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3- Quando todos tiveram terminado, o facilitador pede que mostrem seus desenhos, uns para os outros.
Perguntar:
-E aí o que era para ser desenhado?
- Por que todos receberam a mesma informação e saíram desenhos tão diferentes?
- Conseguiram acompanhar as instruções até o fim? Ou desistiram?
- Quais fatores contribuíram para que não se conseguisse executar a tarefa a contento?
- O que se poderia fazer para amenizar as dificuldades? Levantar com o grupo que foi muito difícil, pois eles não puderam tirar
suas dúvidas, perguntar se não entenderam, etc. E até muitos poderiam não conhecer as palavras e termos utilizados.
4- Propor então, uma nova tentativa. Dizer que dessa vez podem perguntar e pedir esclarecimentos quando acharem
necessário.
5- Iniciar lendo o texto, novamente, só que agora parando para responder as perguntas e dúvidas, podendo até o facilitador
desenhar algumas partes como: uma elipse, ou um triangulo isósceles, por expl.
6- Ao final da execução, pedir novamente para que cada um mostre seu desenho ao grupo.
DISCUSSÃO: Terminada essa etapa, pedir para que o grupo se disponha em círculo e perguntar?
1- Como se sentiram durante a atividade?
2- Conseguiram realizar a tarefa na primeira etapa? E na segunda, ficou mais fácil?
3- Que sentimentos tiveram quando não conseguiram realizar a tarefa da primeira vez? Sentiram-se frustrados, desmotivados?
Quiseram desistir?
4- Quais foram as diferenças entre a primeira e a segunda etapas? Sentiram-se mais envolvidos, interessados e motivados?
Houve vantagem no fato de poder perguntar? E quando foram desenhadas algumas partes, ficou mais fácil?
5-O que é importante levarmos em consideração para termos uma boa comunicação interpessoal?
Levar o grupo a perceber que:
Para termos uma comunicação eficaz temos que levar em conta:
A necessidade de ser claro, objetivo, usar uma linguagem própria para quem está ouvindo, colocar-se disponível para responder
perguntas, dúvidas, ouvir e perceber a pessoa com quem está dialogando.
Trocar informações e ideias, não apenas falar e deixar de ouvir o que o outro tem para falar. Estar disposto a usar as várias
formas de comunicação para expor sua mensagem, como: gestos, desenhos, exemplos, explicações. Respeitar o outro e suas
possíveis deficiências. Ser empático. Reconhecer suas próprias limitações enquanto comunicador e buscar alternativas para
minimizá-las.
Saber e reconhecer que as pessoas são diferentes, com cultura, grau de instrução, experiências, etc, diferentes e que podem
fazer interpretações diversas sobre a mensagem que se está querendo transmitir.
CONCLUSÃO;
Enfatizar que muitas vezes os relacionamentos tendem a sofrer com brigas, desavenças, discórdias, devido a falhas na maneira
como nos comunicamos, não prestarmos atenção, ou não tomamos os devidos cuidados quando comunicamos nossas ideias,
pontos de vista, projetos, etc. Precisamos estar em sintonia com nosso interlocutor estar abertos para suas reais necessidades
e compreendermos suas dificuldades. Assim, poderemos ter adesão e também sermos compreendidos. A comunicação eficaz
se estabelece em duas vias e através do respeito mútuo.