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21 de março de 2017 Por: AKEL

CRONOLOGIA do SISTEMA RELIGIOSO • Sempre foi a mesma coisa.


Mataram os profetas, mataram os guerreiros, mataram Jesus – O DEUS em
carne – mataram os apóstolos e discípulos, mataram na Idade Média, Mataram
na Reforma e Contra-Reforma e agora ainda procuram nos matar. E na Grande
Tribulação eles farão a maior matança da história…

No Curso Dessistematizando vocês viram a primeira Cronologia da história do


Paganismo Protestante e Católico, e não só Católico, como sempre fizeram os
teólogos ‘reformadores’ – VIDE LINK AQUI, mas hoje vocês conhecerão uma
cronologia religiosa mais abrangente e profunda de toda história da
humanidade.

Em toda história da humanidade, de domingo à sexta, O Criador vocacionou


para defender A Sua Lei Antiga e a Sua Lei Atualizada e Corrigida pelo Seu
próprio Sangue: O Evangelho, homens de valor.

Quem eram esses homens? Contra o que lutaram?

Esses homens eram do Espírito, desmaterializados, próximos de Deus,


absolutamente desprendidos do ter, ser e poder. Muito diferente dos que se
julgam profetas hoje.

Eles eram ensinadores, profetas (aquele que prega, anuncia e denuncia) e


brilhantes líderes de Israel.

Eles sempre explicavam aos povos A Mensagem do Criador Eterno. Eles eram
‘roeh’ (pronúncia: roé) e ‘chozeh’ (pronúncia: rôtsé), previam e vaticinavam (daí
o porquê hoje profeta erroneamente é sinônimo de vidente), mas eram
principalmente ‘nabi’: os verdadeiros intérpretes da mensagem divina.

Eles lutavam contra o SISTEMA RELIGIOSO e POLÍTICO. Hoje os alienados


deste mesmo sistema descendente, costumam escrever com ódio para o nosso
trabalho: ‘Vá pregar o evangelho, pare de criticar o sistema, falar mal das
‘igrejas’ e lutar contra o sistema’. Ou: ‘Venha transformar o sistema por dentro,
não aí fora na internet’. Veja o quanto que eles desconhecem sobre o Sistema,
a história e cronologia dele, o que foram e fizeram TODOS OS PROFETAS, e o
que é hoje o Trabalho EQUI.
Esse remanescente do Criador sempre lutou renhidamente contra: IDOLATRIA,
NEGLIGÊNCIA (saber e não praticar – conhecer e mesmo assim errar – falta
de zelo, relaxo), ORGULHO dos líderes religiosos e políticos, VIOLÊNCIA E
OPRESSÃO AOS NECESSITADOS (eles sempre defenderam a causa das
classes desprotegidas, dos pobres, das viúvas, dos órfãos, dos escravos, dos
esquecidos pelo sistema), CORRUPÇÃO e DISTRAÇÕES do povo (ILUSÕES
e banalização da Palavra de Elohim).

Vejamos agora, numa visão panorâmica de 6 mil anos como o SISTEMA


RELIGIOSO sempre foi…

O SISTEMA NA INOCÊNCIA… (Há quase 6.000 anos atrás, 3.896 a.C)

Tudo começou com o sistema da serpente alienando Eva.

O SISTEMA NA CONSCIÊNCIA… (Há quase 6.000 anos atrás, 3.766 a.C)

Depois, o sistema do ter, ser e poder tomou Caim, que matou seu irmão de
sangue. Detalhe: a causa da morte, a motivação foi por conta da inveja
religiosa, envolvendo oferenda, sacrifício, ritual e culto Ao Senhor. É a
competição do Capitalismo Eclesiástico que falei ontem, você que não
assistiu, assista NESTE LINK.

O SISTEMA NO GOVERNO HUMANO… (Há quase 5.500 anos atrás, de


3.500 a 2.348 a.C)

JÓ: 3.500 a 3.000 a.C. Foi um homem JUSTO, não se corrompia com o
mundo. Enfrentou o sistema de toda sua família, bem como dos amigos e
inimigos. Enfrentou o sistema do próprio Satan (a materialização do mal) e
venceu este mundo, como grande herói da fé, registrado muito provavelmente
por Moisés, só 2 mil anos depois. Uma história épica e única como ensino no
estudo/vídeo ‘Era Uma Vez na Bíblia’. Nesse tempo Deus interferia diretamente
em muitas coisas, pois existiam poucos homens tementes Ao Criador. Não
existia povo, nação, nem propósito de salvação por apregoamento. A salvação
se dava pela prática do bem, como hoje, neste aspecto.

ENOQUE: 3382 a 3017 a.C (Gênesis 5:21 ao 24; Judas 1:14). Foi tão
desmaterializado (espiritual) que a fisicalidade não resistiu tamanha
aproximação Ao Criador. Poucos o ouviam, de modo que hoje sim ele é mais
ouvido que em seus dias.
NOÉ: 2948 a 1998 a.C (Gênesis 9:25 ao 27). Foi o pregoeiro da justiça. Pedro
em sua carta chega falar sobre o Espírito pelo qual Noé pregou. Distraídos,
carnais e rebeldes, não ouviram sua pregação de 120 anos.

O SISTEMA NO PERÍODO PATRIARCAL… (Há quase 4 mil anos atrás, de


1996 a 1650 a.C)

ABRAÃO e ISAQUE: 1996 a 1821 a.C (Gênesis 20:7). Foi um patriarca: pai de
Israel e de todos nós, mas também foi um profeta. Em seu tempo foi um
homem muito conhecido e respeitado por seu caráter e fé, assim como foi seu
filho Isaque.

JACÓ e JOSÉ: 1836 a 1689 a.C (Gênesis 49:1). Assim como seu pai e avô, foi
a terceira geração dos patriarcas, o pai direto da nação. Jacó cometeu erros,
mas foi um exemplo de luta e esforço para tornar possível a missão do Criador
de formar um Povo Escolhido. Seu filho José, enfrentou o sistema de seus
irmãos, foi vendido e humilhado por eles. Depois, viveu dentro do sistema
Egípcio sem se corromper. Ele tinha poder, como um poderoso governador do
Faraó, mas não tinha poder pelo poder. O poder era só o instrumento para ser
um profeta. O amor dele estava pela sua família, pelos necessitados que
passavam fome e pelo Criador. Foi um exemplo em todo o Egito. Todos o
conheciam pela sua boa reputação.

O SISTEMA NO PERÍODO DA LEI… (Há quase 3.500 anos atrás, de 1571 a


1200 a.C)

MOISÉS: 1571 a 1451 a.C (Deuteronômio 18:18). Aquele que recebeu a maior
missão de todas: formar, unir, organizar e amadurecer o Povo de Israel.
Enfrentou os rebeldes, resistiu às ofertas do Faraó Ramsés II e não sucumbiu
diante de Corá e é a maior referência de 4 mil anos de história antes do
Cordeiro Imolado ao quarto dia: Jesus Cristo.

MIRIÃ: 1582 a 1452 a.C (Êxodo 15:20). A irmã mais velha de Moisés e Arão (o
primeiro sacerdote a não resistir o povo, e para distraí-los construiu um bezerro
de ouro, imagem não a outros deuses, mas Ao Criador – o primeiro a sucumbir
diante do sistema interno de Corá, Abirão e Datã). Miriã se revoltou contra o
próprio irmão, pagou caro por isso, sendo punida com Lepra (envolvia todo o
povo). Era pregadora do Senhor e tocava tamboril.
JOSUÉ: 1350 a 1245 a.C (Números 13). Joshua, foi o homem da salvação de
Israel. O guerreiro do Senhor, substituto de Moisés, venceu inúmeras batalhas
e nunca se corrompeu ao sistema de Acã e sua família. Nunca se vendeu a
qualquer reino, rei, poder ou corrupção. No cânon hebraico, o livro de Josué é
o primeiro rolo dos “Livros dos Profetas”.

O SISTEMA NO PERÍODO DOS JUÍZES… (Há quase 3.200 anos atrás, de


1390 a 1030 a.C)

OTNIEL: 1438 a.C (Juízes 1:11 ao 15). Depois de Moisés e Josué, os


primeiros juízes de Israel, Otniel, de Judá, caracterizou-se pela liderança
política, espiritual e militar. Foi capaz de unificar (lutar pela unidade do Corpo –
ECHAD) e dirigir as 12 tribos hebréias, principalmente nas guerras.

Depois em sequência para resumir os juízes de Israel cronologicamente…

Eúde (Benjamim) – Jz 3:12-30; Jz 4:1


Sangar (Judá) – Jz 3:31; Jz 5:6
Débora (Efraim) – Jz 4:1 ao 4; Jz 5:31 – 1285 a.C. Ela é a única juíza citada
na Bíblia
Gideão (Manassés) – Jz 6:1-8; Jz 6:32 (falaremos sobre ele abaixo)
Tola (Issacar) – Jz 10:1-2
Jair (Manassés) – Jz 10:3-5
Jefté (Manassés) – Jz 10:6-12; Jz 7
Ibsã (Judá ou Zebulom) – Jz 12:8-9
Elom (Zebulom) – Jz 12:11-12
Abdon (Efraim) – Jz 12:13-15
Sansão (Dã) – Jz 13-16
Eli (Levi) – I Samuel 4:18 (falaremos sobre ele abaixo)
Samuel (Efraim) – I Samuel 1:25 (falaremos sobre ele abaixo)

Outros homens foram chamados por Deus para alertarem o povo de Israel
antes de chegar o tempo dos reis…

Em 1245 a.C, um profeta foi enviado a Israel (Juízes 6:8). Gideão recebeu uma
missão do Senhor contra o sistema.

Em 1127 a.C, outro profeta é enviado a Eli (1º Samuel 2:27). Este profeta
ALERTA um dos primeiros líderes religiosos do sistema de Israel que se
perdeu. Ficou cego pelo ter, ser e poder.
Em 1136 a 1056 a.C, Samuel (1º Samuel 3:20) faz a transição do período dos
juízes à monarquia de Israel.

O SISTEMA NO PERÍODO DOS REIS… (Há quase 3.000 anos atrás, de


1085 a 995 a.C)

DAVI: 1085 a 1015 a.C (Salmos 16:8 ao 11), depois de Saúl, o agora estado-
nação Israel, tinha uma sequência de três Reis se corrompendo pelo poder.
Adultério, homicídio e alianças pagãs. O sistema toma conta de Israel. Saúl
erra, Davi se aproxima do Rei de Tiro (os fenícios), faz o seu palácio com
alianças políticas. Quer construir uma casa para Deus, perverte a profecia de
Natã, e passa para seu filho Salomão, o início da queda moral de Israel.

GADE: 1080 a 1010 a.C (1º Samuel 22:5). Gade começa a profetizar contra os
erros do Rei Davi. Gade foi aquele que disse ao Rei Davi, para que ele
escolhesse entre três castigos pelo seu pecado: sete anos de fome em sua
terra, três meses de derrotas diante dos seus inimigos, ou três dias de peste
em sua terra. Davi decidiu cair nas mãos do Senhor “porque muitas são as
suas misericórdias”. É por isso que mesmo assim, Davi foi considerado, o
homem segundo o coração de Deus, pois sofria as consequências
sozinho, privando o povo do sofrimento. Diferente dos líderes do sistema
religioso e político de hoje, que erram e fazem o povo sofrer por suas
escolhas.

NATÃ: 1070 a 1005 a.C (2º Samuel 7:2; 12:1; 1º Reis 1:10). Num primeiro
momento errou em sua ‘auto-profecia’ para tentar agradar o Rei Davi, que
queria construir uma casa para Deus. Depois Deus o corrigiu, mas já era tarde,
Davi queria mesmo fazer o templo. E Deus permitiu, pois já sabia e fazia parte
dos Seus Planos de revelação ao homem.

SALOMÃO: 966 a 926 a.C. Perverteu totalmente a profecia de Natã, o desejo


de seu pai, se colocou no lugar do Messias (Filho de Davi) e se tornou o
símbolo do antimessias. Envolveu Israel na bruxaria, na magia, no ocultismo,
na cabala e no misticismo. Entregou o reino ao seu filho para completar toda
ruína de Israel. Israel caiu a partir de Salomão. Amigo do Rei de Tiro, os
fenícios (no vídeo explicarei: Brasil e Salomão, Fenícios, Vídeo 666 e Salomão
e Outros). Chamou Hiram Abiff e construiu o primeiro templo, pervertendo até
as medidas de Ezequiel (10x10x10), fazendo ser 9x9x9, por isso a arca ficava
com as varas para fora do Santo dos Santos. Dele hoje emana todo o sistema
político/religioso. São os filhos de Salomão, como eu costumo chamá-los.
ROBOÃO: 973 a 915 a.C. Tinha 41 anos ao subir ao trono, logo após a morte
de seu pai. O Reino de Israel foi dividido em dois reinos e Roboão tornou-se
Rei do Israel Meridional (das duas tribos de Judá e Benjamin), passando a ser
chamado Reino de Judá. Em Siquém, os israelitas impuseram-lhe uma
condição: aceitariam o seu governo, caso fossem retirados os pesados tributos
impostos ao povo por Salomão. Roboão, rejeitando os conselhos sábios dos
anciãos de Israel, não aceitou as condições e houve divisão do Reino. (I
Reis 12:3 ao 11). No 6º ano do reinado de Roboão, a Palestina foi invadida
pelos exércitos do Faraó Sheshonq I (chamado de Sisaque, no Antigo
Testamento), sendo Roboão compelido a pagar tributo com os tesouros do
Templo de Jerusalém e do Palácio Real. (I Reis 14:25-26, II Crónicas 12:5-9).
Roboão teve dezoito mulheres e sessenta concubinas, e teve vinte e oito filhos
e sessenta filhas. Essa é a queda plena de Israel.

O SISTEMA NO PERÍODO DOS PROFETAS… (Há quase 2.900 anos atrás,


de 949 a 450 a.C)

Muitos outros foram chamados: Zadoque, Jedútum, Aías, Semaías, Ido,


Azarias, Hanâni, Jeú e Micaías. Todos profetizaram contra o sistema.

Vamos para os profetas que tiveram maior responsabilidade…

ELIAS: 949 a 896 a.C (1º Reis 17:1). O representante dos profetas do VT. Tão
espiritual (desmaterializado) como Enoque que subiu aos céus sendo
transformado para terminar sua missão apenas na Grande Tribulação. Como
todos os profetas, vivia sozinho, isolado e mal compreendido. Perseguido,
odiado, mas corajoso, amável e zeloso.

JOEL: 920 a 830 a.C (Joel 1:1; Atos 2:16) A seca e a aridez da região durante
a praga de gafanhotos aludida pelo profeta no livro, ameaçavam terminar com
a esperança do povo. Joel faz uma conexão entre esses eventos e as
expectativas que Deus tinha do seu povo. Mediante uma analogia com uma
praga de gafanhotos liderada pelo próprio Deus, Joel chamou Judá para o
arrependimento diante do juízo divino. Profetizando o arrependimento de Judá,
aponta para o dia no futuro em que o Senhor daria o Seu Espírito a todo seu
povo. Foi aquele que vaticinou sobre a descida do Espírito Santo em Atos 2.

ELISEU: 915 a 839 a.C (1º Reis 19:16) Repreendeu a incredulidade do povo e
disse que D’US iria providenciar suprimentos, pois envolvia todo O Seu Povo.
Disse também, com ousadia, que o Capitão iria morrer por ser descrente.
Assim como Elias, esperou o tempo do seu chamamento organicamente, e foi
um combatente à podridão do sistema religioso e político de sua época.

JONAS: 848 a 775 a.C (Jonas 1:1) O profeta Jonas viveu no tempo do rei
Jeroboão II que governou o Reino do Norte entre 783-743 a.C. O relato contido
no livro de Jonas, entretanto, é uma parábola datada a fins do século V e
começos do século IV a.C., dirigida aos judeus que viveram na época posterior
ao exílio. O povo, que se considerava “o restante exclusivo de Israel” e herdeiro
da salvação de Deus, começou a praticar uma xenofobia incoerente com a
palavra de Deus, passando a rejeitar tudo o que não fosse próprio e a fechar-
se em si mesmo. Nesta parábola, Deus que mostrar que muitas vezes o povo
de Deus tem um comportamento pior daquele que é esperado pelos ímpios que
não conhecem e não temem o Senhor.

ISAÍAS: 780 a 680 a.C (Isaías.1:1) A primeira parte do livro de Isaías narra o
ministério profético que esse profeta exerceu no Reino de Judá e que começou
“no ano da morte do rei Uzias”. Profetizou durante os reinados dos reis Uzias,
Jotão, Acaz e Ezequias. O Império Assírio vinha se fortalecendo e já era uma
ameaça real para Israel e para os povos vizinhos. A tomada de Samaria por
parte dos assírios se concretizou em 722 a.C. marcando a destruição do Reino
do Norte. Embora os outros povos também fossem caindo nas mãos dos
assírios, o Senhor livrou Judá. Falou sobre os cães gulosos (Is 56), os falsos
jejuns (Is 58), falsa música de lábios (Is 29 – louvores e adoração que O
Senhor não queria ouvir) e da corrupção dos líderes religiosos.

OSEIÁS: 790 a 690 a.C (Oseias 1:1) As desigualdades sociais, a exploração


decorrente da marginalização dos mais desfavorecidos e o abuso de poder nos
dias de Jeroboão, rei de Israel, quando Uzias, Jotão e Acaz, governaram Judá.
Mal-sucedido no seu casamento, Oséias usa sua experiência matrimonial como
analogia para denunciar a infidelidade religiosa do povo de Israel.

AMÓS: 800 a 720 a.C (Amós 1:1) Amós profetizou em Israel durante o reinado
de Jeroboão II (785-744 a.C.) e durante o reinado do rei Uzias (780-740 a.C.),
rei de Judá. Era um tempo de florescimento econômico que não se refletia na
sociedade, pois o povo era vítima da desigualdade social existente e de um
governo corrupto.

MIQUÉIAS: 775 a 705 a.C (Miquéias 1:1). Profeta de Judá e contemporâneo


de Isaías, o profeta Miquéias exerceu seu ministério durante os reinados de
Jotão (740-736 a.C.), Acaz (736-716 a.C.) e Ezequias (716-687 a.C.). O
agricultor (como a maioria dos chamados, são pessoas de origem humilde para
enlouquecer os teólogos e doutores da lei que perguntam: Quem é você? De
qual família você é? Qual seu diploma?) que Deus chamara para o ministério
anunciou o juízo de Deus a um povo cujos governantes exploravam os pobres
ignorando a dignidade do ser humano. Aquele que denunciou o comério no
templo e a corrupção dos sacerdotes (Mq 3).

SOFONIAS: 660 a 600 a.C (Sofonias 1:1) O profeta Sofonias exerceu seu
ministério em Jerusalém durante os dias do rei Josias (640-609 a.C.) em Judá.
No começo do reinado de Josias, ainda na minoridade deste, Sofonias
denunciou os abusos e costumes pagãos do povo em Jerusalém e que seria
motivo da reforma que o rei Josias, já mais velho, promoveria.

OBADIAS: 620 a 540 a.C (Obadias 1:1). Obadias pronunciou o juízo do


Senhor sobre os inimigos de Seu povo e prometeu a Judá uma vida renovada.
A missão de Obadias foi, em nome do Senhor, dar esperança ao povo que não
devia permitir o orgulho e a arrogância dos seus inimigos, pois continuava
sendo o povo da promessa. Eles precisavam confiar que a promessa de Deus
para Seu povo iria cumpri-se.

NAUM: 700 a 630 a.C (Naum 1:1) O profeta proclama a ruína de Nínive, a
grande capital do Império Assírio. Embora Deus tenha permitido que os
invasores destruíssem Samaria e oprimissem o Reino do Sul, Deus não
permite que essa opressão permaneça e que outra nação triunfe sobre Judá.
Lutou arduamente contra o sistema.

HABACUQUE: 645 a 580 a.C (Habacuque 1:1) A mensagem proferida por


Habacuque é muito similar àquela que o profeta Naum proclamara. Será Deus
conivente com a injustiça e com a violência de um exército sanguinário, mesmo
sabendo que é um meio usado por Deus para punir a iniquidade do seu povo?
Finalmente, depois de ouvir a sentença do Senhor, declara a grandeza do
Senhor e se regozija com a salvação, pois “o justo viverá pela sua fé”.

JEREMIAS: 659 a 569 a.C (Jeremias 1:1 e 2) Durante o reinado de Jeoaquim,


porém, a reforma que Josias promovera retrocedeu consideravelmente e a
situação de imoralidade, paganismo e injustiça social que havia antes da
reforma voltou a fazer parte da realidade do povo de Deus. Foi o período da
primeira deportação dos judeus para a Babilônia. Depois da primeira invasão
de Jerusalém, Jeremias continuou proclamando a palavra do Senhor, já no
sentido de predizer o exílio e a destruição de Jerusalém. Depois, Jeremias
prosseguiu o seu ministério que se estendeu até vários anos após esse tempo
tão difícil. Jeremias anunciou o exílio e pregou contra os falsos profetas que
não declaravam a palavra do Senhor, mas que davam falsas esperanças ao
povo.

EZEQUIEL: 629 a 559 a.C (Ezequiel 1:3) Ele sabia que Deus permitiria o exílio
e o sofrimento do seu povo. Após a destruição de Judá e já no exílio, Ezequiel
descreve o julgamento divino para outras nações. Recebeu as visões do
Senhor que o chamava a guiar Jerusalém e Judá para que compreendesse os
caminhos de Deus. Ezequiel é a voz de Senhor para mostrar ao povo exilado
que há esperança e através da imagem do vale dos ossos secos profetiza a
restauração do povo de Deus. Finalmente, Ezequiel profetizando a restauração
do Templo, pervertido por Salomão.

DANIEL: 605 a 530 a.C (Daniel 12:11). O livro de Daniel, escrito por volta do
ano 165 a.C., foi atribuído a um profeta que viveu no século VI a.C. A missão
do livro de Daniel é consolar os judeus perseguidos. É o Apocalipse do VT.
Assim como José e Moisés no Egito, não se corrompeu na Babilônia, mas foi
conhecido como um herói, uma referência de caráter e sabedoria. Junto com
ele, três jovens: Ananias, Azarias e Misael, que também nunca se
corromperam ou se venderam ao sistema do mundo em sua época.

AGEU: 580 a 510 a.C (Ageu 1:1). Ageu desenvolveu seu ministério durante
quatro meses no ano de 520 a.C., ou seja, dezoito anos após Ciro permitir que
os judeus voltassem para sua terra. Ele anunciou a palavra do Senhor para o
povo de Judá instando-o a reconstruir o Templo, já que ainda estavam no
sacerdócio de Levi e na lei mosaica. Eles ainda entenderiam um dia a
revelação de João 2:18 ao 23.

ZACARIAS: 560 a 490 a.C (Zacarias 1:1). Como contemporâneo do profeta


Ageu, a pregação de Zacarias não difere muito daquela que Ageu proclamou.
Através das visões que Zacarias relata, Deus perdoa seu povo e reafirma a
promessa segundo a qual, na pessoa de Zorobabel, a redenção final será
alcançada pelo povo de Judá. Para isso, o povo devia purificar-se e dedicar-se
à prática do amor e à obediência da palavra de Deus.

MALAQUIAS: 456 a 386 a.C (Malaquias 1:1). A mensagem de Malaquias se


insere dentro desse contexto. A missão do profeta era a de despertar o povo de
Deus para que passasse de um comportamento negligente produto da
indiferença religiosa para um novo relacionamento com Deus onde o respeito,
a honra e o amor por Deus possam ser expressos em obediência. No Grande
Dia do Senhor, e apesar da indiferença, o ceticismo e a corrupção do seu povo,
Deus mostraria que nunca os esquecera e ainda os amava. No célebre capítulo
3 do dízimo, ele denuncia todos os graves pecados dos líderes tribais,
sacerdotes e levitas.

O SISTEMA NO PERÍODO DO MESSIAS… (Há quase 2.000 anos atrás, de -


4 a.C a 34 d.C)

JESUS CRISTO: O DEUS em carne, assassinado cruelmente pelo sistema


religioso e político. Jesus enfrentou todo o sistema, assim como os
profetas. (Explicarei na vídeo-aula – assista para compreender).

O SISTEMA NO PERÍODO DOS APÓSTOLOS… (Há quase 2.000 anos


atrás, de 34 a 100 d.C)

Tirando Judas que morreu num acidente pelo inferno de sua consciência
pesada, temos…

Pedro: morreu na cruz. A sua morte aconteceu no tempo de Nero, por volta do
ano 64. A tradição posterior diz que os romanos crucificaram Pedro de cabeça
para baixo, pois o apóstolo teria pedido de não ser comparado com Cristo.

André: A tradição do martírio desse apóstolo está ligada à ‘cruz de santo


André’, em forma de X, presente na bandeira da Escócia. Portanto teria sido
crucificado numa cruz em forma de X.

Tiago: o irmão de João, como conta Atos 12,1 e 2, foi martirizado em


Jerusalém, por causa da perseguição de Horedes Agripa, por volta do ano 40
d.C. Em Jerusalém teve um papel importante na comunidade nascente.

João: morreu com cerca de 100 anos. Foi preso, em Éfeso, no tempo do
imperador Domiciano, em 89, e levado até Roma onde é condenado à morte. A
pena, porém, foi mudada em exílio, em Patmos. Passou alguns anos naquela
ilha e voltou para Éfeso, onde morreu.

Filipe: alguns dizem que morreu em Hierapolis, também crucificado.

Bartolomeu: conta-se que foi martirizado, tendo sido tirada a sua pele,
provavelmente na Síria.
Tomás: ele teria evangelizado na Síria e na Pérsia, mas sobretudo em Índia,
onde foi teria sido martirizado.

Mateus: teria morrido na Etiópia e o seu túmulo se encontra em Salerno, na


Itália.

Tiago Menor: foi martirizado em 62 d.C

Judas Tadeu: foi mártir no ano 70 d.C, na Mesopotamia.

Simão: morreu junto com Judas Tadeu, na Mesopotamia.

Não é preciso dizer sobre as muitas perseguições nos séculos 2, 3, 4, até


que Constantino estanca a perseguição e cria o Cristianismo Pagão do
Poder, onde a própria Igreja é Estado. E assim como a partir de Salomão e
Roboão Israel prevaricou, agora a Igreja está condenada a cair e ser a
Laodiceia de Ap 3.

Basta ver um documentário sobre os mártires, filmes e o Livro dos Mártires


para saber quantos irmãos nossos morreram pelo sistema religioso.

Passamos a Idade Média baixa, Idade Média Alta, Reforma, Contra-Reforma,


muito sangue e morte em nome de Deus.

Poder e poder.

Clero, hierarquia, Igreja-Estado, Estado-Igreja, nicolaísmo e domínio.

Muita riqueza: a ‘igreja’ que tem ouro, prata mas não tem a autoridade, o poder
do Nome de Jesus (autoridade e não fórmula).

Misticismo, paganismo e materialismo. Como falamos ontem: é preciso hoje


Cristianizar os Cristãos e Evangelizar os Evangélicos.

O pentecostalismo e o neopentecostalismo agravam ainda mais a crise da


Igreja.

É neste tempo que surgem os maldosamente chamados de:


DESIGREJADOS.

É neste tempo que A Igreja volta, retorna aos princípios puros do Evangelho,
se preparando para o epílogo, o fechamento de todas as coisas.
Um pouco antes do sábado (milênio), durante TEMPO, TEMPOS e METADE
de UM TEMPO, que teremos a maior matança de profetas, homens e mulheres
de Deus, da história da fé.

A Cronologia do Sistema Religioso nos mostrou que tudo sempre foi assim,
sempre igual, a mesma coisa. A história só se repete com personagens e
heróis diferentes.

Quem são os heróis da fé de hoje? Quem são os profetas de hoje?


Lembre-se: o fechamento será mais glorioso que o começo, e que toda
a história.

Lutemos como eles, contra o sistema religioso, sem nunca, nunca


desanimarmos ou prevaricarmos. Avante até o fim. Muitos cairão, mas
muitos vencerão.

É nas sinagogas que seremos interrogados. Saia do sistema, vem para


O Evangelho. Os sinceros sairão.
AKEL

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