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COMO DEFINIR PROBLEMAS

A maioria dos projetos de design começa com um problema.

No início do processo de design, as ideias têm pouco valor e surgem em


grande quantidade, são lançadas em abundância e tratadas com desapego.
Mais tarde, esse mar de ideias é reduzido para manter as que têm maior
chance de sucesso. Visualizar e testar cada uma das propostas conceituais
viáveis consome tempo. Por isso, os designers muitas vezes começam com um
período lúdico de estudos de duração indeterminada. Esse processo envolve a
criação de listas, como também o esboço de imagens e o mapeamento
esquemático de territórios familiares e desconhecidos.

Os problemas podem ser:

- melhorar um produto;

- criar um logotipo;

- ilustrar uma ideia; etc.

Designers e clientes muitas vezes pensam sobre os problemas de forma muito


restrita logo no início, o que limita o sucesso do resultado – Um Cliente que diz
que precisa de um novo folheto talvez tivesse resultados melhores como um
website, evento promocional ou plano de marketing. Um Designer que acha
que o cliente precisa de um novo logotipo talvez descubra que um ícone
pictórico ou um novo nome funcionaria melhor para o público em geral. Uma
busca por embalagens mais ecológicas pode revelar não apenas produtos
específicos, mas também novos sistemas de produção e distribuição.

Brainstorming e mapas mentais ajudam os designers a gerar conceitos


centrais, enquanto entrevistas, grupos focais e mapeamento de marca buscam
esclarecer o problema, perguntando o que os usuários desejam ou o que já foi
feito anteriormente.

O brainstorming é a primeira etapa no processo de muitos designers e pai de


muitas outras ferramentas de pensamento.

Internalização de ideias, configurando-as de forma que possam ser


visualizadas, avaliadas e comparadas, classificadas e comparadas, avaliadas e
compartilhadas.

O pensamento não acontece apenas dentro do cérebro. Ele ocorre à medida


que ideias se transformam em coisas tangíveis: palavras, esboços, protótipos e
propostas.

Cada vez mais, o pensamento acontece entre grupos que trabalham juntos
para atingir objetivos comuns.
BRAINSTORMING

O significado literal da palavra “brainstorm” em inglês – nuvem negra, com trovões chovendo
ideias. A metáfora original, no entanto, era militar, e não meteorológica.

O termo “brainsntorming” foi cunhado por Alex F. Osborn, publicitário da


Avenida Madison cujo influente livro Applied Imaginartion (O poder criador da
mente, 1957) iniciou uma revolução ao ajudar as pessoas a pensarem de forma
criativa. Brainstorming significa atacar um problema a partir de todas as
direções possíveis de uma só vez, bombardeando-o com perguntas rápidas
para chegar a soluções viáveis. Osborn acreditava que até mesmo problema
mais difícil poderia ser finalmente trucidado se bombardeado por suficientes
raios de pensamentos. Ele também acreditava que até mesmo as pessoas
mais rígidas e presas aos hábitos poderiam se tornar imaginativas caso fossem
colocadas na situação certa.

Hoje em dia, o brainstorming é empregado em toda a parte, desde no jardim de


infância até nas salas de reuniões corporativas. Brainstorming e técnicas
semelhantes ajudam os designers a definir problemas e gerar conceitos iniciais
no começo do projeto. Esses processos pedem produzir listas por escrito, bem
como esboços e diagramas rápidos. Trata-se de uma forma prática de abrir sua
mente e liberar o poder das ideias inusitadas.

COMO REALIZAR UM BRAINSTORM EM GRUPO

1 – Convoque um moderador

Usando um quadro branco, grandes blocos de papel ou até um laptop, o


moderador anota toda e qualquer ideia que surgir dos integrantes do grupo.

O moderador pode agrupar as ideias em categorias básicas ao longo do


processo. Embora seja o líder do processo de brainstorming, ele não é
necessariamente o líder da equipe. Qualquer pessoa com energia e paciência
e pulso firme pode exercer essa função.

2 – Determine o tópico

Sua sessão será mais produtiva se você for especifico. Por exemplo, o tópico
“novos produtos de cozinha” é algo vago, ao passo que “problemas que as
pessoas encaram na cozinha” incentiva os participantes a pensar no que eles
fazem diariamente e no pode causar problemas.

Restringir ainda mais o tópico (cozinha, limpeza, armazenamento) pode


também estimular a discussão.

3 – Anote tudo, ate as bobagens


Todos no grupo devem sentir-se livres para expor suas ideias, sem censura.
Ideias inesperadas muitas vezes podem parecer bobas à primeira vista.
Certifique-se de registrar também todas as ideias chatas ou familiares, uma vez
que elas ajudam a limpar a mente para novas ideias. Combine conceitos
simples para torna-los mais ricos.

4 – Estabeleça um limite de tempo

As pessoas tendem a ser mais produtivas (e menos desconfiadas do processo)


se sabem que a sessão não vai se arrastar para sempre. Além de definir um
limite de tempo, experimente limitar a quantidade (cem novas formas de pensar
sobre chapéus). Objetivos estimulam as pessoas a darem seu melhor.

5 – Dê seguimento

Avalie as ideias no final da sessão ou distribua tarefas ao membros do grupo.


Peça a alguém para registrar os resultados e distribuí-los conforme a
necessidade. Os resultados de muitas sessões de brainstorming acabam
ficando esquecidos depois da empolgação do momento.

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