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Design

Thinking
CRIATIVIDADE APLICADA
Todos nós nascemos criativos. Mas, à medida em que crescemos, vamos
perdendo essa habilidade quando não estimulada.

Criatividade Aplicada é um conjunto de ferramentas e técnicas desenvolvidas


para ajudar indivíduos e equipes a gerarem mais e melhores ideias.

Abaixo algumas ferramentas de criatividade aplicada:

Método SCAMPER!
O SCAMPER, consiste numa uma lista de perguntas estimuladoras da criatividade.
Ela toma como base a noção de que muitas coisas novas resultam de modificações
ou combinações de coisas já existentes.

É uma excelente ferramenta para a etapa de pivotagem, em que é necessário uma


nova fase de ideação para dar novos caminhos ao projeto. Submeta o seu projeto
as perguntas abaixo:

S – Substituir: Como é possível dar novos significados, abordagens, processos,


posições, elementos, componentes, regras?

C – Combinar: Como criar ligas e conectar unidades, efeitos, recursos ou ideias?


Como reunir diferentes produtos, tecnologias e/ou recursos para criar algo novo
ou maximizar os benefícios oferecidos? Ao que isso pode ser associado?

A – Adaptar: Como adaptar seu produto para um novo uso? O que é similar, paralelo?
Ao que pode ser comparado, imitado? Como inserir isso de forma eficiente em um
novo contexto, de modo a encontrar novas aplicações e explorar novos mercados?

M – Modificar: É possível atribuir a isso um novo ângulo? Alterar cor, movimento, som,
odor, sentido e/ou forma? O que pode ser ampliado, reduzido, alterado ou fortalecido
para tornar seu produto ou processo melhor?

P – Propor novos usos: É possível dar a isso uma nova utilidade, significado?
Como inovar?

E – Eliminar: Como simplificar um produto ou processo e torná-lo mais eficiente?


Quais características, componentes e regras podem ser eliminadas?
É possível fazer algo reduzido e mais veloz?

R – Reorganizar: É possível alterar o padrão, sequência ou layout? Mudar o ritmo


ou transpor causa e efeito? É possível inverter os papéis, significados?
Como podemos dar uma nova perspectiva?

O objetivo é a geração de ideias e não a avaliação individual e imediata de cada


proposta. Mesmo as ideias que pareçam mais absurdas devem ser incluídas na lista.

As ideias que serão aproveitadas não saem prontas da sessão. Deverão ser
posteriormente combinadas, aperfeiçoadas e validadas.

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Mapa Mental
O Mapa Mental consiste em um diagrama de ideias dispostas ao redor de seu tema
central. Ele é usado para gerar, estruturar e classificar informações visualmente.

Escolha um tema ou uma ideia de partida e coloque no centro do papel. Ao seu


entorno, elenque todas as outras

É conhecido como um método de memorização que ajuda a aumentar o


aprendizado. Foi criado com base no funcionamento do cérebro, que tem mais
facilidade de organizar idéias de formas sistematizadas. É muito efetivo para:

1. Organizar matérias para revisar


2. Fazer planejamentos
3. Traçar objetivos
4. Organizar idéias em reuniões e em brainstorms
5. Atividades que necessitem de organização de idéias

Existem duas formas: desenhando, ou através de ferramentas na internet. Indicamos


que o mapa seja feito a mão. O motivo é que temos mais facilidade para aprender
quando fazemos algo à mão.

Por isso, o mapa mental vai funcionar melhor para o seu aprendizado se
você fizer dessa forma.

Para desenhar o mapa mental, você irá precisar de papel e caneta. Procure usar
canetas coloridas para separar as informações em cores diferentes e ajudar na
dinâmica do seu mapa.

9 passos para desenhar um mapa mental:

1. Defina o tema central, ex: Geometria.

2. Procure informações que envolvam o tema e leia bastante sobre os assuntos


que você precisará colocar no mapa.

3. Utilize cores, setas e desenhos. Esses elementos no mapa vão ajudar você a
associar os assuntos e lembrar deles posteriormente.

4. Use palavras-chave curtas para montar o fluxo do seu mapa, pois as


grandes tiram o foco e podem confundir.

5. Deixe a folha em formato paisagem. Isso ajuda as ideias a fluírem melhor.

6. Comece desenhando no centro da folha, colocando o tema central e o envolvendo


com algum elemento visual. Exemplo: um balão de idéia ou algum desenho que r
epresente a palavra.

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7. Conecte as linhas de forma decrescente, ligando os maiores junto com os
subtópicos e o tema central, e os assuntos mais específicos, com linhas menores,
ligando nos subtópicos. Ficou confuso? Veja um exemplo:

8. Faça linhas com curvas. Desse modo, o cérebro terá mais facilidade de manter a
atenção, já que linhas retas deixam a mente entediada com mais facilidade.

9. Por fim consulte-o sempre para não esquecer a linha de raciocínio. O cérebro
precisa de um tempo para memorizar novas informações até que elas se tornem
naturais.

Brainwritting

O Brainwriting é uma técnica que envolve um grupo na geração de ideias de


modo escrito e compartilhado, repassando-as aos demais participantes, que lançam
novas ideias e vão construindo sobre as que já foram lançadas.

É importante ressaltar que tudo isso ocorre de modo silencioso, em uma junção de
interações individuais e em grupo, para no fim ser discutido por toda a equipe.

A técnica foi batizada por seu inventor como 6-3-5 Brainwriting e cada número é
representante de um critério:

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6 pessoas e 6 rodadas de ideias;
3 ideias por pessoa em cada rodada;
5 minutos é o tempo de cada rodada.

Sob a supervisão de um moderador, cada um dos 6 participantes começa


escrevendo 3 ideias em um papel em 5 minutos. Após isso, ele repassa para o colega
à esquerda e o prazo começa a contar novamente para escrever mais 3 ideias
baseadas na que ele acabou de receber.

Seguem-se as rodadas e, quando o papel retornar a quem começou, o grupo terá


gerado ao menos 108 ideias em somente meia hora.

Pronto, com muitas ideias criadas, cada participante deve ler em voz alta as ideias
que estão em seu cartão e apresentar a todos na sala o que foi produzido na sessão.

Então, as melhores ideias são selecionadas, expostas em um quadro visível para


todos e, em uma votação, os participantes escolhem quais devem ser trabalhadas
pela organização em planos de ação.

É importante dizer que nessa etapa as ideias ainda podem ser combinadas e podem
ser complementadas para serem otimizadas.

Os 5 Ws
A técnica dos “cinco Ws” é considerada um processo básico na coleta de informações
ou resolução de problemas. Ela constitui uma fórmula para obter a história completa
sobre um assunto, podendo ser usada em relatórios, pesquisas, construção de textos
ou para entender porque algum processo não está funcionando.

What: O que aconteceu?


Who: Quem fez isso?
When: Quando isso aconteceu?
Where: Onde aconteceu?
Why: Por que isso aconteceu?

É possível ainda adicionar um sexto W, o “How”, que tem como objetivo identificar
HoW: “ como isso aconteceu?”

Brainstorming
O Brainstorm, ou tempestade cerebral, em português é uma dinâmica em que a
equipe propõe e discute de forma livre todas as ideias que vierem à mente, sem a
preocupação com julgamentos e críticas.

Essa liberdade em propor soluções, não importando o quão absurdas elas pareçam,
é condição básica do Brainstorm.

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E quando usar o Brainstorm?

Quando houver um problema real a ser resolvido e a necessidade de se levantar


um bom número de soluções a curto prazo.

E se você entender a hora é agora de fazer um brainstorm?


É só reunir a equipe e deixar todo mundo falar?

Quase. Para que o Brainstorm gere quantidade, diversidade e originalidade de


ideias, é importante seguir algumas orientações.

Prepare com antecedência a sessão.

O próximo passo é estabelecer um ambiente propício à criatividade


(se possível calmo, confortável e até mesmo fora do ambiente de trabalho).

Quem são os entendidos do assunto? Os criativos? Quem tem as informações sobre


o problema? Quem tem interesse em resolver o problema? Reúna pessoas de
diferentes perfis e áreas de atuação, para que a troca entre elas seja ainda mais rica.

Evite um Brainstorm com uma equipe pequena demais, para a discussão não se tornar
monótona, e nem grande demais, para ninguém dispersar. Alguns autores
recomendam entre 6 e 12 participantes.

Para permitir que aquele colega mais tímido tenha e exponha suas ideias, sem ser
engolido por alguém mais incisivo do que ele, uma dica é realizar o chamado
Brainstorm Híbrido. A equipe é reunida e apresentada ao problema.

Acontece então a sessão de Brainstorm individual, ou seja, cada um no seu canto


pensa nas possíveis soluções. Depois, todos participam de um Brainstorm coletivo,
em que levam para o grupo as ideias que tiveram isoladamente.

Definido o formato, estabeleça o tempo de duração da sessão e das pausas para


descanso.

Também defina a data, escopo, os recursos necessários e o facilitador, aquela pessoa


que vai encorajar a equipe e manter a discussão dentro do tema proposto e do escopo
da sessão.

Convide os participantes, encaminhando inclusive o assunto do Brainstorm a eles.

Já durante a sessão de Brainstorm, escreve o problema preferencialmente na forma


de uma pergunta e coloque em um local visível, para que todos possam voltar nele
sempre que precisarem.

Considere que quantidade de ideias é mais importante do que qualidade de ideias.


Deixe fluir. Às vezes, uma ideia que parecia sem pé nem cabeça à primeira vista,
pode ser a peça que estava faltando para resolver o quebra-cabeça.

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Lembrando mais uma vez: não importa que a ideia pareça inviável logo assim de
cara. Abra espaço para o impossível ou o improvável também.

Você deve também registrar todas as falas, para que nada seja esquecido depois.
E de preferência, onde todos possam ver.

Pode ainda permitir que cada participante anote as ideias e cole os seus posts its
no mural da discussão.

Finalmente, organize as ideias.

Ao final da sessão de Brainstorm, exclua as sugestões repetidas, as redundantes.

Depois, reúna as propostas apresentadas em categorias. Com o que cada uma


delas tem a ver?

Essa separação de acordo com as particularidades das ideias ajuda a trazer as


pessoas certas da equipe para a discussão sobre a viabilidade de cada uma delas.

Você também deve considerar em que estágio de desenvolvimento a ideia está:


Pronta para usar? É promissora? É interessante? Muito verde ainda?

Faça assim também com cada uma das ideias que foram apresentadas na sua
sessão de Brainstorm.

Por último, priorize as ideias com as quais quer trabalhar e canalize tempo e recursos
para elas. E mantenha a equipe informada a respeito da implementação dessas ideias
e dos resultados. Esse feedback é fundamental.

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