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A Colagem

Categorias:
- Comunicação
- Criatividade

Objetivos:
Comunicar uma mensagem de maneira criativa, usando instrumentos simples e material
impresso disponível (revistas, jornais, etc).  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Papelógrafo para todos os grupos, revistas, jornais, tesoura, cola, pincel atômico.  

Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 8 pessoas.
O facilitador da dinâmica explica em que consiste a colagem: é um cartaz feito por
diversas pessoas, com recortes, fotos, ou outros, para comunicar o que pensam estas
pessoas sobre determinado tema. (O coordenador pode relembrar o tema que está sendo
discutido).
As equipes, de 5 a 8 pessoas discutem o tema. Buscam fotos, recortes, letras de jornais e
outros para expressar o que discutiram. Colam tudo num papelógrafo. As diferentes
colagens são apresentadas em plenária e discute-se o que cada colagem quis dizer.
As pessoas que fizeram a colagem podem complementar as interpretações, se for
preciso.
A Fuga Dos Quadrados
Categorias:
- Comunicação verbal
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão

Objetivos:
Trabalhar a comunicação não verbal e inter relacionamento do grupo.  

Nº de Participantes:
de 9 a 18 participantes  

Material:
Vendas, fita crepe e 2 tapetes.  

Desenrolar:
Marca-se com fita crepe, no chão, três quadrados separados por uma distância de mais
de dois metros entre um e outro. O quadrado 1 deverá ter tamanho suficiente para uma
equipe, o quadrado 2 para duas equipes e o quadrado 3 para três equipes. O tamanho
poderá ser bem justo para dificultar a dinâmica. O facilitador irá dividir o grupo em 3
equipes pedindo que cada uma se posicione dentro de um dos quadrados. Informa-se ao
grupo qual será o tempo estipulado para o cumprimento da tarefa.

O papéis serão:

 Equipe 1: cegos (com faixa nos olhos)


 Equipe 2: amarrados (pernas amarradas)
 Equipe 3: mudos (com faixa na boca)

A folha com as instruções deverá ser entregue aos mudos sem que ninguém saiba que
somente estes a receberão, nem mesmo os próprios mudos. Para dissimular a entrega
das instruções o facilitador poderá entregar uma folha em branco em um envelope para
as demais equipes. Os mudos terão como objetivo conduzir as outras duas equipes para
o seu próprio quadrado.

Após os cegos estarem vendados, o facilitador colocará, ao lado do quadrado destes,


dois tapetes (um de cada lado) sem que os mesmos percebam.

Instruções:

Vocês, mudos, estão no quadrado número 3, os cegos estão no quadrado número 1 e os


amarrados no quadrado número 2. A sua missão é, sem falar nada e no tempo
estipulado, fazer com que os cegos e os amarrados estejam no seu quadrado. Eis as
regras que vocês deverão seguir:
1. Esta folha não pode, jamais, sair do quadrado em que está.
2. A única maneira de atravessar de um quadrado para outro é fazendo-se uma
ponte com os tapetes que estão ao lado dos cegos.
3. Ninguém pode sair de dentro dos quadrados, a não ser pisando nos tapetes no
momento da travessia de um quadrado para o outro..
4. Só os cegos podem pegar e manipular os tapetes.
5. Os amarrados só podem atravessar a ponte se fizerem dupla com um cego, que
servirá de apoio para que o primeiro possa pular.
6. Tanto os cegos quanto os amarrados só podem passar para o quadrado dos
mudos quando todos os outros já estiverem no dos amarrados.
7. A cada vez que alguém não seguir uma das regras acima o facilitador vai falar
"quebra de protocolo" e a pessoa terá que voltar para onde estava sendo que o
grupo perderá um minuto no tempo total para chegar ao objetivo final da
dinâmica..
A Ilha
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade

Objetivos:
Desenvolver a criatividade e o senso de cooperação.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Um tapete grande ou equivalente.  

Desenrolar:
O facilitador coloca um grande tapete sobre o chão e pede que os participantes fiquem
em cima do mesmo.

Em seguida, informa que o tapete representa uma ilha e que tudo em volta é mar,
questionando ao participantes: "O que fariam?"

Permite-se um tempo para que todos pensem em algo. Geralmente todos ficam andando
de um lado ao outro. Após alguns minutos encerra-se o tempo.

Observações:

Geralmente a maioria não demonstra nenhuma iniciativa de se associar a um colega ou


busca uma alternativa para sair dali de forma enfática. Ninguém "pisa" na água,
buscando sair a nado ou explorar a existência de uma ilha mais estruturada nas
proximidades. Na situação do dia-a-dia, é importante demonstrar criatividade, iniciativa
e desprendimento.
A Palavra é...
Categorias:
- Criatividade
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Aquecer, ativar o grupo, estimular o raciocínio rápido e a capacidade de associação.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não necessita material

Desenrolar:
Cada participante deverá dizer uma palavra que faça parte de uma música. Quem souber
de qualquer música na qual apareça essa palavra, e se manifestar em primeiro lugar,
deve cantá-la. Quem cantar e acertar somará um ponto.
Se ninguém conhecer a música, o participante que propôs a palavra deve cantá-la. Se
não souber, perderá um ponto.
A pessoa que cantar é a próxima a dizer a palavra.
Este exercício pode ser realizado em grupo.
Conclusão: Enfatizar a atenção e memória: muitas vezes sabemos, mas não lembramos.
Abra as Mãos
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos

Objetivos:
Desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder de persuasão, a negociação, a
argumentação, a criatividade, a ação sob pressão e a assertividade.  

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador solicita que os participantes formem duplas e fiquem frente à frente, em
pé. Uma idéia para a separação em duplas é utilizar-se de cartas de baralho comum,
jogo da memória, ou semelhante, para separação aleatória das duplas.

A dinâmica dá-se da seguinte forma: um integrante da dupla fecha as mãos. O outro


deve, sem nenhum toque físico, persuadir o colega a abrir as mãos.

Pode ser dito o que quiser, qualquer argumentação é válida. Cabe à pessoa que está com
as mãos fechadas decidir quando e se deve abri-las. Trata-se de um diálogo não
monólogo, assim sendo o facilitador deve deixar claro que ambos, na dupla, devem
interagir.

O tempo sugerido para este momento é de 2 minutos porém ficará a critério do


facilitador. Se alguma dupla cumprir o objetivo de abrir as mãos antes deste prazo
aguardar as demais duplas.

Considerações:

O fato do participante conseguir fazer com que o colega abra as mãos não significa que
este profissional terá mais "pontos" ou sua performance será "melhor avaliada" do que
aqueles que não conseguiram. O que se quer observar neste exercício é a forma como
cada um se comunica e argumenta e não se conseguiram ou não convencer o colega.
Anúncios
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Resolução de problemas e tomada de decisão

Objetivos:
Desenvolver a criatividade, comunicação e quebra de paradigmas.  

Nº de Participantes:
no mínimo 9 participantes  

Material:
Papel, canetas coloridas, cartolina, fita adesiva, perucas ou qualquer outro material que
possa ser utilizado para ajudar na preparação dos anúncios ou caracterizar os
participantes. Pode-se também, como variação, realizar esta dinâmica sem fornecer
nenhum tipo de material aos participantes.  

Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 3 a 5 participantes. Cada equipe deverá elaborar um
anúncio de rádio (dispensa material) ou TV (necessita materiais diversos para os
participantes) para o produto indicado:
 
1. Produto: Sabonete
Palavras proibidas: Sabonete, sabão, banho, perfume, limpar, limpo, limpeza,
compra, venda.
 
2. Produto: Pasta dental
Palavras proibidas: Pasta dental, dentifrício, pasta de dentes, escova, dentes,
cárie, hálito, compra, venda.
 
3. Produto: Computador
Palavras proibidas: Computador, hardware, software, programa, máquina,
rapidez, teclado, disquete, compra, venda.
 
4. Produto: Água mineral
Palavras proibidas: água, mineral, sede, fonte, rio, mar, calor, suor, alívio,
frescor, líquido, desidratação.

Convém informar aos participantes que as palavras variantes ou que lembrem uma
palavra proibida não podem ser utilizadas também. Exemplo:

Palavra Proibida: frescor


Variantes: fresca, fresco, refrescar, frescura, etc.
Anúncios Classificados
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Criatividade
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Apresentação, indicado para início de curso, ajudando a romper o gelo e despertando
interesse de uns pelos outros.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou
quadro.  

Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez
minutos, cada um deve escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos
jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra coisa.O anúncio terá o objetivo de
anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o qual ela se
identifica.

O facilitador informa que ninguém deve escrever o próprio nome no anúncio.

Os classificados deverão ser afixados na parede e os participantes poderão lê-los durante


alguns minutos, tentando descobrir quem são as pessoas anunciadas.

Ao final o facilitador conduz uma discussão dirigida perguntando inicialmente:

 Quem se reconheceu através do anúncio classificado?


 Quantas pessoas pensavam se conhecer e descobriram que não se conheciam
direito?
 Como cada um se sentiu, vendo seu anúncio classificado sendo lido pelos
outros?
Árvore da Carreira
Categorias:
- Criatividade
- Liderança

Objetivos:
Auto-motivação, auto-análise, objetividade, visão estratégica, quebra de paradigmas.
Vitalizador. Sensibilização e conscientização  

Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes  

Material:
Folhas A4 ou A3, canetas hidrocor, lápis de cera, lápis de cor, Texto de Apoio, toca CD,
música suave e agradável.  

Desenrolar:
1º momento – 15 minutos

- Ler o texto de apoio e solicitar que, individualmente, os participantes desenhem uma


árvore que represente sua carreira.
- Após terminarem o desenho nenhuma alteração deve ser feita.

2º momento – 10 minutos

- Ler a parte do Texto de Apoio que enfoca as diferentes partes da árvore.


- Após cada comentário solicitar que escrevam, na própria folha, suas conclusões
individuais fazendo analogias do que foi dito e do desenho elaborado.
- Mesmo se as partes enfocadas não estiverem visíveis no desenho, é importante que
reflitam e escrevam sua análise.

3º momento – 10 minutos

- Abrir o grupo para pequenos comentários e aprendizagens adquiridas com o exercício,


incentivando reflexão posterior.

4º momento – 10 minutos (Treinamento)

- Aprofundar a reflexão considerando a vivência obtida com o exercício x ocorrências


na organização no tocante à:
 Falta de comprometimento
 Desmotivação, desinteresse

 Falta de perspectiva
 Paralisação, dependência da empresa

- Verificar, com o grupo, formas de minimizar as conseqüências levantadas e incentivar


atitudes que favoreçam o comprometimento de todos para a melhoria dos aspectos
citados.
Observações

Nossa carreira profissional precisa de constante acompanhamento. Vale a pena,


cotidianamente, tirar alguns minutos para verificar sua trajetória. Para esta análise preste
atenção neste texto e, posteriormente, você realizará uma atividade.

Este exercício pode ter diversos enfoques de análise. Ao invés da carreira profissional a
reflexão pode ser: equipe de trabalho, empresa, negócio, mercado, parceiros,
fornecedores, etc.

Pode-se utilizar transparências ou "slides" para ilustrar a parábola e os itens de carreira a


avaliar.

Texto de Apoio: Parábola "A Flor e o Sonho", de João Henrique Ribeiro dos
Santos

Um grande pesquisador há anos tinha o sonho de comprovar a existência de uma planta


muito rara, cuja flor, segundo uma civilização muito antiga e já desaparecida, possuía
alguns poderes mágicos.

A flor só desabrochava em condições muito especiais:

 solo com nutrientes específico;


 umidade abundante, porem não demasiada;
 exposição equilibrada aos raios solares equilibrada pois não poderia desabrochar
se fosse permanentemente exposta ao sol ou totalmente encoberta pelas sombras.

Essa flor só poderia ser encontrada em latitude e longitude, ou seja, em um local


também muito específico. Mesmo conhecendo tudo isso era semelhante a outras
espécies. Somente sua flor, de raríssima beleza, poderia distingui-la das demais plantas.

Entretanto a flor aparecia de forma imprevisível. Os antigos acreditavam que o


desabrochar daquela flor estava relacionado a condições muito especiais, à conjugação
de alguns astros. Nessas condições, a beleza dessa flor era tão grande que seria
praticamente impossível não reconhecê-la em meio às demais. Acreditavam que suas
pétalas cintilavam como diamantes na escuridão.
Após vários anos de pesquisa, o cientista acreditou que, finalmente, tinha todas as
informações necessárias e, portanto, a condição de identificar o local para encontrar a
tão cobiçada flor. Angariou fundos para financiar uma expedição, adquiriu
equipamentos sofisticados e contratou um especialista em florestas tropicais para lhe
servir de guia.

Após vários dias de marcha por uma densa vegetação, identificaram uma trilha, ao que
parecia, muito antiga. Seguiram-na então e depararam com diversas ameaças e perigos.
As dificuldades eram muitas e os obstáculos que se interpunham entre eles e seu
objetivo tornavam-se cada vez mais desafiadores. Mas a cada obstáculo
"intransponível", sua superação proporcionava a renovação das forças e dos ânimos.
Isso os fazia prosseguir na jornada.
Até que depararam com um abismo. Depois de tanto caminhar, acreditando que estavam
muito perto, aparecia aquele abismo. Não podiam aceitar o fracasso, por isso,
permaneceram um longo tempo pensando em alternativas para superar aquele derradeiro
obstáculo. Por fim, deram-se por vencidos, e abatidos, puseram-se a fazer o caminho de
volta.

Nesse retorno foram surpreendidos por um nativo, que depois souberam, há muito os
vinha seguindo. Pararam então e puseram-se a conversar. Fizeram juntos uma refeição e
o professor quis saber sobre a lenda da flor mágica. De início o nativo quis despistar,
dizendo que era uma estória muito antiga e que os homens civilizados jamais
acreditaram nela. Mas o cientista insistiu, dizendo acreditaria em suas palavras pois, era
um sonho muito antigo, de sua juventude, encontrar aquela flor rara. O nativo, então,
decidiu colaborar. Disse então que conhecia um outro caminho para o outro lado do
abismo e que os levaria até lá, com a condição que não levassem, que não arrancassem
nenhuma muda da planta.

Puseram-se a caminhar. Passaram por um vale cortado por um riacho de águas


cristalinas, onde puderam matar a sede e se refrescar, depois percorreram um terreno
alagadiço onde afundaram, o que os fez temer por não ter um solo firme sob seus pés.
Até que chegaram a um penhasco muito alto, que tiveram que escalar. Chegando ao
topo, depararam-se com uma vegetação densa e com muitos espinhos. Ao entrarem na
mata puderam avistar alguns arbustos que se destacavam dos outros pela exuberância de
suas folhas e riqueza de suas cores.

O nativo apontou-os dizendo estar ali o objetivo de nossa expedição. Os três homens
acamparam então e começaram a se preparar porque, naquela noite, sob a luz da lua
cheia, uma única flor de um único arbusto iria se abrir.

Por volta da meia-noite, puderam ver a flor mais linda que jamais haviam visto e
ficaram maravilhados com o brilho de suas pétalas ao refletirem a luz do luar.

Quando o guia pegou os equipamento para registrar aquele espetáculo e revelá-lo ao


mundo o cientista fez sinal para que não o fizesse. Sem entender o porquê, o guia
permanecia calado. Durante anos o cientista acalentou o sonho de mostrar ao mundo
aquela planta e provar seu valor ao meio acadêmico e agora, diante de seu triunfo,
permanecia ali, calado e imóvel ?

O cientista, percebendo a inquietação do companheiro o cientista disse:


- Sinto agora um grande vazio. Meu sonho, agora que está concretizado; já não me
move mais, já não é importante. Ao mesmo tempo em que estou feliz por tê-lo
realizado, sinto-me como alguém que perdeu um companheiro de jornada. Antes não o
tivesse realizado, assim ele ainda estaria comigo. O que eu preciso agora é de um novo
sonho, novos desafios, algo que dê novo sentido à minha existência.
Agora, com os materiais disponíveis, desenhe uma árvore, aquela que melhor puder
retratar sua vida profissional. Você tem 10 minutos para fazê-lo.
Passo a passo, escreva ao lado de cada parte da árvore suas reflexões sobre os seguintes
itens:

 RAÍZES: Refletem suas atitudes em relação à vida (como lido com a vida?)
 SOLO:Refletem suas atitudes em relação ao ambiente (como lido com o
ambiente geral que me cerca?)
 TRONCO: Demonstram suas atitudes em relação à carreira (o que tenho feito
pelo desenvolvimento de minha vida profissional?)
 RAMOS / COPA: Demonstram seus conhecimentos, capacidades desenvolvidas,
habilidades, competências adquiridas para o desenvolvimento da carreira.
Autógrafos
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade

Objetivos:
Desenvolver a percepção de trabalho em equipe, a criatividade e a superação de metas
antes inatingíveis.  

Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes  

Material:
Uma caneta para cada participante e bastante sulfite.  

Desenrolar:
O facilitador distribui canetas e folhas em branco suficientes, explicando que o objetivo
da dinâmica é coletar o maior número de assinaturas únicas em uma folha de sulfite no
menor tempo possível. Pede-se que não repitam assinaturas em uma folha e nem que
inventem assinaturas. Qualquer outro detalhe é estratégia do grupo.

O facilitador inicia a dinâmica. Na maioria das vezes os participantes irão coletar


assinaturas em suas próprias folhas.

Findado o tempo, pergunta-se se alguém conseguiu a assinatura de todos os


participantes. Diante da negativa o facilitador indaga ao grupo se eles podem melhorar o
resultado obtido. Distribui-se então novas folhas em branco, retirando as já utilizadas.

A cada rodada o facilitador vai convidando ao grupo a melhorar a marca, seja pelo
número de assinaturas únicas em uma folha, seja pelo tempo (quando é possível limitá-
lo).

Em alguns casos o grupo têm a percepção de que não é necessário coletar assinaturas
em folhas individuais mas sim coletar o maior número em uma única folha. Neste ponto
obtêm-se uma dinâmica cooperativa. Como este tipo de experiência não é previsível ela
pode não ocorrer e cabe ao facilitador direcionar ou não para esta compreensão.

Caso o grupo tenha percebido que a melhor alternativa é todos se unirem para coletar
assinaturas em uma única folha de sulfite o facilitador pode exigir algumas rodadas para
melhora do tempo. Exemplo: "vocês conseguem colocar todas as assinaturas em 30
segundos? E em 15 segundos", e assim por diante.

Após a dinâmica o facilitador conduz uma discussão dirigida ou por equipes a fim de
extrair a percepção de cada um e o relacionamento da dinâmica com o dia-a-dia.
Babel
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União

Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Sucata.  

Desenrolar:
Divide-se, se for o caso, o grupo em equipes menores.

Pede-se para cada equipe decidir por consenso, primeiramente, qual a altura que eles
são capazes de construir a torre.

Como regras o facilitador explica que a torre deve se apoiar no chão e precisa ser capaz
de se manter em pé por 30 segundos.

Pede-se então que todos juntos iniciem a construção da torre.


Caneta na Garrafa
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Trabalhar integração, interdependência e sinergia nas atividades em equipe.  

Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes  

Material:
Um barbante e uma caneta e uma garrafa plástica para cada equipe  

Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em pequenas equipes (no mínimo três participantes em
cada uma), propondo a cada uma delas o desafio de colocar uma caneta dentro da
garrafa obedecendo as seguintes regras:
Cada equipe irá eleger um representante, ao qual será amarrado, em sua cintura, um
barbante por onde ficará suspensa uma caneta. A altura que a caneta ficará suspensa
será mais ou menos acima da altura do joelho.
A equipe terá um minuto para planejar como colocar a caneta na garrafa o mais rápido
possível, sendo que apenas o representante poderá fazê-lo. Os demais poderão instruí-lo
verbalmente apenas e à distância.
À frente de cada representante de equipe (já com suas canetas devidamente atadas à
cintura) estará, no chão, uma garrafa plástica em pé e sem tampa.
Ao sinal do facilitador cada representante tentará, sem utilizar-se das mão, orientar a
caneta até a boca da garrafa deixando-a cair para dentro desta.
Vence a equipe cujo representante primeiro colocar a caneta na garrafa.
Nota: por se tratar de uma dinâmica em que podem surgir brincadeiras desagradáveis,
convém orientar os participantes e manter a ordem a fim de que não hajam brincadeiras
de mau gosto ou acidentes.

Ao final o facilitador pode indagar ao grupo:


 Como foi desenvolvida a experiência?
 Quais critérios foram utilizados?
 Qual o sentimento gerado na equipe quando a caneta passava resvalando e não
entrava na garrafa?
Variações:
 Fornecer uma caneta e garrafa a cada participante de cada equipe, vencendo a
equipe que primeiro colocar suas canetas nas garrafas.
 Vendar os olhos do representante da equipe, o qual terá dois auxiliares
segurando-o e orientando-o, verbalmente, para o cumprimento da tarefa.
 Não permitir que a equipe interaja verbalmente com o representante, admitindo
apenas gestos e mímicas como forma de comunicação.
Círculo Para Fora
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade

Objetivos:
Refletir sobre nossa tendência de sempre nos voltarmos para dentro, sobre nós mesmos,
ao invés de para fora, para o ambiente externo.  

Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador pede que se forme um círculo. Com o círculo formado, chama a atenção do
grupo para o fato de que todos estão voltados para dentro, discutindo isso com o grupo e
relacionando com a introspecção humana.

Em seguida, o facilitador um desafio: sem soltar as mãos, ou seja, com a mesma


formação, criar uma forma de que todos se voltem para fora, de modo que todos estejam
olhando para o ambiente externo.

O facilitador deve propiciar ao grupo a manifestação dos seus sentimentos, buscando,


em seguida, analisar o desenvolvimento da atividade e, por último, correlacionar com o
nosso contexto de trabalho.
Comunicação
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Poder de persuasão e influência

Objetivos:
Desenvolver, entre outras competência, a auto estima, observação, negociação ,
organização, planejamento e agilidade.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco.  

Desenrolar:
O facilitador começa propondo ao grupo que cada participante se imagine em "situações
passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras
pessoas". Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo
acanhamento, medo ou outras dificuldades (quase todas as pessoas passaram por tais
situações, na vida).

Após alguns minutos, todos, um a um lêem suas anotações.

Em geral se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria


dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais ou com os
subordinados.

Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois
protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:

Uma determinada pessoa foi procurar o Chefe de Pessoal de uma empresa para
informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente
bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo
que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera,
apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso
aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo
chefe.
O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com
um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha,
parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e
espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na
beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a
cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de
que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de
candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é
fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos,
olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro
algo a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da
cadeira.

A esta altura o facilitador aplica uma técnica usada em Psicodramatização, parando e


invertendo os papéis. O candidato se torna o Chefe de Pessoal, sentando-se no
escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o
seu papel.

É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O


candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe
deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida.
E o exercício continua.

O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo
o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.

A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da


experiência vivida.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização,


planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção
concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio
lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.
Construindo Figuras Com Palitos
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão

Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete, fósforo
ou de dente.  

Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura
previamente preparada com palitos.

Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de
frente para outra (entre elas haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das
pessoas deverá estar com os olhos vendados e a outra irá, apenas utilizando a
verbalização, olhar a figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a
figura (o parceiro da dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele
estará vendo a figura pelo ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada
de frente para o construtor.

As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e
nem dar dicas.

Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos
observadores vá fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em
voz baixa, para que ele analise a informação e decida repassar ou não a informação ao
seu companheiro de dupla.

A dinâmica termina quando todas as duplas terminarem a montagem do desenho ou


quando o facilitador achar propício, para o caso de demorar demais.
Continue Minha Idéia
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade

Objetivos:
Trabalhar criatividade, capacidade de sincronia, complementaridade grupal, fluência
verbal, etc.  

Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
Esta dinâmica é destinada a grupos de trabalho ou treinamento  formados por pessoas
que já convivem.

Trata-se de uma atividade na qual poderá ser observado um variado estilo nas pessoas: 
criatividade, diferenças de valores, flexibilidade para aceitação ou não desses valores,
capacidade de continuidade do que o outro iniciou, bem como a fidelidade ao roteiro
original.

As etapas são as seguintes:

Efetua-se a divisão dos participantes em subgrupos de até cinco pessoas informando:

"Vocês terão, cada subgrupo, dez minutos para desenvolver, verbalmente, uma história
bonita, criativa e interessante. Usem sua imaginação e procurem colocar o melhor nível
de detalhamento possível".

Pode-se fornecer um tema ou título da história ou deixá-lo para ser definido pelos
componentes do subgrupo.

Pede-se que, em cada subgrupo, um participante comece a história dissertando sobre ela
durante um minuto (um participante do próprio grupo pode cronometrar o tempo para
quem está falando). Imediatamente após o primeiro minuto, o vizinho deverá continuar
a sua história, procurando manter a lógica e o sentido da história inicial. Mais um
minuto e outro participante continuará e, assim, sucessivamente, até chegar, outra vez, à
pessoa que iniciou a história, a qual deverá fazer o desfecho.

Ao final os subgrupos retornam ao grupo inicial, e as pessoas poderão falar:

 Como foi a escolha da história?


 A história teve algum sentido?
 Como foi perceber sua história totalmente modificada, ao longo do processo?
 Como podemos avaliar o nível de sincronidade dos grupos?
Crachá Criativo
Categorias:
- Apresentação
- Criatividade
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento,
percepção de si e do outro, identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento
interpessoal.  

Nº de Participantes:
até 15 participantes  

Material:
Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita
adesiva.  

Desenrolar:
Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder
fazer, naquele momento.

Pede-se deixem um espaço em branco para colocação do nome, porém não devem
escrevê-lo ainda.

Após o término, o facilitador recolhe os crachás e os distribui aleatoriamente. Neste


momento os participantes escrevem os nomes nos crachás que receberam.

Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela
pessoa.

Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim
sucessivamente até o término.

Variação:

O Facilitador pode incluir o levantamento das expectativas do grupo (o tempo de


duração do exercício aumentará).
Criando Com Limites
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade

Objetivos:
Verificar a criatividade do grupo ou do participante.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador explicará aos participantes que eles terão que criar uma propaganda de
rádio, a qual será apresentada posteriormente aos demais.
A propaganda será sobre os seguintes produtos:
- Cigarro
- Sabonete
- Pasta de dentes

O facilitador explica que a única regra é que, para cada produto, não poderão dizer
algumas palavras:.
Para o cigarro não poderão dizer:
- Fumar
- Cigarro
- Hálito
- Prazer
- Maço
- Tragada
- Sabor
- Nicotina
- Acender

Para o sabonete não poderão dizer:


- Banho
- Suave
- Higiene
- Sabonete
- Beleza
- Espuma
- Perfume
- Limpeza
- Corpo
Para a pasta de dentes não poderão dizer:
- Dentes
- Hálito
- Pasta
- Refrescante
- Cáries
- Dentifrício
- Sabor
- Flúor
- Escova
Dança Das Cadeiras Cooperativas
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- Criatividade

Objetivos:
Trabalhar o sentimento de escassez, conquista grupal, e o "sair da zona de conforto".  

Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes  

Material:
Cadeiras e música animada.  

Desenrolar:
As cadeiras deverão estar dispostas em um círculo, sendo uma cadeira para cada
participante, menos uma. Procede-se como a dinâmica tradicional, iniciando com uma
música animada e com os participantes caminhando em torno das mesmas e do lado de
fora do círculo. Ao parar a música todos deverão se sentar. Um dos participantes irá
ficar sem cadeira e o facilitador irá perguntar a este (de forma que todos prestem
atenção) como ele está se sentindo. Repete-se esta forma de 2 a 3 vezes, ficando de lado
aqueles que não conseguiram se sentar.

Ao reiniciar a dinâmica o facilitador informa que, ao invés de saírem os que ficarem


sem cadeira, estes poderão sentar-se no colo de outro participante com cadeira. Faz-se
uma vez desta forma e questiona-se aos participantes como se sentem agora. Ao final da
dinâmica teremos apenas uma cadeira e todas as pessoas envolvidas no desafio de
sentar-se.

Ao final o facilitador irá abrir um diálogo com o grupo para compartilhar sensações e
idéias.
Decisão em Equipe
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos

Objetivos:
Desenvolver o poder de observação, criatividade, resistência à frustração, raciocínio
lógico, entre outros.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Fichas descritivas das situações, lápis e papel para cada equipe.  

Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de cinco participantes cada.

Distribuem-se uma cópia da folha de trabalho (fichas ou uma folha com todas as
situações, dependendo do caso), papel em branco e lápis para cada equipe.

Informa-se que os grupos vão discutir possíveis soluções para cada uma das cinco
situações apresentadas, iniciando pela primeira. Se achar conveniente, o facilitador
poderá entregar uma situação de cada vez.

A equipe define a solução mais apropriada e a descreve na folha em branco, justificando


as razões pelas quais essa alternativa funcionaria. As respostas têm que ser claras e
concisas para que os outros possam interpretá-las.

Ao iniciar a atividade, cronometra-se a mesma em quinze minutos, avisando os


participantes quando faltarem cinco minutos e depois dois minutos antes do término.
Terminado o tempo finaliza-se a discussão.

Ao final do tempo as equipes trocam as folhas de resposta entre si. Lêem as respostas
escritas na folha de trabalho que receberam.

Depois que todas as respostas tiverem sido vistas, o facilitador pede amostras de como
ela poderia ser resolvida mais facilmente.

A seguir, mostra-se a resposta dada nas "melhores soluções".


E assim por diante com as outras situações/equipes.

Melhores Soluções

Estando o cachorro vigiando todos os seus movimentos, circule a árvore três vezes. A
corrente se enrolará ao redor da árvore até o cachorro não poder alcançar as portas do
carro.
Não importa onde a quinta banana de dinamite está colocada, porque a árvore não vai
tombar em direção alguma. Mesmo assim, sendo madeira ela flutuará e aparecerá à
superfície.

Use uma embalagem que seja três polegadas (7,5 cm) menor que a vara de pescar e
coloque a vara na embalagem diagonalmente.

Use o entulho do túnel para construir um monte de entulho suficientemente alto para
alcançar a abertura acima do túnel.

A declaração foi feita em 1º de janeiro e o aniversário dela é em 31 de dezembro.


Portanto, ela tinha nove anos antes de ontem (30 de dezembro), tinha dez anos ontem
(31 de dezembro) e mais tarde, este ano, ela completará 11 anos em 30 de dezembro. No
próximo ano, ela fará 12 anos em 30 de dezembro.

Variação

Assinale uma situação por equipe, com cada um recebendo uma diferente. Dê-lhes
quinze minutos para listar todas as alternativas possíveis e encontrar a melhor solução.
Peça a outras equipes para adicionar quaisquer outras alternativas ainda não
mencionadas.

Em círculo, abra espaços para os participantes se colocarem.

Estimule-os com as seguintes perguntas:

 Como vocês se sentiram neste exercício?


 Como foi a participação das pessoas na resolução do problema?
 Qual o grau de eficiência das equipes para comunicar suas idéias?
 Como sua equipe tomou a decisão sobre as respostas, como chegaram a essa
conclusão?
 Quais os pontos fortes de sua equipe e aqueles que precisa melhorar na
resolução de problemas compartilhada?
 Como estas situações se repetem na realidade de trabalho? Que conseqüência
traz para os resultados?
 O que podemos tirar de aprendizado deste exercício?

O facilitador poderá, neste final, fazer uma breve exposição sobre resolução de
problemas em equipe, consenso, ferramentas para a tomada de decisão e outros temas
relevantes e dentro de seus objetivos.

É importante que, durante a exposição, o facilitador se reporte ao exercício, fazendo os


links necessários e que sua fala seja objetiva, clara e breve.

O auxílio de transparências é bem vindo.


Material para Reprodução

Orientação: Para cada situação apresentada abaixo, discuta soluções possíveis. Escolha
a alternativa mais apropriada e a descreva no espaço que se segue ao problema.
Justifique a resposta, explicando como esta solução funcionaria. Seja claro(a) e
conciso(a) para permitir que os outros interpretem sua resposta.

1. Você estaciona seu carro debaixo de uma árvore e vai à direção da casa de um
amigo quando um cachorro bravo, amarrado a uma árvore, vai a sua direção. Por
sorte, você já está fora do alcance do cachorro. Quando você descobre que não
há ninguém na casa de seu amigo você volta, mas percebe que tem um
problema. Como a corrente do cachorro está presa a árvore, o cachorro tem
acesso às duas portas do seu carro. Como você entrará no carro, sem que o
cachorro o alcance?
 
2. Durante a construção de uma represa você encontra uma árvore de 7,5 m de
diâmetro que está quase completamente coberta pela água. Para derrubar a
árvore, cinco bananas de dinamite devem ser colocadas ao redor dela. Uma ao
sul, outra ao norte, a leste, a oeste e a quinta no lado do qual a árvore deve cair.
Mas como a corrente ao redor da água move-se ao sul, a dois nós por hora, em
qual lado da árvore você colocaria a quinta banana de dinamite, se você quer que
a árvore caia no lado norte?
 
3. Você quer mandar uma vara de pescar a um amigo que mora em outra cidade,
por ocasião do aniversário dele. Mas como você esperou muito tempo, você
precisa mandar o presente por via aérea, para que seu amigo seja alcançado antes
do dia do aniversário. Mas você descobre que não pode mandar a vara de pescar
por via aérea, porque ela é 7,5 cm maior do que permitem as regulamentações
postais. Você analisa o problema por algum tempo e então percebe que ainda
pode enviar a vara sem exceder o limite estabelecido. Como você embalaria e
enviaria a vara de pescar sem danificá-la, diminuí-la, etc.?
 
4. Você está fazendo uma caminhada numa área cheia de grutas quando fica preso
em uma delas, que mede aproximadamente 3 metros quadrados. As paredes da
caverna são feitas de rocha sólida, estendendo-se por pelo menos 1,80 m abaixo
do solo, cheio de entulhos. A única abertura é na rocha acima. Você começa a
cavar um túnel embora saiba que nunca conseguirá terminá-lo. Como você
planejaria sua saída da caverna? O que faria para escapar de lá?
 
5. Antes de ontem sua sobrinha tinha nove anos de idade. Ano que vem, ela terá
doze anos. Como isso é possível?
Desafio da Batata
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão

Objetivos:
Permitir a participação de um desafio onde as equipes devem planejar de forma
compartilhada.  

Nº de Participantes:
de 4 a 30 participantes  

Material:
Um pacote de batatas tipo "chips", fita adesiva, fita métrica, dicionário, régua, vários
materiais para empacotar tais como: algodão, pequenas caixas, embalagens para ovos,
etc.  

Desenrolar:
O facilitador coloca a fita e os materiais de embrulho em uma mesa no centro da sala,
instruindo os participantes a formarem equipes de três ou quatro membros cada uma.
Formadas as equipes distribui-se uma batata "chips" para cada uma.
O objetivo de cada equipe será fazer um pacote para enviar sua batata sem nenhum dano
à mesma (amassá-la, quebrá-la, etc.). Todos deverão partilhar do mesmo material. A
embalagem ou embrulho deverá passar por um teste: ela será sacudida e um dicionário
será colocado a uma altura de 15 cm do pacote e será deixado cair sobre ele.
Todos os times terão vinte minutos para completar o projeto. O facilitador informa os
participantes quando faltar 2 minutos.
Passado os 20 minutos o facilitador recolhe as embalagens e inicia o "teste", sacudindo-
as, deixando o dicionário cair sobre todas e verificando se as batatas quebraram.
Ao término as equipes deverão discutir e depois participar de um plenário apresentando
suas conclusões.

Sugestões de questionamentos às equipes:


 Como planejaram a atividade?
 Como avaliam o resultado final do trabalho?

 Que mudanças fariam se fossem realizar o desafio novamente?


 Que semelhanças têm esta atividade com a realidade empresarial (ou outra
realidade)?
 Que aprendizado tiraram do exercício?

Neste momento o facilitador poderá reforçar os aspectos relativos ao trabalho em


equipe, tais como:

 Criatividade e inovação na resolução de problemas;


 Planejamento ;
 Uso de recursos disponíveis.
Desafio de Olhos Vendados
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União

Objetivos:
Trabalhar questões relacionadas a vencer desafios, trabalho em equipe, quebra de
paradigmas e criatividade.  

Nº de Participantes:
até 20 participantes  

Material:
Fita crepe e venda para os olhos (uma por participante).  

Desenrolar:
O facilitador distribui uma venda para cada participante. Em seguida posiciona o grupo
atrás da linha de partida, previamente demarcada com fita crepe no chão,orientando a
todos que fiquem sentados e com os olhos vendados.

Na sequência o facilitador instrui o grupo para que: "Cada pessoa deverá chegar até a
linha de chegada, delimitada com fita crepe e com os olhos vendados, sem colocar a
sola do pé ou os pés no chão. Além disso, cada participante deverá fazer a travessia de
forma diferente dos demais".

O facilitador avisa também que estará atento à forma como cada um vai proceder a
travessia. Aqueles que estiverem de acordo com as regras serão incentivados a
continuar, caso contrário será avisado para retornarem para trás da linha inicial e
recomeçar novamente.

Aqueles que ultrapassarem a linha de chegada poderão retirar a venda dos olhos e ajudar
verbalmente os demais que estão atravessando.

Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com o grupo sobre as


dificuldades de se vencer o desafio, os sentimentos de cada um na travessia, o incentivo
dos colegas, o planejamento estratégico de grupo e individual, a criatividade na escolha
da forma de travessia, o apoio na chegada, o sentimento de prazer por vencer o desafio
ou de tristeza em não conseguir, etc.
Desarmando a Bomba
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança

Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe, a criatividade, a liderança e a cooperação.  

Nº de Participantes:
de 8 a 24 participantes  

Material:
Balde com água, uma bola (bomba), uma revista (que não pode ser rasgada), duas folhas
de papel sulfite, 1,5m de barbante, 60cm de fita crepe.  

Desenrolar:
A área para a realização desta dinâmica deve ser, preferencialmente, em ambiente
aberto (ar livre) mas, adaptando-se, é possível também realizá-la em ambiente fechado.
O facilitador deverá dividir o grupo em pequenas equipes (de 3 a 6 participantes cada).
Distribui-se o material juntamente com o texto abaixo:

Olá,
Sua equipe faz parte de um Esquadrão Especial de desarmamento de bombas que tem
como objetivo desativar todas as bombas que se encontram na área. Para isso você
deverão observar as seguintes regras:
 Para neutralizar a bomba (bolinha), ela deve ser colocada suavemente dentro da
água que está no balde;
 Nenhuma parte do corpo humano pode chegar a menos de 1,5m de distância do
balde sob o risco da bomba explodir;
 A bomba não pode ser jogada. Se bater com força em qualquer coisa ela
explode;
 A água do balde não pode espirrar fora porque ela também faz explodir a
bomba;
 Sua equipe pode utilizar apenas o material que recebeu para desmontar a bomba,
lembrando que a revista deverá ser devolvida sem rasgar no final da operação.

Boa sorte!!

O tempo para realização da tarefa dependerá do facilitador que levará em conta o


público e o número de participantes.

Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com as experiências de cada um


(ou da equipe se esta eleger um orador).
Dinâmica da Boneca
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- União

Objetivos:
Verificar a integração, colaboração, criatividade e liderança no trabalho em grupo.  

Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes  

Material:
Envelopes, lã, canetinha, bijuterias, fitas, cartolina e tesoura.  

Desenrolar:
O facilitador inicia dizendo que as pessoas ali presentes fazem parte do departamento de
produção de uma empresa fabricante de brinquedos e o objetivo deles é desenvolver
uma boneca para atender ao pedido de um cliente muito exigente e que a entrega dessa
boneca deverá ser feita num prazo de 20 minutos.

Não será dito que eles deverão conversar, apenas será dada a instrução que dentro do
envelope, distribuído a cada equipe, estará a tarefa a ser executada e o material
necessário. O facilitador deverá dizer que quanto mais criativo for o resultado melhor
será.

Previamente, em cada envelope será colocado um papel contendo a parte da boneca que
deverá ser feita e o material correspondente.

O facilitador deverá agir com pressão sobre o grupo em relação ao tempo, avisando
sempre o horário para que eles trabalhem mais rápido.
                      
Deverá ser observado, enquanto as tarefas são realizadas, o papel desempenhado por
cada integrante do grupo como: o líder, o acomodado, o crítico, o desligado, o folgado,
etc...

Após os 20 minutos, cada equipe é chamada à frente para expor a parte da boneca que
foi feita e juntar com as demais partes.

Finalizar a dinâmica fazendo uma analogia com a situação ocorrida e o dia a dia no
ambiente de trabalho.
Elaboração Gráfica
Categorias:
- Criatividade
- Resolução de problemas e tomada de decisão

Objetivos:
Permitir ao grupo a vivência de um trabalho em equipe onde é necessário tomar
decisões e resolver problemas com a criatividade.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Figuras ou canetas coloridas, giz, pincel atômico.  

Desenrolar:
O facilitador pede que todos juntos montem uma única figura que represente todo o
grupo naquele momento, elegendo alguém para explicar o trabalho.

O facilitador pode, ao final da atividade, abrir um painel de discussão onde as pessoas


vão falar de seus sentimentos ao participar da montagem coletiva e se ela representa,
realmente, o que queriam dizer.
Emboladão
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Proporcionar uma maior interação entre os participantes de um grupo ao mesmo tempo
que permite a observação individual da capacidade de improviso, socialização,
dinamismo, paciência e liderança dos integrantes.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a
mão direita e a mão esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns
pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em
que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do
círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como
estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos
dadas anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como
regras: Pular, passar por baixo, girar e saltar.

O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique
totalmente aberta.
 

Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O
Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!

Obs: Pode ser feito também na água.


Encontrei Uma Nova Profissão
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade

Objetivos:
Explorar a comunicação, criatividade, flexibilidade e iniciativa dos participantes.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Papéis com as profissões  

Desenrolar:
Cada participante, por sua vez, irá pegar um papel com uma profissão inovadora.

O participante deverá então realizar uma apresentação de 2 minutos sobre sua profissão
inovadora, de acordo com o papel que pegar. Ele poderá descrever como é sua
profissão, origem, mercado de atuação, metas de expansão ou simplesmente vender o
peixe fazendo propaganda para os presentes.

Os demais participantes poderão realizar perguntas sobre a profissão durante ou após a


apresentação.

Lista de Profissões Inovadoras:

ENVERNIZADOR DE ESCADAS
PEDICURE DE ELEFANTES
DESIGNER DE TÚMULOS
REDATOR DE CARTÕES DE BOAS-FESTAS
AFIADOR DE AGULHAS DE TRICÔ
DIGITADOR DE FAXES
CHOFER DE CARRUAGEM
PINTOR DE RODAPÉ
DENTISTA DE CANÁRIOS
SOLDADOR DE TROMBONE
Escolha Dos Bichos
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos:
Cultivar uma boa convivência no grupo; perceber as razões da falta de fraternidade e
dos conflitos que surgem no grupo de jovens, no grupo de trabalho; rever as próprias
atitudes para tentar mudar.  

Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes  

Material:
Papeis com os nomes dos bichos e suas características.  

Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante um papel onde está escrito o nome de um bicho
e algumas de suas características, procurando interiorizá-las e expressá-las no grupo em
forma de dramatização.Cada animal expressa características positivas ou negativas mas
nunca as duas juntas.

Verifica-se se todos compreendem os diferentes papéis (animais), podendo acrescentar


outros, se necessário.

Com forma de auxiliar na dinâmica o facilitador pode colocar o comportamento dos


animais em painéis na parede ou através de outro recurso multimídia.

Após serem distribuídos o facilitador lanças as perguntas:

a. Quais desses animais encontramos em nosso ambiente de trabalho?


b. Analisem três bichos considerados mais importantes para o grupo.

Competências observadas:

Auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação,


relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade,
resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança,
trabalho em equipe.

Sugestões de bichos:

A Cobra: É traiçoeira, perigosa, esperta e oportunista, envenena o grupo, é fofoqueira e


quer ver o circo pegar fogo.

O gato: Companheiro, prestativo, carinhoso, esperto.


A borboleta: Não é acomodada. Alegra o ambiente, integra.

O papagaio: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os
outros fazem, tanto o bem como o
mal.

O cavalo: Dá patadas em todos.

O pavão: Fica sempre de leque aberto. Acha que é mais bonito, mais inteligente, aquele
que sabe mais.

O Boi: Sossegado, tranquilo, é esforçado e topa qualquer trabalho.

O pombo: Sempre se preocupa em conversar com os companheiros.

O urubu: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o


grupo morrer.

A formiga: É operária, trabalhadeira, trabalha sempre em grupo.

Galinha d’Angola: Fala a mesma coisa o dia inteiro: "Tô fraco". Não acredita em si
mesma, mas tem que falar.

O bicho-preguiça: Vagaroso, preguiçoso. Nunca faz nada. Está sempre "pendurado"


nos outros.
Escultura
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade

Objetivos:
Estimular a expressão corporal e criatividade.  

Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
2 x 2 ou 3 x 3, os grupos devem fazer a seguinte tarefa:

Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O
escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador,
ou seja, pode buscar:

-estátua mais engraçada


-estátua mais criativa
-estátua mais assustadora
-estátua mais bonita, etc.

Quando o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), seu trabalho vai
ser julgado juntamente com os outros grupos. Pode haver premiação ou apenas palmas.
Fábrica
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União

Objetivos:
Formação de equipes. Relacionamento Interpessoal. Criatividade.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Sucata.  

Desenrolar:
Disponibilizar material de sucata para o grupo.

O cenário é que o grupo todo deverá montar uma fábrica, passando por todos os
processos, sendo que o tempo de que disporão será de 40 minutos para elaborar o
trabalho.

No decorrer do tempo, e a intervalos, o facilitador passa algumas orientações para o


grupo, como:

a) A fábrica deve produzir um produto inusitado.


b) A fábrica deverá possuir 3 linhas de produção.
c) O tempo foi reduzido a 30 minutos.
Fábrica de Barquinhos
Categorias:
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Gestão de tempo
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos

Objetivos:
Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a
comunicação e o relacionamento interpessoal falha a equipe não funciona.  

Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes  

Material:
Revistas usadas.  

Desenrolar:
O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em
cada grupo, um participante exercerá o papel de líder.

O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o
de motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade
e criatividade.

Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará
um grande evento para o qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja
comprar barquinhos para presentear os filhos desses clientes e fez uma encomenda de
barquinhos que deverão ser entregues no prazo de 10 dias (equivalentes a 10 minutos
durante a dinâmica).

Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os


participantes deverão ser informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma
orientação sobre o pedido feito pela empresa e sobre os critérios exigidos que serão:

Quantidade, qualidade e acabamento dos produtos, cumprimento do prazo e


criatividade.

Os líderes não saberão que existem papéis divergentes em seus grupos.

Os papéis assumidos serão:


1. Responsável, faz muitos barcos.
2. Preguiçoso, não faz nada.
3. Critico, faz poucos barcos, critica os outros barcos e tenta desmanchá-los.
4. Gozador, conta piadas e produz pouquíssimo.
Os papéis acima deverão existir em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco
grupos existirão, por exemplo, cinco preguiçosos.

Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e fabrica-se um


barquinho de papel juntamente com eles.

Em seguida formam-se os grupos e distribuí-se duas revistas para cada um.

Marcam-se 10 minutos e inicia-se a atividade.

Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o
cliente.

O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a
linha de produção (quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço,
cumprimento do prazo e criatividade.

Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem
comprará a produção.

Critérios para avaliação

 Qualidade e acabamento do produto: 30 pontos


 Quantidade:  20 pontos
 Criatividade:  20 pontos
 Prazo:  30 pontos

Processamento

 Explorar os sentimentos vivenciados;


 Refletir sobre os papéis assumidos e fazer uma analogia com o trabalho em
equipe;
 Discutir sobre o papel da liderança, habilidade na negociação, preços, etc;
 Explorar a importância da comunicação, cooperação, planejamento, motivação,
etc;
 Conduzir o grupo a uma discussão do porque a as fictícias empresas não
obtiveram o resultado desejado.
Fábrica de Pipas
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Poder de persuasão e influência

Objetivos:
Observação de comportamentos: planejamento, cooperação , colaboração, liderança.  

Nº de Participantes:
de 8 a 10 participantes  

Material:
Varetas de qualquer tipo, sendo: 1 de 51cm de comprimento e 2mm de espessura, 2 de
32cm de comprimento e 2mm de espessura, tesoura, papel de seda, cola branca, linha
utilizada para empinar pipas.  

Desenrolar:
Parte I - Um pouco da história das Pipas
Estima-se que a primeira pipa do mundo tenha surgido na China, há cerca de 200 anos
a.C., criada por um general chamado Han Hsin, com o objetivo de medir a distância de
um túnel a ser escavado no castelo imperial. Com o passar do tempo, estas pipas – logo
que surgiram eram utilizadas para fins militares – tornaram-se uma arte popular naquele
país. Aos poucos, foram levadas para países vizinhos – como Japão e Coréia. No Japão,
em meados do século XI, relatos indicam que as pipas eram empregadas pelos militares
para levar mensagens secretas para aliados. Naquele país, os papagaios adquiriram um
forte significado religioso e ritualístico, como, por exemplo, no Dia do Menino –
comemorado, tradicionalmente, no dia 5 de maio, no formato de koinobori (enormes
carpas coloridas de pano que são hasteadas para simbolizar criaturas fortes e
perseverantes).

No Brasil, estima-se que as pipas tenham chegado pelas mãos dos portugueses na época
da colonização. Hoje, elas são conhecidas por diversos nomes, dependendo da região do
País: arraia (Bahia), cafifa e pipa (Rio de Janeiro), papagaio e pipa (São Paulo),
pandorga (Rio Grande do Sul e Santa Catarina), quadrado, tapioca, balde (Nordeste) e
maranhão (Maranhão).

Parte II - Nossa empresa

Empresa Pipas Promoções e Eventos Ltda., é composta por uma equipe especializada
em lazer, cultura, esporte e promoção, realizando eventos especializados em pipas e
outros objetos voadores como aviões em dobradura e bumerangues de papel, ao ar livre
e recintos fechados, por todo o Brasil e exterior. Esses eventos incluem: fantásticas
exposições de pipas artísticas e oficinas de confecção de pipas para crianças e adultos,
acompanhada por monitores especializados na arte de ensinar e educar, no caso todos
aprendem a arte de criar, manusear e fazer seu próprio brinquedo, que podem inclusive
serem personalizados com sua logomarca ou de algum patrocinador.
As exposições são excelentes atrativos para o seu empreendimento.
A quem se destina:
 Shopping Centers
 Congressos

 Feiras
 Hotéis
 Concessionárias de automóveis
 Comemorações públicas
 Centros culturais
 Empresas

Muitos se acham capacitados a fazer eventos e oficinas de pipas, porém com


capacidade, Know-how, sabedoria na arte de criar e educar sem copiar. Hoje nossos
parceiros fornecedores não estão nos atendendo, com a qualidade / preços e prazos
devidos e, por esta razão estamos abrindo uma concorrência para novos parceiros.
Precisamos de parceiros dispostos a inovar e, que tragam possibilidades que venham
agregar ao nosso negócio.

Parte III - Montando sua Pipa

Para fazer parte dos nossos parceiros fornecedores existe uma tarefa a ser cumprida:

MONTE SUA PIPA -Pipa de Combate ou Maranhão

Materiais:

 Varetas de qualquer tipo, sendo:


- 1 de 51cm de comprimento e 2mm de espessura
- 2 de 32cm de comprimento e 2mm de espessura
 Tesoura
 Papel de seda
 Cola branca
 Linha 10 Corrente

Projeto da Pipa:

A rabiola de uma pipa, ideal seria de tiras de papel , com 30cm de comprimento por
1cm de largura, colocadas em uma linha com 1 metro e meio de extensão.

Procedimentos:

- Envergar a vareta superior de 32cm.


- 01 - Amarre as varetas menores na maior...
- Passe a linha em todas as pontas da armação.
- Cole a armação sobre o papel, mas deixe uma extremidade de fora, a menor.
- Corte o papel um pouco maior que a armação, essa margem servirá para a colagem.
- Em cada extremidade dê dois cortes e pode preparar a cola, logo será usada.
- Todas as extremidades foram cortadas?Agora é só começar a colar sem se lambuzar.
- Antes de colar, porém, dobre as margens e veja se está bem ajustada a linha, o dente
do papel pode ficar solto ou colado.
- Passe a cola sobre a margem e vire-a para dentro, aderindo bem.
- Envergue a 1° das varetas e dê uma volta com a linha superior sobre a extremidade da
vareta.
- Em seguida é só colocar o estirante (cabresto) e a rabiola.

Parte lV - Dados da empresa Fornecedora

1. Criar um nome para a empresa


2. Criar um slogan para a empresa
3. Elaborar um texto para apresentar ao cliente da empresa
4. Estabelecer um preço para a venda por unidade
5. Estabelecer uma forma de controle de Qualidade

Parte V - Desenrolar, Fechamento e Avaliação

O facilitador fará uma apresentação, lendo o histórico do trabalho, dividindo o grupo em


dois subgrupos. Cada subgrupo será uma empresa e terá o mesmo tempo (uma hora)
para desenvolver toda tarefa.

Passado o tempo estipulado, cada subgrupo, apresentará seu produto para o facilitador e
para os observadores, os quais  farão o julgamento do melhor e mais adequado produto
para a empresa.

Questionamentos para o fechamento:

 Como o grupo de sentiu?


 Qual a expectativa do participante dentro do grupo?
 Qual a contribuição do mesmo dentro do grupo?
 Como foram distribuídas as tarefas em cada subgrupo?
Galeria de Artes
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação
- Criatividade
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos:
Apresentação, comunicação e valores pessoais.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Revistas usadas, folhas de flip chart, pincéis atômicos, tesouras, cola, papel crepom  

Desenrolar:
Coloca-se todo o material no centro da sala.
O facilitador explicar ao grupo que estará numa galeria de artes, onde seus quadros
serão expostos.
Cada participante deverá compor seu quadro utilizando somente de figuras, desenhos e
palavras.
Cada participante fará seu quadro pessoal de valores.
Girafa, Elefante ou Coelho
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.  

Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a
cada um de forma alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o
facilitador apontando um dos participantes, o qual deverá imitar seu animal da seguinte
forma:
 Girafa - juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos;
 Elefante - uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba;

 Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com
as mãos voltadas para baixo.

O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se
soltem. Depois de algum tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a
pessoa indicada precisará da ajuda dos dois colegas laterais (um de cada lado) da
seguinte forma:

 Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada
colega, segura as pernas, perto do tornozelo de quem foi apontado;
 Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba
e, cada colega, faz a orelha do elefante utilizando as duas mãos;
 Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com
as mãos Parceiro voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do
que foi o indicado.

Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o
animal. Para dificultar, podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.

Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e idéias.
História Substantivada
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Proporcionar um momento de descontração no meio ou no começo de um dia de
trabalho. Ajudar a desenvolver a criatividade e a capacidade de se trabalhar em grupo.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Uma folha com 20 substantivos, 10 adjetivos e 5 verbos para cada equipe. Papel e
caneta para que possam anotar a história que tiverem inventado.  

Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 3 a 4 participantes.
Cada equipe deverá que inventar uma história em que entrem as palavras anotadas na
folha de papel que receberam, e na seqüência em que estão anotadas na mesma.
Os substantivos e adjetivos devem ter os mais diferentes significados para que a história
se torne bem interessante. O facilitador explica o que terá que ser feito e as equipes
terão cinco minutos para prepararem sua história.
Cada equipe lê sua história em voz alta para os demais.
Ganha a equipe que respeitar melhor respeitar a seqüência dada na folha, que usar todas
as palavras, que tiver feito a história dentro do prazo.
Jogo Com Cordas
Categorias:
- Criatividade
- Resolução de problemas e tomada de decisão

Objetivos:
Permitir ao grupo a vivência de um trabalho em equipe onde é necessário tomar
decisões e resolver problemas com criatividade.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Cordas de várias cores.  

Desenrolar:
O facilitador solicita à turma que se subdivida em dois grupos. Cada grupo deverá criar
duas brincadeiras para aplicar no outro grupo.

Ao final da aplicação das atividades o facilitador trabalhará o grupo nos seguintes


aspectos:
 Relato dos sentimentos;
 Comportamento que ajudaram ou atrapalharam.
Jogo Das Cores
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos

Objetivos:
Observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação,
relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade,
resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão.  

Nº de Participantes:
de 12 a 32 participantes  

Material:
64 objetos coloridos (ou balas), sendo 16 de cada cor, ou seja, quatro cores diferentes
devem fazer parte do jogo; cartazes contendo a tarefa de cada equipe.  

Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em 4 equipes, entregando para cada uma sua tarefa
(abaixo), pedindo para que não a mostre aos demais grupos, e 16 objetos, sendo 4 de
cada cor. Para cada equipe são dados 5 minutos para discutir as estratégias de
negociação, avisando que ao término deste tempo um representante de cada equipe sairá
para negociar com as demais, no local já preparado.

Enquanto as equipes elaboram suas estratégias, o facilitador prepara um lugar no centro


da sala com uma mesa e 4 cadeiras onde os negociadores se encontrarão. Durante a
etapa de negociação, que tem a duração de 15 minutos, os demais participantes da
equipe podem permanecer perto de seu representante para auxiliá-lo.

Ao término do tempo verifica-se que equipes conseguiram cumprir sua tarefa.

Tarefas:

Equipe A: Apresentar ao instrutor 27 objetos de qualquer cor.

Equipe B: Apresentar ao instrutor 6 objetos de uma cor e 6 de outra.

Equipe C: Apresentar ao instrutor 10 objetos da mesma cor.

Equipe D: Apresentar ao instrutor 15 objetos em 3 cores diferentes.


Ki-Caos
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade

Objetivos:
Desenvolver a comunicação, a criatividade e o trabalho em equipe.  

Nº de Participantes:
de 9 a 30 participantes  

Material:
Cartões coloridos de papel e vendas para todos os participantes.  

Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem trios. Em cada trio um será o
"orientador", outro o "executor" e o terceiro o “receptador”. Os cartões coloridos
deverão estar espalhados pelo chão e os "executores" estarão juntos tentando ouvir o
que seu "orientador" estará dizendo.  A dinâmica consistem em, cada trio, pegar o maior
número de cartões possível e entregá-los na mão do “receptador”. Cada trio terá que
pegar uma cor determinada (poderão existir cores distintas para cada trio ou cores
concorrentes).

Durante a dinâmica os "executores" estarão de olhos vendados e os "orientadores" não


poderão entrar na área onde estão os cartões coloridos (convém delimitar o espaço com
um grande círculo ou retângulo). Ninguém poderá encostar nos "executores" a não ser
outros "executores" dos outros trios. Antes de entregar o cartão colorido para o
"receptador", o executor deve dar um abraço em outro executor de outro trio.
Laranjas Ugli
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos

Objetivos:
Colocar os participantes em situação de negociação a fim de se observar a negociação,
persuasão, criatividade, foco no objetivo, fluência verbal, produtividade sob tensão e
saber ouvir.  

Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes  

Material:
Cópia do texto para cada participante.  

Desenrolar:
Escolher de um a três voluntários que representarão o produtor de laranjas ugli e dividir
o restante da turma em dois grupos.

Texto para os produtores:

Vocês são os únicos produtores de laranjas ugli no País, uma qualidade rara de laranjas,
uma verdadeira descoberta, com sementes importadas do Oriente Médio que segundo as
últimas descobertas, tem um grande poder curativo e poderá ser usado na composição
de drogas poderosas no combate a doenças graves. Trata-se de uma produção modesta.

Em breve estarão recebendo algumas propostas de grandes laboratórios.

Cada um dos laboratórios que estão interessados na produção de Laranjas Ugli 


precisam de um componente específico da Laranja. Um está interessado na casca, outro
do bagaço, e assim por diante. Entretanto este detalhe não será abordado pelos
produtores, esperando-se que os representantes dos Laboratórios percebam e entrem
num acordo ganha-ganha. Ainda sobram o suco e a semente. As sementes interessam
aos produtores para replantio. Os produtores investiram no plantio desta qualidade de
Laranja com objetivo de lucro e a procura dos Laboratórios valorizam ainda mais esta
qualidade de laranjas.

Texto do grupo 1:

Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande Laboratório multinacional,


Labosaúde, que está prestes a descobrir uma droga que será a solução definitiva para a
cura da Aids. Estão dependendo apenas de uma matéria prima rara, a casca da laranja
ugli, muito difícil de ser encontrada no mercado, porém acabaram de descobrir um
produtor de laranjas Ugli, que tem uma produção abaixo das necessidades do
Labosaúde, mas devido a grande dificuldade de se conseguir esta espécie rara de
laranjas, é uma grande descoberta e o Laboratório empenhará todos os seus esforços
para que esta produção seja integralmente fornecida para este grandioso projeto. Fechar
negócios com esse produtor será a solução para que o Labosaúde resolva todos os seus
problemas financeiros e assuma expressão no mercado mundial pela grande
descoberta...

Texto do grupo 2:

Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande laboratório: Labormed, que


acaba de descobrir uma droga que previne e cura de qualquer tipo de câncer. O grande
drama está sendo em relação a matéria prima que é o bagaço da laranja ugli, para
confecção da droga. Acabaram de ter notícias de um produtor cuja produção inteira viria
atender a necessidade do laboratório para colocar no mercado uma droga que iria
prevenir e aliviar o sofrimento de muitas pessoas. O grande desafio do Labormed é
convencer esse produtor de laranjas tão rara e valorizadas, a fornecer toda sua produção
em benefício deste projeto que será um grande benefício para a humanidade além de
lançar o Labormed entre os maiores Laboratórios do mundo.

Cada equipe terá a missão de convencer o produtor a fornecer toda a sua produção de
laranjas ugli. O facilitador solicitará as duas equipes que leiam suas informações e dará
10 minutos para escolherem um negociador que representará a empresa em reunião com
produtores de laranja. A reunião deverá durar 20 minutos, ao fim da qual deverão ter
chegado a alguma conclusão.

Após chegarem a conclusão final, os participantes fazem avaliação da sua participação e


do resultado da reunião.
Luz e Sombra
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União

Objetivos:
Respeito aos limites e aceitação do próximo, experimentar a perspectiva do outro,
cooperação, início de um caminho juntos.  

Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador pede que se formem duplas e, se possível coloca uma música alegre e
ritmada. Cada participante ficará de pé de frente para seu par. Um deles deverá então
fazer um gesto e o outro irá copiá-lo estando bem de frente, nariz com nariz, imitando-o
como se estivesse de frente a um espelho.

Depois de alguns minutos o facilitador irá pedir que se formem grupos de quatro, onde
um fará o gesto e o outro  irá copiá-lo. Os grupos irão aumentando em número até que
dois grandes grupos se formem (um fazendo o gesto e outro copiando-o).

Ao término o facilitador irá abrir a discussão para que todos possam expressar seus
sentimentos e sensações a respeito da experiência vivida.

É comum que, conforme o grupo vá aumentando, existam pequenas discussões a


respeito de quem fará o gesto principal para que os "espelhos" copiem-no. Este será o
momento em que o facilitador não deverá interferir pois então haverá a percepção dos
papéis que cada um assumirá: liderança, rótulos, etc.

É ideal que todos passem por cada papel.


Máquinas de Pessoas
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade

Objetivos:
Perceber que há sempre uma forma interessante de se trabalhar com o inusitado.
Despertar da criatividade e quebra de paradigmas.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de 08 a 10 pessoas. Cada equipe terá como
objetivo construir uma máquina.

As máquinas são:

 Uma banheira de hidromassagem para girafas;


 Um lava-jato para elefantes;
 Um chuveiro especial para gatos do mato.

Ao final cada grupo deverá representar com os próprios corpos e movimentos a


máquina em funcionamento.

Ao final o facilitador conversa com o grupo sobre a experiência e seus desafios,


correlacionando com as concepções de possível e impossível, o habitual e o novo no
trabalho.
Máquinas de Pessoas II
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
- União

Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.  

Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma
máquina humana da qual todos os membros sejam componentes.

Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é,


cada ação leva a uma outra.

Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua
"máquina humana".

O facilitador pedirá ao grupo que escolha o melhor resultado.

Variações

Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser
conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de
planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas
que as equipes devem construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne,
relógio, carro de bombeiros, bicicleta, calculadora, canoa, máquina de escrever,
cafeteira, betoneira etc.

Pontos para discussão

 Todos se sentiram confortáveis participando deste exercício?


 Estão todos bem para prosseguir durante à tarde?
Mestre
Categorias:
- Criatividade

Objetivos:
Desenvolver a criatividade, socialização, desinibição e a coordenação.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
Em círculo os participantes devem escolher uma pessoa para ser o adivinhador. Este
deve sair do local. Em seguida os outros devem escolher um mestre para encabeçar os
movimentos/ mímicas. Tudo que o mestre fizer ou disser, todos devem imitar . O
adivinhador tem 2 chances para saber quem é o mestre. Se errar volta e se acertar o
mestre vai em seu lugar.
Meu Próprio Mantra
Categorias:
- Criatividade
- Expressão emocional

Objetivos:
Auto-motivação, percepção do poder pessoal, atenção sobre si e o outro, sensibilidade,
criatividade.  

Nº de Participantes:
até 20 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O grupo fica em pé  formando um círculo sendo que um dos participantes coloca-se no
centro mantendo os olhos fechados. Chamaremos a este de "central".

O facilitador pede ao "central" que mantenha sua percepção atenta aos sentimentos que
o exercício provoca.

Cada integrante do círculo pronuncia o nome do "central" de diversas formas, utilizando


diferentes acentuações, tonalidades e ritmos.

Quando o "central" sentir que já ouviu o suficiente deve fazer um sinal com a mão.

Substituir os "centrais" até o último participante.

Ao final o facilitador inicia uma discussão dirigida questionando ao grupo:

- sentimentos e sensações em ambos os papéis;


- constatações, percepções, descobertas;
- analogias com o cotidiano.
Minha Arte
Categorias:
- Criatividade
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Proporcionar o afloramento da criatividade, fazer o aquecimento do grupo e
experimentar sentimentos autênticos.  

Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes  

Material:
Muitas folhas de papel sulfite, lápis de cera coloridos e fita adesiva.  

Desenrolar:
Solicitar que o grupo se sente no chão.
Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar qualquer cor para os
desenhos.
Dar ao grupo 15 minutos para a execução de suas artes.
Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que cada uma das pessoas
informe "o que" e o "por que" de seu desenho.
Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o desenho de qualquer dos
demais participantes, menos o seu.
Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a respeito daquela
mudança.
Minha Bandeira Pessoal
Categorias:
- Apresentação
- Criatividade

Objetivos:
Permitir o auto-conhecimento ao mesmo tempo que permite a apresentação individual
dos participantes de um grupo.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Folhas de flip chart (1 para cada participante), lápis de cor, giz de cera, cola, revistas,
tesouras, papel crepom, cola colorida e sucata.  

Desenrolar:
O facilitador distribui uma folha de flip chart para cada participante e coloca o material
disponível (cola, sucata, lápis, etc) no centro da sala.

Explica-se que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história


desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis
perguntas feitas pelo coordenador.

Pede-se que respondam a cada pergunta ( ver lista abaixo) por intermédio de um
desenho ou de um símbolo na área adequada.

Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras ou
ainda utilizar-se de recortes de revistas.

Perguntas:

- Qual o seu maior sucesso?


- O que gostaria de mudar em você?
- Qual a pessoa que você mais admira?
- Em que atividade você se considera muito bom?
- O que mais valoriza na vida?
- Quais as dificuldades e facilidades para você trabalhar em grupo?

Ao final o facilitador solicita que cada participante apresente o seu trabalho.


Mural Criativo
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade

Objetivos:
Incentivar a criatividade do grupo.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Cartolinas ou pedaço de muro e tintas.  

Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 4 pessoas.
Cada equipe recebe uma cartolina ou um pedaço de muro para fazer ali a sua avaliação
da atual sociedade. A equipe deve se expressar dentro de uma linguagem que permita
uma comunicação de estilo popular e que seja de bom gosto artístico. Reúnem-se então
para escolher o tema e planejar o mural.
É bom que disponham de um dia inteiro para realizá-lo, pois deverão aproveitar aos
momentos livres para pintá-lo.
Organiza-se um momento de cochicho para que seja escolhido o melhor trabalho,
justificando-se a escolha. O critério básico deve ser a criatividade do grupo.
Conversa-se sobre o valor que o exercício teve para o grupo.
O Construtor Cego
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade

Objetivos:
Trabalhar com limitações, habilidades, trabalho em equipe, comunicação.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Cartolina, cortada em vários tamanhos e formatos, papel sulfite e papel–alumínio,
tesoura, fita adesiva, cola e grampeador para cada dupla. Venda para os olhos e barbante
para amarrar as mãos.  

Desenrolar:
Formam-se duplas onde um representará o papel de um cego (com a venda nos olhos) e
o outro ficará com as mãos atadas (amarrar as mãos para trás).

 Cada dupla deverá confeccionar um recipiente para armazenar água da chuva,


imaginando-se que estão numa ilha deserta e árida e o prenúncio de um temporal se
aproxima. Para isso, terão 15 minutos para a construção.

Após o tempo estipulado, invertem-se os papéis das duplas e reinicia-se a confecção de


outro recipiente.
 
A critério do facilitador pode-se permitir ou não a construção completa (finalização) do
recipiente.
O Farmacêutico
Categorias:
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos:
Experimentar sentimentos, desenvolver a criatividade e a habilidade para negociação.  

Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes  

Material:
Papel e lápis ou caneta. Uma cópia dos textos para cada participante.  

Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos, informando que a dinâmica poderá
mexer com conceitos individuais. Explica que a Dinâmica será sobre a história de um
farmacêutico e dois compradores e que o grupo do Farmacêutico falará como se fosse
apenas uma pessoa. Os demais grupos falarão por tantas pessoas quanto as que
formarem o grupo.

Após a divisão, solicita-se que o grupo do Farmacêutico permaneça na sala,


acompanhando os outros dois grupos para uma outra sala. Cada grupo terá 15 minutos
para o planejamento inicial de suas estratégias e mais 15 minutos para negociar com o
farmacêutico.

Após a 1ª fase os grupos terão mais 15 minutos para reverem suas estratégias. Após a
revisão de estratégias, os outros dois grupos retornam para a sala e terão 45 minutos
para negociação, na 2ª fase, com o farmacêutico, sendo que os dois grupos deverão agir
simultaneamente. Terminada a negociação, encerra-se a atividade.

Texto para o Farmacêutico

Você é o único farmacêutico e a única pessoa que entende um pouco de medicina


natural na ilha. Tem 62 anos de idade e há 22 vive sozinho nessa ilha. Grandes e várias
desilusões da vida o fizeram tomar essa atitude, dentre elas o fato de ser viúvo há 24
anos. Seus três filhos - todos médicos - o abandonaram e não se interessaram nem um
pouco por você. Durante a sua vida profissional no continente, só colheu grandes
prejuízos financeiros devido ao elevado número de desonestos no seu antigo ramo de
negócio. Esses e outros fatos de tão grande importância fizeram de você uma pessoa
extremamente materialista, ateu, mas amante da natureza, razão pela qual resolveu
dedicar seus anos de vida nesta ilha, longe da pretensa civilização e para onde nunca
mais quer voltar. Ao longo dessa vivência em contato com a natureza e satisfazendo seu
interesse pela medicina, você pesquisou e descobriu vários soros antiofídicos. O mais
recente desses foi o da cobra coral malhada de rabo preto, considerada a mais mortal das
picadas, pois mata uma pessoa em 3 a 4 horas, caso não seja aplicado o soro antiofídico
em até 2 horas. Você conseguiu, na semana passada, sintetizar uma quantidade desse
soro, que está num frasco bem fechado e que é suficiente para duas doses. Um detalhe
importante da utilização desse soro é que, uma vez aberto o frasco, o seu conteúdo
deverá ser imediatamente usado, pois em caso contrário se oxidará e perderá sua
eficácia. Você venderá esse frasco e mais duas seringas descartáveis por R$ 15.000,00
que é o preço que acha justo em razão do seu valor para salvar vidas e também para
comprar os materiais químicos necessários para a continuidade das pesquisas. Você
poderá baixar o preço desse frasco até R$ 10.000,00. Sua única e exclusiva condição é
esta: ?só aceita dinheiro em espécie, na mão?, pois você já está muito desiludido com as
conversas e argumentos nem sempre consistentes desse pessoal das cidades grandes. No
seu estoque de soros você dispõe também de:

2 frascos, com 2 doses cada, de soro contra o veneno de jararaca, por R$ 10.000,00
cada.
6 frascos de soro contra o veneno de escorpião, por R$ 1.500,00 cada.
3 frascos de soro contra o veneno de aranha caranguejeira, por R$ 5.000,00 cada.

Uma de suas características pessoais é a de falar bastante sobre a sua vida na ilha e do
interesse que demonstra pela pesquisa contínua na busca da cura através da própria flora
da ilha.

Obs.: Não fale para o outros comprador que há outra pessoa interessada neste mesmo
soro.

Texto para o Comprador A

Você e sua família (esposo(a) e uma filha de 12 anos) estão passando um fim de
semana, acampados no lado norte de uma pequena ilha, que possui belíssimas praias e
excelente local para pescaria. Hoje, por volta das 14:00 horas, sua filha foi picada por
uma cobra coral malhada de rabo preto, cujo veneno mata uma pessoa em 3 a 4 horas,
caso não seja aplicado o soro antiofídico específico, até 2 horas após a picada. O
barqueiro informou que na ilha existe um único farmacêutico e que esta pessoa entende
desse assunto e que à volta para o continente demorará 6 horas em razão da maré. Para
comprar esse remédio salvador, você dispõe de:

R$ 5.000,00 em dinheiro.
Um relógio de ouro Rolex, no valor de R$ 3.000,00.
Uma caneta Mont Blanc, avaliada em R$ 2.000,00.
Talão de cheques especial com saldo no banco de R$ 20.000,00.

Seu objetivo imediato é o de comprar, a qualquer preço, esse soro e trazer o quanto
antes para o acampamento, pois com apenas uma dose salvará a vida de sua filha única,
que já apresenta febre alta e se queixa de fortes dores e dormência na perna em que foi
picada.

Texto para o Comprador B

Você e sua família (esposo(a) e 4 filhos - 3, 5, 8 e 10 anos), estão passando um fim de


semana no lado sul de uma pequena ilha, com belas praias e excelente local para pesca.
Hoje, por volta das 14:00 horas seu filho caçula foi picado por uma cobra coral malhada
de rabo preto, cujo veneno mata uma pessoa em 3 a 4 horas, caso não seja aplicado o
soro antiofídico específico até 2 horas após a picada. O barqueiro lhe informou que não
adianta voltar para o continente, pois a viagem levará cerca de 6 horas devido à maré.
Esse barqueiro lhe informou que existe um único farmacêutico que cuida da saúde dos
habitantes dessa ilha e que talvez tenha o remédio. Para comprar esse soro que irá salvar
a vida de seu filho, você dispõe:

R$ 7.500,00 em dinheiro.
Talão de cheques especial com saldo de R$ 10.000,00.
Uma caneta Parker de ouro, avaliada em R$ 3.000,00.
Um apartamento de cobertura à beira mar.
Um cordão de ouro com a imagem da Virgem Maria com 60 gramas.
Um carro importado AUDI do ano, totalmente equipado.
Uma farmácia no melhor ponto da cidade, com 80 metros quadrados.
Um revólver TAURUS calibre 38 cano longo, com 6 balas no tambor.
Uma espingarda de caça, importada, calibre 22 de longo alcance, de alta precisão, com
capacidade de 12 tiros contínuos e mais 50 balas de reserva.

Seu objetivo é localizar imediatamente esse farmacêutico e comprar esse soro milagroso
que com uma única dose salvará a vida de seu filho. Você notou que a criança está com
febre alta e se queixa de dormência e dor no peito, no local onde a cobra picou.
O Helicóptero
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão

Objetivos:
Trabalhar a observação, negociação, sociabilidade, liderança, resistência a pressão e
trabalho em equipe.  

Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, convido-os a fazerem um
passeio de barco a remo.

Inicia-se então o passeio. O facilitador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear
por ela, à vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam os companheiros). O
facilitador anuncia a todos que houve um maremoto e que a ilha vai se inundada mas
que virá um helicóptero para resgatar o grupo entretanto, este não comporta todos de
uma vez.

O grupo deverá organizar rapidamente seguindo as orientações:

 O helicóptero chegou. Ele levará cinco pessoas.


 O helicóptero voltou. Desta vez levará quatro pessoas, e estas devem ser
estranhas umas das outras.
 Nosso helicóptero sofreu pane no motor. Veio desta vez um menor. Só levará
três pessoas e devem ser de comunidades diferentes. Quem não seguir orientação
poderá ser jogado no mar.
 O helicóptero está aí novamente. Vai levar quatro pessoas, devido o perigo de
afogamento. Mas continua a exigência o grupo deve ser formado por pessoas
que ainda não se conhecem.
 O helicóptero não pode voltar mais. Acabou o combustível. Temos que sair de
barco. Há uma exigência fundamental: levar uma pessoa desconhecida com
quem não se conversou ainda.
 Anuncia-se por fim que todos foram salvos.
Dá-se o tempo necessário para os participantes discutirem as questões (pode-se seguir as
sugestões abaixo ou elaborar outras de acordo com a realidade do grupo).

Sugestões para discussão:

 Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o significado do mesmo.


Nome da comunidade ou atua, mora. Qual o eu ideal?
 Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O que?
Onde? O que espera do curso e o que gostaria que fosse tratado?
 Grupo de três pessoas: Como se sente aqui? Porque veio? O que é pastoral para
você? E movimento? Como esta organizada a pastoral na sua paróquia?
 Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O que achou desta dinâmica de
conhecimento e entrosamento? Porque?
 Grupo de três pessoas: Agora converse com alguém que você não conhece e
com quem não tenha conversado ainda.

Competências observadas:

Auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação,


relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade,
resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança,
trabalho em equipe.
Orquestra Humana
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade

Objetivos:
Desenvolver a sintonia do Grupo, a criatividade e a agilidade.  

Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O Facilitador divide o grupo em equipes de 6 pessoas. Um será o maestro e os outros
serão os instrumentos musicais. Cada "instrumento" deverá escolher um som distinto
para cada uma de suas mãos. Este som não poderá mudar depois de iniciada a dinâmica.

Os "instrumentos" da equipe ficarão com as mãos estendidas para frente (ou sobre uma
mesa, cerca ou mureta) de forma que o maestro possa tocá-las facilmente sem se
deslocar muito. Caberá aos mastros, cada um a seu tempo, tocar uma "composição"
musical utilizando-se de seus "instrumentos".

O facilitador deverá permitir que eles treinem por alguns minutos e então cada um fará a
sua apresentação. Os maestros poderão se divertir tocando as músicas que quiserem. A
critério do facilitador os maestros poderão ser substituídos durante a dinâmica.

Ao final o facilitador permitirá que todos compartilhes sensações e idéias a respeito da


dinâmica.
Os Arqueólogos
Categorias:
- Criatividade
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos:
Promover a criatividade, estímulo a mudanças, redimensionamento de opiniões.  

Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes  

Material:
Lápis ou canetas, papel em branco, cartolinas, material de sucata bastante variado
(abridor de latas, cinzeiro, cd, botão etc.).  

Desenrolar:
O facilitador inicia explicando que todos os participantes serão arqueólogos e que irão
vivenciar uma experiência no ano 3000 DC.

Às vezes, os arqueólogos encontram objetos relíquias em suas escavações e não sabem


o que são. Dessa forma, esse grupo, enquanto arqueólogos, irá encontrar algumas
"relíquias" e precisará dar algumas explicações acerca delas.

Eis a sequência de procedimentos:

a. Dividir os participantes em três subgrupos e orientar que se encaminhem para


lugares separados dentro da sala (ou fora dela). Nesses lugares haverá indicações
de onde se encontram as "relíquias";
b. À medida que forem encontrando as "relíquias", os participantes devem ir
juntando-as num lugar. Quando não encontrarem mais "relíquias" ou quando o
facilitador informar que o tempo terminou, cada participante irá descrever no
papel o que acredita sobre o valor e utilidade de cada "relíquia" que encontrou;
c. Ao término todos os participantes se reúnem e, um por vez, começam a relatar
suas descobertas. O relato pode ser individual ou por subgrupo;

Durante os relatos, os demais subgrupos podem questionar as utilidade dos objetivos


relíquias encontrados.

Essa atividade é muito rica se for realizada com produtos da empresa, fazendo projeção
para cinco, dez ou vinte anos.

Variações:

O facilitador pode solicitar que os participantes levem o material (sucatas previamente


separadas em caixas ou como preferir) e que descubram tudo o que puderem sobre ele,
imaginando, sempre, que estamos no ano 3000 DC.
Os Corpos Revelam Uma Posição Social
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Poder de persuasão e influência

Objetivos:
Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e
os temores); sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas,
há relações. etc.  

Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes  

Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes.  

Desenrolar:
O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas
da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou
ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente quer seja pelo acanhamento,
medo ou outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas passaram por tais
situações, na vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas
lembranças.

Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações.

Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela


maioria dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais.
Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois
protagonistas e propõe uma dramatização baseada no seguinte texto:
 
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-
se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta.
A secretária atende e convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde
sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso,
procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o
que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
"O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e,
com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua
mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho de escritório. "Bom dia", diz
ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta
na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a
cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de
que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-
se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida
preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando
sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro
algo a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.

Então o facilitador aplica uma técnica usada em psicodramatização, parando a cena e


invertendo os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório,
no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.

É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O


candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe
deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida.
A dinâmica continua.

O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo
o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.

A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a
respeito da dinâmica.
Os Três Desafios do Círculo de Yurt
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos

Objetivos:
Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo:
ritmos, mudanças, diferenças individuais, presença e ocupação de espaços na equipe e
empatia.  

Nº de Participantes:
até 30 participantes  

Material:
Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo) . Giz ou fita
adesiva para marcar círculo o chão.  

Desenrolar:
O Círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.

A dinâmica em si pode ser utilizada em seminários atitudinais com finalidade de


melhoria das relações de trabalho e leitura do tecido social das equipes.

Previamente o facilitador desenha um círculo grande no chão com giz ou fita adesiva.

Metade do grupo ficará dentro do círculo e a outra metade fora deste.

Desafio 1:

Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo devem se movimentar no


ritmo da mesma e os de fora no ritmo contrário. Após algum tempo, os grupos trocam
de lugar: os de dentro passam para fora e vice-versa.

Fala do facilitador: "Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos, adaptando-


nos e fluindo com as mudanças".

Desafio 2:

Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de fora fecham os olhos e


ao som de uma música harmonizante, passeiam dentro do círculo, desviando dos
obstáculos (aqueles que estão sentados e os próprios colegas).

Fala do facilitador: "Existem espaços desocupados que cabem todos os componentes de


uma equipe. Para ocupá-los precisamos perceber onde estão, fluir, enfrentar os
obstáculos com sabedoria e achar o nosso lugar na empresa, sem necessariamente
eliminar os outros."
Desafio 3:

Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som
de uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham
por alguns segundos. Este momento deve ser realizado de forma solene e em silêncio

Fala do facilitador: "O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao
olhar para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades
e competências. Costumamos olhar para o semelhante com dois tipos de olhar: crítica e
cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da admiração, a fraternidade.
Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar."

Terminar a atividade com abraços.

Sugestões de músicas:

Desafio 01 - coletânea com 30 segundos de ritmos diferentes.


Desafio 02 - CD Blade Runner - Vangelis. Música One more kiss me dear
Desafio 03 - CD 1492 - Vangelis . Música: Conquista do paraíso.
Abraços - Música: Amizade sincera - Renato Teixeira e Dominguinhos.

Ao final, em círculo, realiza-se um painel livre onde cada participante fala sobre:

 Seus sentimentos;
 Suas facilidades e dificuldades;
 As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho;
 Os aprendizados e insights.

O facilitador poderá ainda reforçar os temas vivenciados: ritmos, mudanças, percepção


e ocupação de espaços, empatia.

Competências que podem observadas:

Observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação,


relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade,
resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança,
trabalho em equipe.
Passa-Passa
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade

Objetivos:
Estimular a criatividade. Proporcionar integração do grupo. Avaliar conteúdos formais.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Papel e lápis, Flip-Chart.  

Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos de até oito elementos. Em cada grupo, o
primeiro participante recebe papel e lápis. Colocados preferencialmente em fila, o
primeiro escreve uma sentença curta, de até sete palavras, em uma folha de papel, 
dobrando a parte alta da folha e passando-a para o seguinte, de maneira a não permitir
que se possa ver o que ele escreveu. A folha é passada ao seguinte que deve,
evidentemente sem ver a sentença escrita, imaginar a sua continuidade, escrevendo para
isso uma outra sentença na mesma folha.

E assim sucessivamente até que todos os participantes do subgrupo tenham apresentado


sua contribuição, sendo que a folha de papel vai tomando o aspecto de uma sanfona à
medida que vai sendo dobrada.

Após cada grupo terminar, as folhas de papel são desdobradas e cabe os grupos deverão
redigir um texto, de no máximo 10 palavras suplementares, procurando dar um certo
sentido às diferentes frases apresentadas.

Será vencedor o subgrupo que apresentar maior logicidade em sua história.


Pergunta Diferente
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Cooperação
- Criatividade

Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de
informações, motivação, trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção,
integração, atenção, percepção, comunicação, flexibilidade. Avaliar o evento.  

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes  

Material:
Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som, bolinha.  

Desenrolar:
1º momento

O grupo deve se organizar em círculo.

O Facilitador coloca o CD com músicas diversas ( lentas e agitadas )

Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no ritmo da
música que estiver tocando naquele momento.

Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o ritmo da música


que estiver tocando quando receber a bolinha, reelabora a pergunta. Desta forma
teremos uma pergunta com cinco variações.

O sexto participante, formula uma nova pergunta, e os quatro participantes seguintes


continuam reelaborando a segunda pergunta.

Assim sucessivamente até o término.

2º momento

Após todos terem elaborado perguntas, Facilitador e participantes discutem a


experiência, observando contribuição à aprendizagem, manifestando percepções
pessoais, dificuldade ou facilidade em adequar a pergunta ao ritmo da música, etc.

Variações:  Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário,
objetivando verificar a retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das
perguntas.
Redação em Corrente
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Criatividade

Objetivos:
Desenvolver a percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade, descontração,
sensibilização, comprometimento, avaliação, motivação, conhecimentos teóricos,
análise e síntese.  

Nº de Participantes:
até 20 participantes  

Material:
Papel sulfite.  

Desenrolar:
Escreve-se, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da redação (por
exemplo: EU, NÓS, SE, TALVEZ, SEI QUE, ESPERO, etc.).

Cada participante contribui com a redação, colocando uma palavra ou pequena frase que
dê continuidade.

Sucessivamente, todos os participantes escrevem.

O exercício se encerra após avaliação do que foi escrito.

Variação:

Fazer o exercício verbalmente. Direcionar a redação para fixação ou avaliação da


retenção de conhecimentos teóricos.
Resposta Socrática
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Acuidade mental, rapidez nas respostas, vitalizador e energizador de grupo.  

Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador escolha uma pessoa do grupo e pede-lhe que responda às perguntas com
palavras que comecem com a letra indicada. Por exemplo:

João, responda com a letra R:

Seu nome? "Ricardo"


Profissão? "Radialista"
Donde vem? "Rio"
Para onde vai? "Ribeirão"

Qualquer hesitação na resposta (que deve ser espontânea) ou resposta errada o jogo
recomeça com outro indivíduo do grupo.

Deixar o grupo comentar livremente a atividade. Apesar de extremamente simples pode-


se obter ótimos resultados com esta dinâmica, principalmente no tocante à desinibição e
agilidade de pensamento dos participantes.
Roda Confusa
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Vitalizar o grupo explorando conceitos de criatividade, cooperação, mudança e
flexibilidade.  

Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes  

Material:
Aparelho de som com música suave (new age, meditação, etc).  

Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um círculo de mãos dadas, colocando
uma música suave. Pede então que cada pessoa olhe para a pessoa do seu lado direito,
memorizando quem é esta pessoa, como ela está vestida, seu nome, etc.

Em seguida pede-se que todos soltem as mãos e caminhem pela sala de formas variadas:

 apressadamente (com fluidez, evitando obstáculos);


 lentamente e mudando de direção;
 de forma diferente da usual (seguindo o nariz, o cotovelo, a barriga, correndo
atrás do pé, etc);
 dando pulos;
 (criar outras formas).

O facilitador informa que  quando a música parar todos deverão permanecer parados no


lugar onde estiverem.

Então, ao parar a música, o facilitador pede que as pessoas procurem, visualmente,


quem estava à sua direita (sem sair do lugar). Se a pessoa estiver perto, deverá dar a
mão direita à mão esquerda da outra pessoa. Quem estiver distante, deverá aguardar a
ajuda do facilitador.

Para facilitar pede-se às pessoas que estão longe que levantem a sua mão direita. O
facilitador pega na mão de cada pessoa e a encaminha à que estava à sua direita,
formando diversos nós na roda.

Quando todos estiverem de mãos dadas, lançar o seguinte desafio: "Vocês devem voltar
à roda original, sem soltar as mãos."
Neste momento, há um ligeiro tumulto e as pessoas ficam um pouco confusas.
Geralmente, um do grupo começa a dar idéias e a roda confusa começa a se desfazer. O
exercício termina quando todos estiverem voltados para dentro da roda, sem nós.
Ao final pode-se abrir para comentários sobre a experiência vivida.
Romance
Categorias:
- Coletivos
- Criatividade

Objetivos:
Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos
participantes.  

Nº de Participantes:
até 15 participantes  

Material:
Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o coordenador da dinâmica.  

Desenrolar:
Cada participante receberá um pedaço de papel e lápis. A todos se pedirá que escrevam,
em ordem, o seguinte (é bom que se escreva o número de cada pergunta):
1. Um nome
2. Um lugar distante
3. Uma idéia
4. Um espaço determinado de tempo
5. Um desejo
6. Um número
7. Sim ou não?
8. Uma cor qualquer
9. Uma medida
10. Um hábito
11. Uma certa soma de dinheiro
12. Uma atitude
13. Uma canção
14. Nome de uma cidade

Assim que todos tiverem terminado esta parte, o facilitador começará a fazer as
seguintes perguntas a cada participante. À pergunta 1ª, equivale o que estiver escrito na
primeira linha da parte anterior do exercício.

Perguntas:

1. Qual é o nome do seu noivo(a)?


2. Onde se encontraram pela primeira vez?
3. Que idade ele(a) tem?
4. Quanto tempo namoraram?
5. Quais são os seus propósitos?
6. Quantas declarações de amor você recebeu?
7. É pretensioso(a), é convencido(a)?
8. Qual a cor dos seus olhos?
9. Que número de sapato calça?

10. Qual é seu pior defeito


11. Quanto dinheiro tem para gastar com ele(a)?
12. Qual é a sua maior virtude?
13. Que canção gostaria de escutar no seu casamento?
14. Onde vocês vão passar a lua de mel?

Esta lista pode ser aumentada ou modificada, dependendo do tipo de participantes.


Apresentamos apenas como sugestão.
Rótulos
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
- União

Objetivos:
Discutir sentimentos dos participantes do grupo.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Etiquetas auto-adesivas previamente confeccionadas.  

Desenrolar:
O instrutor cola uma etiqueta na testa de cada participante, sem que o participante veja o
que está escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos
outros conforme o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar
adivinhar que rótulo recebeu.

Depois de 10 minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que acha que 
recebeu e o que sentiu.

Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se
gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na
vida real no cotidiano do grupo.

Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
trate-me como celebridade
Salva-Vidas
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Criatividade

Objetivos:
Se colocar no lugar do outro. Agilidade, responsabilidade e ação. Estratégia, diálogo e
comunicação com o outro.  

Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes  

Material:
Fita crepe ou barbante para fazer uma divisória no chão.  

Desenrolar:
O facilitador comunicará que o lugar está pegando fogo e que ¾ das pessoas estarão em
apuros, de forma que os demais, ou seja, ¼ serão os salva-vidas. O objetivo é que os
salva-vidas levem os que estão em apuros para o outro lado da linha porém, sem deixar
as partes do corpo de quem está sendo salvo encostar no chão. A Estratégia utilizada
ficará a cargo do grupo.

Ao final abrir para o diálogo para que o grupo compartilhe a experiência.

Uma variante, a fim de aumentar o nível de dificuldade, é solicitar que cada pessoa seja
resgata por sua vez e de forma diferente das que a antecederam.
Saquinho de Surpresa
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade

Objetivos:
Trabalhar a criatividade e a participação de todos.  

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes  

Material:
Saquinho com pequenos objetos (um para cada participante).  

Desenrolar:
O facilitador explica ao grupo que este irá criar uma história nova (pode enfocar que as
idéias e sugestões colaborem para o início de alguma atividade, jornada, situação).

O facilitador tira um objeto de dentro do saquinho e começa a contar uma história que
tem relação com o momento das pessoas envolvidas na atividade e relacionando-o ao
objeto ou a algo que ele possa lembrar ou representar. Por exemplo: se forem jovens,
começar falando sobre a participação deles, se forem adultos, sobre o trabalho que
desenvolvem, se forem dentistas relacionado à profissão e assim sucessivamente.

Cada participante, por sua vez, receberá o saquinho retirando mais um objeto e
continuando a história, até que todos tenham contribuído com uma parte dela.

Ao término o facilitador permite que o grupo comente suas sensações, idéias, etc.
Skate
Categorias:
- Confiança
- Cooperação
- Criatividade

Objetivos:
Trabalhar a questão da previsão/provisão e planejamento de equipe. Demonstrar que,
muitas vezes, as pessoas subestimam as suas capacidades por falta de tentativas ou
treinamento.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Um skate, corda, fita crepe, dardo e alvos.  

Desenrolar:
O facilitador explica aos participantes que eles têm que arremessar os dardos nos alvos
de cima do skate e com o mesmo em movimento, a fim de que façam o maior número
de pontos, de acordo com a contagem que está no alvo, sendo obrigatória a participação
de todos.

Normalmente, os participantes podem perguntar para quê serve a corda. O facilitador


explica que é apenas um recurso que eles (os participantes) têm. Na verdade, a não ser
que eles tenham uma estratégica muito boa, normalmente, a corda não serve para nada.

Caso perguntem se pode-se ajudar aquele(a) que vai subir no skate o facilitador
responde afirmativamente.

Após explicar a tarefa, o facilitador vai fornecer para os participantes 15 ou 20 minutos


de planejamento antes do início da tarefa, salientando que, quando acabar este tempo,
quem vai dizer o número de pontos que eles devem fazer são eles mesmos. O
participantes têm que dar uma previsão de quantos pontos acreditam que vão fazer, com
todas as pessoas participando da tarefa.

Após o término do tempo do planejamento, o facilitador deve perguntar qual o número


de pontos que eles acham que vão fazer e iniciar a prova. Geralmente é fixado um
tempo de 15 a 20 minutos para execução.
Substantivo
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade

Objetivos:
Desenvolver a criatividade e desinibição.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Papel e caneta para cada participante.  

Desenrolar:
Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada
um deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo Coordenador,
sem permitir que os outros vejam. Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da
direita para que este represente em forma de mímicas. Podendo representar uma palavra
mais fácil, dividi-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo
participante, mas é proibido soltar qualquer tipo de som.
Teia de Aranha
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- União

Objetivos:
Trabalhar o senso de cooperação, planejamento, segurança, saber ouvir, trabalho em
equipe e visão estratégica.  

Nº de Participantes:
de 6 a 16 participantes  

Material:
Cordas e cordinhas para o preparo da teia, vendas, algo para marcar os buracos fechados
da teia, como: fitinhas ou elásticos pequenos para prender no local.  

Desenrolar:
O objetivo do grupo é atravessar todos os participantes pela teia sem encostar-se a ela.

Estrutura:

Escolher um local com espaço antes e depois da teia para todo o grupo se movimentar e
ao ar livre onde existam duas árvores (ou equivalentes) próximas onde se possa
pendurar a teia.

Antes: Preparar a teia entre duas árvores ou algo que as substitua, numa distância de 4 a
5 metros aproximadamente. Deixar apenas um buraco grande em baixo e os demais
pequenos no meio um grande, dois pequenos e a maioria médios e em cima podem ter
buracos maiores considerando-se que: buraco grande – passa alguém com folga. Buraco
médio – passa uma pessoa certinho (sem sobra). Buraco pequeno – não passa uma
pessoa.

Regras de segurança:

 Avisar o procedimento ao facilitador antes de realizá-lo;


 Ao passar uma pessoa em um buraco alto, deve-se passar a cabeça primeiro e os
braços devem estar cruzados no peito;
 Não passar pulando;
 Os facilitadores devem ficar de apoio para garantir a segurança, mas não devem
participar do exercício.
 
Regras:

 Não podem encostar-se à teia;


 Antes de agir devem comunicar o procedimento ao instrutor;
 Ao passar pela teia o buraco usado se fechado;
 Quando o tempo acabar não será dada nova chance, todos terão sido devorados
pela aranha.
 Ao encostarem-se à teia ficarão “cegos” ou “mudos” e, não necessariamente
sofrerá a conseqüência aquele que infringir a regra, a conseqüência será
direcionada ao que melhor convier ao desenvolvimento do grupo. Ao tentarem
passar pela teia e não conseguirem o buraco utilizado será fechado.

Tempo:

A princípio será dado 20 min, porém poderá ser prorrogado ou até diminuído
antecipadamente conforme o grupo. Em um grupo grande pode-se dar 30 minutos. Mas
nunca mais que 30 minutos. Quando acabar o tempo acabou a atividade e pronto: “A
aranha devorou o grupo todo.”

Iniciando a dinâmica:

O facilitador colocará a todos em frente a teia e lerá a metáfora, explicando as regras de


segurança e informando-lhes do tempo que terão. 

Caso o grupo peça, como variação, o facilitador pode permitir que a equipe planeje
antes de começar a agir.

Metáfora:

“Todos estão perdidos no meio da Floresta Amazônica, e nela há animais estranhos que
ainda nunca foram vistos e, entre eles uma aranha gigante. E vocês estavam seguindo
uma trilha tentando achar ajuda quando se depararam com a teia gigante da aranha, para
piorar vocês começam a escutam o barulho de algo se aproximando e muito
provavelmente é a aranha. Então, como é o único caminho, todos têm que atravessar a
teia para continuar, porém, como vocês sabem, teias de aranha são sensíveis mas
perigosas. Vocês não podem tocar na teia, pois será fechado o buraco onde tocarem e
alguém do grupo sofrerá a conseqüência do toque. Agora todos têm que passar bem
rápido antes que a aranha chegue e ninguém pode ficar para trás se um for pego pela
aranha todos morreram juntos. Vocês têm 20 min antes que a aranha chegue”.

O facilitador, após ler ou distribuir o texto deve perguntar se existem dúvidas e


aproveitar para explicar as regras segurança.   

Tópicos e perguntas sugeridas para feedback:

 O que você fez que ajudou o grupo?


 O que você fez que prejudicou o grupo?
 Como seriam as conseqüências dessas atitudes na sua vida?
 Quais as atitudes que provocaram o fracasso (ou vitória) do grupo?
Toca, Pára e Cria
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação
- Criatividade

Objetivos:
Facilitar a aprendizagem de algum assunto ou tema, descontrair, possibilitar afinação de
trabalho em equipe, exercitar a criatividade, entrosar o grupo.  

Nº de Participantes:
de 8 a 40 participantes  

Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), cartolinas, flip-chart, pincéis coloridos,
fita gomada.  

Desenrolar:
O facilitador informa que irá ser trabalhado ou desenvolvido um tema específico,
utilizando música, dança, bate-papo, e muita criatividade.
Escolhem-se, previamente, de cinco a sete palavras-chaves do toma ou assunto tema que
irá ser desenvolvido com o grupo. Estas palavras serão escritas no flip-chart.
Selecionam-se também, previamente, algumas músicas que possam ser tocadas para
dançar, adequadas ao estilo do grupo.
As cadeiras pode ser afastadas a fim de que se tenha um ambiente mais livre para
movimentos.
O facilitador solicita que se formem duplas informando: "Vocês vão conversar
livremente, durante, aproximadamente, dois minutos, sobre a palavra que vou escrever
no flip-chart (ou quadro). Ao final dos dois minutos, colocarei uma música e, cada
dupla, começará a dançar. Quando a música parar, as duplas se desfazem e cada pessoa
procurará uma outra pessoa e formará uma nova dupla. Nesse momento, eu já terei
colocado no flip-chart (ou quadro) uma nova palavra, para uma nova conversa de mais
dois minutos".
Em seguida pode-se sugerir grupos de três pessoas, para a terceira palavra, grupos de
quatro pessoas, para a quarta palavra e assim sucessivamente.
Ao concluir todas as palavras, orienta-se cada equipe para formar uma frase, com
sentido lógico, utilizando, na forma e ordem que quiser, as palavras relacionadas, que
foram colocadas no flip-chart. Concede-se dez minutos para essa conversa grupal, de
formação da frase.
Cada grupo deverá escrever a sua frase em uma cartolina (ou papel de flip-chart) e fixar
em local estabelecido pelo facilitador.
O facilitador efetua a leitura das frases, destacando as semelhanças, explanando sobre o
tema ou assunto, distribuindo um texto (se houver) para leitura, destacando tópicos de
interesse.
Por consenso escolhe-lhe a frase mais bonita ou mais adequada ao assunto-tema e
premia-se o grupo (se desejável) que formulou a frase escolhida.
Um Grande Desafio
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União

Objetivos:
Explorar: comunicação, liderança, conflitos, união, participação, objetivos, criatividade,
etc.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Folhas com instruções, envelopes, quadro com palavras.  

Desenrolar:
O facilitador irá expor ao grupo o seguinte texto:

Estamos no ano 2402.


No centro da ilha no caminho para esta sala está situado o centro de inteligência e
logística de um grande complexo termonuclear que está funcionando satisfatoriamente
há quatro séculos.

Após todo esse tempo e com a eficiência dos demais centros produtores de energia. O
complexo Alfa tornou-se obsoleto e foi esquecido pela humanidade. Passou a funcionar
somente em ocasiões especiais.
Com o tempo e com o descuido da manutenção, o centro entrou em colapso e está
prestes a explodir. Caso isso ocorra todo planeta sofrerá danos irreparáveis. Estima-se
que em pouco mais de dois dias nenhum ser humano sobreviverá à explosão. O
problema ocorre pela artimanha dos construtores que prosaicamente definiram uma
única maneira de desligar o sistema controlador do complexo.

O desligamento impedirá a explosão e com isso toda a humanidade estará salva.

Infelizmente há quatro séculos atrás como os inventores não tinham a tecnologia atual,
desenvolveram um sistema de auto desligamento, que prescindisse do contato humano,
um método simples que consiste dar a resposta a quatro enigmas (códigos)
simultaneamente.

O encontro simultâneo das respostas dos enigmas desligará todo o sistema. O boneco
que está no centro representa o local onde deverá ser o encontro simultâneo das cinco
respostas e está localizado em uma área que não permite contato humano nenhum num
perímetro de 3 metros de distância. Cada resposta terá que sair que sair de locais
diferentes, distantes entre si pelo menos um metro e meio e a 3 metros do boneco. Não
há possibilidade nenhuma de treino real.
Tanto tempo depois de criados os enigmas (códigos) e com a falta de atenção das
gerações anteriores esses enigmas foram totalmente alterados de forma que não se tem
absoluta certeza que as palavras que constam de cada envelope tem a chave completa
para a solução de cada enigma.

O desafio é de todos vocês.

O tempo previsto para a explosão é de 30 minutos. Só poderá haver uma única tentativa.
Se as respostas de qualquer um dos enigmas não chegar ao local onde está o boneco
simultaneamente o complexo explodirá em 10 segundos e destruirá a Terra.

A equipe será dividida em 4 grupos, e cada um terá a tarefa de estudar como salvar o
mundo, ficando responsável por um envelope que se supõe tem um enigma.

Cada equipe receberá as instruções para localizar o seu envelope.

O tempo será contado a partir do momento que não houver nenhuma dúvida sobre a
missão.

Boa sorte.
 

Reproduza o quadro abaixo, cortando nas linhas e colocando as palavras nos envelopes:

MASSA VEZES O

QUADRADO DA VELOCIDADE

PRODUZ A SOMA

DOS QUADRADOS DOS

CATETOS É IGUAL

AO A FORÇA

É PRODUTO DA

O RATO ROEU

A ROUPA DO

REI DE DA

LUZ QUADRADO DA
PALAVRAS CHAVES:  ROMA, HIPOTENUSA, ENERGIA, UNIÃO

Instruções para o facilitador:

A equipe dividida em 4 sub-equipes deverá descobrir quais são as palavras chaves.


As frases são:

- ENERGIA É IGUAL A MASSA VEZES A VELOCIDADE DA LUZ AO


QUADRADO ... FALTA A PALAVRA ENERGIA
- HIPOTENUSA AO QUADRADO É A SOMA DOS QUADRADOS DOS CATETOS
... FALTA A PALAVRA HIPOTENUSA
- FORÇA É PRODUTO DA UNIÃO ... FALTA A PALAVRA UNIÃO
- O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA ... FALTA A PALAVRA ROMA

Primeiro Passo:

Antes do evento prepare quatro envelopes brancos sem nenhuma instrução, recortando
as palavras da página anterior (2) embaralhando-as e colocando em proporções iguais
em cada envelope de forma que em nenhum deles uma das frases acima possa ser
completada. Lacre os envelopes.

Segundo passo:

Antes do início do exercício, durante o horário de almoço ou de intervalo faça um


círculo de aproximadamente 3 metros de diâmetro no centro da sala de treinamento com
fita crepe e não responda a nenhuma pergunta sobre o que significa. Não faça nenhum
comentário. Diga apenas que é para o próximo exercício. Leve um boneco ou algum
objeto para simbolizar o local onde deverão chegar as quatro palavras.

Terceiro passo:

Distribua a folha de instruções (1) para os participantes e faça uma leitura completa
complementando com as informações abaixo:

 O boneco ou objeto que está no centro do círculo é sensível apenas ao toque. Ele
é surdo e mudo.
 O boneco é sensível ao toque, mas se for humano o complexo Alfa explodirá em
10 segundos. Isso se deve ao diâmetro do circulo que foi previamente preparado.
Qualquer contato humano no interior do círculo em qualquer altura do solo ao
infinito provocará a destruição do Alfa.
 Foi realizada uma reunião entre os máximos dirigentes da terra e foi descartada
qualquer hipótese de evacuação do planeta. A única alternativa é o desligamento
do complexo Alfa.
 Enfatize que poderão ser utilizados quaisquer objetos, instrumentos, informações
etc disponíveis naquele momento. A intenção é salvar o planeta.
 Enfatize que o tempo somente será contado a partir da total ausência de dúvidas
dos participantes. Quando for iniciada a contagem regressiva dos trinta minutos
nenhuma resposta será dada.
Quarto passo:

Não havendo mais dúvidas distribua os envelopes orientando as sub-equipes que


verifiquem com atenção se nenhuma palavra ficou no interior do envelope.

Ligue o cronômetro ou comece a contar o tempo.

Quinto passo:

Verifique as situações, comportamentos, planejamento e outros componentes e


fenômenos organizacionais que irão aparecer durante o exercício.

Anote frases interessantes. Verifique se as palavras são encontradas com rapidez.

Solução do exercício:

Uma vez encontradas palavras independentemente de serem as corretas, verifique se


obedecerão as instruções de fazê-las chegar ao boneco ou objeto, simultaneamente,
através de toque, não humano e, principalmente se sairão de locais distantes entre si de
1,5 metros.
Vale qualquer objeto ou material.

Só forneça a resposta correta após o final do tempo ou após a conclusão dos trabalhos
da equipe.

Encerramento e debates - Processamento do exercício:

- Pergunte quais foram as fases do exercício.


- Quantas eram as tarefas? neste caso duas: uma descobrir as quatro palavras certas e
outra como chegar ao objeto ou boneco simultaneamente.
- Faça um inventário junto como participantes de todos os fenômenos organizacionais
que apareceram durante o exercício. Coloque-os de forma positiva e outros de pontos a
melhorar.

Alguns fenômenos que podem ser explorados:

 Comunicação;
 Liderança;
 Conflitos;
 União;
 Participação;
 Objetivos;
 Criatividade; etc.

Variações:
Você poderá utilizar músicas no início e no final do exercício.
Uma sugestão é iniciar com uma música de suspense e terminar com Also Spraach
Zarastuta (2001 Uma Odisséia no Espaço).

Se o local tiver espaços externos que podem ser aproveitados, esconda os envelopes e
dê a cada uma das sub-equipes charadas ou enigmas para encontrá-los. Abaixo alguns
exemplos:

Instruções para o grupo A

(Local: Uma churrasqueira/restaurante)

Seu grupo ficou responsável pelo envelope do Enigma 1.


O envelope é especial e foi colocado pelo Mestre dos Prazeres da Carne em um local
próprio para ser utilizado entre as 12 e 14 horas e 18 e 20 horas.
Normalmente as pessoas se dirigem a esse local nesses horários e desfrutam também
dos efeitos do malte e lúpulo e dos efeitos do produto sabiamente criado pelo Deus
Baco.
Normalmente Ninfas, Elfos e Duendes podem ser avistados nesse local, após saciado os
prazeres da carne.
Morpheu costuma passar várias horas junto com as pessoas que utilizam esse local.

Instruções para o grupo B

(Local: Jardim/Bosque/Floreiras)

Seu grupo ficou responsável pelo envelope com o Enigma 2.


A Deusa do Amor, Afrodite, guardou esse envelope num local que costuma despertar
fortes paixões entre os homens.
Lembro-lhes que a beleza do local é fruto de uma variedade de cores e aromas próprios
das coisas sensíveis e delicadas.
É preciso cuidado para caminhar nesse local. Pise com cuidado pois poderá estragar a
beleza que ali reina.

Instruções para o grupo C

(Local: árvore ou torre)

Seu grupo ficou responsável pelo envelope Enigma 3.


A Deusa Ceres, resolveu colocá-lo num lugar protegido das coisas da terra.
Escolheu então um local mais alto e que pudesse estar longe dos pés dos humanos.
Não é um lugar qualquer . Destaca-se pelo tamanho e importância. Sendo imponente e
quase toca os céus.
Produz sombra para quem dele precisa e descanso para os que merecem.
Cuidem para localizar local tão imponente, central e de muita visibilidade. Ele é a
morada dos Deuses Alados.

Instruções para o grupo C


(Local: lago/piscina/córrego/rio)

Seu grupo ficou responsável pelo envelope Enigma 4.


O Deus Netuno, não sabendo onde guardá-lo recorreu a um humano que construiu esse
local em homenagem ao Deus dos Mares.
Para localizar esse local o grupo deverá percorrer imaginariamente um mar revolto e
com cuidado retirar o envelope.
Netuno descansa nesse local toda vez que vem para terra e não gosta de ser
incomodado.

Instruções para o grupo E

(Local: porta de entrada/portal/portão/entrada principal do local)

Seu grupo ficou responsável pelo Envelope Enigma 5


Os criadores dos Enigmas reservaram um local especial para este envelope.
Construíram um portal especial para ele tão visível e tão visitado que normalmente as
pessoas comuns não perceberam que ali poderiam encontrar a chave para uma das
soluções.
É o local mais importante de um palácio.
Todos da equipe passaram por ali sem prestar atenção.
É o lugar do início e do fim.

Outra dica:

Se o numero de participantes for superior a trinta divida em mais sub-equipes e


providencie mais envelopes e mais frases.
Venda Simulada
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão

Objetivos:
Permitir a observação individual dos participantes no tocante à: trabalho sob pressão,
criatividade, planejamento, liderança, trabalho em equipe, comunicação e equilíbrio
emocional.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
Cada grupo deverá sortear um produto e organizar uma apresentação para vender este
produto.

Em sua apresentação deverá demonstrar aos outros grupos que seu produto deve ser
comprado, sendo que este não deverá ser modificado ou trocado.

Os participantes deverão considerar o produto, dar-lhe um preço, informar as formas de


pagamento, propaganda (podem utilizar slogan, música, propaganda, etc...) embalagem
e forma de distribuição para a rede de lojas.

A apresentações deverão ser feitas em 15 minutos, sendo que iniciam imediatamente


após o sorteio do produto.

Objetos a serem sorteados:

 Cadeira com 3 pernas


 Tubo de pasta de dentes vazio
 Papelão Molhado
 Mamadeira sem bico e rachada
 Pente sem dentes
 Escova de dente sem cabo
 Mala para viagem com 2 metros quadrados sem alça
 Aparelho telefônico sem tecla ou disco
 Caixa de fósforos usados e molhados
 10 CDs riscados ou quebrados
 Fita K7 desfiada
 Jogo de 6 copos quebrados
 Faca de corte sem cabo ou apoio
Vendendo o Impossível
Categorias:
- Confiança
- Criatividade
- Poder de persuasão e influência

Objetivos:
Trabalhar a criatividade, argumentação e o contorno de objeções.  

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes  

Material:
Folhas de sulfite, lápis ou caneta para cada participante.  

Desenrolar:
O facilitador deverá dividir a turma em duplas e distribuir uma tarefa para cada grupo.

Sugestão de tarefas:

 Vender um terreno na lua;


 Vender máquina de escrever para um analista de sistemas;
 Vender revista de moda para uma freira;
 Vender pente para um careca;
 Vender creme dental sabor alho;
 Vender sapato sem sola;
 Vender cd de axé para monge budista.

Cada dupla irá escolher um vendedor para apresentar o produto e o facilitador irá fazer
o papel do cliente.
 
O restante do grupo irá fazer anotações dos pontos positivos e negativos da venda.

Ao final de cada apresentação, o facilitador passará a palavra ao grupo para


comentários.
Verbalização X Observação
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos

Objetivos:
Desenvolver a capacidade de ouvir o outro manifestar-se na vida, contribuir para a
ampliação do conhecimento do outro e exercitar a elaboração de síntese.  

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas equipes, as quais  formarão dois círculos: um
interno e outro externo. O círculo interno será o da verbalização, que tem como tarefa, a
discussão de um tema proposto. O círculo externo será o de observação. À ele cabe a
tarefa de observar o processo de discussão e o conteúdo da mesma.
O facilitador lança uma pergunta sobre o tema (capaz de provocar uma discussão).
Somente a equipe do círculo interno poderá responder, discutindo o assunto.
Durante a discussão, a equipe de observação, apenas registra idéias esquecidas pela
equipe de verbalização, anota dúvidas, e outros pontos que gostariam de falar.

Após 10 minutos de discussão, inverter os grupos.

O facilitador  formula a mesma questão ou outra para que a equipe de observação, agora
na posição de verbalização, possa expressar idéias, completar idéias da equipe anterior,
exemplificar, etc.

Após 10 minutos formar uma grande círculo a fim de:


 realizar uma síntese dos pontos discutidos;
 tirar dúvidas;
 fazer uma avaliação final

Observações:
É responsabilidade do facilitador cuidar de:
 formular bem as perguntas;
 ficar atento para que todos participem;
 fazer com que a equipe de verbalização se expresse de maneira clara para que
todos possam ouvir suas opiniões;
 fazer com que a equipe de observação fique absolutamente calado durante a
discussão da equipe do círculo de dentro;
 marcar o tempo e determinar a troca de posições;
 abrir o debate final com o grupo todo;
 fazer a síntese final da discussão.
Competências observadas:

Auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação,


relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade,
resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança,
trabalho em equipe.

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