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Fábio Meger
Professor
Noções de Cidadania
• A Constituição de 1988
Uma introdução ao Direito
Os Direitos Fundamentais
• O artigo 5º
(...)
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a
modifique ou revogue.
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando
seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que
tratava a lei anterior.
A Classificação Brasileira de Ocupações
• Portaria de Ministério do Trabalho e do Emprego
• 3223: Ópticos optometristas 3223-05 – Técnico em óptica – Contatólogo, Óptico contatólogo, Óptico
esteticista, Óptico montador de óculos, Óptico oftálmico, Óptico refracionista, Óptico surfaçagista,
Ténico contatólogo.
• 3223-10 – Técnico em optometria – Óptico, Óptico optometrista, Óptico protesista, Técnico
optometrista.
• Descrição sumária Realizam exames optométricos; confeccionam lentes; adaptam lentes de contato;
montam óculos e aplicam próteses oculares. Promovem educação em saúde visual; vendem produtos
e serviços ópticos e optométricos; gerenciam estabelecimentos. Responsabilizam-se tecnicamente por
laboratórios ópticos, estabelecimentos ópticos básicos ou plenos e centros de adaptação de lentes de
contato. Podem emitir laudos e pareceres ópticos-optométricos.
• 3223: Ópticos optometristas Condições gerais de exercício Exercem suas funções em laboratórios
ópticos, em estabelecimentos ópticos básicos e plenos, em centros de adaptação de lentes de
contato, podendo, ainda, atuar no ramo de vendas e em atividades educativas na esfera da saúde
pública. São contratados na condição de trabalhadores assalariados, com carteira assinada e,
também, na condição de empregador. Atuam de forma individual e em equipe, sem supervisão, em
ambientes fechados e também em veículos, no período diurno.
A Classificação Brasileira de Ocupações
• Portaria de Ministério do Trabalho e do Emprego
• Formação e experiência O exercício dessas ocupações requer curso técnico de nível
médio, oferecido por instituições de formação profissional. O pleno desempenho
das atividades profissionais se dá após o período de três a quatro anos de
experiência.
• 3223: Ópticos optometristas Áreas de atividades A) Realizar exames optométricos
1) Fazer anamnese 2) Medir acuidade visual 3) Analisar estruturas externas e
internas do olho 4) Mensurar estruturas externas e internas do olho 5) Medir
córnea (queratometria, paquimetria e topografia) 6) Avaliar fundo de olho
(oftalmoscopia) 7) Medir pressão intra-ocular (tonometria) 8) Identificar
deficiências e anomalias visuais 9) Encaminhar casos patológicos, a médicos. 10)
Realizar testes motores e sensoriais 11) Realizar exames complementares 12) Medir
refração ocular (refratometria e retinoscopia) 13) Prescrever compensação óptica
14) Recomendar auxílios ópticos 15) Realizar perícias optométricas e em auxílios
ópticos
A Classificação Brasileira de Ocupações
• Portaria de Ministério do Trabalho e do Emprego
• Formação e experiência O exercício dessas ocupações requer curso técnico de nível
médio, oferecido por instituições de formação profissional. O pleno desempenho
das atividades profissionais se dá após o período de três a quatro anos de
experiência.
• 3223: Ópticos optometristas Áreas de atividades A) Realizar exames optométricos
1) Fazer anamnese 2) Medir acuidade visual 3) Analisar estruturas externas e
internas do olho 4) Mensurar estruturas externas e internas do olho 5) Medir
córnea (queratometria, paquimetria e topografia) 6) Avaliar fundo de olho
(oftalmoscopia) 7) Medir pressão intra-ocular (tonometria) 8) Identificar
deficiências e anomalias visuais 9) Encaminhar casos patológicos, a médicos. 10)
Realizar testes motores e sensoriais 11) Realizar exames complementares 12) Medir
refração ocular (refratometria e retinoscopia) 13) Prescrever compensação óptica
14) Recomendar auxílios ópticos 15) Realizar perícias optométricas e em auxílios
ópticos
A Optometria e as Decisões Judiciais
• ADPF 131
• REsp n° 1.807.516/SP
A Optometria e as Decisões Judiciais
REsp n° 975.322 – Luiz Fux
“(...) Deveras, o optometrista não trata de enfermidades dos olhos, não realiza cirurgias nem prescreve medicamentos,
porque na verdade, cuida do ato visual, não do globo ocular. (...) Por sua vez, entende-se que o ato médico se exaure
naquilo que por sua natureza é reconhecidamente privativo do médico. Cite-se, por exemplo, a administração de
medicamentos ou a prática cirúrgica por se tratar de procedimentos invasivos, como o implante de lente intra-ocular,
prática que envolve não apenas conhecimentos de anatomia e fisiologia do olho, do sistema respiratório, circulatório, mas
também técnica de procedimento cirúrgico e pós-operatório. Diversa é a situação do optometrista, que apenas adapta
lentes de contato, que não passam de órteses não invasivas, cujo objetivo final é compensar opticamente as ametropias
(miopia, hipermetropia, astigmatismo) quando se faz necessário. Destaca-se que a prática da optometria, compreende
uma série de testes visuais com intuito de avaliar e melhorar, quando necessário, a performance visual do interessado.
Neste sentido, entendo que o profissional em Optometria que lida com a saúde visual, poderá identificar, diagnosticar,
corrigir e prescrever soluções ópticas, excetuadas aquelas exclusivas dos médicos oftalmologista que além destas
poderá tratar terapeuticamente, através de cirurgias e/ou medicamentos, porquanto único legitimado para tratar
enfermidades oculares e sistêmicas (...)”(STJ, REsp 975322, Rel. Min. Luiz Fux, D.J. 03/11/2008)
A Optometria e as Decisões Judiciais
• REsp n° 1.807.516/SP
Ora, se é assim, é evidente a falta de justa causa para o prosseguimento da ação
penal contra o paciente, pois ainda que os Decretos n° 20.931/32 e 24.492/34
proíbam a prescrição de órteses e próteses oftalmológicas por técnicos em
optometria, o certo é que a Portaria n° 397/2002 do Ministério do Trabalho e
Emprego, bem como a Lei n° 12.842/13 diplomas legais mais recentes e posteriores
aos decretos regulamentam a atividade do técnico em optometria e não
estabelecem a prescrição de lentes corretivas (órtese oftalmológica) como
atividade privativa do médico. [...] No caso em questão, a existência de normas
conflitantes acerca do tema não pode ser interpretada em prejuízo do paciente, que
busca exercer a sua profissão que possui regulamentação legal e não invade o
campo de atividade do médico oftalmologista que, de fato, é o profissional
habilitado para o tratamento de patologias que acometem o globo ocular e a visão,
tanto que, ao optometrista compete '(A.5 - Encaminhar casos patológicos, a
médicos)', conforme item 3223-05 da Classificação Brasileira de Ocupações CBO.
A Optometria e as Decisões Judiciais
• REsp n° 1.807.516/SP
Ora, se é assim, é evidente a falta de justa causa para o prosseguimento da ação
penal contra o paciente, pois ainda que os Decretos n° 20.931/32 e 24.492/34
proíbam a prescrição de órteses e próteses oftalmológicas por técnicos em
optometria, o certo é que a Portaria n° 397/2002 do Ministério do Trabalho e
Emprego, bem como a Lei n° 12.842/13 diplomas legais mais recentes e posteriores
aos decretos regulamentam a atividade do técnico em optometria e não
estabelecem a prescrição de lentes corretivas (órtese oftalmológica) como
atividade privativa do médico. [...] No caso em questão, a existência de normas
conflitantes acerca do tema não pode ser interpretada em prejuízo do paciente, que
busca exercer a sua profissão que possui regulamentação legal e não invade o
campo de atividade do médico oftalmologista que, de fato, é o profissional
habilitado para o tratamento de patologias que acometem o globo ocular e a visão,
tanto que, ao optometrista compete '(A.5 - Encaminhar casos patológicos, a
médicos)', conforme item 3223-05 da Classificação Brasileira de Ocupações CBO.
A Optometria e as Decisões Judiciais
• REsp n° 1.807.516/SP
• Assim, como a questão é controversa e não cabe ao Direito Penal definir o campo de atuação do
optometrista e do médico oftalmologista, considerando que o paciente comprovou documentalmente
que é técnico em óptica e optometria e exerce suas funções em estabelecimento empresarial,
devidamente autorizado pela Prefeitura da Cidade de Barretos/SP (fls. 146 e 169/170), falta justa
causa para a ação penal e, portanto, é evidente o constrangimento ilegal, a ponto de justificar a
concessão da ordem para o trancamento da ação penal. Diante do exposto, CONCEDE-SE a ordem de
habeas corpus para o trancamento da ação penal n° 1500071-94.2018.8.26.0066, da 1ª Vara Criminal
da Comarca de Barretos, por falta de justa causa, nos termos do art. 648, inciso I, do Código de
Processo Penal." Como se vê, nas razões do apelo nobre, não foi infirmado o fundamento do aresto
objurgado segundo o qual a Lei n.º 12.842/2013, que dispõe sobre a atividade da medicina e é
posterior aos Decretos n.os 20.931/32 e 24.492/34, não contém determinação no sentido de que a
prescrição de órteses e próteses oftalmológicas é ato privativo de médico, porquanto o Presidente
da República vetou o dispositivo que preconizava tal restrição inciso IX do art. 4.º e, por
conseguinte, a existência de normas conflitantes não pode ser interpretada em desfavor do
Acusado, não cabendo ao direito penal estabelecer o campo de atuação do optometrista e do
oftalmologista, não havendo, portanto, justa causa para a ação penal. (...)”
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