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DINÂMICA PARA EXERCITAR E AUMENTAR A CRIATIVIDADE -

1001 UTILIDADES DE UM CLIPS

OBJETIVO: Exercitar a criatividade. Conhecer estratégias para deixar fluir a


criatividade. Experenciar a Técnica de “Brainstorm” (Tempestade de Ideias)
PARTICIPANTES: Até 25
TEMPO: 1h30
MATERIAL: Papel sulfite, lápis, clips, cartaz com as Estratégias para Aumentar e
Deixar Fluir a Criatividade.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que farão uma atividade para exercitar
a criatividade. DESENVOLVIMENTO:
1-Dividir os participantes em grupos de até 5 participantes, cada.
2-Entregar, papel, lápis e um clips para cada grupo e explicar que a tarefa é que
relacionem a maior quantidade de utilidades de um clips.
3-Explicar que para atingir o maior número de utilidades para o clips irão utilizar
uma técnica que se chama Brainstorm ou Tempestade de Ideias. Dizer que
Brainstorming é uma expressão inglesa formada pela junção das palavras "brain",
que significa cérebro, intelecto e "storm", que significa tempestade. É um método
criado nos Estados Unidos, pelo publicitário Alex Osborn, usado para exercitar e
explorar a capacidade criativa de indivíduos ou grupos. É muito utilizada na área
de criação de propaganda e campanhas de marketing.
Essa técnica propõe que um grupo de pessoas se reúna e utilize suas ideias e
pensamentos de forma livre a partir de um tema proposto para obter ideias
inovadoras e originais.
4- Dizer que nessa técnica existem algumas regras a serem seguidas.
(É interessante colocar as regras no quadro ou em um cartaz para melhor fixação).
-É proibido debates e críticas às ideias apresentadas, pois causam inibições,
quanto mais ideias melhor.
-Nenhuma ideia deve ser desprezada, ou seja, as pessoas têm liberdade total para
falarem o que quiserem.
-Podem-se apresentar ideias modificadas ou combinação de ideias que já foram
apresentadas.
-Todos devem ter igualmente oportunidade e chance de expor suas ideias.
5-Após todos terem compreendido a técnica e as regras iniciar a atividade
propriamente dita.
- Pedir para que elejam um redator em cada grupo que terá a responsabilidade de
anotar todas as ideias propostas. - - Estabeleça um tempo de 10’ para que
executem a tarefa de elencar a maior quantidade de utilidades que um clips pode
ter.
6-Ao final desse prazo o facilitador pede para o grupo formar um semicírculo e
inicia a coleta dos dados, anotando na lousa ou quadro.
7- Quando todas as sugestões estiverem listadas, fazer uma votação para
escolher a 5 mais originais e criativas.
Note que nesse caso não é muito importante a escolha em si das mais criativas,
mas o processo pelo qual passaram para chegarem a um resultado.
DISCUSSÃO: Depois de terminada a atividade o facilitador pergunta ao grupo:
1-Como se sentiram durante a atividade?
2-Surpreenderam-se pela quantidade de usos que um clips pode ter?
3-Conseguiram deixar a censura e a crítica de Lado?
4-Avaliam que conseguiram ter um resultado criativo?
Levar o grupo a refletir sobre a necessidade de não ser crítico, ser flexível, e deixar
fluir os pensamentos para depois avaliá-los e chegar a uma conclusão sobre
determinado tema ou busca de solução para um problema.
Que para que a criatividade flua é preciso se deixar levar primeiro e depois usar as
habilidades racionais e críticas.
Perguntar: Levando-se em consideração essa vivência, que estratégias
poderíamos usar para aproveitar melhor nosso potencial criativo?
Levar o grupo a perceber que algumas ações podem ajudar a deixar fluir a
criatividade. Utilizar o cartaz: Estratégias para Aumentar e Deixar Fluir a
Criatividade, com as seguintes sugestões:
- Sonhar acordado, isto é se permitir fazer devaneios.
- Reservar períodos durante o dia para relaxar e se desviar dos assuntos que está
tratando.
- Dormir por 15’, após o almoço.
- Deixar-se pensar como uma criança, sem ideias pré-concebidas ou censura.
- Permitir-se rir e ver o lado bom das coisas.
- Afastar-se do problema ou questão por alguns minutos.
- Permitir-se sair do lugar comum ou das tradições, normas e regras.
- Tentar dormir pelo menos 8 horas por noite.
- Meditar
- Dar uma ordem mental para o cérebro, antes de dormir e buscar relaxar e se
desapegar do problema. Muitas pessoas têm ideias ou conseguem achar soluções
durante os sonhos.
- Usar o momento do banho para relaxar. Várias ideias ou soluções são obtidas
durante o banho.
- Etc.

DINÂMICA – Para trabalhar entrosamento grupal e trabalho


em equipe

DINÂMICA – Fábrica de Barcos

PARTICIPANTES: até 20 pessoas.


TEMPO: de 1h30 (depende da quantidade de participantes, do grau de
exposição individual e do nível de envolvimento do grupo na atividade).
MATERIAL: Folhas de revistas usadas, réguas.
OBJETIVO: Para o Grupo – Trabalho em equipe, Comunicação verbal,
Criatividade, Gestão de tempo, Liderança, Negociação e gestão de conflitos e
Melhorar o entrosamento do grupo, percepção de como nossas atitudes e
comportamentos influenciam o grupo.
Para o instrutor - Conhecer melhor como o grupo trabalha e
como as pessoas interagem entre si.
DESCRIÇÃO: O facilitador diz ao grupo que o mesmo será dividido em
subgrupos e que cada um desses subgrupos representará uma empresa que
produz barcos, aqui representados por barquinhos de papel.
Diz que um empresário precisa presentear os filhos de seus clientes
com barquinhos, que as empresas participarão de uma concorrência e a
ganhadora fornecerá os barquinhos. Só poderá vencer a concorrência se tiver
produzido no mínimo 20 barquinhos no prazo estipulado de 10 dias
(equivalentes a 10 minutos). Preenchido esse primeiro requisito vencerá a
concorrência a empresa que conseguir o melhor resultado, levando-se em
consideração os seguintes critérios.
- Maior quantidade de barcos produzidos
- Qualidade dos barcos produzidos.
- Uso de Criatividade para produção dos braços.

PROCESSO:
1- O facilitador pede para o grupo dividir-se em subgrupos de
aproximadamente 5 participantes e que elejam um líder para cada um dos
grupos. Cada subgrupo representará uma empresa.
2- O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel
deles será o de motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a
qualidade, quantidade e criatividade. Os líderes não saberão que existem
papéis divergentes em seus grupos. 3. Enquanto os líderes estão fora da sala,
os outros participantes serão informados que cada membro do grupo irá
assumir um determinado papel como segue: (O facilitador pode escolher um
dos papéis abaixo ou criar um de acordo com as necessidades e
características que quer trabalhar o grupo). Os papéis abaixo, deverão existir
em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco grupos existirão, por
exemplo, cinco preguiçosos.
1. Responsável - faz muitos barcos.
2. Preguiçoso - não faz nada.
3. Crítico - faz poucos barcos, critica os outros barcos e tenta
desmanchá-los.
4. Gozador - conta piadas e produz pouquíssimo.
5. Desinteressado - fica brincando com o celular e não se envolve no
trabalho.
6. Conversador - fica puxando conversas paralelas e atrapalhando
os outros membros do grupo.
4. Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e
fabrica-se um barquinho de papel juntamente com eles. Deve ressaltar que os
barquinhos podem ser de diferentes modelos e tamanhos.
5. Em seguida distribuí-se 20 folhas de revista para cada grupo e o facilitador
inicia a atividade. Lembrando as empresas que têm 10 minutos para a
produção.
(As réguas são depositadas em um canto da sala e poderão ser utilizadas
pelos grupos, se estes desejarem).
6. Concluídos os 10 minutos, o facilitador pede para que os grupos apresentem
sua produção ao cliente que avaliará o trabalho.
Após a avaliação o cliente revelará as notas que obtiveram em cada item e
definirá de quem comprará a produção.
Critérios para avaliação.
. A empresa tem 20 barquinhos, produzidos? (se não tiver é eliminada).
Pontuação para os outros critérios:
Melhor qualidade e acabamento do produto: 1 ponto
Maior quantidade: 1 ponto
Mais Criatividade: 1 ponto
A empresa que tiver mais ponto, ganha a concorrência.
DISCUSSÃO:
O facilitador pergunta ao grupo:
- O que acharam da experiência.
- Como se sentiram durante o processo.
- Conseguiram cumprir o prazo?
- Conseguiram realizar a tarefa?
- O que fizeram para conseguir produzir mais barcos? Só tinham 20 folhas de
revista? Usaram a criatividade?
- Como os lideres agiram?
- Os lideres perceberam o comportamento dos participantes do grupo? O que
fizeram em relação a isso?
- Os participantes perceberam como os “bagunceiros” ou “desinteressados”
atrapalham o grupo?
- O grupo trabalhou bem? Os lideres assumiram seus papéis? Conseguiram
fazer o grupo trabalhar ?
- Os membros do grupo assumiram seus papéis pré-estabelecidos. Isso ajudou
o grupo?
- O grupo conseguiu achar saídas para suas dificuldades?

CONCLUSÕES
Levar o grupo a refletir sobre o que é importante para que atinjam os resultados
esperados:
.Envolvimento e interesse de todos os membros do grupo.
.Busca de aperfeiçoamento nos meios de comunicação, clareza e objetividade
no intuito que todos compreendam os objetivos propostos e ajudem no alcance
deles.
. O entrosamento, o comprometimento de cada um do grupo e o bom
relacionamento interpessoal levam aos resultados desejados.
. Refletir sobre os papéis assumidos e fazer uma analogia com o trabalho em
equipe.
. Discutir sobre o papel da liderança, habilidade na negociação.
. Conduzir o grupo a uma discussão do porque algumas das fictícias
empresas não obtiveram o resultado desejado.

O INSTRUTOR/FACILITADOR PRECISA ESTAR ATENTO PARA:


- Aparecem lideranças espontâneas?
- Como o grupo se relaciona?
- Quais necessidades e carências que o grupo apresenta?
- Propor atividades futuras no intuito de trabalhar as necessidades e
carências.

Obs: Esta dinâmica é uma releitura da Dinâmica - Fábrica deBarquinhos que


está na apostila Dinâmica em Grupo de Antonia Braz.
DINÂMICA PARA TRABALHAR, BUILLYING, RESPEITO MÚTUO,
RESPEITO ÀS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS, LIDAR COM
DEFICIÊNCIAS – SEGUINDO O CHEFE
Recebi uma pergunta de uma internauta a respeito de dinâmica para trabalhar
Buillying, achei essa bastante adequada, por isso estou descrevendo-a.

OBJETIVO: Levar o grupo a perceber a importância do respeito mútuo,


respeito às diferenças individuais e com isso iniciar o trabalho de temas como
Bullying e como evita-lo.
PARTICIPANTES: até 15 pessoas.
TEMPO: de 1h a 1h30.
MATERIAL: Papel sulfite, Canetas Coloridas, Vendas, Mesas, Cadeiras de
trabalho, tiras de pano, tapa ouvidos.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que a tarefa será a de desenhar
um barco, sendo que irão ser divididos em grupos e caberá a cada participante
a execução de uma parte desse barco. Dizer que o grupo que conseguir
completar a tarefa, primeiro será o vencedor.

DESENVOLVIMENTO:
1- Dividir os participantes em grupos de 5 ou 4 participantes, cada.
2- Entregar para cada grupo uma folha de sulfite e canetas coloridas.
3- Explicar que cada componente do grupo só poderá fazer um traço de cada vez
para executar o barco e que quando terminar o seu traço deve passar a folha
para o próximo colega que por sua vez irá executar o traço que lhe cabe. Por
exemplo: O primeiro participante faz o traço que se refere à parte de baixo no
barco, cabe então ao próximo participante fazer uma das laterais. E assim por
diante até que todos possam ter executado sua parte e o barco esteja,
totalmente, desenhado.
4- Pedir para que iniciem a atividade. Enfatizar que cada grupo deve ter seu
desenho pronto no prazo máximo de 2’.
5- Após a execução da atividade verificar se todos completaram o desenho e qual
grupo a terminou mais rapidamente. (A tendência é que todos os grupos
terminem rapidamente e não tenham dificuldade para executar a tarefa).
6- Agora, explicar que isso foi apenas um ensaio e que irão novamente fazer o
desenho do barco, só que agora serão estabelecidos algumas características
para cada participante como descritas a seguir. (colocar na lousa ou levar um
cartaz).
Participante 1- É cego e só tem o braço direito.
Participante 2- É cego e só tem o braço esquerdo.
Participante 3- É cego.
Participante 4- É mudo.
Participante 5- Não tem os dois braços.
OBS: Essas combinações são feitas de acordo com o número de participantes
de cada grupo, podendo ser acrescentadas ou retiradas dificuldades. O
facilitador pode levar fitas para prender a mão ou mãos dos participantes que
não podem usá-las, pois estes tendem a não respeitar as instruções até
mesmo por ato reflexo. Outras combinações podem ser feitas: cego e
surdo,só tem o braço esquerdo, etc.
7- Depois de explicado quais serão as dificuldades dos membros do grupo, pedir
para que estabeleçam quem irá assumir qual característica, entregando as
vendas para os que serão cegos, tiras de pano para ama rrar os braços que
não deverão utilizar e tapa ouvidos para os surdos.
8- Quando todos estiverem prontos, estabelecer o tempo de 4’ para que
executem a tarefa.
Obs: O facilitador deverá permanecer em silêncio, apenas observando o
trabalho. Caso alguém solicite ajuda ou informações, reforçar as
instruções já ditas sem dar outras orientações. Caso algum participante
faça perguntas do tipo está certo? Pode fazer assim? Deixar o grupo
decidir. Não deve interferir. Estas situações poderão ser retomadas no
momento de debate, para análise e como ilustração para outros
comentários.

OBS: É bastante provável que a maioria do grupo não consiga realizar a


tarefa. O facilitador poderá dar um tempo para que o grupo discuta
como poderia melhorar e propõe que façam, novamente. Se quiserem
tentar mais o facilitador pode permitir. (Em alguns casos pode deixar
que executem até 3 ou 4 vezes, sempre tendo momentos para discutir o
que fazer para ter melhor desempenho e colocar em prática as ações
sugeridas.

DISCUSSÃO:
Depois de terminada a atividade o facilitador pergunta ao grupo:
1- Como se sentiram durante a atividade?
2- Conseguiram executar o barco? Se não conseguiram, por quê? O que faltou?
Se conseguiram, o que fizeram para isso?
3- Quais as dificuldades que sentiram? O que são deficiências? Elas são só
físicas?
Levar o grupo a perceber que foram as limitações impostas que dificultaram ou
fizeram com que não conseguissem executar o trabalho. Lembrar que
conseguiram facilmente, desenhar o barco na primeira tentativa, já que não
havia limitações ou deficiências? Enfatizar que deficiências todos trmos: não só
físicas, ser cego, por exemplo, como podemos ter dificuldade para aprender
matemática.., ou falar em público, etc.
4- Perguntar: Essa experiência pode ser transportada para o nosso dia a dia?
Frequentemente, encontramos pessoas com dificuldades/ “deficiências”?
Como, geralmente lidamos com elas? Será que todos nós em algum grau
temos alguma deficiência? Como podemos lidar com tudo isso? O que
éBUILLYING. Será que esta prática é nova ou sempre existiu com outros
nomes.
Levar o grupo a refletir sobre como tentamos rotular e afastar as pessoas com
dificuldade. Não respeitamos as diferenças individuais e por isso tentamos
enquadrá-las aos nossos padrões. Todos somos diferentes e temos qualidades
e aspectos a melhorar e que o convívio se torna melhor quando são
respeitadas estas diferenças. Que podemos nos voltar para a ajuda ao próximo
e não para o julgamento.
Que os rótulos são dados a partir de preconceitos e estereótipos. Que
todos podemos
vencer nossas dificuldades com esforço e ajuda mútua.
Perguntar-: O que o BUILLYING pode acarretar na autoestima da pessoa? Há
casos onde a pessoa tem que deixar de frequentar alguns lugares para se
preservar ou porque não suporta mais viver com todos os preconceitos.
Há, também, rótulos positivos. Por expl.: O bom aluno. Mesmo sendo positivo
isso ajuda a pessoa rotulada? Ela pode se sentir tão pressionada que pode
também não aguentar.

CONCLUSÕES:
Todo tipo de preconceito, rótulos e estereótipos são prejudiciais às pessoas e
relacionamentos. É preciso que aprendamos o respeito, a paciência e
tolerância para que tenhamos relacionamentos mais saudáveis e, por
conseguinte uma vida mais saudável.
Que todos nós temos “deficiências”, mas que precisamos saber lidar com elas.
Que o não julgamento dessas “deficiências” facilita em muito a superação
delas. Que todos podemos nos ajudar e respeitar para que nos desenvolvamos
cada vez mais.
Todos podemos melhorar, basta querer e acreditar que podemos. E quando
recebemos aceitação e ajuda as coisas ficam ainda muito mais fáceis.

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