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Blocos de Construção

Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal

Objetivos:
Permitir que os participantes observem que a comunicação em um só sentido não
funciona e como seria a situação se a comunicação se estabelecesse nos dois sentidos.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Mesa com algum tipo de divisória (pode ser um pedaço de tecido) que impeça que dois
participantes, sentados frente à frente, se vejam; Dois jogos idênticos de blocos de
construção, mas com alguns blocos de cores diferentes para provocar maior confusão.  

Desenrolar:
O facilitador solicita dois voluntários: um que acredite ser bom comunicador e outro
que acredite ser bom ouvinte.

Os voluntários dirigem-se à frente do grupo e sentam-se em uma mesa que tenha sido
previamente preparada. Essa mesa deve ter uma cadeira em cada extremidade e uma
divisão no centro, de forma que nenhum dos voluntários consiga ver o outro lado. Os
demais membros do grupo devem ficar em pé ao redor da mesa, de modo que possam
ver o que ocorre em cada uma das divisões.

Todos devem permanecer em silêncio durante as fases de comunicação.

O facilitador dá a cada voluntário um jogo de blocos de construção, informando que o


jogo de cada um deles tem peças de formato idêntico às do outro.

Inicialmente pede-se "comunicador" que construa alguma coisa com seu jogo de
blocos.Quando ele tiver terminado, pede-se que dê instruções verbais ao "ouvinte" sobre
como construir exatamente a mesma coisa. O "ouvinte" deve seguir as instruções
recebidas sem falar ou perguntar nada ao "comunicador".

Quando as instruções tiverem acabado o facilitador permite que cada um dos


voluntários veja o modelo construído pelo outro.

Deve-se promover, então, uma discussão que aborde e enfatize o fato de que os dois
sentidos são essenciais para haver boa comunicação.

O facilitador solicita que os voluntários troquem de papéis e repitam o exercício. Desta


vez, o "ouvinte" pode questionar qualquer instrução que não tenha entendido
claramente. O "comunicador" também deve procurar obter feedback sobre como as
instruções foram executadas.

Ao final o facilitador permite que cada um dos voluntários olhe o modelo construído
pelo outro. Desta vez eles devem ser muito semelhantes.

Nota: Durante a discussão, o facilitador deve assegurar-se de que os voluntários não


sejam vistos como pouco habilidosos em razão do desempenho no exercício.

Pontos para discussão


 É possível conseguir-se uma boa comunicação em um só sentido?
 O que é essencial para se estabelecer uma comunicação de boa qualidade?

 De quem é o papel mais importe? Do comunicador ou do ouvinte?

Variações

Os blocos de construção podem ser substituídos por 2 conjuntos de papéis cortados em


formatos especiais. Os formatos devem ser idênticos, mas o conjunto de cores deve ser
diferente.
Caixeiro Viajante
Categorias:
- Comunicação verbal

Objetivos:
Como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e
claro sem pouco tempo. Como tornar atraente uma mensagem que se transmite.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Diferentes produtos para os participantes de cada grupo.  

Desenrolar:
O facilitador deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa
feira pública precisando vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se
um objeto ou uma idéia. Divididos em grupos, os participantes escolhem o que irão
vender. Em seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o restante do grupo
em 2 minutos. O vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para
vender o produto (ou idéia). Depois que todos tenham feito a sua "venda", o grupo
avalia e escolhe o melhor vendedor. Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu
melhor vendedor. Podem, inclusive, resolver que todo o grupo tentará vender um
mesmo produto na plenária.

Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha.
Comunicação
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Poder de persuasão e influência

Objetivos:
Desenvolver, entre outras competência, a auto estima, observação, negociação ,
organização, planejamento e agilidade.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco.  

Desenrolar:
O facilitador começa propondo ao grupo que cada participante se imagine em "situações
passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras
pessoas". Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo
acanhamento, medo ou outras dificuldades (quase todas as pessoas passaram por tais
situações, na vida).

Após alguns minutos, todos, um a um lêem suas anotações.

Em geral se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria


dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais ou com os
subordinados.

Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois
protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:

Uma determinada pessoa foi procurar o Chefe de Pessoal de uma empresa para
informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente
bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo
que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera,
apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso
aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo
chefe.
O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com
um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha,
parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e
espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na
beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a
cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de
que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de
candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é
fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos,
olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro
algo a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da
cadeira.

A esta altura o facilitador aplica uma técnica usada em Psicodramatização, parando e


invertendo os papéis. O candidato se torna o Chefe de Pessoal, sentando-se no
escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o
seu papel.

É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O


candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe
deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida.
E o exercício continua.

O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo
o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.

A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da


experiência vivida.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização,


planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção
concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio
lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.
Construindo Figuras Com Palitos
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão

Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material: Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de
sorvete, fósforo ou de dente.  

Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura
previamente preparada com palitos.

Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de
frente para outra (entre elas haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das
pessoas deverá estar com os olhos vendados e a outra irá, apenas utilizando a
verbalização, olhar a figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a
figura (o parceiro da dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele
estará vendo a figura pelo ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada
de frente para o construtor.

As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e
nem dar dicas.

Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos
observadores vá fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em
voz baixa, para que ele analise a informação e decida repassar ou não a informação ao
seu companheiro de dupla.

A dinâmica termina quando todas as duplas terminarem a montagem do desenho ou


quando o facilitador achar propício, para o caso de demorar demais.
Conversando a Gente se Entende
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal

Objetivos:
Promover o exame de vários tópicos referentes ao processo de comunicação bem como
propiciar o desenvolvimento de habilidades de observação e diálogo.  

Nº de Participantes:
no mínimo 9 participantes  

Material: Cartaz explicativo.  

Desenrolar:
Divide-se o grupo em trios instruindo-os sobre os 3 papéis que cada um exercerá
sucessivamente: informante, ouvinte, observador.
A atividade consiste em abordar um assunto polêmico, de preferência do momento, em
três rodadas de aproximadamente 10 minutos (conforme demonstra o quadro).
Após cada rodada os participantes devem fazer, no trio, uma avaliação do processo
posicionando-se sobre:
 como se sentiu;
 como sentiu a participação do outro e como decorreu a comunicação.;
 ao final o grupo deve fazer um relato de sua experiência para os demais.

Papéis:
 Informante: seu objetivo é expor as idéias de maneira clara e convincente. O
ouvinte deverá ser capaz de saber exatamente qual opinião que você tem acerca
do assunto.
 Ouvinte: seu objetivo é captar exatamente o que o informante pensa sobre o
assunto. Procurar não interrompê-lo. Ajude-o com perguntas esclarecedoras e
verificações de entendimento. Você não pode discutir o que é dito. Muito menos
contra-argumentar ou criticar.
 Observador: seu objetivo é observar o que se passa entre informante e ouvinte.
Não participe, em hipótese alguma, da conversa. Anote o que considerar
importante para futuro feedback.

Questões para discussão em plenário:


1. O que aprendemos com a atividade?
2. Que papel foi mais difícil desempenhar? Quais os motivos?

Modelo do cartaz:
  RODADA

PAPEL 1a 2a 3a
Informante A C B
Ouvinte B A C
Observador C B A
Dinâmica do Amigo Secreto
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação verbal

Objetivos:
Permitir a apresentação de um grupo e/ou introduzir o tema da Comunicação Corporal.  

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes  

Material:
Estrelas (de papel, papelão, cartolina ou similar) com os nomes dos participantes,
aparelho de som um música tranquila, folhas em branco, canetas e lápis coloridos,
crachás para identificação dos participantes.  

Desenrolar:
O facilitador distribui aos participantes estrelas (o formato pode ser outro também) com
o nome de outro participante, solicitando aos mesmos para guardar sigilo quanto ao
nome recebido e se for o próprio nome devolver a estrela e, tirar outra.

Coloca-se uma música tranquila de fundo e pede-se ao grupo que caminhe calmamente
pela sala, observando disfarçadamente a pessoa cujo nome está com ele. e pensando de
que forma poderia representar a pessoa.

Após um minuto solicita-se a todos que se sentem e desenhem como imaginam ser a
pessoa que estavam observando quanto à:
 O que ela gosta de comer;
 Qual a cor preferida;

 Que presente você daria a esta pessoa.

Quanto todos tiverem terminado cada um irá apresentar a pessoa cujo nome está com
ele. Àquele que foi apresentado pode argumentar, concordando ou discordando e
citando os porquês.

Cabe o facilitador conduzir a discussão e comentar a dinâmica de acordo com seus


objetivos.
Eu Sou Eu
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação verbal

Objetivos:
Revelar aspectos e características pessoais dos membros do grupo, bem como
possibilitar a cada um a oportunidade para um melhor autoconhecimento, conhecimento
das outras pessoas, além de facilitar a desinibição.  

Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes  

Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), papel e lápis.  

Desenrolar:
O facilitador deve deixar o ambiente livre e sem cadeiras.
Entregam-se papel e lápis para cada participante. Em seguida o facilitador diz: "Nessa
folha de papel, escreva, lá no alto, EU SOU... e deixe fluir TUDO o que você acha que
é. Sem censura. Esse papel é seu... pode escrever à vontade".

Coloca-se uma música suave, em volume baixo, durante o tempo em que os


participantes estiverem escrevendo.

Quando o facilitador sentir que todos já escreveram, orientará a etapa seguinte: "Agora,
nós vamos nos apresentar: cada pessoa, no momento em que quiser, deverá sair do seu
lugar, circular pela sala e falar e falar sobre o seu EU SOU. Poderá utilizar o papel que
está escrito ou falar livremente".

Quando TODOS tiverem se "apresentado" o facilitador irá promover uma discussão


dirigida com perguntas como:
 Como você se sentiu ao se revelar por inteiro na presença de todos?
 Como você está se sentindo agora?

 Alguém identificou algo que ainda não conhecia a respeito de alguém do grupo?

Observações:

Se destina a qualquer grupo de pessoas, principalmente para favorecer o conhecimento


inter pessoal.
Fábrica de Barquinhos
Categorias:
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Gestão de tempo
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos

Objetivos:
Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a
comunicação e o relacionamento interpessoal falha a equipe não funciona.  

Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes  

Material:
Revistas usadas.  

Desenrolar:
O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em
cada grupo, um participante exercerá o papel de líder.

O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o
de motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade
e criatividade.

Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará
um grande evento para o qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja
comprar barquinhos para presentear os filhos desses clientes e fez uma encomenda de
barquinhos que deverão ser entregues no prazo de 10 dias (equivalentes a 10 minutos
durante a dinâmica).

Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os


participantes deverão ser informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma
orientação sobre o pedido feito pela empresa e sobre os critérios exigidos que serão:

Quantidade, qualidade e acabamento dos produtos, cumprimento do prazo e


criatividade.

Os líderes não saberão que existem papéis divergentes em seus grupos.

Os papéis assumidos serão:


1. Responsável, faz muitos barcos.
2. Preguiçoso, não faz nada.
3. Critico, faz poucos barcos, critica os outros barcos e tenta desmanchá-los.
4. Gozador, conta piadas e produz pouquíssimo.

Os papéis acima deverão existir em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco
grupos existirão, por exemplo, cinco preguiçosos.

Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e fabrica-se um


barquinho de papel juntamente com eles.

Em seguida formam-se os grupos e distribuí-se duas revistas para cada um.

Marcam-se 10 minutos e inicia-se a atividade.

Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o
cliente.

O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a
linha de produção (quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço,
cumprimento do prazo e criatividade.

Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem
comprará a produção.

Critérios para avaliação

 Qualidade e acabamento do produto: 30 pontos


 Quantidade:  20 pontos
 Criatividade:  20 pontos
 Prazo:  30 pontos

Processamento

 Explorar os sentimentos vivenciados;


 Refletir sobre os papéis assumidos e fazer uma analogia com o trabalho em
equipe;
 Discutir sobre o papel da liderança, habilidade na negociação, preços, etc;
 Explorar a importância da comunicação, cooperação, planejamento, motivação,
etc;
 Conduzir o grupo a uma discussão do porque a as fictícias empresas não
obtiveram o resultado desejado.
Jogo da Comunicação Com Escala
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal

Objetivos:
Vivenciar a situação de comunicação em uma via e em via dupla.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material: 4 folhas de flip chart por equipe, 4 conjuntos de varetas de madeira, palitos
de sorvete ou similar.  

Desenrolar:
Divide-se o grupo em duplas. O facilitador dispõe as duplas sentadas de costas para
outra. Colocam-se folhas de flip chart no chão.

Cenário:
"Somos uma empresa que trabalha com vendas de quebra-cabeça. Uma dupla de
clientes perdeu a matriz e um deles liga para nossa empresa. A dupla de vendedores está
no local da chamada, um dos vendedores atende o telefone e orienta o cliente, mas,
como o telefone apresenta um defeito, só o cliente ouve o vendedor. O cliente vai tentar
montar o quebra-cabeças."

Distribuição das Equipes:


Divide-se o grupo em duplas. Metade das duplas simulará clientes e a outra metade será
de vendedores.
Os clientes sentam-se de costas para os vendedores.
Distribuem-se o conjunto de varetas (com 30 a 35 no máximo) para todas as duplas e a
folha de flip chart (tabuleiro).

Etapa 01:
Os vendedores terão 1 minuto para criar uma montagem com todos as varetas, usando a
folha de flip chart como tabuleiro. Os clientes aguardam a montagem. Os vendedores
elegem um representante para falar ao telefone.

O papel do líder: repassar informações que permitam a dupla reproduzir a montagem


executada pelos vendedores.

Cartaz com regras da Etapa 01:


 Todas as peças devem ser usadas na montagem do quebra-cabeça;
 Somente os vendedores se comunicam com o outro grupo;

 O outro vendedor pode assessorá-lo;


 Os clientes não vêem a montagem dos vendedores;
 Os clientes não podem se comunicar com os vendedores.

Distribuição do tempo:
06 minutos para a execução(rodada I)
15 minutos para levantamento de dificuldades e propostas de melhorias
05 minutos para a execução (rodada II)

As varetas podem ser substituídas por outros objetos com os quais possa se montar um
desenho, que representará o quebra-cabeças, na folha de papel. As varetas podem ser de
tamanhos variáveis porém os conjuntos distribuídos a cada dupla devem ser iguais e
equivalentes.

Observar:
Comunicação; Liderança; Percepção; Cooperação; Saber Ouvir
Ki-Caos
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade

Objetivos:
Desenvolver a comunicação, a criatividade e o trabalho em equipe.  

Nº de Participantes:
de 9 a 30 participantes  

Material: Cartões coloridos de papel e vendas para todos os participantes.  

Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem trios. Em cada trio um será o
"orientador", outro o "executor" e o terceiro o “receptador”. Os cartões coloridos
deverão estar espalhados pelo chão e os "executores" estarão juntos tentando ouvir o
que seu "orientador" estará dizendo.  A dinâmica consistem em, cada trio, pegar o maior
número de cartões possível e entregá-los na mão do “receptador”. Cada trio terá que
pegar uma cor determinada (poderão existir cores distintas para cada trio ou cores
concorrentes).

Durante a dinâmica os "executores" estarão de olhos vendados e os "orientadores" não


poderão entrar na área onde estão os cartões coloridos (convém delimitar o espaço com
um grande círculo ou retângulo). Ninguém poderá encostar nos "executores" a não ser
outros "executores" dos outros trios. Antes de entregar o cartão colorido para o
"receptador", o executor deve dar um abraço em outro executor de outro trio.
Laranjas Ugli
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos

Objetivos:
Colocar os participantes em situação de negociação a fim de se observar a negociação,
persuasão, criatividade, foco no objetivo, fluência verbal, produtividade sob tensão e
saber ouvir.  

Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes  

Material:
Cópia do texto para cada participante.  

Desenrolar:
Escolher de um a três voluntários que representarão o produtor de laranjas ugli e dividir
o restante da turma em dois grupos.

Texto para os produtores:

Vocês são os únicos produtores de laranjas ugli no País, uma qualidade rara de laranjas,
uma verdadeira descoberta, com sementes importadas do Oriente Médio que segundo as
últimas descobertas, tem um grande poder curativo e poderá ser usado na composição
de drogas poderosas no combate a doenças graves. Trata-se de uma produção modesta.

Em breve estarão recebendo algumas propostas de grandes laboratórios.

Cada um dos laboratórios que estão interessados na produção de Laranjas Ugli 


precisam de um componente específico da Laranja. Um está interessado na casca, outro
do bagaço, e assim por diante. Entretanto este detalhe não será abordado pelos
produtores, esperando-se que os representantes dos Laboratórios percebam e entrem
num acordo ganha-ganha. Ainda sobram o suco e a semente. As sementes interessam
aos produtores para replantio. Os produtores investiram no plantio desta qualidade de
Laranja com objetivo de lucro e a procura dos Laboratórios valorizam ainda mais esta
qualidade de laranjas.

Texto do grupo 1:

Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande Laboratório multinacional,


Labosaúde, que está prestes a descobrir uma droga que será a solução definitiva para a
cura da AIDS. Estão dependendo apenas de uma matéria prima rara, a casca da laranja
ugli, muito difícil de ser encontrada no mercado, porém acabaram de descobrir um
produtor de laranjas Ugli, que tem uma produção abaixo das necessidades do
Labosaúde, mas devido a grande dificuldade de se conseguir esta espécie rara de
laranjas, é uma grande descoberta e o Laboratório empenhará todos os seus esforços
para que esta produção seja integralmente fornecida para este grandioso projeto. Fechar
negócios com esse produtor será a solução para que o Labosaúde resolva todos os seus
problemas financeiros e assuma expressão no mercado mundial pela grande
descoberta...

Texto do grupo 2:

Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande laboratório: Labormed, que


acaba de descobrir uma droga que previne e cura de qualquer tipo de câncer. O grande
drama está sendo em relação a matéria prima que é o bagaço da laranja ugli, para
confecção da droga. Acabaram de ter notícias de um produtor cuja produção inteira viria
atender a necessidade do laboratório para colocar no mercado uma droga que iria
prevenir e aliviar o sofrimento de muitas pessoas. O grande desafio do Labormed é
convencer esse produtor de laranjas tão rara e valorizadas, a fornecer toda sua produção
em benefício deste projeto que será um grande benefício para a humanidade além de
lançar o Labormed entre os maiores Laboratórios do mundo.

Cada equipe terá a missão de convencer o produtor a fornecer toda a sua produção de
laranjas ugli. O facilitador solicitará as duas equipes que leiam suas informações e dará
10 minutos para escolherem um negociador que representará a empresa em reunião com
produtores de laranja. A reunião deverá durar 20 minutos, ao fim da qual deverão ter
chegado a alguma conclusão.

Após chegarem a conclusão final, os participantes fazem avaliação da sua participação e


do resultado da reunião.
Linguagem
Categorias:
- Comunicação verbal

Objetivos:
Permitir, através de sensações vividas durante a dinâmica, extrair lições sobre a
comunicação verbal.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador forma equipes de 5 a 7 pessoas.

Informa-se que cada equipe terá por objetivo criar uma nova língua. Essa nova língua
deverá ter uma introdução, uma descrição para os objetos da sala, um comentário
positivo, um comentário negativo e uma despedida.

Dão-se 30 minutos para planejar e aprender esta nova linguagem.

Em seguida, formam-se pares com integrantes de outra equipe. Cada par terá então 15
minutos para ensinar a nova língua um ao outro, mas só podem usar esta nova língua,
sem usar qualquer outro dialeto.

Por fim, pede-se a todos que coloquem vendas nos olhos e tentem formar novamente as
equipes baseados apenas na nova linguagem.

Pontos que podem ser explorados com esta dinâmica:

1. sensações vividas durante a realização do exercício


2. lições extraídas sobre a comunicação
3. facilidade que tiveram os pares para aprender as línguas uns dos outros.
Olho no Olho
Categorias:
- Comunicação verbal
- Expressão emocional

Objetivos:
Exercitar a comunicação não verbal, através do olhar, promover empatia, toque,
afetividade, bem como proporcionar a aproximação e a quebra de barreiras inter-
pessoais.  

Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes  

Material:
Equipamento de som, músicas instrumentais e cantadas, previamente selecionadas, que
façam referência aos objetivos do momento.  

Desenrolar:
O facilitador solicita que todos caminhem pela sala livremente, procurando olhar uns
para os outros, apenas olhar, e em silêncio.

Forma-se um grande círculo e pede-se um voluntário, sem explicar o que ele irá fazer.

O voluntário deverá se posicionar frente para seu vizinho da esquerda, de modo que
ambos fiquem se olhando nos olhos.

Neste momento o facilitador, ou seu auxiliar, coloca uma música instrumental suave.

Depois de um certo tempo (aproximadamente um minuto), sinaliza-se para que o


voluntário passe para a pessoa seguinte e continue a vivência com ela.

O voluntário vai assim circulando e olhando para cada pessoa até que chegue de volta
ao seu lugar de origem.

Da mesma forma que a pessoa voluntária, quando esta se distanciar umas três pessoas,
orienta-se que a próxima pessoa continue o processo de "olho no olho" com a pessoa
seguinte e assim, sucessivamente, até que todos tenham passado pela experiência.

Ao final, o facilitador monitora todos os comentários possíveis:


 Qual foi o seu sentimento, sua emoção ao vivenciar esse momento?
 O que foi mais constrangedor (ou difícil): olhar ou ser olhado?

 Quais as dificuldades sentidas?


 Algumas pessoas desviam o olhar? Porquê?

 O que significa olhar no olho de outra pessoa?


Essa vivência é muito profunda, pois trabalha com a emoção dos participantes. Se
possível, o facilitador deve solicitar, antes de iniciá-la, um auxiliar. Pode ser necessário
sair com algum participante para dar suporte emocional.
Os Corpos Revelam Uma Posição Social
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Poder de persuasão e influência

Objetivos:
Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e
os temores); sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas,
há relações. etc.  

Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes  

Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes.  

Desenrolar:
O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas
da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou
ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente quer seja pelo acanhamento,
medo ou outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas passaram por tais
situações, na vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas
lembranças.

Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações.

Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela


maioria dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais.
Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois
protagonistas e propõe uma dramatização baseada no seguinte texto:
 
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-
se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta.
A secretária atende e convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde
sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso,
procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o
que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
"O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e,
com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua
mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho de escritório. "Bom dia", diz
ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta
na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a
cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de
que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-
se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida
preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando
sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro
algo a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.

Então o facilitador aplica uma técnica usada em psicodramatização, parando a cena e


invertendo os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório,
no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.

É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O


candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe
deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida.
A dinâmica continua.

O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo
o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.

A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a
respeito da dinâmica.
Quem Sou Eu?
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação verbal
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Quebra Gelo que facilita o entrosamento e descontração de um grupo em seu primeiro
contato.  

Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes  

Material:
Um quadrado de papel (1/4 de um A4) com o nome de um personagem (desenho,
novela, história, ficção, etc) para cada participante. Fita crepe ou similar para prender os
papéis às costas de cada participante.  

Desenrolar:
Esta dinâmica pode ser aplicada por subgrupos caso o número de participantes seja
excessivo e possa vir a prejudicar a duração.

O facilitador explica que serão presos às costas de cada elemento um papel contendo um
nome e que não devem pronunciar estes nomes pois o colega que o tem preso às costas
não pode sabê-lo.

O facilitador irá então fixar às costas (logo abaixo da gola da camisa) de cada
participante um papel contendo o nome de um personagem. Se necessário poderá pedir
ajuda a um dos elementos do grupo em cujas costas já tenha sido afixado um dos papéis.

Tendo terminado de fixar os papéis em todos os elementos o facilitador explica as


regras da dinâmica:

1. Cada elemento tem por objetivo descobrir "quem ele é".

2. Para tal o elemento irá procurar um parceiro e a ele poderá fazer apenas 3 perguntas
quaisquer a respeito de seu personagem. O seu parceiro só poderá responder com as
palavras "sim" ou "não", nem uma palavra a mais.

3. Em seguida invertem-se as funções e o parceiro é quem faz três perguntas ao seu


colega, o qual também só poderá responder com "sim" ou "não.

4. Se, com base nas respostas do outro colega, um dos dois descobrir "quem ele é",
deverá ir ao facilitador e dizer que personagem ele representa naquele momento.

5. Caso não descubra a dupla se desfaz e vai procurar outro parceiro para reiniciar a
sessão de 3 perguntas cada um. E assim sucessivamente.
A dinâmica termina quando:

 uma boa parte do grupo tenha conseguido descobrir "quem é";


 quando a dinâmica exceda o prazo estabelecido; ou
 quando o entusiasmo do grupo pela dinâmica comece a declinar.

Uma variante desta dinâmica pode ser feita usando-se fotos, desenhos ou caricaturas dos
personagens propostos.

A fim de facilitar a dinâmica pode-se também restringir o universo de personagens,


como por exemplo: desenho animado. Neste caso informa-se ao grupo em que universo
seus personagens se encontram.

Outra adaptação, quando o tempo e o grupo permitem fazê-lo, é o de pedir àqueles que
não conseguiram descobrir seu personagem que façam uma imitação do mesmo para o
restante do grupo.
Romance
Categorias:
- Comunicação verbal
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos:
Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos
participantes.  

Nº de Participantes:
de 5 a 10 participantes  

Material:
Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o facilitador.  

Desenrolar:
O facilitador distribui papel e lápis para cada participante pedindo para todos que
escrevam, em ordem e numerando  as respostas às seguintes perguntas:
1. Um nome?
2. Um lugar diferente?
3. Uma idéia?
4. Um espaço determinado?
5. Um desejo?
6. Um número?
7. Sim ou não?
8. Uma cor qualquer?
9. Uma medida?
10. Um hábito?
11. Uma certa soma de dinheiro?
12. Uma virtude?
13. Uma canção?
14. Nome de uma cidade?

Quando todos tiverem terminado, o facilitador começará a fazer as perguntas a cada


participante. A resposta que o participante deverá fornecer será a correspondente ao
número da pergunta, ou seja, pergunta 1 resposta 1, pergunta 2, resposta 2, e assim por
diante.
Perguntas:

1. Qual é o nome do seu noivo(a)?


2. Onde se encontraram pela primeira vez?
3. Que idade ele(a) tem?
4. Quanto tempo namoraram?
5. Quais são os seus propósitos?
6. Quantas declaração de amor você recebeu?
7. É convencido(a)?
8. Qual a cor dos seus olhos?
9. Que número de sapato calça?
10. Qual é o seu pior defeito?
11. Quanto dinheiro tem para gastar com ele?
12. Qual é a sua maior virtude?
13. Que canção você gostaria de escutar no seu casamento?
14. Onde vocês vão passar a lua de mel?

A lista acima lista pode ser aumentada ou modificada a critério do facilitador e/ou
público alvo.

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