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r Ráu-tu do SIGILO

Autor :
Lutti Wolf - t_lone_wolf@yahoo.com.br

Uma produção:
http://br.groups.yahoo.com/group/kaos-brasil

para assinar a lista, envie uma mensagem para o


endereço:
kaos-brasil-subscribe@yahoogrupos.com.br

Introdução
O objetivo deste curso prático de sigilização é oferecer uma forma prática e
com pouca teoria sobre o método consagrado pela magia do caos. Longe de
esgotar o tema, a intenção é facilitar o entendimento do novato nesta área.
Agradecimentos especiais à Mônica, ao Tesla, ao José Carlos e ao
RedFlame, que incentivaram e participaram desta obra, que aqui se
apresenta inacabada.

PRIMEIRA AULA

A intenção é justamente esta... fazer de novo. Mas preciso intercalar


o novo com o que já foi feito, para que possa dar uma visão mais
abrangente do que a que possa ter agora, por isto enviarei textos
em inglês e português sobre o assunto.

Bom, fazendo de novo, passo a perguntar a primeira questão: Por que


este tipo de feitiçaria chama-se ´sigilo´?

A resposta que tenho hoje é a seguinte: o ´sigilo´ é um ´segredo´.


Segredo para ser guardado de quem? De você mesmo. O princípio do
´sigilo´ é você esconder de si mesmo um desejo. Paradoxalmente, é isto.
Então digamos que 1 pretenda fazer uma viagem a, digamos, Salvador.
O que é o sigilo? É uma semente que esta viagem ocorrerá, é o
´implantar´ no seu ´inconsciente´ que esta viagem é realidade, e, ao
mesmo tempo, o ´esconder´ de sua mente racional sobre seu desejo que
isto aconteça.

Por que esconder de sua mente racional? Pq, dentro do paradigma do


sigilo, ele é realmente uma ´semente´ que está plantada no seu
inconsciente, que irá germinar e transformar-se em seu desejo. As
´intempéries´ que podem atrapalhar que esta planta seja exatamente o
que você quis dela são as apreensões, ansiedades, ou, como dizem no
jargão, a ´ânsia pelo resultado´. Cada vez que sua mente racional se
ocupa de algo, você ´vai´ até aquele ´assunto´ e o ´toca´. Você bole com
aquele assunto, o transforma, agrega desejo, ansiedade, deduções
lógicas, se obseda com ele. Isto é o que quer se evitar com o
´sigilo´.

Pois bem, então, se 1 quer viajar até Salvador, como pode fazer um
feitiço para que isto aconteça, como pode implantar este feitiço no
´Caos´, sem que desperte um fluxo racional, uma ligação entre o
objeto do desejo e sua mente racional, como 1 pode escapar de pensar
racionalmente, de tentar resolver, de esperar pelo resultado?

Pelo ´sigilo´.

Por isto se diz que se alguém te explicar um sigilo, terá


automaticamente desfeito o ´feitiço´ ou a magia que envolve aquele
sigilo. Por isto, por exemplo, só revelo a vocês aqui desta lista,
sigilos que já se manifestaram e que terminaram efetivamente.

Por isto, se 1 quer viajar até Salvador e resolve fazer um sigilo


para que isto aconteça, o ´sigilo´ deve representar a viagem, em
vários planos (de sentimento, de imagem mental, de expressão
subliminar), sem efetivamente ´significar´ literalmente isto.

Como fazer então um ´sigilo´ para obter uma viagem até Salvador.

É isto que veremos no próximo ponto.

SEGUNDA AULA

Continuando a exposição sobre o tema sigilos, uma vez que falamos


sobre o significado do termo, é momento de passar
a forma resumida, com breve comentário, de cada fase
do processo de sigilização, para futuramente poder haver
um aprofundamento em cada uma delas.

A sigilização, dentro da forma praticada por Lobo Solitário


percorre as seguintes fases:

1. CONSTRUÇÃO DA SENTENÇA DE DESEJO (Do termo SOD - Sentence


of Desire).
2. CONSTRUÇÃO DO SIGILO NA(S) FORMA(S) ESCOLHIDA.
3. IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO SUBCONSCIENTE.
4. DISPARO DO SIGILO NO CAOS.
5. ESQUECIMENTO.

Formulando um conceito básico (Resposta ao ´O QUE?´) para cada


uma dessas fases é possível dizer que:

1. CONSTRUÇÃO DA SENTENÇA DE DESEJO é a escolha de uma frase que


corresponda ao desejo a ser realizado, de forma objetiva,
positiva, onde na medida do possível, a frase corresponda a um
ato ou fato isolado que irá ocorrer no universo do praticante.

2. CONSTRUÇÃO DO SIGILO NA FORMA ESCOLHIDA é a construção do


sigilo pictório (yantra), falado (mantra) ou em outra forma
possível (sinais sonoros, sinais visuais, representação numérica,
etc), que ´esconde´ em sua construção o significado literal da
sentença de desejo escolhida.

3. IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO SUBCONSCIENTE é a execução da


inserção no subconsciente do operador do sigilo construído na
forma escolhida (formas pictórias são visualizadas na mente,
formas faladas são memorizadas por repetição, por exemplo),
associando-os estados corporais (ver ZOS - O corpo como um todo).

4. DISPARAO DO SIGILO NO CAOS é a magnetização ou a impregnação


de axé ao sigilo e sua ´soltura´ no caos, de forma a energizá-lo
e liberá-lo no universo para que este o torne realidade.

5. ESQUECIMENTO é a postura física, mental e emocional adota após


o ato para que a mente racional deixe o assunto isolado no
passado, ou ainda, a forma escolhida para evitar a ´ânsia pelo
resultado´.

Bueno, da próxima oportunidade passaremos um a um estes


conceitos, respondendo a outras perguntas (COMO, QUANDO, POR QUE,
QUEM, ONDE, QUANTO).
TERCEIRA AULA

"Vamos usar então este caso. Tício quer rever Maria. ´


Tício mora em São Paulo. Maria mora no Rio de Janeiro.

Este será então o exemplo adotado para a explicação de como isso


pode ser feito nas 5 fases de sigilização conforme proposto."

Então agora vamos executar na prática a fase 1 da sigilização


Eis o breve resumo do que é a fase 1:

1. CONSTRUÇÃO DA SENTENÇA DE DESEJO-


É a escolha de uma frase que corresponda ao desejo a ser realizado, de forma
objetiva,positiva, onde na medida do possível, a frase corresponda a um ato ou
fato isolado que irá ocorrer no universo do praticante."

1.1. - ESCOLHENDO UMA FRASE QUE CORRESPONDA AO DESEJO


REALIZADO
No exemplo, Tício quer rever Maria. Vejamos a primeira tentativa
de obter essa frase: "Quero viajar ao rio de janeiro, não sendo
obstacularizado e re-encontrar Maria" .

Esta frase é objetiva? Não. Pq? Pq envolve três ações. Tício quer
viajar ao Rio. Tício não quer ter obstáculos. Tício quer re-
encontrar Maria.
Esta frase é positiva? Não. Pq? Pois Tício colocou na sua frase ´não
sendo obstacularizado por nada´. Quando se diz que a frase deve ser
positiva, significa que os termos ´não, nunca, sem´ que significam
exclusão de uma ação, como em ´não sendo obstacularizado´, devem ser
excluídos da frase. Isto pq, em nosso cérebro e no subconsciente,
estes termos podem ser obliterados, removidos, e ser implantado a
semente de algo como ´Quero viajar ao Rio de Janeiro, sendo
obstacularizada e re-encontrar Maria´.

Esta frase corresponde a um ato ou fato isolado que irá ocorrer no


universo do praticante? Também não. Vejam que a frase além de não
ser objetiva, pois compreende três sentenças, também não corresponde
a um fato isolado, pois: Tício quer viajar ao Rio, o que envolve
uma série de atos para ser concretizado; Tício não quer ter obstáculos, o que
envolve também uma série de atos de liberação de obstáculos; e finalmente
Tício quer re-encontrar Maria, que em si envolve um ato.

Então qual a melhor forma de fazer uma sentença de desejo. Pela


visualização de um ato, objetivo, sucinto, que corresponda ao
desejo.
No exemplo, qual seria esse ato ou fato? Tício encontrando Maria.
Podemos dizer que a frase inicial poderia ser reduzida para:
"Quero re-encontrar Maria no Rio de Janeiro".
Mas essa sentença expressa o ato de re-encontro? Também não. Ela
expressa o desejo de encontrar, mas não o encontro em si.
Então refazendo-a novamente:
"Re-encontro Maria no Rio de Janeiro".
Pergunta-se: O que quer Tício, re-encontrar Maria ou viajar ao Rio?
Se realmente quer somente re-encontrar Maria, a frase, para
ser ainda mais objetiva e corresponder a um ato ou fato, pode ser
refeita mais uma vez: "Re-encontro Maria"

QUARTA AULA

Sobre a ´forma´ que os fatos ocorrerão, se estarão de acordo com a


´forma´ que possa ser desejável, você coloca a dúvida se a correta
programação estaria na frase, ou no jargão usado, na sentença de
desejo. Como foi dito, existem muitas visões de como se proceder,
nenhuma delas estando absolutamente correta ou errada.

Assim, pode ser preferível proceder com uma sentença de desejo


curta, objetiva e que designe um ato ou ação, posto que o que se
quer neste momento é a tradução lingüística do desejo, para o
objetivo de obter uma semente que será plantada no Caos.
O cuidado para que a forma de materialização do desejo esteja em
sintonia com essa ou aquela energia, nesta forma de proceder,
será tomado na fase de ligação, ou 'link´, entre o sigilo e as
sensações corporais, sentimentos e figuras mentais. Sim, pq o
sigilo isolado, um mantra ou figura, por si só, será uma semente
plantada em terreno estéril. Para haver fecundidade, deverão ser
estabelecidos laços entre o que o seu corpo como um todo possa
reproduzir, que signifique, corporalmente (e não linguisticamente),
aquele desejo que você quer ver realizado.

Então o que irá contar na programação que você fará para o universo,
nesta forma de proceder, será muito mais o que você fará com seu corpo
como um todo, do que a frase sigilizada. Mas aí você poderia
perguntar... se é assim, eu também poderia usar uma frase rebuscada.
Sim, poderia, mas as sensações, formas-pensamentos e emoções que seu
corpo teria que produzir seria também mais complexas, e quanto mais
complexo, maior a chance de algo sair diferente do desejado.
Prefiro, nesta forma de proceder, em agir como uma luz de um laser,
com um foco bem definido, que pode ser jogado aa longas distâncias,
do que usar outro tipo de luz, como uma lâmpada alógena, que joga
luz para todos os lados, mas tem um curto alcance.
O tempo desta forma de operação, em geral, é rápido, mas ele deve
ser trabalhado igualmente durante a fase de ligação do sigilo ao
desejo, como será explicado no momento oportuno.

Em termos de sigilo, tudo é possível, qualquer campo de ação.


A ética do que fazer está na pessoa, pois a técnica é eficaz, e em
si, é livre de qualquer conceito ético.

QUINTA AULA

CONSTRUÇÃO DO SIGILO NA(S) FORMA(S) ESCOLHIDA.

Re-escrevendo o breve conceito sobre esta fase:


CONSTRUÇÃO DO SIGILO NA FORMA ESCOLHIDA é a construção do
sigilo pictório (yantra), falado (mantra) ou em outra forma
possível (sinais sonoros, sinais visuais, representação
numérica, que ´esconde´ em sua construção o significado literal da
sentença de desejo escolhida.

Como está sendo feita aqui a mais simples ´receita de bolo´,


vamos nos ater a construir neste mail o sigilo na forma falada
(mantra) e na próxima mensagem a respeito, a forma pictórica
(glifo - yantra).

CONSTRUÇÃO DO SIGILO NA FORMA MÂNTRICA


A mais tradicional receita para fazer o mantra de um sigilo é
re-escrever a frase ou sentença de desejo utilizando somente
letras não repetidas.

Contudo, esta forma, desenvolvida por europeus, leva em


consideração que os povos germânicos e saxônicos utilizam muito
mais as consoantes do que as vogais AEIOU em sua fonética.
Para nós latino-americanos, a fonética usa muito mais as vogais,
e, como pode ser percebido, a simples re-construção de uma frase
usando letras não repetidas dará um bom trabalho para se fazer
uma pronúncia sonora.
Por este motivo, será dada uma forma adaptada da fórmula
original, para facilitar o emprego da mesma em nossa língua
portuguesa.

SEPARE, DA DIREITA PARA A ESQUERDA NA FRASE, AS


CONSOANTES.
Então fica assim.
A frase é ´Re-encontro Maria alegremente´.
A separação, da direita para esquerda, das consoantes da frase
será: "TNMRGLRMRTNCNR´.
RETIRE AS CONSOANTES REPETIDAS.
Fica assim: "TNMRGLC"
SEPARE, DA ESQUERDA PARA A DIREITA NA FRASE, AS VOGAIS.
A frase é ´Re-encontro Maria alegremente´.
A separação, da esquerda para a direita, das vogais da frase
será: "EEOOAIAAEEEE´.

RETIRE AS VOGAIS REPETIDAS.


Fica assim: "EOAI"
REPITA A SEQUÊNCIA DE VOGAIS OBTIDAS, ATÉ CONSEGUIR OMESMO
NÚMERO DE CONSOANTES.
Temos 7 consoantes como resultado:´TNMRGLC´.
Temos 4 vogais como resultado: "EOAI"
Repetindo as vogais até obtermos 7 vogais, fica assim: "EOAIEOA"
CONSTRUA SÍLABAS COMBINANDO A 1a. CONSOANTE COM A 1a.VOGAL, A
2A. CONSOANTE COM A 2a. VOGAL E ASSIM SUCESSIVAMENTE.
Temos as consoantes "TNMRGLC"
Temos as vogais "EOAIEOA"
Obtemos as silabas "TE-NO-MA-RI-GE-LO-CA".
RECOMBINE AS SILABAS EM 2, 3 OU 4 PALAVRAS, COMO MELHOR LHE
APROUVER.

Então podemos ter o resultado "NOCARI TELOMAGE"


ou ainda "NORI GELOMA TECA" ou outras diversas combinações
como nosso sigilo mântrico.

SEXTA AULA

Bom, havia-se chegado ao seguinte mantra

"NORI GELOMA TECA"

Para designar não literalmente a sentença de desejo escolhida.

Construir o yantra deste sigilo é a parte mais simples da


sigilização. Basta fazer uma figura, a qual contenha em si, todas
as letras (não repetidas), do sigilo mântrico obtido na fase
anterior da sigilização.

Assim temos, no sigilo mântrico acima, as seguintes letras não


repetidas:

NORIGELMATC
EM ASCII, o sigilo pictório ficaria assim:

\ /\ /
\___\/___/
\ / \ /
\/ \/

Para facilitar a visualização em ASCII, vou preencher os


espaços em branco com 0, ficando então o yantra da seguinte forma

000000000000
0\0000/\0000/0
00\___\/___/00
000\00/\00/000
0000\/00\/0000
000000000000

Sendo os 0 acima correspondentes aos espaços que devem ser


deixados em branco.

Poderia ser feito um sigilo pictório com a mesma frase, que


tivesse outra forma yantrica? CLARO! Existem inúmeras combinações
possíveis.

Então como saberei se a forma que desenhei está correta? SIMPLES!


Basta você ´ver´ todas as letras não repetidas do sigilo mântrico
dentro do desenho. Se conseguir ver todas, o desenho estará
correto.

Posso empregar cores? CLARO! Mas a questão de como empregar cores


estará vinculada ao lançamento do sigilo no Caos, portanto, este
assunto será discutido no futuro, dentro da fase apropriada.
Contudo, apenas para dar um exemplo, será construído o sigilo
acima no PAINT e colocado na seção files da lista feitizaria,
para que todos possam ter idéia de como ficará o yantra ASCII
criado, na forma de desenho.

SÉTIMA AULA

Revendo os sigilos criados até esta fase.

a) Sentença de Desejo: "Re-encontro Maria alegremente"


b) Sigilo Mântrico:

"NORI GELOMA TECA"

c) Sigilo Pictório ASCII (com 0 representando espaços em branco):

000000000000
0\0000/\0000/0
00\___\/___/00
000\00/\00/000
0000\/00\/0000
000000000000

d) Sigilo Yântrico (ver no anexo a figura sig_ex_1.jpg)

Em breve passaremos a próxima fase de nossa exposição


sobre o tema sigilização, a implantação do sigilo no
subconsciente.

OITAVA AULA

IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO SUBCONSCIENTE

É a execução da inserção no subconsciente do operador do sigilo construído na


forma escolhida (formas pictórias são visualizadas na mente, formas faladas são
memorizadas por repetição, por exemplo), associando-os estados corporais (ver
ZOS - O corpo como um todo).

Antes de adentrar as formas possíveis de implantar o sigilo no


subconsciente, é importante tecer algumas considerações úteis
sobre esta fase do processo de sigilização.

A primeira consideração é que o aprendiz deve escolher trabalhar


como temas que possam ser realmente esquecidos de sua vida.
Coisas que possam ser deixadas de lado. Isto pois, um tema que
esteja ocupando um grande espaço de preocupação está constantemente
voltando a mente do indivíduo, que busca através dos processos
racionais, uma saída para o problema. E é exatamente por isto que
este tipo de assunto deve ser evitado, ao menos enquanto o aprendiz
estiver dominando a técnica e estudando seus resultados. Um sigilo
é como uma semente, que será plantada no solo de subconsciente do
operador. Buscar novamente o assunto que foi sigilizado, preocupar-se
novamente com o desejo que está contido na sentença de desejo que
foi transformada em mantra e glifo, é como arrancar a semente do solo
para olhá-la mais uma vez, desfazendo assim o plantio.

A segunda consideração é sobre a destreza do corpo como um


todo. Continuando com a comparação, se o sigilo é a semente e o
subconsciente é o solo, a ferramenta que fará o revolver do solo,
que abrirá o solo para que lá seja depositada a semente, é o corpo.
Aqui refere-se ao corpo como um todo, ou seja, o corpo físico é
uma ferramenta, assim como o corpo emocional e o corpo mental.
Como treinar o corpo como um todo para operar magia foge do
escopo deste estudo e constitui em si mesmo um tema vasto demais
para ser aqui inserido. Por este motivo, a explanação usará as
formas mais simples possíveis de se implantar o sigilo no
subconsciente, deixando as mais elaboradas para aqueles que já
estiverem usando rotineiramente seu próprio corpo como Templo.

A terceira colocação é que existe uma diferença básica entre sigilos


e servidores, apesar dos primeiros fazerem parte dos últimos. Os
sigilos são próprios para operações que tenham um começo e um fim, e
que possam ser mais imediatamente realizáveis. Os servidores são
entes etéreos, cuja tarefa foi sigilizada, programados para
realizarem operações por um prazo determinado, ou até indeterminado,
mas em característica de uma situação continuada. Ex: pode-se fazer
um sigilo para conseguir um carro e um servidor para proteger este
carro contra acidentes. O escopo deste breve curso é sigilos, sendo
portanto que será deixado para uma outra oportunidade as questões
que se referirem a servidores.

Quarto e último, é importante dizer que a sigilização é realmente um


processo de fases. Tudo que foi dito até aqui, nas fases 1 e 2, são
processos racionais, que podem ser iniciados, interrompidos, re-
iniciados, como e quando melhor convier ao operador. Contudo, da
fase 3 para diante, o procedimento será diferente. O operador irá
agir como se estivesse dirigindo uma peça de teatro. Poderá repetir
a encenação quantas vezes quiser, e, estando operando em grupo,
será importante que faça esta encenação até sentir que todo o grupo
está afinado e pronto. Enquanto estiver ´encenando´, a operação
encenada poderá ser interrompida, suspensa e re-iniciada, mas, um
bom caminho é, em todas as encenações, independente de acertos e
erros, ir-se até o final. Isto pois quando for ´pra valer´, a
operação deverá seguir da fase 3, da IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO
SUBCONSCIENTE, até o final, sem interrupções, sem suspensões, sem
re-inícios.

NONA AULA
Continuando a FASE 3 - IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO SUBCONSCIENTE,
será explorado inicialmente a forma dada no conceito relacionado
a esta fase, ou seja, a implantação da imagem pictória do sigilo,
bem como do mantra ou sentença sigilizada.

É necessário dizer que o objetivo aqui é muito além de repetir


a frase indefinidamente ou conseguir visualizar o sigilo pictório.
Como assim, muito além, se todos as receitas de bolo dizem que
é justamente isto que tem que ser feito?
Ocorre que o que se quer nesta fase é usar o corpo como um todo
para reverberar, para repetir a emissão do sigilo, de todas as
formas conhecidas ou não. Isto é feito usando o corpo como um gravador. O
que se quer com a IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO SUBSCONSCIENTE é que o
corpo grave o sigilo dentro de si, para que possa reproduzi-lo no momento
de realizar o lançamento/disparo do sigilo no Caos, ou tantas vezes
quantas sejam necessárias.

Aqui o corpo será usado como um gravador ´multimídia´, no sentido


que serão usados mais de um meio (mídia) para gravar o sigilo.

A primeira mídia a ser usada será o meio emocional. Aquela sentença


de desejo inicial, que no exemplo usado é ´re-encontro Maria
alegremente´ nada mais é do que uma forma de linguagem para
representar um evento que irá ocorrer no futuro. O operador deve então conseguir
reproduzir a emoção de re-encontrar Maria, em toda sua extensão.
Irá ele sentir um bem estar? Um frescor de alma? Uma alegria
infindável? Desejo? Um frio na barriga? Paixão? Quais emoções o
operador irá sentir quando o seu desejo sigilizado tornar-se realidade?
Respondendo a esta questão, estará então definido qual ou quais as
emoções que deverão ser gravadas dentro do corpo. Como isto será
feito?
Pela simples reprodução da emoção. O operador deverá fazer o seu
Corpo sentir aquela mesma emoção que irá ocorrer na realização do desejo.
Se for mais de uma emoção, deverá fazer seu corpo reproduzir todas,
isoladamente, e se for possível para sua habilidade, conjuntamente.

A segunda mídia a ser usada será a expressão corporal desta emoção.


É importante ressaltar que no passo anterior a reprodução da emoção
Era interior. Neste passo, agora, o que se quer é que o operador consiga
reproduzir com seu corpo as expressões corporais. Ao operador será
útil pensar em si mesmo como um ator, que está representando um
personagem (que é ele mesmo no futuro, re-encontrando Maria). Ele irá
fazer cara de felicidade? Irá ficar com os músculos tensos? Terá uma
ereção (se for homem)? Suas mãos, como ficarão? Onde estarão no
corpo?
Ele ficará parado, ou fará algum movimento com as pernas? Enfim, o
operador deverá simular, representar, encenar a situação do re-
encontro com Maria, testando-se quanto a como seu corpo irá reagir
expressionalmente. Poderá tentar várias formas e perguntar ao seu
próprio corpo: ´É assim que estarei?´, escutando a resposta e
guardando como ´Sim´ as sensações agradáveis e como ´Não´ as sensações
desagradáveis.

Uma vez que o operador consiga realizar os dois passos anteriores, ou


seja, reproduzir interiormente a emoção (ou emoções) de re-encontrar
Maria, bem como reproduzir exteriormente por expressão corporal como
seu corpo físico reagirá ao re-encontrar Maria, então o operador
fará um esforço para juntar as duas formas, realizando-as de uma só vez.
Em outras palavras, o operador deverá fazer seu corpo reproduzir a
Emoção interior e a expressão corporal, simultaneamente, que acredita que
Irá ocorrer ao re-encontrar Maria.

Aqui faz-se necessário uma pausa na explicação. Quando nas primeiras


mensagens foi dito que a frase ´Re-encontro Maria´ era suficiente
para uma sentença de desejo, uma colega da lista questionou sobre a forma
que este re-encontro se daria, se desejável ou indesejável. Então
naquela oportunidade refizemos a frase, chegando a ´Re-encontro Maria
alegremente´. Agora, nesta fase 3, diante da explicação dada, fica
fácil ver que será a emoção e a expressão corporal programada no
corpo que irá influenciar a forma que este encontro se dará, muito mais
significativamente do que o descrito lingüisticamente na sentença de
desejo.

Pois bem, então neste ponto, o operador terá feito seu corpo
Reproduzir as emoções e expressões que irá ocorrer quando re-encontrar Maria.
As próximas mídias (ou meios) que serão usados para gravar o sigilo
serão a imagem e o som.

DÉCIMA AULA

A implantação do sigilo mântrico no subconsciente se dá por


repetição. Repete-se o mantra até conseguir repeti-lo
automaticamente. Este ato por si retém o valor emocional e
expressional do sigilo quando, ao repetir o mantra, ele é
associado ao estado emocional e às expressões obtidas no
procedimento anterior. Isto é fácil de se fazer uma vez que
o operador tenha aprendido a reproduzir no seu corpo as sensações,
emoções e expressões que significam aquele sigilo em questão.
No exemplo, ´re-encontro Maria alegremente´, Tício, o operador,
terá já neste ponto aprendido a fazer seu corpo sentir e expressar
o sigilo, por treino e repetição de emoções, sensações e expressões.
Agora Tício fará com que seu corpo reproduza estes estados, enquanto
repete o mantra, fazendo uma ´sobreposição´ entre eles.
Repete-se o mantra, tem-se as sensações e emoções. Faz-se isso até
que, no procedimento inverso, ao dizer o mantra, as sensações e
emoções sejam efetivamente sentidas.
É importante lembrar que ainda nesta fase o operador está apto
a agir como um ator, fazendo seu trabalho ´teatral´, podendo
repetir, por treino, até que consiga fazer o ´ato´.

Uma vez que estejam associados, pelo corpo, o mantra, emoções,


expressões e sensações possíveis, todos ligados ao sigilo, então
o operador faz uma nova ´sobreposição´, desta vez, com a figura
do sigilo, ou o ´yantra´.

Aprender a ´visualizar´ o sigilo pode ser uma tarefa fácil ou


difícil, dependendo do treinamento mágico do operador. Por isto,
quando for explanado o próximo ponto ´4 - DISPARO DO SIGILO NO CAOS´,
será mostrada mais de uma forma de fazê-lo, permitindo que a técnica
seja empregada por operadores com mais ou com menos treino neste
tipo de operação.

A técnica mais simples consiste basicamente em desenhar o sigilo


pictório em um pedaço de papel. Coloca-se o desenho a uma distância
próxima dos olhos, e o fita sem piscar, até que os olhos cansem.
Então fecha-se os olhos e tente ´ver´ no escuro da mente, a imagem
do sigilo. Tendo visto, abra novamente os olhos e veja se a imagem
´vista´ corresponde integralmente ao desenho do sigilo. Havendo
distorções, faça o processo novamente, fitando o sigilo até cansar
os olhos e então fechando. Repita este processo até conseguir
´criar´, com os olhos fechados, a imagem do sigilo.

É importante que o operador consiga fazer esta imagem do desenho do


sigilo em sua mente, para passar a ´sobreposição´ de tudo que tenha
feito seu corpo reproduzir a respeito do sigilo: emoções, expressões,
sensações e o mantra. O processo de sobreposição é simples. Repete-
se o mantra, sentindo as emoções, expressões e sensações, enquanto,
simultaneamente, ´visualiza-se´ a imagem do sigilo na mente.

Pode ser que um operador, por falta de treinamento mágico, consiga


apenas sentir as emoções ligadas ao mantra. Sem problemas. Este
operador fará então a repetição do mantra e das emoções, ´ligando´
ambos, ou ´sobrepondo´ ambos, ao processo de visualização do sigilo.

Pode ser que o operador não consiga efetivamente ver o sigilo em sua
mente, também por falta de treinamento mágico. Sem problemas. Na próxima
fase, explicaremos como um operador poderá ainda assim disparar o
sigilo no Caos. Contudo, é importante que ele já tenha associado o
estado emocional da realização do desejo ao sigilo mântrico.

DÉCIMA PRIMEIRA AULA

Neste ponto, o operador terá conseguido, em algum grau de sucesso,


implantar dentro de si a reprodução emocional e expressional
(inventamos aqui um termo novo?) das emoções e sensações que terão
lugar quando houver a realização da sentença de desejo programada
nas formas de sigilo.

Muitos estarão dizendo... ´agora é hora de visualizar o sigilo


e memorizar o mantra?????´

Sim e não.

Sim se o treinamento mágico do operador permitir apenas que ele


reproduza as emoções e as expressões corporais do desejo realizado.

Não se o operador conseguir um pouco mais. Por exemplo, sentir, ainda


que de forma de sugestão, o odor e o sabor do encontro. Sim...
odores e sabores são também elementos programáveis no corpo como um
todo. Alguns eventos da vida de um operador de magia são ´lembrados´
por um cheiro, ou por um gosto. É disto que fala-se aqui, agora.
Feche os olhos. Viva a cena mais uma vez, Tício re-encontra-se
alegremente com Maria. Haveriam rosas? Haveria um beijo? Elas
trariam um odor fresco de flores colhidas, o arranjo teria outras
plantas, também como odores?

O encontro teria lugar em outro local, em um centro urbano, onde o CO2 estivesse
presente nas narinas?
Haveria (além da possibilidade de beijos) uma sensação de prazer
escondido em Tício que lhe secasse a boca? Que trouxesse o gosto
de estômago vazio?

Isto tudo são reflexos de um futuro medido. O corpo consegue, por si,
reproduzir cada uma destas sensações no cérebro, ainda que elas sejam
imaginárias.

É isto o ´supra-sumo´ da realização ´virtual´ de um evento, que se


quer trazer a carne (e pq não dizer, ao corpo?) .

Bom, esta é a última fase antes da visualização e da memorização do


sigilo, que trataremos logo a seguir,
DÉCIMA SEGUNDA AULA

A implantação do sigilo mântrico no subconsciente se dá por


repetição. Repete-se o mantra até conseguir repeti-lo
automaticamente. Este ato por si retém o valor emocional e
expressional do sigilo quando, ao repetir o mantra, ele é
associado ao estado emocional e às expressões obtidas no
procedimento anterior. Isto é fácil de se fazer uma vez que
o operador tenha aprendido a reproduzir no seu corpo as sensações,
emoções e expressões que significam aquele sigilo em questão.
No exemplo, ´re-encontro Maria alegremente´, Tício, o operador,
terá já neste ponto aprendido a fazer seu corpo sentir e expressar
o sigilo, por treino e repetição de emoções, sensações e expressões.
Agora Tício fará com que seu corpo reproduza estes estados, enquanto
repete o mantra, fazendo uma ´sobreposição´ entre eles.
Repete-se o mantra, tem-se as sensações e emoções. Faz-se isso até
que, no procedimento inverso, ao dizer o mantra, as sensações e
emoções sejam efetivamente sentidas.
É importante lembrar que ainda nesta fase o operador está apto
a agir como um ator, fazendo seu trabalho ´teatral´, podendo
repetir, por treino, até que consiga fazer o ´ato´.

Uma vez que estejam associados, pelo corpo, o mantra, emoções,


expressões e sensações possíveis, todos ligados ao sigilo, então
o operador faz uma nova ´sobreposição´, desta vez, com a figura
do sigilo, ou o ´yantra´.

Aprender a ´visualizar´ o sigilo pode ser uma tarefa fácil ou


difícil, dependendo do treinamento mágico do operador. Por isto,
quando for explanado o próximo ponto ´4 - DISPARO DO SIGILO NO CAOS´,
será mostrada mais de uma forma de fazê-lo, permitindo que a técnica
seja empregada por operadores com mais ou com menos treino neste
tipo de operação.

A técnica mais simples consiste basicamente em desenhar o sigilo


pictório em um pedaço de papel. Coloca-se o desenho a uma distância
próxima dos olhos, e o fita sem piscar, até que os olhos cansem.
Então fecha-se os olhos e tente ´ver´ no escuro da mente, a imagem
do sigilo. Tendo visto, abra novamente os olhos e veja se a imagem
´vista´ corresponde integralmente ao desenho do sigilo. Havendo
distorções, faça o processo novamente, fitando o sigilo até cansar
os olhos e então fechando. Repita este processo até conseguir
´criar´, com os olhos fechados, a imagem do sigilo.

É importante que o operador consiga fazer esta imagem do desenho do


sigilo em sua mente, para passar a ´sobreposição´ de tudo que tenha
feito seu corpo reproduzir a respeito do sigilo: emoções, expressões,
sensações e o mantra. O processo de sobreposição é simples. Repete-
se o mantra, sentindo as emoções, expressões e sensações, enquanto,
simultaneamente, ´visualiza-se´ a imagem do sigilo na mente.

Pode ser que um operador, por falta de treinamento mágico, consiga


apenas sentir as emoções ligadas ao mantra. Sem problemas. Este
operador fará então a repetição do mantra e das emoções, ´ligando´
ambos, ou ´sobrepondo´ ambos, ao processo de visualização do sigilo.

Pode ser que o operador não consiga efetivamente ver o sigilo em sua
mente, também por falta de treinamento mágico. Sem problemas. Na próxima
fase, explicaremos como um operador poderá ainda assim disparar o
sigilo no Caos. Contudo, é importante que ele já tenha associado o
estado emocional da realização do desejo ao sigilo mântrico.

DÉCIMA TERCEIRA AULA

A fase 4 deste curso prático de sigilização é o ´Lançamento do sigilo


no Caos´. Abaixo está transcrita a definição dada no início do curso:

4. DISPARAO DO SIGILO NO CAOS é a magnetização ou a impregnação


de axé ao sigilo e sua ´soltura´ no caos, de forma a
energizá-lo e liberá-lo no universo para que este o torne realidade.

Esta fase será subdividida em dois capítulos:

4.1 - A probabilidade da intervenção mágica para o sucesso do


resultado:
Nesta fase serão analisadas as fórmulas de efeito mágico,
probabilidade de fazer ocorrer o resultado e por fim probabilidade
de evitar que um evento ocorra. É importante passar este tema
para que o operador tenha alguma noção de como a magia de sigilos
poderá vir a auxiliar que um evento ocorra ou deixe de ocorrer.

4.2 - As formas básicas de disparo do sigilo.


Aqui serão dadas três formas básicas de disparo de sigilo,
Disparo através de visualização com repetição do mantra.
Disparo através de repetição do mantra com visualização auxiliada por
computador (Computer Aided Sigil Unleashing).
Disparo com ajuda de auxiliador(a) que seja parceiro sexual do
operador.
DÉCIMA QUARTA AULA

Apesar de parecer forçação de barra, foi apresentado por Peter Carroll


no seu livro Liber Kaos, uma fórmula para se quantificar o poder da
magia.

Esta fórmula é imprecisa, mas serve como referência didática para que
os operadores da magia entendam quais os elementos estarão funcionando
durante o processo de lançamento de sigilo no Caos.

Aqui está a fórmula, modificada para o português, e seus elementos:

M=GL(1-A)(1-R)

Todos os elementos variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo.

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Nas próximas aulas será explicado brevemente cada um destes


elementos.

DÉCIMA QUINTA AULA

Como descrito na mensagem anterior, aqui está a fórmula, modificada


para o português, e seus elementos:

M=GL(1-A)(1-R)

Todos os elementos variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo.

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

O que é o elemento M de Magia?

O elemento M é justamente o poder de modificar a realidade, de


acordo com a vontade do operador, tendo sucesso entre 0=0% (nenhuma
interferência na realidade) e 1=100% (sucesso alcançado pela perfeita
interferência na realidade). Esta interferência poderá ter, por
exemplo, uma das seguintes formas: Cognitiva, de forma a perceber
um evento que irá ocorrer ou está ocorrendo (típico da operação
de adivinhação); Positiva, de forma a positivar, a forçar, a facilitar
que determinado evento ocorra, conforme programado; Negativa, de
forma a impedir que determinado evento ocorra.

M terá um valor, de acordo com a fórmula, entre 0 e 1.


Quanto maior seu valor, maior o poder mágico do operador naquela
operação, aqui neste curso, na sigilização em questão.
Seu valor será tanto maior quanto forem a Gnose e o Link empregado.
Seu valor será tanto maior quanto menores forem a Aversão ao resultado
e a Racionalização.

As próximas aulas falarão sobre os elementos G L A R.

DÉCIMA SEXTA AULA

A fórmula

M=GL(1-A)(1-R)

Tem elementos que variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo:

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )


O que é o elemento L de Link?

L é a ligação do operador com o alvo ou resultado desejado.


Todas as técnicas descritas anteriormente para fazer o corpo
como um todo reproduzir as emoções e sensações do resultado
ocorrendo servem justamente para fortalecer o link.
Outras formas de link são a visualização perfeita do evento
ocorrendo, ou, para operações de encantamento sobre uma pessoa,
um vínculo com a mesma, como unhas, cabelos, fotos, roupas vestidas
ou assinaturas feitas à mão.

As próximas mensagens falarão sobre os elementos A R.

DÉCIMA SÉTIMA AULA

A fórmula

M=GL(1-A)(1-R)

Tem elementos que variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo:

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

O que é o elemento A de Aversão?

Aversão é a sua resistência interior à realização do resultado.


Exemplos aqui funcionam melhor para explicar a aversão do que
conceitos. Um operador quer fazer um sigilo para conseguir
responder certo as questões da prova X. Mas ele
acredita que se sairá mal na prova, por que deixou de estudar,
por que acredita ser a matéria muito difícil ou muita ´decoreba´.
Então, para este exemplo, o índice de A será próximo de 1 e o
resultado de poder mágico M de sua operação será quase nulo.
Outro exemplo de alta aversão: um operador quer fazer um sigilo para
arrumar um bom emprego, mas sua crença pessoal é que somente os fracos
são empregados dos outros. Outro exemplo: Tício quer re-encontrar
Maria alegremente, mas no fundo Tício acredita que deixou de merecer
Maria há muito tempo, pq pisou na bola com ela.

A aversão variará, segundo a fórmula apresentada, entre 0 - nenhuma


aversão, consciente ou subconsciente, e 1 - total aversão ao resultado.

Segundo Carroll, boa parte das técnicas de magia servem para que o
operador remova sua aversão a um determinado resultado, como, no
exemplo dele, de ficar rico por magia, quando o operador acredita
que magia só vem com muito trabalho duro.

DÉCIMA OITAVA AULA

A fórmula

M=GL(1-A)(1-R)

Tem elementos que variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo:

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim,

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

O que é o elemento R de Racionalização?

O elemento R é o mais fácil de se compreender, pois é o que o


homem ordinário usa para resolver seus problemas, a razão.

Quanto mais obcecado com o problema e a necessidade de encontrar


uma solução para ele, maior o índice R, podendo chegar ao máximo
de 1.

Quanto menor a ansiedade sobre o problema, quanto maior o esquecimento


do trabalho mágico realizado, menor o índice de R.

Assim, a última fase do curso prático de sigilização, falará


exatamente do elemento R, ou melhor, da necessidade de evitá-lo, ou,
nos termos da fórmula da magia apresentada, de faze-lo chegar próximo
de Zero.

DÉCIMA NONA AULA

Como exposto,

a fórmula

M=GL(1-A)(1-R)

Tem elementos que variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo:

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Agora, simularemos algumas situações, para ver como seriam os


resultados,
ainda que imprecisos, do poder mágico obtido em um processo de
sigilização.

Digamos, em uma primeiro momento, que o operador consiga obter 50%


em cada elemento, ou seja, que consiga 0,5 de Gnose (meia-gnose, ou
algo como um foco de concentração mediano, misturado com pensamentos
esparsos e tentativa de controlá-los), 0,5 de Link (uma visualização
fraca do evento que deseja fazer ocorrer), 0,5 de Aversão (uma média
resistência subconsciente ao resultado) e 0,5 de Racionalização
(eventuais ocorrências de racionalização sobre o desejo sigilizado ou pequena
preocupação sobre o resultado da operação) .

O poder mágico obtido pela aplicação da fórmula M=GL(1-A)(1-R) será


de:
M = 0,5 X 0,5 X (1 - 0,5) X (1- O,5) ou
M = 0,5 X 0,5 X 0,5 X 0,5 ou
M = 0,0625

Sabendo que M poderá varia de 0 a 1, equivale dizer que para M=0.0625,


a poder mágico da operação citada acima será de 6,25%.

Agora, façamos a simulação de uma operação obtida com quase perfeição,


ou seja, com 0,9 de Gnosis, 0,9 de Link, 0,1 de Aversão e 0,1 de
Racionalização. Então, na fórmula M=GL(1-A)(1-R), teremos:

M = 0,9 X 0,9 X 0,9 X 0,9 ou


M = 0,6561 ou
M = 65,61 %

Apesar de imprecisa, a simulação tem o efeito didático de mostrar que o


operador deve buscar a maestria dos elementos da fórmula da magia,
para que seu poder mágico consiga efetivamente alterar a probabilidade do
resultado.
Aliás, probabilidade do resultado será o próximo tema expositivo deste
curso.

VIGÉSIMA AULA

Como exposto, a fórmula

M=GL(1-A)(1-R)

Tem elementos que variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo:

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim,

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

A partir do conhecimento de como é obtido o elemento M de Magia, é


possível partir para a análise das formulas da probabilidade de fazer
ocorrer ou de se evitar um resultado, através da aplicação da magia,
e portanto, da sigilização.

Peter Carroll, em seu livro Liber Kaos, diz serem estas as fórmulas

- Da probabilidade de fazer ocorrer um evento:


Pm = P + (1-P) x M ^ (1/P)

Probabilidade de evitar a ocorrência de um evento:

Pm = P - P x M ^ (1/(1-P))

Onde

Pm = Probabilidade mágica
P = Probabilidade natural, sem intervenção mágica
M = Poder mágico, estudando na primeira fórmula.

Nas próximas exposições, estudaremos cada uma destas fórmulas,


para facilitar seus entendimentos.

VIGÉSIMA PRIMEIRA AULA

Como exposto anteriormente,

para efeitos didáticos, temos que M de magia é dado pela fórmula:

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Também foi exposta a fórmula elaborada por Peter Carroll sobre a


probabilidade de fazer ocorrer um evento:

Pm = P + (1-P) x M ^ (1/P)

Onde os elementos são:

Pm = Probabilidade mágica ou resultado


P = Probabilidade natural, sem intervenção mágica, ou simplesmente
probabilidade
M = Poder mágico, estudando na primeira fórmula

e os operadores são:

= igual a
+ adicionado de
- subtraído de
x multiplicado com
^ elevado a

Cada um destes elementos, assim como na fórmula da Magia, tem um


valor que pode variar entre o mínimo de 0 e o máximo de 1, ou,
em percentual, variar entre 0 e 100%.

Assim, lendo a fórmula da probabilidade de fazer ocorrer magicamente


um evento, em português, tem-se que:

Resultado = Probabilidade+ (1-Probabilidade )x Magia^ (1/Probabilidade)

Vale dizer, quanto maior for a probabilidade de um evento ocorrer,


menor será a necessidade de um grande poder mágico para provocá-lo,
bem como se perfeita for a operação mágica, ela fará inevitavelmente
o evento ocorrer.

VIGÉSIMA SEGUNDA AULA

Como exposto anteriormente,

para efeitos didáticos, temos que M de magia é dado pela fórmula:

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Também foi exposta a fórmula elaborada por Peter Carroll sobre a


probabilidade de fazer ocorrer um evento:

Resultado = Probabilidade+ (1-Probabilidade )x Magia^ (1/Probabilidade)

Vamos aplicar alguns valores a fórmula, para simular resultados e


entendê-la melhor:

Se a probabilidade de um evento ocorrer naturalmente for de 50%


então P= 0.5. Se inexistir um evento mágico para força-lo, M=0,
ficando então a fórmula

Pm= 0.5 + (1-0.5) x 0 ^ (1/0.5) = 0.5 = 50%

Agora, se na mesma situação, for feito um evento mágico com


força mágica de M=10% , ou M=0.1 , como ficará o resultado?

Pm= 0.5 + (1-0.5) x 0.1 ^ (1/0.5) = 0.5 + 0.5 x 0.1 ^ 2 =


0.5 + 0.5 x 0.01 = 0.5 + 0.005 = 0.505 = 50,5%

ou seja, mesmo uma operação mágica muito fraca, com M=0,1, fará
aumentar, ainda que numa pequena fração, a possibilidade do evento
ocorrer.
VIGÉSIMA TERCEIRA AULA

Como exposto anteriormente,

para efeitos didáticos, temos que M de magia é dado pela fórmula:

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Também foi exposta a fórmula elaborada por Peter Carroll sobre a


probabilidade de fazer ocorrer um evento:

Resultado = Probabilidade+ (1-Probabilidade )x Magia^ (1/Probabilidade)

Agora, vejamos como seria a alteração da probabilidade, pela


realização de uma operação mágica quase perfeita, com M=0.7, para
um evento em que a chance natural de ocorrer fosse de 20% ou P=0.2

Pm= 0.2 + (1- 0.2) x 0.7 ^(1/0.2) = 0.2 + 0.8 x 0.7 ^ 5 =


0.2 + 0.8 x 0.1680 = 0.2 + 0.1344 = 0.3344 = 33,44%

ou seja, a operação mágica no ultimo exemplo elevaria a chance


do resultado ocorrer de 1/5 para 1/3.

Para finalizar, vejamos como seria a alteração da probabilidade


de um evento em que a chance de ocorrer fosse de 1% ou seja, P=0.01
pela intervenção de uma operação mágica perfeita, ou seja, M=1.

Pm= 0.01 + (1 - 0.01) x 1 ^ (1/0.01) = 0.01 + 0.99 x 1 ^ 100 =


0.01 + 0.99 x 1 = 1 = 100%

Como foi dito antes, esta fórmula serve para que os praticantes
de magia possam compreender melhor o efeito da magia sobre a
probabilidade natural de um evento ocorrer, sendo ela mostrada
neste curso de sigilização para efeitos didáticos.

VIGÉSIMA QUARTA AULA

Como exposto anteriormente,

para efeitos didáticos, temos que M de magia é dado pela fórmula:

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Também foi exposta a fórmula elaborada por Peter Carroll sobre a


probabilidade de evitar um evento:
Resultado = Probabilidade- Probabilidade x Magia^ (1/ (1-Probabilidade))

Vejamos se a probabilidade de um evento ocorrer naturalmente for de 99%


então P= 0.99. Se existir um evento mágico perfeito para evitá-lo,
M=1,
ficará então a fórmula

Pm= 0.99 - 0.99 x 1 ^ (1/ 1-0.99) = 0.99 - 0.99 x 1 ^ 100 =


0.99 - 0.99 x 1 = 0.99 - 0.99 = 0 = 0% = evento evitado.

ou seja, mesmo em um evento com 99% de chances de ocorrer, a


aplicação de uma operação mágica perfeita fará com que este evento
deixe de ocorrer.

Nas próximas mensagens, veremos o gráfico destas equações e


tabelas de resultados, bem como as considerações finais sobre
este capítulo do curso prático de sigilização.

VIGÉSIMA QUINTA AULA

TABELA DO USO DA MAGIA PARA PROVOCAR UM RESULTADO,


MODIFICANDO A PROBABILIDADE NATURAL DE SUA OCORRÊNCIA,

O eixo vertical mostra as variações de P, entre 0 e 1.


O eixo horizontal mostra as variações de M, entre 0 e 1.
Os números mostrados na tabela são os resultados da aplicação da
fórmula

R = P + (1-P) x M ^ (1/P), ou

Resultado = Probabilidade+ (1-Probabilidade )x Magia^ (1/Probabilidade)

===========================================
| M = | 00,0% | 20,0% | 40,0%| 60,0%| 80,0%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=100%|*R=100%|=100%|=100%|=100%|=100%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=80,0%|R=80,0%| 82,7%| 86,4%| 90,6%| 95,1%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=60,0%|R=60,0%| 62,6%| 68,7%| 77,1%| 87,6%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=40,0%|R=40,0%| 41,1%| 46,1%| 56,7%|74,3%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=20,0%|R=20,0%| 20,0%| 20,8%| 26,2%|46,2%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=00,0%|R=00,0%| 00,0%| 00,0%| 00,0%|00,0%|100% |
===========================================
VIGÉSIMA SEXTA AULA

VIGÉSIMA SÉTIMA AULA

As fórmulas de magia, de probabilidade de fazer um evento ocorrer


pelo uso de magia, e de probabilidade de evitar um evento pelo
uso de magia, independentemente de sua precisão, tem o efeito
didático de mostrar o que se segue:

a) Que, quando maior for a chance natural de um evento ocorrer,


maior será o impacto de uma operação mágica para força-lo a
ocorrer.

b) Quanto menor for a chance natural de um evento ocorrer,


maior será o impacto de uma operação mágica para preveni-lo.

c) Quanto maior o poder mágico empregado, maior será a intervenção


na probabilidade natural do evento ocorrer, bem como de ser
evitado.

d) Somente a operação mágica perfeita faz ocorrer um evento com


pouca probabilidade de acontecer naturalmente, bem como de evitar
um evento com enorme chance de ocorrer.

Sobretudo, os grandes aprendizados por trás deste capítulo 4.1, o das


fórmulas da magia, são os cuidados que o operador deve ter para

1 - Aumentar a chance natural de ocorrer um resultado que deseja


fazer ocorrer pela sigilização.

2 - Diminuir a chance natural de ocorrer um resultado que queira


evitar pela sigilização.

3 - Aumentar seu poder mágico, pelo aperfeiçoamento das suas


habilidades em obter Gnose, em estabelecer um Link, em diminuir sua
Aversão pelo resultado e neutralizar a Racionalização sobre o sigilo.

VIGÉSIMA OITAVA AULA

Visualização é algo relativamente fácil de fazer com objetos e símbolos


simples. Por exemplo, feche os olhos e veja um triângulo na sua frente.
Agora feche novamente e veja uma pirâmide vermelha, rodando. Mais
difícil não é?

O sigilo, como o obtido no exemplo dado ´Tício re-encontra Maria


alegremente´, pode ser uma figura simples de construir mentalmente
para quem tem treinado sua mente em fazer este tipo de operação,
ou pode ser difícil para quem nunca tentou.

Por isto aqui é dado a técnica da ´muleta visualizatória n.1´.


Você precisará de um flash fotográfico (com pilhas), daqueles que acoplam
em cima de câmaras fotográficas. Precisará também de papel colorido
grosso, tesoura ou estilete, durex ou fita crepe.

Pegue um papel grosso, preferivelmente preto, ou de alguma cor escura,


e com uma tesoura, ´corte´ de forma vazada o sigilo neste pedaço de
papel, de forma que o papel cubra totalmente o flash fotográfico, mas
todo o sigilo vazado encontre-se na área que será iluminada quando o
flash for disparado.

Encaixe o papel no flash, pregue as laterais com durex.

Para testá-lo, apague as luzes, coloque o flash 10 cm na frente de


ambos os olhos e dispare-o. Feche os olhos.

Pronto. Você terá visualizado o sigilo.

Veja se ficou perfeito, ou se você precisará refazer o sigilo vazado no


papel. Por vezes cartolina funciona melhor que papel, pq o último deixa
luz vazar forçando a forma do sigilo a ficar ´diferente´ na mente do
que o que está desenhada no papel. Refaça até ficar perfeito.

Guarde para o momento do disparo no Caos.

VIGÉSIMA NONA AULA

Aí alguém lá do fundo levanta a mão e pergunta : "e se eu não tiver um


flash fotográfico?"

Então a lista de materiais muda. O operador precisará de um destes


lustres simples redondos ou cilindros, brancos, translúcidos, de
superfície lisa. Precisará também de tinta preta (preferivelmente
Guache ou outra a base d´água, para que o lustre possa ser lavado depois
de usado magicamente), pinceis (1 chato largo para cobertura
e 1 chato fino para acabamento).

Irá colocar no quarto este lustre, todo pintado de preto, deixando q a


superfície branca mostrando apenas a figura do sigilo.

Acenda a luz e olhe fixamente para o lustre, deitado abaixo dele, por
alguns minutos (o quanto conseguir sem piscar). Feche os olhos. Pronto.
Você terá a imagem do sigilo na mente. Se ficar ´borrado´, faça os
acertos no lustre, pinte mais uma camada de cobertura preta, ou abra
mais a parte da superfície lisa aplicando solvente (por isto tintas a
base de água são melhores para este uso).
TRIGÉSIMA AULA

A primeira fórmula apresentada aqui então será esta. O orgasmo com


um(a) parceira(o).

O operador deverá manter a postura por baixo, e a(o) parceira(o) por


cima, na posição ´coqueirinho´.

De lado, o flash fotográfico preparado com o sigilo deverá estar a mão


do operador. Se for escolhida a técnica número 2. Apenas a luz do
lustre deverá estar acesa e todas as demais apagadas.

Durante a cópula, o operador, se conseguir, fará seu corpo repetir as


emoções e sensações programadas nas fases anteriores, fazendo-as serem
o real motivo de todo o tesão. O(a) parceiro(a) deverá previamente
estar sabendo disto, mas preferivelmente deverá ser apenas um(a)
facilitador(a), deixado toda a sigilização a cargo do operador.

Ao estar na fase de clímax, próximo ao orgasmo, o operador deverá


passar a reproduzir mentalmente a imagem (se tiver treino para tanto)
do evento a ser materializado. Deverá manter o flash já na mão, ou o
olhar fixo no lustre, caso não possua o flash.

Durante o gozo, o operador então dispara o flash, fecha os olhos, grita


o mantra (se estiver usando o lustre, durante o orgasmo, ele
fechará os olhos e gritará o mantra).

A(o) parceiro(a), após o gozo do operador, deverá manter silêncio,


desmontar de sua posição sexualmente ativa e deixar que o operador caia
no sono. Uma massagem nos pés é uma técnica que poderá facilitar
o induzimento do sono. Bastam alguns minutos de sono, mas o operador
deverá despertar sozinho.

Encerra-se assim o trabalho.

TRIGÉSIMA PRIMEIRA AULA

Como implícito na fórmula 1, ditada na mensagem sobre como disparar


o sigilo por gnose orgásmica obtida com ajuda de um companheiro(a), a
primeira muleta para o esquecimento imediato é o sono. Bastam alguns
minutos de sono, sem que a mente pare no assunto da operação mágica ou
do resultado, para que o esquecimento tenha um bom começo.
Mas pode ser que o operador esteja muito ´ativo´ para cair no sono
logo após o orgasmo (se o operador for ela, aliás, a técnica sexual
deve ser tentado por sexo oral, ao invés de coito a la ´coqueirinho´,
com ela deitada olhando o lustre, ou se for o caso, com olhando para o
teto, de luz apagada e com o flash na mão).

O que fazer então? A muleta no. 2 do esquecimento é o riso.


Treine o riso de forma a exaurir todas as forças do seu corpo em uma
única, longa, sincera e retumbante gargalhada. Pode levar alguns ou
muitos minutos, importa mais o esvaziamento completo da mente pelo
´gargalhar´ do que o tempo gasto com isto.

Isto deve ser uma técnica a ser treinada, constantemente, por qualquer
bom magista do caos, de forma a fazer qualquer pessoa perceber, que a
pessoa está perdida entre o êxtase, o riso e a dor, como um louco a
gargalhar para o universo.

TRIGÉSIMA SEGUNDA AULA

Continuando a parte final do curso prático de sigilização,


neste capítulo será abordada uma segunda fórmula de lançamento do
sigilo no Caos e posterior esquecimento.

No exemplo dado, têm-se um sigilo mântrico e um sigilo


pictório, doravante mencionados no texto como mantra e yantra.

a) Mantra:

"NORI GELOMA TECA"

b) Sigilo Pictório ASCII (com 0 representando espaços em branco):

000000000000
0\0000/\0000/0
00\___\/___/00
000\00/\00/000
0000\/00\/0000
000000000000
c) P/ yantra ver a figura sig_ex_1.jpg na seção ´files´.

O operador já terá treinado seu corpo para produzir emoções,


se possível sensações e a visualizar o efeito desejado
ocorrendo.

Entretanto, pode ser que o operador(a) esteja sem condições de disparar o sigilo
usando como meio de obter gnose a realização de sexo com um parceiro.

Pode ser também que o operador não tenha um flash fotográfico,


nem tampouco um lustre de lâmpada que seja possível pintar.

Para trazer a situação mais fácil de ocorrer aos leitores,


pode ser que o operador tenha como recurso para a sigilização
o seu computador, seu próprio corpo e algum treinamento em
concentração. Aqui diz-se por concentração, sucintamente,
o ato de manter a atenção e a mente fixas no ato a ser
realizado.

A fórmula 2 pressupõe que o operador imprima em papel o sigilo


como o da figura sig_ex_1.jpg e olhe fixamente para o mesmo,
sem piscar, concentrando-se exclusivamente na imagem do sigilo.
Enquanto estiver olhando fixamente para o sigilo, o operador
repete o mantra, inspirando e falando-o, mais pausadamente.
Quando tiver conseguido concentrar-se na imagem e no som do
mantra que está sendo ´cantado´, o operador passa então a
reproduzir a emoção que já havia feito seu corpo aprender, a
respeito da realização do desejo. O operador passa então a
entoar o mantra um pouco mais rapidamente, tanto quanto a
inspiração. Mantendo a concentração, a seguir ele poderá,
se conseguir, após estar sentindo a emoção da realização do
desejo, reproduzir também as sensações corporais. O operador
aumenta ainda mais a rapidez da inspiração e da entonação do
mantra. Ao alcançar um estado de vacuidade de mente, que poderá
ser sentido como uma ´leveza´, ou um aumento ou diminuição de
luminosidade do ambiente, ou ainda formigamento, ou a sensação
de que o mantra passou a ser produzido por alguém diferente de
si mesmo, ou a proximidade de um desmaio pela hiperventilação,
o operador visualiza então o desejo se concretizando, fecha os
olhos, vê o sigilo em sua mente e pára a repetição do mantra e
produção dos estados corporais. O operador, para forçar o
esquecimento, faz então um banimento com forte gargalhada,
até que caia no chão de tanto rir, podendo, logo após,
se recompor e deixar o recinto, devendo então se ocupar de outro
afazer do seu dia a dia, ou ainda, assistir a um filme no cinema.

Pergunta-se: E se o operador falhar ao visualizar o sigilo


na fase final da fórmula 2? Bom, então ele produzirá uma
´muleta´ de visualização, através de softwares de editoração
de gifs, como será explicado na fórmula 3.

TRIGÉSIMA TERCEIRA AULA

A Fórmula 3 é um tipo de (C.A.S.E) Computer Aided Sigil Empowerment,

Pressupõe que o operador saiba operar a nível bem básico a produção


de arquivos Macromedia Flash. Isso pode ser conquistado com a
simples leitura do manual do produto no site do fabricante, motivo
pelo qual deixará de ser mostrado aqui como fazer uso desta ferramenta.

Aqueles que já tiverem praticado aqui as formas de visualização,


terão executado a construção do sigilo em suas ´telas mentais´,
colorindo o sigilo com uma determinada cor. Para saber mais sobre
cores e seus efeitos em magia, pode ser consultado o texto ´As 8
Magias´ de P.Carroll, disponível nos arquivos da lista, ou ainda
quaquer outro paradigma que fale sobre cores e magia, e no qual o
operador acredite.

Assim, munido do conhecimento de como construir uma apresentação Flash,


e de mais todos os detalhes do sigilo, bem como já tendo aprendido a
fazer seu corpo reproduzir as emoções do desejo realizado, o operador
constrói o sigilo da seguinte forma:
1. No flash, faça a apresentação com as mesmas dimensões do monitor
que você estiver usando.
2. Atribua a cor de fundo para ´preto´. Marque para o tempo
da apresentação quantos minutos conseguir concentrar na sigilização.
Mas tente colocar ao menos 5 minutos.
3. Desenhe o sigilo um nível acima do fundo preto. Use traços bem
grossos e de tamanho tal que ocupe proporcionalmente o espaço em tela.
4. Use a cor inversa à escolhida. (Ex. se escolheu a cor verde, faça
o sigilo em vermelho, se escolheu laranja, faça em azul, etc).
5. Programe a apresentação Flash para que o Sigilo fique ´piscando´,
alternando entre o fundo preto e o desenho do sigilo com a cor
invertida.
6. Durante os 5 minutos da apresentação (ou mais ou menos, conforme
sua escolha), grave como som de fundo o mantra sigilizado (isto pode
ser feito com um microfone e os programas multimídia residentes no
próprio windows).
7. Gere a apresentação Flash. Veja se ficou bom, especialmente se
o intervaldo da ´piscada´ é suficiente para imprimir na sua retina
a figura do sigilo. Para tanto, assista uma apresentação e no final
feche os olhos. (ps: o quarto ou escritório deverá estar escuro,
de forma que a única fonte de luz seja o monitor do PC).

Para disparar, basta assistir o Flash em estado de concentração na


apresentação, evitando-se qualquer outro pensamento durante a mesma.

Podem haver várias variações para esta técnica. A primeira delas é


ao invés de usar Flash, usar duas imagens Gifs alternando-se, sendo
uma o fundo preto e outra o sigilo na cor invertida. Existem vários
programas para fazer esta ´junção´, animando a imagem, um deles é
o Gif Animator. Neste caso, o operador deverá entoar o mantra por
si mesmo, uma vez que é impossível gravar sons em arquivos Gif.

Outra variante é na forma de obter gnose. O operador pode usar


de gnose obtida por orgasmo, mas neste caso deverá evitar ver imagens
pornô ou similares na tela do computador, devendo sentir ´tesão´ apenas
pelo sigilo e fazer dele seu objeto de desejo sexual.

SIGILOS - EPÍLOGO

Foram propostos alguns métodos práticos de sigilização, além


de analisada a teoria básica a cerca do paradigma dos sigilos.

O bom observador terá chegado à conclusão de que as ´muletas´


ou facilitadores foram empregados para que o operador pudesse
realizar dois atos: entrar num estado de gnose e visualizar
correntemente o sigilo na mente.

O primeiro destes atos, entrar num estado de gnose, como já


visto, é entrar em um estado de foco exclusivamente naquilo
que está sendo feito, ou em um objeto. Várias formas são
possíveis fora as já citadas neste curso, entre elas:
dança, respiração alotrópica ou dor. A dança livre,
sem passos pré-estabelecidos, pode levar o operador a soltar-se
no ritmo e com isto silenciar a mente de outros aspectos que não
a dança em si. Respiração holotrópica é o aumento da rapidez na
respiração, até um estado de pré-desmaio por hiperventilação
ou sobrecarga de oxigênio no sangue. Dor é um método que pode
ser empregado pois reduz o foco do pensamento a um só ponto,
bastando como exemplo a lembrança de ter o dedo preso na porta
do carro fechada, o martelo errando o prego e acertando a unha,
o deslocamento de um dedo ao chutar um degrau e coisas assim.

Contudo, o método mais versátil de obter gnose é pelo


estabelecimento do estado de vacuidade da mente, ou como dito
por aí, o não-pensamento. É um estado onde a mente encontra-se
inerte, vazia, sem que haja manifestação do fluxo de idéias ou
raciocínio. Este estado pode ser obtido pelo controle da
respiração e foco de atenção em um ponto central da cabeça,
ou no céu da boca. Nenhuma dica ou conselho substitui o treino
para a obtenção imediata deste estado sob vontade do operador.
Portanto, treine. Os yoguis têm como pre-requisito para o
não-pensamento contínuo, ou samadhi, o controle respiratório.
Por observação prática foi fácil confirmar este paradigma,
porque enquanto é possível obter o estado de não pensamento
sem ater-se a respiração, foi sempre o alterar da freqüência
respiratória que anunciou a entrada de uma torrente de idéias
ou outras manifestações na mente, acompanhadas de ´necessidades´,
como se mover, se coçar, sono, irritação, fome e outros estados
corpóreos. O tranqüilo permanecer na respiração rítmica é a
chave para a manutenção da vacuidade da mente. Para os fins
de sigilização, alguns minutos é o suficiente para a operação
de lançamento do sigilo. O treinamento da obtenção deste
estado pode ser feito inicialmente com o corpo inerte ou parado,
mas necessariamente deve ser expandido para que seja obtido
com o corpo em movimento, pois enquanto as operações mágicas
do nível de magia astral possa ser feita apenas com a mente,
as operações de feitiçaria e magia ritual irá fazer o
operador se movimentar.

A mesma disciplina de treinamento diário é necessária para


que o operador alcance o estado de conseguir visualizar um
sigilo, ou uma imagem, ou uma cena ocorrendo em sua mente.
Existem vários roteiros para isto. Um fácil de descrever
é colocar-se a observar uma cena estática, como um quadro,
ou uma foto, ou uma vitrine, e depois fechar os olhos e
´reproduzir´ a visão na tela da mente, mantendo os olhos
fechados. O praticante depois de construir o que conseguiu
lembrar da cena, abre os olhos e confere, estando diferente,
fecha os olhos e tenta reproduzir a cena novamente, até
conseguir. Obviamente começa-se com cenas ou objetos mais
fáceis. Um bom começo para o novato é visualizar formas simples
como quadrados, círculos, triângulos, estrelas. Depois o
praticante parte para exercitar a visualização destas formas
com cores. Depois passa para formas mais complexas, ou
um conjunto de formas simples (ex. um circulo em cima de
um triângulo, que lembra uma fechadura, dentro de um
retângulo vazado).

Assim, enquanto possa ser possível ao praticante experiente


fazer um sigilo apenas com um pedaço de papel e uma caneta,
parecerá ao novato que o ato de fazer magia com tão poucos
recursos falhará em alcançar o resultado. O que está longe
dos olhos do novato é que o praticante experiente, além
do papel e da caneta, conta com a mais poderosa ferramenta
mágica já construída... um conjunto de corpo e mente treinados,
que possibilita a ele que a obtenção do foco de concentração,
ou gnose, e a visualização do sigilo, sejam tarefas fáceis.

Do Caos,

Lutti Wolf – O Lobo Solitário.

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