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2020
Fonte: Sinan Online (banco de dados atualizado em 25/05/2020). Dados sujeitos à alteração.
*Dados referentes a SE 21.
FIGURA 1 Curva epidêmica dos casos prováveis de dengue, por semana epidemiológica de início de sintomas, Brasil, 2019 e 2020*.
Sobre os dados de chikungunya, foram notificados Com relação aos dados de zika, foram notificados 3.509
34.751 casos prováveis (taxa de incidência de 16,5 casos casos prováveis (taxa de incidência 1,7 casos por 100
por 100 mil habitantes) no país. As regiões Nordeste e mil habitantes) no país. A região Nordeste apresentou a
Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência, 29 maior taxa de incidência (3,6 casos/100 mil habitantes),
casos/100 mil habitantes e 18,2 casos/100 mil habitantes, seguida das regiões Centro-Oeste (2,5 casos/100 mil
respectivamente. O estado da Bahia concentra 37,5% dos habitantes) e Norte (1,5 casos/100 mil habitantes)
casos prováveis de chikungunya do país, o Espírito Santo (Tabela 1, anexo).
concentra 31,5% dos casos e o Rio de Janeiro concentra
9,2% dos casos (Tabela 1, anexo).
A B
Fonte: Sinan Online (banco de dados atualizado em 25/05/2020). Dados sujeitos à alteração.
FIGURA 2 Distribuição da taxa de incidência de dengue por município (A), casos graves — dengue grave (DG) + dengue sinais de alarme
(D.S.A)— (B) e óbitos (C), Brasil, SE 1 a 21 de 2020
Casos graves e óbitos A faixa etária acima de 60 anos concentra 58,2% dos
óbitos confirmados (199 óbitos) por dengue. Observa-
Até a SE 21, foram confirmados 585 casos de dengue -se uma distribuição semelhante em ambos os sexos.
grave (DG) e 7.089 casos de dengue com sinais de alarme Destaca-se que a taxa de letalidade por dengue foi
(DSA) (figura 2b). Ressalta-se que 499 casos de DG e DSA maior entre os idosos a partir dos 60 anos e, dentro
permanecem em investigação. Até o momento, foram dessa categoria, os mais acometidos foram aqueles com
confirmados 342 óbitos por dengue, sendo 277 (81%) por 80 anos ou mais (Figura 4a e b).
critério laboratorial e 65 (19%) por clínico-epidemiológi-
co (Tabela 2; Figura 2c). Observa-se uma maior concen- Em relação à chikungunya, foram confirmados oito
tração dos óbitos confirmados nos estados da região óbitos por critério laboratorial, dois no estado da Bahia
Sul (Paraná), Sudeste (São Paulo) e Centro-Oeste (Mato (faixa etária: 50 a 59 anos), um no Rio de Janeiro (faixa
Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal) (Figura 3a). etária: menor de 1 ano), um no Mato Grosso (faixa etária:
20 a 29 anos), um no Espírito Santo (faixa etária: maior
Analisando a distribuição dos casos confirmados de de 80 anos), um na Paraíba (faixa etária: 20 a 29 anos),
dengue grave e óbitos (Figura 2b e 2c), observa-se uma um no Rio Grande do Norte (faixa etária: 20 a 29 anos) e
redução destes casos a partir da SE 10 quando com- um em Pernambuco (faixa etária: 70 a 79 anos). Perma-
parados com os casos do ano de 2019 e esta redução necem em investigação 17 óbitos por chikungunya.
também pode ser atribuída a mobilização diante do
enfrentamento da emergência da pandemia do coronaví- Até o momento, não houve registro de óbitos confirma-
rus (Covid-19). dos por zika vírus no país.
Observa-se que permanecem em investigação 253 óbitos A distribuição dos óbitos confirmados e em investigação
e estes estão distribuídos, em sua maioria, nos estados da de dengue e chikungunya, por Unidade Federada, está
região Sudeste (São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo), apresentada na tabela 2 (anexo).
Centro-Oeste (Goiás e Mato Grosso do Sul), região Sul
(Paraná) e região Nordeste (Pernambuco, Bahia. Ceará, Rio
Grande do Norte e Paraíba) (tabela 2; figura 3b).
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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Volume 51 | Nº 22 | Mai. 2020
A B
Fonte: Sinan Online (banco de dados atualizado em 25/05/2020). Dados sujeitos à alteração.
FIGURA 3 Distribuição dos óbitos confirmados (A) e em investigação (B) por dengue, Brasil, SE 21 de 2020
Fonte: Sinan Online (banco de dados atualizado em 25/05/2020). Dados sujeitos à alteração.
FIGURA 4 Distribuição dos óbitos confirmados por dengue, segundo sexo e faixa etária (A) e taxa de letalidade (B), Brasil, SE 21 de 2020
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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Volume 51 | Nº 22 | Mai. 2020
Dados Laboratoriais Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,
Goiás e Distrito Federal foi possível detectar a circulação
Entre a Semana Epidemiológica 1 a 21 de 2020, 185.469 de dois sorotipos (DENV 1 e 2). Nos estados São Paulo,
amostras foram testadas para diagnóstico de dengue, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul houve
considerando os métodos de Sorologia, Biologia detecção viral de três sorotipos (DENV 1, 2 e 4) (Figura 5).
Molecular e Isolamento Viral.
Até o momento, não existe informação sobre
Os exames de Biologia Molecular e Isolamento identificação do sorotipo circulante de DENV nos
Viral, em que é possível detectar o sorotipo DENV, estados do Amapá e Paraíba (Figura 5).
corresponderam a 10,0% das amostras testadas no
período (18.549/185.469). Deste total, foi possível realizar Em relação a sorologia (IgM) para dengue no período
a sorotipagem em 71,3% das amostras (11.302/18.549). analisado, o Brasil apresentou 43,6% de positividade
sorológica, ou seja, dos 166.920 exames sorológicos
O DENV-2 foi o sorotipo predominante em 80,4% das realizados no período, 72.859 tiveram resultados
amostras testadas no país (9.082/11.302) no período reagentes para dengue. As unidades federadas do
analisado, sendo mais detectado nas Regiões Sudeste Paraná (64,7%), Rio Grande do Sul (55,1%), Minas Gerais
(86,1%), Centro-Oeste (83,6%), Sul (79,3%) e Norte (49,3%), São Paulo (48,7%) e Santa Catarina (45,3%)
(65,3%). O sorotipo DENV-1 foi o mais predominante na apresentaram os maiores percentuais de positividade,
Região Nordeste (65,4%). Nos estados de Rondônia, Acre, superiores aos valores do Brasil (Figura 6).
Amazonas, Roraima, Pará, Tocantins, Ceará, Bahia, Minas
Fonte: Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB). Dados atualizados em 25/05/2020.
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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Volume 51 | Nº 22 | Mai. 2020
Fonte: Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB). Dados atualizados em 25/05/2020.
FIGURA 6 Distribuição do percentual de positividade (IgM) para dengue, por Unidade Federada, SE 01 a 21, 2020
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Anexos
TABELA 1 Número de casos prováveis e taxa de incidência (/100 mil hab.) de dengue, chikungunya até a SE 21, e zika até a SE 20 por região
e Unidade Federada, Brasil, 2020
Fonte: Sinan Online (banco de dados de 2020 atualizado em 25/05/2020). Sinan Net (banco de dados de zika de 2020 atualizado em 25/05/2020).
1
Dados consolidados do Sinan Online e e-SUS Vigilância em Saúde atualizado em 27/05/2020.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (população estimada em 01/07/2019). Dados sujeitos à alteração.
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TABELA 2 Número de óbitos confirmados e em investigação de dengue e chikungunya, até a Semana Epidemiológica 21, por região e
Unidade Federada, Brasil, 2020
Dengue SE 20 Chikungunya SE 20
Região/UF
Óbitos confirmados Óbitos em investigação Óbitos confirmados Óbitos em investigação
Norte 10 3 0 0
Rondônia 2 0 0 0
Acre 3 0 0 0
Amazonas 5 0 0 0
Roraima 0 1 0 0
Pará 0 1 0 0
Amapá 0 0 0 0
Tocantins 0 1 0 0
Nordeste 13 32 5 12
Maranhão 0 1 0 0
Piauí 0 1 0 0
Ceará 3 6 0 1
Rio Grande do Norte 5 2 1 0
Paraíba 0 2 1 0
Pernambuco 1 13 1 9
Alagoas 0 0 0 1
Sergipe 0 0 0 0
Bahia 4 7 2 1
Sudeste 98 105 2 5
Minas Gerais 6 31 0 1
Espírito Santo 1
0 17 1 3
Rio de Janeiro 2 0 1 1
São Paulo 90 57 0 0
Sul 151 44 0 0
Paraná 146 44 0 0
Santa Catarina 1 0 0 0
Rio Grande do Sul 4 0 0 0
Centro-Oeste 70 69 1 0
Mato Grosso do Sul 33 6 0 0
Mato Grosso 16 1 1 0
Goiás 1 61 0 0
Distrito Federal 20 1 0 0
Brasil 342 253 8 17
*Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses/DEIDT/SVS/MS: Amanda Coutinho de Souza, Camila Ribeiro Silva, Danielle Bandeira Costa
de Sousa Freire, João Marcelo de Souza Teixeira, Josivania Arrais de Figueiredo, Juliana Chedid Nogared Rossi, Larissa Arruda Barbosa, Marcelo
Yoshito Wada, Noely Fabiana Oliveira de Moura, Priscila Leal Leite e Sulamita Brandão Barbiratto. Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde
Pública/DAEVS/SVS/MS: Emerson Luiz Lima Araújo.
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Legenda
Nº de casos de sarampo
0
1 - 31
32 - 188
189 - 910
911 - 1.360
FIGURA 1 Casos confirmados de sarampo por unidade da federação, Brasil, SE 1 a 20, 2020
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1000
900
800
700
Número de casos
600
500
400
300
200
100
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Semana epidemiológica de início do exantema
Confirmados por laboratório (2.560) Confirmados por clínico epidemiológico (735) Em investigação (3.203) Descartados (3.046)
FIGURA 2 Distribuição dos casos de sarampo por Semana Epidemiológica do início do exantema e classificação final, Brasil, SE 1 a 20, 2020
Os estados do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná (Tabela 1). O Pará registrou 2 (50%) dos óbitos pela
e Santa Catarina concentram o maior número de casos doença (Tabela 1).
confirmados de sarampo, totalizando 3.175 (96,4%) casos
TABELA 1 Casos confirmados e óbitos por sarampo por unidade da federação, Brasil, SE 1 a 20, 2020
Confirmados Óbitos
ID Unidades da Federação
N % N %
1 Pará 1.360 41,3 2 50,0
2 Rio de Janeiro 911 27,6 1 25,0
3 São Paulo 608 18,5 1 25,0
4 Paraná 189 5,7 0 0,0
5 Santa Catarina 107 3,2 0 0,0
6 Pernambuco 32 1,0 0 0,0
7 Rio Grande do Sul 31 0,9 0 0,0
8 Minas Gerais 11 0,3 0 0,0
9 Maranhão 9 0,3 0 0,0
10 Sergipe 7 0,2 0 0,0
11 Mato Grosso do Sul 6 0,2 0 0,0
12 Goiás 5 0,2 0 0,0
14 Amapá 4 0,1 0 0,0
13 Amazonas 4 0,1 0 0,0
15 Alagoas 3 0,1 0 0,0
16 Bahia 2 0,1 0 0,0
17 Rondônia 2 0,1 0 0,0
18 Distrito Federal 2 0,1 0 0,0
19 Ceará 1 0,0 0 0,0
20 Tocantins 1 0,0 0 0,0
TAB1ELA
Total 3.295 100,0 4 100,0
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Vigilância Laboratorial
A Vigilância Laboratorial de Sarampo no Brasil é Devido ao atual cenário epidemiológico do Sarampo no
monitorada através da realização dos exames pela Rede país, com o objetivo de interrupção da circulação viral
Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (RNLSP). e para dar celeridade ao processo de encerramento dos
Os LACEN realizam tanto a sorologia para diagnóstico casos suspeitos e otimização de recursos (humanos,
laboratorial do sarampo quanto o diagnóstico transporte de amostras e insumos), é recomendada a
diferencial, sendo o ensaio de ELISA a metodologia adoção de estratégias e condutas frente aos resultados
oficial adotada para o diagnóstico laboratorial do de Sorologia e Biologia Molecular liberados pelos LACEN,
sarampo, devido a sua sensibilidade e especificidade. nos estados onde já se tem surto estabelecido (Figura
O LRN-FIOCRUZ realiza além da sorologia, a reação em 3). As recomendações se aplicam apenas enquanto
cadeia da polimerase com transcrição reversa (RT-PCR) perdurar o surto de sarampo em determinado município
e isolamento viral, sendo este último o método mais ou estado. Após a interrupção do surto, deverão ser
específico para determinação do genótipo e linhagem seguidos os fluxos preconizados pelo Guia de Vigilância
do vírus responsável pela infecção. em Saúde do Ministério da Saúde.
RT-PCR RT-PCR
Sorologia Critérios para envio de amostras Sorologia Critérios para
(soro, swab e urina) envio de amostras
(Elisa) (Elisa) (soro, swab e urina)
para FIOCRUZ
para FIOCRUZ
Fonte: CGLAB/DAEVS/SVS.
FIGURA 3 Estratégias a serem adotados em Municípios com e sem surto ativo para envio de amostras para o diagnóstico de sarampo
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As recomendações acima não se aplicam aos seguintes localidades onde há casos confirmados dessa doença
casos suspeitos e deve ter amostras de sangue (soro) e que também apresentam circulação ativa do vírus
coletadas para realizar sorologia e amostras biológicas do sarampo. Assim, tanto para a vacinação de rotina
para realizar RT-PCR, de acordo com as orientações quanto para outras estratégias que visem interromper
contidos no Guia de Vigilância: a cadeia de transmissão do sarampo, é necessária a
adoção de medidas de proteção para os profissionais
Em município sem surto ou sem histórico recente de responsáveis pela vacinação e para a população em
surto: geral, buscando realizar a vacinação de forma segura e
» Primeiros 10 casos suspeitos ao mesmo tempo minimizar o risco de disseminação da
Em municípios com surto com novas cadeias de COVID-19.
transmissão:
» 3-4 casos suspeitos pertencentes a novas cadeias Encontra-se em processo de revisão o Plano do Brasil
de transmissão para interromper a circulação do vírus do sarampo
Em municípios com surto: e eliminar a doença no País, o qual propõe resposta
» Em novos municípios com caso confirmado pela rápida, oportuna e articulada entre as diversas áreas
sorologia; envolvidas com o enfrentamento do sarampo.
» História de vacina de tríplice ou tetra viral nos
últimos 30 dias;
» Município com reintrodução do vírus após 90 dias Recomendações
da data do exantema do último caso;
» Óbito; Fortalecer a capacidade dos sistemas de Vigilância
» História de viagem há locais com evidência de Epidemiológica do sarampo e reforçar as equipes de
circulação do vírus do sarampo; investigação de campo para garantir a investigação
» Contato com estrangeiro; oportuna e adequada dos casos notificados.
» Situações especiais definidas pela vigilância; e Informar cada um dos níveis de gestão sobre os
» Positividade concomitante para outra doença no casos notificados e em investigação, através do
diagnóstico diferencial. envio oportuno do Boletim de Notificação Semanal
(BNS). O conteúdo das informações viabiliza o
planejamento de ações e insumos nos diferentes
Os casos com o critério clínico epidemiológico e níveis de gestão para conter a circulação do vírus no
confirmação por laboratório privado pelo método ELISA País
devem ser encerrados pelo critério laboratorial. A vacina é a medida preventiva mais eficaz contra o
sarampo.
Além da classificação final dos casos de sarampo pelo Medidas de prevenção de doenças de transmissão
critério laboratorial, esses casos podem ser encerrados respiratória também são válidas, e os profissionais
pelo critério vínculo-epidemiológico. Este critério é devem orientar a população sobre: a limpeza regular
utilizado quando não for possível realizar a coleta de de superfícies, isolamento domiciliar voluntário
exames laboratoriais ou em situações de surto com em casa após o atendimento médico, medidas de
transmissão ativa. distanciamento social em locais de atendimento de
pessoas com suspeita de síndrome exantemática,
cobrir a boca ao tossir ou espirrar, uso de lenços
Vacinação descartáveis e higiene das mãos com água e sabão
e/ou álcool em gel.
A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) está Que estados e municípios atinjam a meta de ≤
disponível na rotina dos serviços de saúde conforme 2 casos por 100 mil habitantes, um indicador
indicações do Calendário Nacional de Vacinação do importante no processo de eliminação da doença
Programa Nacional de Imunizações. Entretanto, a enquanto problema de saúde pública no País.
realização das ações de vacinação deve considerar o Importância dos estados e municípios apresentarem
cenário epidemiológico da COVID-19, especialmente nas Planos para o enfrentamento da doença.
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Referência
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento e
Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde.
ed. atual - Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
**Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI/DEIDT/SVS): Francieli Fontana Sutile Tardetti Fantinato, Aline Ale Beraldo,
Cintia Paula Vieira Carreiro, Luciana Oliveira Barbosa de Santana, Marcelo Yoshito Wada, Maria Izabel Lopes, Regina Célia Mendes dos Santos Silva,
Rita de Cássia Ferreira Lins. Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em
Saúde (CGLAB/DAEVS/SVS): André Luiz de Abreu, Greice Madeleine Ikeda do Carmo, Rejane Valente Lima Dantas, Leonardo Hermes Dutra, Ronaldo
de Jesus, Gabriela Andrade Pereira, Miriam Teresinha Furlam Prando Livorati.
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9000 4000 40
N=397
N=3.534 35
8000 3500
30
7000
3000
Nº de casos notificados
25
Nº de casos confirmados
6000
Nº de casos notificados
2500
20
5000
2000 15
4000
10
1500
3000
5
1000
2000 -
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
excluído - - 2 - - 2 1 3 - 1 - 1 1 1 - 1 1 2 - -
1000 500
descartado 2 1 3 4 2 3 6 4 - - 1 - - 1 1 1 - - 1 -
inconclusivo - - - - 1 1 - 1 - - - - - - - - - - - -
0 0 em investigação 11 16 25 13 14 20 25 28 14 24 22 20 8 12 21 14 18 10 5 12
2015 2016 2017 2018 2019 2020 prováveis 1 - 1 - 1 - - - - - - - - - - - - - - -
confirmados 1 7 - - 1 - 1 - 1 1 1 - - - - - - - - -
casos notificados
acumulado de confirmados
FIGURA 1 Distribuição dos casos notificados de SCZ e outras etiologias infecciosas por ano epidemiológico de notificação (A) e por SE de
notificação de 2020 (B). Brasil, de 2015 até a SE 20 de 2020
a) 2015-2019 b) 2020
FIGURA 2 Distribuição dos casos confirmados de Síndrome Congênita associada à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas
por município de residência e ano epidemiológico de notificação. Brasil, de 2015 até a SE 20 de 2020
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9000
BA 448
SP 325
8000 TO 277
RJ 220
ES 220
7000 PB 196
MG 163
AL 131
6000 PA 122
Nº de casos notificados
PE 110
MT 105
5000 RN 101
RS 67
GO 54
4000 CE 53
RO 44
SE 35 N=2.784
SC 20
3000
MA 19
AP 15
AC 14
2000
PR 13
RR 12
PI 7
1000 8% 48%
16% 25% DF 7
84% AM 5
4%
MS 1
0
2015 2016 2017 2018 2019 2020 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
FIGURA 3 Distribuição dos casos em investigação para Síndrome Congênita associada à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias
infecciosas por ano epidemiológico de notificação (A) e por UF de residência (B). Brasil, de 2015 até a SE 20 de 2020
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Anexos
TABELA 1 Distribuição dos casos notificados de Síndrome Congênita associada à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas
por região, UF de residência e classificação final. Brasil, de 2015 até a SE 20 de 2020
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TABELA 2 Distribuição dos casos confirmados de crianças e recém-nascidos vivos para Síndrome Congênita associada à infecção pelo
vírus Zika e outras etiologias infecciosas, segundo atenção à saúde por região e UF de residência. Brasil, de 2015 até a SE 20 de 2020
*Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE/ DASNT/SVS): Eduardo Marques Macário, Giovanny Vinícius Araújo de
França, Valdelaine Etelvina Miranda de Araujo, Ana Cláudia Medeiros de Souza, Augusto César Cardoso dos Santos, João Matheus Bremm, Ronaldo
Fernandes Santos Alves, Ruanna Sandrelly de Miranda Alves Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES/SAPS): Daniela de
Carvalho Ribeiro, Henrique Bezerra Perminio, Indianara Maria Grando, Sidclei Queiroga de Araujo. Secretaria de Atenção Especializada a Saúde
(SAES): Cleusa Rodrigues da Silveira Bernardo, Mariana Bertol Leal.
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