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1.

Perdido em uma ilha deserta


Perdido em uma ilha deserta é uma dinâmica de grupo que facilita a
interação entre as equipes e permite que os profissionais conheçam
melhor uns aos outros.

A vantagem dessa dinâmica é o baixo custo, já que não é necessário


nenhum material extra para viabilizar sua aplicação.

1.1 Instruções sobre o jogo

Após um naufrágio, as equipes ficaram presas em uma ilha deserta.


Sua sobrevivência depende dos objetos que levam consigo. Assim,
cada pessoa é estimulada a escolher um objeto que a representa, ou
que ela simplesmente gosta.

A primeira parte do jogo é bastante simples: basta que cada pessoa


descreva que objeto levaria, justificando a opção.

Uma das orientações mais importantes desse jogo é que a escolha


não precisa ser realista. Por exemplo, se alguém adora música, pode
levar um violão.

Ou seja, não precisa ser necessariamente um objeto ligado a


sobrevivência — o importante é que as pessoas sejam criativas e
revelem detalhes sobre si.

Sobreviver ao naufrágio é assunto para a segunda parte, em que os


participantes devem ser divididos em equipe e unindo seus objetos
para aumentar as chances de se manter na ilha com sucesso.

O mediador também pode adicionar mais objetos ou recompensar o


grupo mais criativo.

2. Descubra a sequência
Descubra a sequencia é uma boa atividade para quebrar o gelo entre
as equipes e promover a integração. Pode ser a atividade escolhida
para abrir uma conferência ou um dia de treinamento.

Funciona da seguinte forma: o mediador deve fazer cópias das


páginas de um livro ilustrado ou gibi, com o objetivo de entregar uma
página para cada jogador. As páginas devem ser diferentes, mas
respeitando uma sequência lógica.

Os jogadores então devem contar a história recebida com suas


próprias palavras, priorizando as imagens.

O objetivo final é a equipe consiga identificar a sequência da história.

2.1 Como organizar o jogo

A história deve ter o mesmo número de páginas que a quantidade de


jogadores. Os profissionais não podem ver as páginas dos colegas.
Também não podem ler os diálogos.

As cópias devem ser distribuídas aleatoriamente, em números


uniformes. Por exemplo, Se houver 4 jogadores e 4 páginas. Se for 8
páginas, cada jogador fica com 2.

Depois que todos compartilharem suas descrições, é hora de


organizar a história de acordo com a ordem que acreditam ser a
correta.

3. Arquiteto de equipe
A proposta da dinâmica “arquiteto de equipe” é estimular
a criatividade e a competitividade.

Para isso, cada equipe deve receber uma quantidade de materiais —


como, por exemplo, palitos de picolé e fita adesiva — para completar
uma missão. Nesse caso, a construção de uma ponte resistente o
suficiente para segurar um livro.
Toda a atividade deve ser cronometrada. É necessário definir o tempo
que as equipes terão à disposição para a construção da estrutura e
por quantos segundos ou minutos ela deve suportar o objeto.

Os critérios de desempate podem variar. Pode-se diminuir o tamanho


da estrutura, aumentar o peso do objeto ou o tempo em que ele deve
permanecer suspenso.

É possível, ainda, abordar outras temáticas, como a diversidade nas


empresas e a inclusão social. Para isso, as regras podem incluir usar
apenas uma mão para construir.

4. Jogo da corrente elétrica


Essa é uma ótima opção de dinâmicas de curta duração
para quebrar o gelo em grupos com muitas pessoas. A atividade
dura, no máximo, 10 minutos.

Para viabilizar o jogo é necessário separar a quantidade de jogadores


em grupos com a mesma quantidade de pessoas, providenciando
um objeto para cada equipe. Pode ser uma moeda, um copo de papel
ou uma pequena bola.

4.1 Como jogar

Os jogadores devem formar uma fila, respeitando a distância pré-


estabelecida entre cada componente. Para facilitar, pode ser
necessário demarcar o chão com giz ou fita adesiva,
estabelecendo onde cada membro deve ficar.

Posicionados corretamente, todos olhando para a mesma direção, é


hora de entregar o objeto ao primeiro ou último jogador da fila. Após
sinalizar o início da brincadeira, o objeto deve percorrer toda a fila.

A equipe vencedora é aquela cujo objeto chega ao último membro da


equipe mais rápido.

5. Dinâmica da observação
A dinâmica da observação é uma ótima opção para avaliar a
percepção de candidatos a uma vaga de emprego, cujas habilidades
incluem ser um bom observador ou boa observadora.

Sua aplicação é bastante simples. Os participantes devem formar um


grande circulo. A primeira instrução é que observem os colegas
enquanto se apresentam, relevando seus nomes. Depois, é necessário
que fechem os olhos.

Com todos os profissionais de olhos fechados, é hora de fazer as


perguntas que envolvam suas características, como por exemplo:

• quantas mulheres estão participando da seleção?

• quantas pessoas estão participando da atividade?


• quem está ao lado direito do mediador?
• quem ou quantas pessoas estão de camiseta branca?
• quem ou quantas pessoas tem os cabelos loiros?
• quem ou quantas pessoas usam óculos?

Os jogadores que se lembrarem dos colegas devem levantar as


mãos, priorizando aquele que se manifestar primeiro. Os profissionais
também podem ser posicionados de costas, escrevendo seus
palpites em uma folha.

Esperamos que nossas sugestões de dinâmica de grupo sejam úteis


para as suas atividades. Nossa intenção é contribuir para que os
processos sejam inovadores e, com isso, você obtenha os melhores
resultados possíveis.

Top 6 das melhores e mais práticas


técnicas de criatividade
1. Associação de ideias: técnica que estimula a criatividade por meio
da combinação de objetos, palavras e conceitos, otimizando a
memória.
2. Brainstorming: técnica de criatividade clássica no ramo publicitário,
consiste em dar vazão à mente e considerar toda e qualquer ideia
que venha à cabeça, para depois iniciar um meticuloso processo de
eliminação até chegar ao conceito ideal.
3. Descontinuidade: consiste numa pequena mudança forçada de
hábitos, fazendo com que a mente passe a enxergar o mundo de
outra forma; pode ser realizada com coisas triviais, como começar a
ir para o trabalho de bicicleta, correr diariamente no parque, etc.
4. Mapa mental: essa técnica de criatividade serve para eliminar
bloqueios e dar liberdade total à mente; comece escrevendo a
problemática no centro de uma folha de papel e desenhe diversas
linhas a partir dela, escrevendo no extremo de cada linha uma
diferente palavra-chave; deixe a mente fluir e gere diferentes ideias a
partir de cada uma das palavras-chave; depois vá estabelecendo
conexões aleatórias entre cada uma das ideias, e finalize o exercício
analisando cada uma das combinações que você criou.
5. Comparações metafóricas: consiste em focar-se por alguns
instantes no problema e, aos poucos, procurar articular comparações
com coisas que, mesmo desconexas, possuam semelhanças.
6. Inversão de hipóteses: técnica de criatividade que se baseia na
inversão das ideias mais básicas de forma a encontrar novas e
inovadoras abordagens para os mesmos problemas.

Aponte erros (de forma construtiva)

No âmbito escolar, o erro, ao menos tradicionalmente, é visto de maneira muito


negativa, como se fosse um defeito. Então, é essencial trabalhar o erro sob o
prisma da oportunidade e melhoria. É importante mostrar que as falhas servem
muito mais para construir do que para destruir. Lidar com o erro como parte do
processo faz com que os alunos busquem a melhoria necessária.

Assim, ele terá, na prática, uma das principais lições do empreendedorismo na


educação: errar é aprender e fazer melhor. Afinal, começar o próprio negócio
não é fácil e falhar é comum. O empreendedor de sucesso sabe superar seus
erros e seguir com o seu propósito. Por isso, atividades de empreendedorismo
para sala de aula são uma nova demanda e os professores podem ser parte
fundamental nisso!

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