação entre um ácido e
uma base. Assinale a coluna 2 (que contém as fórmulas dos sais produzidos) de acordo com sua
correspondência com a coluna 1 (que contém os pares ácido e base).
COLUNA 1
COLUNA 2
( ) NaNO3
( ) Fe(NO3)3
( ) Fe(NO2)3
( ) Fe(NO3)2
( ) NaNO2
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da coluna 2, de cima para baixo.
a) 3, 2, 5, 1, 4.
b) 3, 1, 2, 5, 4.
c) 5, 4, 1, 2, 3.
d) 4, 5, 2, 1, 3.
e) 4, 3, 1, 5, 2.
Questão 40
Assinale a opção que apresenta a ordem crescente ERRADA de solubilidade em água das
substâncias abaixo, nas condições ambientes.
e) N2 < O2 < NO
Questão 41
a) apenas I, II e IV.
b) apenas I e III.
d) apenas II.
e) todas.
Questão 42
Sabe-se que a 25°C as entalpias de combustão (em kJ mol-1) de grafita, gás hidrogênio e gás
metano são, respectivamente: -393,5; -285,9 e -890,5. Assinale a alternativa que apresenta o valor
CORRETO da entalpia da seguinte reação:
a) -211,1 kj mol-1
b) -74,8 kj mol-1
c) 74,8 kj mol-1
d) 136,3 kj mol-1
e) 211,1 kj mol-1
Questão 43
a) 4 x 10-3 s-1
d) 4 x 103 s-1
Questão 44
a) CaSO4
b) PbCl2
c) Ag2CO3
d) Hg2Br2
e) FeBr3
Questão 45
(ITA - 2006)
Uma reação química hipotética é representada pela seguinte equação: X(g) + Y(g) 3 Z(g).
Considere que esta reação seja realizada em um cilindro provido de um pistão, de massa
desprezível, que se desloca sem atrito, mantendo-se constantes a pressão em 1 atm e a
temperatura em 25°C. Em relação a este sistema, são feitas as seguintes afirmações:
a) apenas I, II e IV.
b) apenas I e III
c) apenas II e V.
e) apenas III, IV e V.
Questão 46
(EsPCEx - 2013)
Five days after deadliest elementary school shooting in U.S. history, President Obama said his
administration plans immediate action early next year on proposals to curb an “epidemic of gun
violence”. At a morning news conference, Obama announced the formation of a task force to be
headed by Vice President Joe Biden that will formulate a package of policy recommendations by
January. “The fact that this problem is complex can no longer be an excuse for doing nothing”,
Obama said. “The fact that we can’t prevent every act of violence doesn’t mean that we can’t
steadily reduce the violence and prevent the very worst violence.” The president said he intends to
push for implementation of the proposals “without delay”. “This is a team that has a very specific
task to pull together real reforms right now”, he said.
While Obama did not offer specifics, he suggested the task force would examine an array of steps to
curb gun violence and prevent mass shootings, including legislative measures, mental health
resources and a “look more closely at a culture that all-too-often glorifies guns and violence”. “I will
use all the powers of this office to help advance efforts aimed at preventing more tragedies like
this”, Obama said.
Obama made similar pronouncements following at least four other mass shootings that marked his
first term. But few policy changes were made. “This is not the first incident of horrific gun violence
of your four years. Where have you been?”, asked ABC News’ Jake Tapper. “I’ve been president of
the United States, dealing with the worst economic crisis since the Great Depression, an auto
industry on the verge of collapse, two wars. I don’t think I’ve been on vacation”, Obama responded.
In the sentence “The fact that this problem is complex can no longer be an excuse for doing
nothing...”, this problem refers to
a) task force.
b) economic crisis.
c) police recommendations.
d) an array of steps.
e) gun violence.
Questão 47
(EsPCEx - 2013)
Five days after deadliest elementary school shooting in U.S. history, President Obama said his
administration plans immediate action early next year on proposals to curb an “epidemic of gun
violence”. At a morning news conference, Obama announced the formation of a task force to be
headed by Vice President Joe Biden that will formulate a package of policy recommendations by
January. “The fact that this problem is complex can no longer be an excuse for doing nothing”,
Obama said. “The fact that we can’t prevent every act of violence doesn’t mean that we can’t
steadily reduce the violence and prevent the very worst violence.” The president said he intends to
push for implementation of the proposals “without delay”. “This is a team that has a very specific
task to pull together real reforms right now”, he said.
While Obama did not offer specifics, he suggested the task force would examine an array of steps to
curb gun violence and prevent mass shootings, including legislative measures, mental health
resources and a “look more closely at a culture that all-too-often glorifies guns and violence”. “I will
use all the powers of this office to help advance efforts aimed at preventing more tragedies like
this”, Obama said.
Obama made similar pronouncements following at least four other mass shootings that marked his
first term. But few policy changes were made. “This is not the first incident of horrific gun violence
of your four years. Where have you been?”, asked ABC News’ Jake Tapper. “I’ve been president of
the United States, dealing with the worst economic crisis since the Great Depression, an auto
industry on the verge of collapse, two wars. I don’t think I’ve been on vacation”, Obama responded.
In the sentence “This is a team that has a very specific task …”, who is the leader of this team?
a) the press
b) Jake Tapper.
c) Joe Biden.
e) ABC channel.
Questão 48
(EsPCEx - 2013)
Five days after deadliest elementary school shooting in U.S. history, President Obama said his
administration plans immediate action early next year on proposals to curb an “epidemic of gun
violence”. At a morning news conference, Obama announced the formation of a task force to be
headed by Vice President Joe Biden that will formulate a package of policy recommendations by
January. “The fact that this problem is complex can no longer be an excuse for doing nothing”,
Obama said. “The fact that we can’t prevent every act of violence doesn’t mean that we can’t
steadily reduce the violence and prevent the very worst violence.” The president said he intends to
push for implementation of the proposals “without delay”. “This is a team that has a very specific
task to pull together real reforms right now”, he said.
While Obama did not offer specifics, he suggested the task force would examine an array of steps to
curb gun violence and prevent mass shootings, including legislative measures, mental health
resources and a “look more closely at a culture that all-too-often glorifies guns and violence”. “I will
use all the powers of this office to help advance efforts aimed at preventing more tragedies like
this”, Obama said.
Obama made similar pronouncements following at least four other mass shootings that marked his
first term. But few policy changes were made. “This is not the first incident of horrific gun violence
of your four years. Where have you been?”, asked ABC News’ Jake Tapper. “I’ve been president of
the United States, dealing with the worst economic crisis since the Great Depression, an auto
industry on the verge of collapse, two wars. I don’t think I’ve been on vacation”, Obama responded.
In the sentences “... proposals to curb an “epidemic of gun violence”...” and “an array of steps to
curb gun violence...”, the word curb means
a) control.
b) cultivate.
c) increase.
d) encourage.
e) originate.
Questão 49
Carolyn Kormann
John Kellett, the former director of Baltimore’s Maritime Museum, used to cross a footbridge over
Jones Falls, the largest tributary (21) into Baltimore’s Inner Harbor, every day on his way to work.
“When it rained, there was a river of trash flowing down,” he told me. He (22) twenty years
working on the harbor, primarily in environmental education and shipbuilding, and had a deep
knowledge of its hydrodynamics and history. City officials, he told me, “said they were open to
ideas, so I started sketching.” He drew plans for a machine powered by an (23) water wheel—a
technology that (24) a staple throughout the city—designed to intercept trash at the mouth of Jones
Falls, which is the main (25) of harbor pollution. A prototype was installed in 2008. By 2014,
Kellett’s invention was reborn as Mr. Trash Wheel—a fifty-foot-long machine, weighing nearly a
hundred thousand pounds, which resembles a friendly mollusk, with giant, (26) eyes and its own
Twitter account.
Years later, Mr. Trash Wheel has spawned three replicas around Baltimore—Professor Trash
Wheel, Captain Trash Wheel, and another that was announced last week but has yet to be named or
installed in the water. Three local beers are named in their honor, and the city has both a trash-
wheel (27) festival and a society dedicated to promoting environmental awareness known as the
Order of the Wheel. As plastic pollution in the world’s oceans has become a growing crisis, the
trash wheels have gained an international following. “Over the last few years, I’ve been getting
calls and e-mails from all over the world,” Kellett said. A Japanese film (28) visited last week. “I’m
still kind of in shock about how much attention it has garnered,” he went on. “Never in my wildest
dreams would I ever have thought that this idea I sketched on a napkin would lead to all this.”
a) applied
b) has dedicated
d) has stayed
e) had spent
Questão 50
Carolyn Kormann
John Kellett, the former director of Baltimore’s Maritime Museum, used to cross a footbridge over
Jones Falls, the largest tributary (21) into Baltimore’s Inner Harbor, every day on his way to work.
“When it rained, there was a river of trash flowing down,” he told me. He (22) twenty years
working on the harbor, primarily in environmental education and shipbuilding, and had a deep
knowledge of its hydrodynamics and history. City officials, he told me, “said they were open to
ideas, so I started sketching.” He drew plans for a machine powered by an (23) water wheel—a
technology that (24) a staple throughout the city—designed to intercept trash at the mouth of Jones
Falls, which is the main (25) of harbor pollution. A prototype was installed in 2008. By 2014,
Kellett’s invention was reborn as Mr. Trash Wheel—a fifty-foot-long machine, weighing nearly a
hundred thousand pounds, which resembles a friendly mollusk, with giant, (26) eyes and its own
Twitter account.
Years later, Mr. Trash Wheel has spawned three replicas around Baltimore—Professor Trash
Wheel, Captain Trash Wheel, and another that was announced last week but has yet to be named or
installed in the water. Three local beers are named in their honor, and the city has both a trash-
wheel (27) festival and a society dedicated to promoting environmental awareness known as the
Order of the Wheel. As plastic pollution in the world’s oceans has become a growing crisis, the
trash wheels have gained an international following. “Over the last few years, I’ve been getting
calls and e-mails from all over the world,” Kellett said. A Japanese film (28) visited last week. “I’m
still kind of in shock about how much attention it has garnered,” he went on. “Never in my wildest
dreams would I ever have thought that this idea I sketched on a napkin would lead to all this.”
a) passing
b) taking
c) developing
d) feeding
e) rising
Questão 51
Carolyn Kormann
John Kellett, the former director of Baltimore’s Maritime Museum, used to cross a footbridge over
Jones Falls, the largest tributary (21) into Baltimore’s Inner Harbor, every day on his way to work.
“When it rained, there was a river of trash flowing down,” he told me. He (22) twenty years
working on the harbor, primarily in environmental education and shipbuilding, and had a deep
knowledge of its hydrodynamics and history. City officials, he told me, “said they were open to
ideas, so I started sketching.” He drew plans for a machine powered by an (23) water wheel—a
technology that (24) a staple throughout the city—designed to intercept trash at the mouth of Jones
Falls, which is the main (25) of harbor pollution. A prototype was installed in 2008. By 2014,
Kellett’s invention was reborn as Mr. Trash Wheel—a fifty-foot-long machine, weighing nearly a
hundred thousand pounds, which resembles a friendly mollusk, with giant, (26) eyes and its own
Twitter account.
Years later, Mr. Trash Wheel has spawned three replicas around Baltimore—Professor Trash
Wheel, Captain Trash Wheel, and another that was announced last week but has yet to be named or
installed in the water. Three local beers are named in their honor, and the city has both a trash-
wheel (27) festival and a society dedicated to promoting environmental awareness known as the
Order of the Wheel. As plastic pollution in the world’s oceans has become a growing crisis, the
trash wheels have gained an international following. “Over the last few years, I’ve been getting
calls and e-mails from all over the world,” Kellett said. A Japanese film (28) visited last week. “I’m
still kind of in shock about how much attention it has garnered,” he went on. “Never in my wildest
dreams would I ever have thought that this idea I sketched on a napkin would lead to all this.”
a) standard
b) forbearance
c) restraint
d) inception
e) source
Questão 52
TEXTILES
Smarter Clothes. Europe wants to own the market for fabrics that can monitor you and your
environment
SALLY MCGRANE/PAVIA
AT THE EUCENTRE, A RESEARCH SITE cofounded by the Italian Civil Protection Department in
Pavia, Italy, a young engineer dons a firefighter’s uniform that has been in testing for six months.
The first prototype of the Proetex project, the ordinary looking navy blue jacket and pants contain
high-tech fabrics that can keep track of a firefighter’s vital signs, warn him if the fire is too hot up
ahead, provide GPS readings of his position and alert the command center if he has passed out. (...)
Though the technology was pioneered in the U.S., the Europeans have taken the reins in a bid to
revitalize their traditional-textile industry, which has been hammered by Asian competition. “We
want to develop state-of-the-art know-how that can’t be found in Asia,” says Andreas Lymberis, a
scientific officer with the European Commission who has championed smart textiles. “Our purpose
is to create a new market.”
Bringing industry partners like Philips and traditional clothing and textile companies together with
university researchers from across the E.U. and Switzerland, Commission-funded teams have
already produced prototypes with limited commercial availability, such as a tank top that wirelessly
monitors cardiac patients and sports clothes that keep track of breathing. Other projects include
fabrics that look and feel normal but are embedded with microcomputers, solar panels and
energyharvesting systems, as well as fabrics that measure blood oxygen levels and track
biochemicals in sweat and bedsheets that monitor depression.
The world market for smart textiles is still small – about $ 550 million in revenue in 2008 – but that
could double by 2010, according to Massachusetts-based venture Development Corp. The challenge
is to fit applications to the market, says Lutz Walter, R&D manager at Euratex, a group
representing the $ 326 billion European clothing-and-textile industry. “In the medical field, there’s
high value added. But to be approved as devices takes 10 years,” says Walter. “In other areas, it’s
price: How much are consumers going to be willing to pay for a smart jogging shirt or for a baby
suit that detects sudden death syndrome?” (...)
The development of these technologies is currently taking place largely in the biomedical and
safety fields, but Annalisa Bonfiglio, a professor of electrical and electronic engineering at the
University of Cagliari who coordinates the Proetex project, thinks sports could be the sector where
the most potential lies. “Sportswear is an extremely powerful means for promoting the acceptance
of these new technologies by common people,” says Bonfiglio, noting that the technology Proetex
develops for rescue workers could easily be used later for sports applications.
At the Spaulding Rehabilitation Hospital in Boston, researchers are testing a glove made by
Smartex, an Italian smart-materials company, that tracks motor functions in poststroke patients.
Smartex founder and University of Pisa biomedical engineering professor Danilo De Rossi says
there is no way of knowing if Europe will maintain its edge. “Right now we are leading in this field,”
he says, since Europe tends to be concerned with medicine, social welfare and the elderly, whereas
the U.S. tends to focus on military technology. That could change. But in a business driven by
technology rather than price, the Europeans would still have a fighting chance.
Está(ão) correta(s)
a) apenas a I.
b) apenas a II.
c) apenas a III.
d) apenas I e II.
e) todas.
Questão 53
TEXTILES
Smarter Clothes. Europe wants to own the market for fabrics that can monitor you and your
environment
SALLY MCGRANE/PAVIA
AT THE EUCENTRE, A RESEARCH SITE cofounded by the Italian Civil Protection Department in
Pavia, Italy, a young engineer dons a firefighter’s uniform that has been in testing for six months.
The first prototype of the Proetex project, the ordinary looking navy blue jacket and pants contain
high-tech fabrics that can keep track of a firefighter’s vital signs, warn him if the fire is too hot up
ahead, provide GPS readings of his position and alert the command center if he has passed out. (...)
Though the technology was pioneered in the U.S., the Europeans have taken the reins in a bid to
revitalize their traditional-textile industry, which has been hammered by Asian competition. “We
want to develop state-of-the-art know-how that can’t be found in Asia,” says Andreas Lymberis, a
scientific officer with the European Commission who has championed smart textiles. “Our purpose
is to create a new market.”
Bringing industry partners like Philips and traditional clothing and textile companies together with
university researchers from across the E.U. and Switzerland, Commission-funded teams have
already produced prototypes with limited commercial availability, such as a tank top that wirelessly
monitors cardiac patients and sports clothes that keep track of breathing. Other projects include
fabrics that look and feel normal but are embedded with microcomputers, solar panels and
energyharvesting systems, as well as fabrics that measure blood oxygen levels and track
biochemicals in sweat and bedsheets that monitor depression.
The world market for smart textiles is still small – about $ 550 million in revenue in 2008 – but that
could double by 2010, according to Massachusetts-based venture Development Corp. The challenge
is to fit applications to the market, says Lutz Walter, R&D manager at Euratex, a group
representing the $ 326 billion European clothing-and-textile industry. “In the medical field, there’s
high value added. But to be approved as devices takes 10 years,” says Walter. “In other areas, it’s
price: How much are consumers going to be willing to pay for a smart jogging shirt or for a baby
suit that detects sudden death syndrome?” (...)
The development of these technologies is currently taking place largely in the biomedical and
safety fields, but Annalisa Bonfiglio, a professor of electrical and electronic engineering at the
University of Cagliari who coordinates the Proetex project, thinks sports could be the sector where
the most potential lies. “Sportswear is an extremely powerful means for promoting the acceptance
of these new technologies by common people,” says Bonfiglio, noting that the technology Proetex
develops for rescue workers could easily be used later for sports applications.
At the Spaulding Rehabilitation Hospital in Boston, researchers are testing a glove made by
Smartex, an Italian smart-materials company, that tracks motor functions in poststroke patients.
Smartex founder and University of Pisa biomedical engineering professor Danilo De Rossi says
there is no way of knowing if Europe will maintain its edge. “Right now we are leading in this field,”
he says, since Europe tends to be concerned with medicine, social welfare and the elderly, whereas
the U.S. tends to focus on military technology. That could change. But in a business driven by
technology rather than price, the Europeans would still have a fighting chance.
Questão 54
TEXTILES
Smarter Clothes. Europe wants to own the market for fabrics that can monitor you and your
environment
SALLY MCGRANE/PAVIA
AT THE EUCENTRE, A RESEARCH SITE cofounded by the Italian Civil Protection Department in
Pavia, Italy, a young engineer dons a firefighter’s uniform that has been in testing for six months.
The first prototype of the Proetex project, the ordinary looking navy blue jacket and pants contain
high-tech fabrics that can keep track of a firefighter’s vital signs, warn him if the fire is too hot up
ahead, provide GPS readings of his position and alert the command center if he has passed out. (...)
Though the technology was pioneered in the U.S., the Europeans have taken the reins in a bid to
revitalize their traditional-textile industry, which has been hammered by Asian competition. “We
want to develop state-of-the-art know-how that can’t be found in Asia,” says Andreas Lymberis, a
scientific officer with the European Commission who has championed smart textiles. “Our purpose
is to create a new market.”
Bringing industry partners like Philips and traditional clothing and textile companies together with
university researchers from across the E.U. and Switzerland, Commission-funded teams have
already produced prototypes with limited commercial availability, such as a tank top that wirelessly
monitors cardiac patients and sports clothes that keep track of breathing. Other projects include
fabrics that look and feel normal but are embedded with microcomputers, solar panels and
energyharvesting systems, as well as fabrics that measure blood oxygen levels and track
biochemicals in sweat and bedsheets that monitor depression.
The world market for smart textiles is still small – about $ 550 million in revenue in 2008 – but that
could double by 2010, according to Massachusetts-based venture Development Corp. The challenge
is to fit applications to the market, says Lutz Walter, R&D manager at Euratex, a group
representing the $ 326 billion European clothing-and-textile industry. “In the medical field, there’s
high value added. But to be approved as devices takes 10 years,” says Walter. “In other areas, it’s
price: How much are consumers going to be willing to pay for a smart jogging shirt or for a baby
suit that detects sudden death syndrome?” (...)
The development of these technologies is currently taking place largely in the biomedical and
safety fields, but Annalisa Bonfiglio, a professor of electrical and electronic engineering at the
University of Cagliari who coordinates the Proetex project, thinks sports could be the sector where
the most potential lies. “Sportswear is an extremely powerful means for promoting the acceptance
of these new technologies by common people,” says Bonfiglio, noting that the technology Proetex
develops for rescue workers could easily be used later for sports applications.
At the Spaulding Rehabilitation Hospital in Boston, researchers are testing a glove made by
Smartex, an Italian smart-materials company, that tracks motor functions in poststroke patients.
Smartex founder and University of Pisa biomedicalengineering professor Danilo De Rossi says there
is no way of knowing if Europe will maintain its edge. “Right now we are leading in this field,” he
says, since Europe tends to be concerned with medicine, social welfare and the elderly, whereas
the U.S. tends to focus on military technology. That could change. But in a business driven by
technology rather than price, the Europeans would still have a fighting chance.
Questão 55
TEXTILES
Smarter Clothes. Europe wants to own the market for fabrics that can monitor you and your
environment
SALLY MCGRANE/PAVIA
AT THE EUCENTRE, A RESEARCH SITE cofounded by the Italian Civil Protection Department in
Pavia, Italy, a young engineer dons a firefighter’s uniform that has been in testing for six months.
The first prototype of the Proetex project, the ordinary looking navy blue jacket and pants contain
high-tech fabrics that can keep track of a firefighter’s vital signs, warn him if the fire is too hot up
ahead, provide GPS readings of his position and alert the command center if he has passed out. (...)
Though the technology was pioneered in the U.S., the Europeans have taken the reins in a bid to
revitalize their traditional-textile industry, which has been hammered by Asian competition. “We
want to develop state-of-the-art know-how that can’t be found in Asia,” says Andreas Lymberis, a
scientific officer with the European Commission who has championed smart textiles. “Our purpose
is to create a new market.”
Bringing industry partners like Philips and traditional clothing and textile companies together with
university researchers from across the E.U. and Switzerland, Commission-funded teams have
already produced prototypes with limited commercial availability, such as a tank top that wirelessly
monitors cardiac patients and sports clothes that keep track of breathing. Other projects include
fabrics that look and feel normal but are embedded with microcomputers, solar panels and
energyharvesting systems, as well as fabrics that measure blood oxygen levels and track
biochemicals in sweat and bedsheets that monitor depression.
The world market for smart textiles is still small – about $ 550 million in revenue in 2008 – but that
could double by 2010, according to Massachusetts-based venture Development Corp. The challenge
is to fit applications to the market, says Lutz Walter, R&D manager at Euratex, a group
representing the $ 326 billion European clothing-and-textile industry. “In the medical field, there’s
high value added. But to be approved as devices takes 10 years,” says Walter. “In other areas, it’s
price: How much are consumers going to be willing to pay for a smart jogging shirt or for a baby
suit that detects sudden death syndrome?” (...)
The development of these technologies is currently taking place largely in the biomedical and
safety fields, but Annalisa Bonfiglio, a professor of electrical and electronic engineering at the
University of Cagliari who coordinates the Proetex project, thinks sports could be the sector where
the most potential lies. “Sportswear is an extremely powerful means for promoting the acceptance
of these new technologies by common people,” says Bonfiglio, noting that the technology Proetex
develops for rescue workers could easily be used later for sports applications.
At the Spaulding Rehabilitation Hospital in Boston, researchers are testing a glove made by
Smartex, an Italian smart-materials company, that tracks motor functions in poststroke patients.
Smartex founder and University of Pisa biomedicalengineering professor Danilo De Rossi says there
is no way of knowing if Europe will maintain its edge. “Right now we are leading in this field,” he
says, since Europe tends to be concerned with medicine, social welfare and the elderly, whereas
the U.S. tends to focus on military technology. That could change. But in a business driven by
technology rather than price, the Europeans would still have a fighting chance.
De acordo com o texto, a indumentária desenvolvida no Projeto Proetex permite, dentre outras
funções, que:
Está(ão) correta(s)
a) apenas a I.
b) apenas a II.
c) apenas a III.
d) apenas I e II.
e) apenas II e III.
Questão 56
I. Se a medida do ângulo agudo entre uma reta r e um plano é 45°, então existe uma reta s
contida em tal que a medida do ângulo entre r e s é 30°.
II. Se uma reta r é perpendicular a duas retas distintas s e t contidas em m plano , então r é
perpendicular a .
III. Sejam r, s e t as três retas distintas determinadas por três pontos não colineares. Então, existe
um único ponto equidistante de r, s e t.
IV. Se P e Q são pontos à mesma distância de um plano , então o ponto médio do segmento
pertence a .
É(são) VERDADEIRA(S):
a) nenhuma.
b) apenas I e II.
c) apenas I e III.
d) apenas I e IV.
Questão 57
Se a reta de equação x = a divide o quadrilátero cujos vértices são (0, 1), (2, 0), (4, 0) e (6, 4) em
duas regiões de mesma área, então o valor de a é igual a
a)
b)
c)
d)
e)
Questão 58
III. A equação (x + 1)x = x admite pelo menos uma solução real positiva.
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas II e III.
d) I, II e III
e) apenas III.
Questão 59
O módulo de um número real |x| é definido por |x|=x, se x ≥ 0, e |x| = -x, se x < 0. Das alternativas
a seguir, a que melhor representa o gráfico da função é
a)
b)
c)
d)
e)
Questão 60
I. , para todo x ∈ S.
a) apenas I é verdadeira.
Questão 61
a)
b)
c)
d)
e)
Questão 62
a)
b)
c)
d)
e) A única solução é x = 0
Questão 63
b) .
c)
d) .
e)
Questão 64
I. Sejam três planos distintos, e secantes dois a dois segundo as retas distintas , e .
Se então
II. As projeções ortogonais de duas retas paralelas sobre um plano são duas retas paralelas.
III.Para quaisquer retas reversas duas a duas, existe uma reta paralela à e concorrente
com e com .
É(são) VERDADEIRA(S)
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas I e II
d) apenas I e III
e) nenhuma
Questão 65
Um cubo com aresta de medida igual a x centímetros foi seccionado, dando origem ao prisma
indicado na figura 1. A figura 2 indica a vista superior desse prisma, sendo que AEB é um triângulo
equilátero.
Sabendo-se que o volume do prisma da figura 1 é igual a , x é igual a
a) 2
b) 7/2
c) 3
d) 5/2
e) 3/2
Questão 66
a) 2x + 3y – 25 = 0
b) x + y – 11 = 0
c) 3x – 2y – 18 = 0
d) x + 2y – 14 = 0
e) 3x + 2y – 30 = 0
Questão 67
a)
b)
c)
d)
e)
Questão 68
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas I e II
d) apenas II e III
e) todas
Questão 69
(FUVEST - 2013) São dados, no plano cartesiano, o ponto P de coordenadas (3,6) e a circunferência
C de equação . Uma reta t passa por P e é tangente a C em um ponto Q.
Então a distância de P a Q é
a)
b)
c)
d)
e)
Questão 70
podemos afirmar:
a) não é real
b) é menor que -1
d) é um número primo