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LANHELAS: A MERDA CONTRA-ATACA

-CAPÍTULO 1-
-O DIA DO DILÚVIO-

Era um dia muito agitado tanto em Lanhelas como no


mundo todo, era a véspera do Ano Novo, dia reconhecido
na maioria das nações e também muito celebrado no nosso
querido Portugal. Todas as gentes de Portugal estavam
preparando desde o simples e delicioso bacalhau até ao
mais saboroso e requintado marisco.
Em Lanhelas era como habitual, todas as casas com a
família toda e uma enorme mesa com entradas e comidas
que perfumavam o lar com sabor. As famílias reuniam-se
com a intenção de celebrar a entrada de um ano novo,
esperando ser mais próspero e com muita saúde.
Enquanto tudo isso acontecia, os indivíduos Robalo, Anão
e Roda estavam nas suas casas prestes a celebrar a entrada
a um Ano Novo, até ao momento que batem as doze
badaladas, começando assim o ano de 2023. Champanhes
estouravam e foguetes eram lançados, todos estavam
animados até que um trovão cai intensamente no Monte
Góios.
O concelho todo de Caminha e os seus arredores ficam
sem energia imediatamente, até que todas as televisões
que foram desligadas pelo corte de energia acendem uma
gravação com uma mensagem brutesca.
Quando a gravação começou a dar, os três indivíduos
detetaram a pessoa presente na gravação, essa pessoa era
conhecida por Cagão, pessoa classificada inimiga de
Lanhelas pela contaminação do precioso Rio Minho
através da sua merda.
Então a gravação começou a dar e o Cagão proferia, num
tom goofy:
- Olá comunidade chaniça, sou eu, o vosso tão aclamado e
odiado Cagão. Desde que eu caguei naquele rio, vocês
desprezaram tudo de mim, mas eu nunca deixo nada de
lado. Eu vou contra-atacar, vou produzir um inferno onde
todos sofram, vou produzir um dilúvio através das minhas
caganiçes, assim tendo a minha vingança completa.- Dizia
num tom muito goofy- Agora sofram ahiugh ahiugh (riso).
Todos os que viram a gravação começaram a entrar em
pânico e a fugir para outros recantos, mas os nossos três
indivíduos sabiam que tinham que fazer algo rápido para
salvar a querida terra de Lanhelas.
-CAPÍTULO 2-
-PÔR “MÃOS À OBRA”–

Então o dilúvio começou. Com a sua merda, ele entupiu


o saneamento da zona e também produziu a chuva, assim
inundando Lanhelas e as suas terras vizinhas.
A chuva foi tanta que impossibilitava a movimentação
nas ruas de Lanhelas. Estradas partidas e inundadas, casas
deterioradas, rios e esgotos entupidos foram alguns dos
estragos causados pelo Cagão durante essa noite.
Então os três indivíduos decidiram reunir-se na zona
mais segura de Lanhelas, o Couto, onde vivera o Robalo.
Eles encontraram-se todos na casa de Robalo e
começaram a planear uma forma de impedir estragos
maiores do que já foram feitos. Depois de estratificar por
algum tempo, eles perceberam que precisariam de
reforços, então eles decidiram chamar um colega e a sua
tropa, conhecido por lidar muitas vezes com o Cagão. Esse
era o Carvalhosa, com a sua tropa constituída por Mauro,
Bruno e Chico.
Depois de algum tempo, Carvalhosa e a sua tropa
chegaram numa Caravela Portuguesa á casa de Robalo e
assim eles começaram a planear.
Todos começaram a pensar em alguma maneira e
exterminar o Cagão e a sua raça, até que algumas são
ditas: a primeira ideia era simplesmente matar o Cagão,
mas foi logo descartada, pois os ataques e as cagoniçes
dele seriam letais; a segunda ideia era dar-lhe um banho,
mas isso era perigoso, pois ele nunca tomou um banho e
não sabíamos o que poderia acontecer; a terceira e última
ideia era explodir o Cagão, mas isso espalharia merda por
todo o mundo e seria muito letal.
Depois de muitas ideia e de muitas rejeitadas, Carvalhosa
diz a frase que deu rumo à ideia final, “Para acabar com
ele, temos de cortar o mal pela raiz”. A solução era acabar
com a merda, impedir que ele liberte a merda para o
mundo e assim matando ele.
Logo depois de terem descoberto uma ideia, Carvalhosa
decidiu dar um alerta da sua experiência pessoal:
- Cuidado com o Cagão, que ele a tem pequena e por isso
ele também é conhecido por Anestesista, pois ele mete,
mas não a sentes, e ela é letal.- Disse Carvalhosa com
certo receio.
Então eles decidiram organizar-se e começaram a meter
mãos à obra.
-CAPÍTULO 3-
-A SOLUÇÃO PERFEITA–

Desde esse momento, todos começaram a procurar


algum mecanismo para resolver o problema, até que Anão
decide intervir:
- Tive uma ideia, mas ela não vai ser fácil. Há muitos
anos, os meus ancestrais nórdicos, para combater o vulcão
Eldgjá, que levaria à extinção nórdica, fizeram um tipo de
rolha, através de materiais poderosos, que levaria o vulcão
à sua extinção.
- E essa rolha funcionou?- Questionara Roda.
- Não se sabe.- Disse Anão- O vulcão acabou por começar
a extinção antes de eles tivessem conseguido todos os
materiais, assim destruindo todo o Panteão Nórdico,
começando o Rägnarok e, consequentemente, levando ao
fim do mundo.
-O que é o Rägnarok?- Perguntou Bruno.
-Rägnarok significa destino, o início do fim, o fim de
tudo.- Disse Anão com alta consciência.
-Isso significa que se não impedirmos o Cagão, será o fim
do mundo.- Disse Mauro apavorado.
-Não sei.- Disse Anão em dúvida.- Mas acho se
conseguíssemos fazer a tal rolha, sucesso será previsto.
Naquele momento, todos começaram a debater se aquela
era a solução ideal para o problema, até que Robalo decide
falar por todos:
- Meu aprendiz Anão, nós todos aqui estamos com medo
de este ser o nosso fim e o fim de Lanhelas, por isso,
iremos confiar em si e colaborar para conseguirmos
produzir a solução perfeita para este problema.- Disse com
valentia e coragem.
- Fico muito horado, meu Mestre.- Disse Anão.
- Vamos começar a trabalhar.- Disse Robalo a todos.
Então Anão decide chamar o seu fiel companheiro,
também da mesma ancestralidade, o seu primo Ian,
conhecido por se aventurar com Anão em todas as
ocasiões.
Desde esse momento, Anão e Ian foram ler os
manuscritos perdidos dos anões nórdicos para se produzir
a rolha, até que descobriram o que se seria necessário para
esse mecanismo ser feito. Portanto, Anão dissera:
- Finalmente encontramos os materiais para a solução e
eles são: a melena púbica de Ângelo; a fumaça do tabaco
feminista de Bárbara; uma pedra de safira do coração de
SirKazzio; a pele da fimose de Bernardo; a melanina
obscura de Simão; a paneleirice viril de Bixas Gordas; e
uma juba da calvície de Não Ouvi. Esses são todos os
materiais necessários para a rolha.
Então o resto juntou-se e foram aventurar-se na procura
desses materiais.

-CAPÍTULO 4-
-PRIMEIRAS DISPUTAS–

O grupo separou-se em dois para acelerar a recolha de


materiais, estando Carvalhosa, Bruno e Chico num e
Robalo, Roda e Mauro noutro. Naquela hora, o grupo de
Carvalhosa dirigiu-se para o Ângelo, enquanto o grupo do
Robalo seguia em direção à Bárbara.
Carvalhosa e a sua tropa dirigiram-se, na Caravela
Portuguesa, em direção a um dos sítios mais remotos de
Lanhelas, uma das maiores fortalezas lá presentes, a
moradia de Ângelo, um dos seres mais poderosos de todo
Lanhelas e arredores. A casa de Ângelo era toda vedada
por um muro colossal, onde a única maneira de entrar era
trepando-o.
Quando eles chegaram ao local, começaram logo a
trepar, até que, depois de muito tempo, chegaram ao topo,
tendo agora só que descer. Mal eles desceram, Ângelo
aparecera furibundo, com os olhos ardentes de raiva pela
infiltração do grupo. Então Ângelo manifestou:
- Quem no meu território entrar, na tumba irá acabar.-
Manifestava num tom grave, apavorando um pouco todo o
grupo.
Nesse momento, Ângelo pega num pedaço do muro e
lança-o em direção ao grupo, mas Bruno consegue para-la
com as mãos, arremessando de volta ao Ângelo,
acertando-o no estomago, deixando-o débil. Logo após
isso, Chico pega na sua adaga e penetra a nuca de Ângelo,
paralisando-o e, consequentemente, matando-o.
Após a morte, Ângelo começou a desintegrar-se em
cinzas, assustando o grupo, pois ainda tinham que recolher
a melena púbica. Então eles correram até ao corpo, mas a
fortaleza, do nada, começa a desmoronar e a partir-se ao
meio, assim separando o grupo do corpo. Graças a isso,
uma fenda gigante foi aberta entre o grupo e o corpo.
O grupo, quase sem tempo, decide fazer o mais simples,
saltar, mas quando eles saltaram, a fenda abre-se mais,
assim fazendo todos cair num buraco descumunal. Num
desespero total, Bruno pega no Carvalhosa e lança-o até
onde o corpo, quase todo desintegrado, de Ângelo estava,
assim conseguindo um pouco da melena púbica dele.
Depois de Bruno e Chico voltarem à superfície, o grupo
voltou à base, para entregar o material recolhido e
continuando assim a sua viagem.
-CAPÍTULO 5-
-A NICOTINA NO AR–

Contemporaneamente ao grupo de Carvalhosa, o grupo


de Robalo está num Carocho a passar o rio Minho, que
transbordara por todo lado e, depois de algum tempo, eles
finalmente chegaram à Central de Camionagem em
Caminha, mais conhecida por Mariline.
Lá era onde se situava o esconderijo de Barbara e a sua
Comunidade Feminista das Fumaças. O lugar em si é
abandonado, tendo a sua maioria vandalizado e em ruínas,
com vidros partidos por todo o lado e paredes rachadas. O
acesso ao topo desse edifício, onde se situara Barbara, era
difícil, tendo que se passar por um labirinto infestado por
fumaças de nicotina e também por capangas de Barbara.
Logo que o grupo chegara lá, meteram máscaras, devido
que a fumaça lá existente era viciante e, se fosse respirada
em demasia, asfixiaria a pessoa até à morte. O grupo mal
entrara, ficara preso pelo desaparecimento da porta, assim
sendo a única solução de saída a morte de Barbara.
Eles começaram a desvendar uma maneira de encontrar
as escadas para o topo, até que aparece um mendigo
mocado por trás, sendo morto imediatamente pela katana
africana de Anão, com a garganta degolada.
Mais eles andavam lá dentro, mais denso era o ar, a
fumaça e pior era o chão, até que eles encontram um
recinto com as escadas que levam ao topo no centro, mas,
naquele exato momento, uma das capangas de Barbara,
Bruna, aparecera acompanhada pela sua tropa de 100
namorados drogados.
Assim começara uma guerra entre o grupo e a tropa de
Bruna, com Mauro com os seus poderes mongóis de
monge, Anão com suas habilidades com armas e Robalo
com seu precioso trombone, aquilo acabou por ser uma
guerra fatal para a Bruna, que acabou por morrer com uma
trombonada nos cornos. Depois daquilo, eles prosseguiram
para a guerra final, a guerra contra Barbara.
Finalmente, eles chegaram a Barbara e quando ela os
viu, ela declarou:
- No meu mundo de feminista, nenhum homem ganha-me,
e ainda um grupo de 3, menos. Agora chegou o vosso fim.
Então ela começou a mobilizar e Robalo, que já não
estava com paciência, decide pegar numa Rocha Tipo-
Pedra, atirando-a a ela, acertando-a na boca e asfixiando-a.
Assim sucesso foi marcado, com o grupo obtendo a
fumaça do tabaco feminista de Barbara e indo feliz de
retorno à viagem.

-CAPÍTULO 6-
-VALIOSA COMO PEDRA DE SAFIRA–

Após o grupo de Carvalhosa ter entregado a melena


púbica de Ângelo, eles retornaram à aventura, agora em
direção a uma gruta no topo mais alto de Serra d’Arga, a
gruta de Safira. Nessa gruta vivera imortalizado o ser
conhecido por ser um sucesso traído, o SirKazzio, que fora
cristalizado numa gruta pelo crime impensável cometido
há muito tempo atrás.
Então o grupo subiu o rio Ancora na sua Caravela
Portuguesa, até chegarem à magnífica de Dem, onde
tiveram de continuar a viagem a passo. Eles continuaram a
viagem, mas antes decidiram comer lá no restaurante
Capela, para restaurar a energia.
Andaram e andaram, até que encontraram uma entrada
cristalizada, que levaram onde o corpo de SirKazzio tinha
sido cristalizado. Então eles decidiram adentrar.
Eles continuavam a descer a cristalina e profunda
caverna, na qual a luz espelhava raios azuis luminosos até
ao mais profundo da mesma.
Mais andavam, mais ar frio muito ficava, até que
finalmente chegaram onde o corpo de SirKazzio fora
cristalizado pela sua esposa Núria até aos confins do
mundo. Então Carvalhosa decide pegar numa picareta para
começar a partir o corpo de SirKazzio, mas, num instante,
Ema, filha de SirKazzio, com choro de tristeza na cara,
impediu o que Carvalhosa iria fazer, assim iniciando uma
luta.
Assim começou a luta, Ema usou a sua voz
ensurdecedora em vantagem para debilitar Carvalhosa e
seu grupo, acabando por conseguir dar um murro no
pescoço alongado de Carvalhosa, debilitando-o ainda
mais.
Então Chico, com medo de perder o seu companheiro mais
leal de sempre, para de tirar as mãos dos ouvidos, ficando
surdo, e ataca Ema com sua adaga, espetando-a no
coração, assim morrendo e acabando cristalizada perto do
pai, quem ela sempre tentou proteger desde o
acontecimento.
Depois do acontecido, Chico acaba por desmaiar,
acabando caído no chão. Urgentemente, Bruno pega nele e
Carvalhosa continua a escavar a figura cristalizada de
SirKazzio, até que finalmente chega ao coração, onde
estava acoplado a pedra de safira, tal pedra que tinha sido
descomungada pela morte de Ema e pelo sofrimento por
parte de Núria. Carvalhosa extrair a pedra e voltou a rumo
à base.
Quando retornaram à base, descobriu-se que Chico
ficara num coma, estando agora nos cuidados de Ian.

-CAPÍTULO 7-
-UM CRIME PENIANO–
Agora focando-nos no grupo de Robalo, eles estavam
em direção ao ser portador de um material essencial para a
produção da rolha. Esse ser era Bernardo, ser conhecido
por ultrapassar os limites da raça humana, ser conhecido
por nunca ser derrotado por qualquer matemática ou
química, pois tudo ele sabia. Ele também era conhecido
por portar a pele de fimose mais alongada do universo,
compadecendo com a sua inteligência.
Então eles seguiram rumo até ele, mas havia um
problema. Bernardo era tão poderoso, que decidiu que a
Terra não era o local ideal para toda a sua inteligência,
assim tomando rumo a Marte, começando uma civilização
mais à frente de toda a humanidade, os Bernardetes. Essa
civilização era tão à frente, que até inventaram a
tecnologia mais do que duas vezes.
A partir desse momento, o grupo foi pedir ajuda ao
único ser na Terra que poderia levá-los a Marte. Esse era
Elone Musqe, o único ser a ir a Marte, sem ser o Bernardo.
Na verdade, Bernardo só conseguiu colonizar Marte
graças a Elone, que tinha os projetos iniciais de
colonização, mas, no final, eles acabaram por ser roubados
pelo Bernardo.
Mal eles chegaram à base de Elone, Elone decidiu ajudar
contudo que tinha em mãos, para a recolha do material e
também para se vingar. Então todos entraram na nave e
partiram em direção a Marte.
Depois de várias horas a viajar pelo espaço, eles
chegaram finalmente a Marte e, quando aterrizaram, foram
apresentados com uma tropa inteira de Bernardetes, com
Bernardo na frente. Então eles saíram da nave e Bernardo
proferiu:
- Há quanto tempo, Elone Musqe, mas primeiro, sejam
bem-vindos à minha grande nação. Agora que comece a
parte interessante.
Então toda a tropa de Bernardo começou a mobilizar-se,
mas Mauro usa o seu grande bolo para produzir um tremor
que mata toda a tropa. Agora era só o grupo de Robalo e
Bernardo.
Robalo decide tomar posse, pegando no seu trombone e
dando uma trombonada nos cornos, assim matando
Bernardo. Depois disso, Anão decide recolher a pele de
fimose e todos retornaram até à nave, todos menos Elone
Musqe. Quando eles repararam nisso, Mauro decide
questionar:
- Não vens?
- Não, eu vou ficar. Vou explodir este planeta e morrerei
no que eu poderia ter criado.- Disse Elone com lágrimas.
Então Elone senta-se ao lado de quem era seu amigo leal
e decide implantar a bomba, dando tempo de o grupo
zarpar. O grupo decidiu então voltar à Terra e Marte
explode, acabando assim o legado de Elone e de Bernardo.
-CAPÍTULO 8-
-NOS RECANTOS MAIS OBSCUROS–

Entretanto, o grupo de Carvalhosa, com a exceção de


Chico, por ainda estar em coma, zarpava para as terras
secas do norte africano, onde se situara a tumba do
aclamado deus da seca, o senhor da desidratação e da
subnutrição, o senhor Simão, o portador da melanina mais
obscura do mundo. Esse ser estava mumificado numa
tumba nas terras desérticas da Mauritânia.
O grupo então decidiu encorar a Caravela Portuguesa na
cidade de Ceuta, uma cidade africana com vestígios
portugueses. Desde aí, eles tiveram a ideia de continuar
viagem de camelo, pois os camelos sabem todo o território
desértico do Saara decore e salteado. Então eles alugaram
os camelos e continuaram viagem onde supostamente se
situara a tumba de Simão.
Começou assim a grande caminhada. A viagem
decorrera sem problemas e sem conflitos, até que, perto da
parte costeira do Marrocos com a Argélia, um grupo de
macacos piratas africanos decidem atacar, mas Carvalhosa
consegue enganá-los com a sua habilidade de reproduzir
áudios, fingindo ser um dos seus integrantes, e fazendo
eles irem embora.
E depois de muito tempo, eles finalmente chegaram ao
local onde se situava a tumba de Simão, o covil dos
macacos africanos. Então eles decidiram adentrar.
O covil era todo escuro, com tudo quase em ruinas, com
pinturas que remetiam a um acontecimento similar ao
contemporâneo. As pinturas remetiam a um ser odiado que
decidira inundar tudo e que depois um grupo tentou
resolveu, mas que no final não tiveram sucesso. Quando
Carvalhosa viu os hieróglifos, eu temeu que esse fosse o
destino desta missão e que tudo fosse pela água à baixo.
Depois de se aventurarem por algum tempo, eles
finalmente chegaram até ao sarcófago, onde estava o
corpo de Simão.
Quando abriram o sarcófago, eles recolheram a melanina
obscura, tendo agora só que sair do covil. Mal saíram do
covil, o mesmo grupo de macacos piratas africanos
aparecera, todos enraivecidos, mas eles acabaram por
morrer graças a Bruno, que só decide ataca-los.
Então eles voltaram até à cidade de Ceuta, onde estava a
Caravela Portuguesa, assim voltando até à base.
-CAPÍTULO 9-
-AS BIXAS GORDAS–
-PARTE 1: REVELAÇÕES–

Então o grupo de Robalo decidiu encontrar-se com Ian


na base para terem uma conversa. Eles decidiram falar
sobre o próximo material na lista dos materiais e Ian
decide anunciar:
- Vocês têm feito um ótimo trabalho na recolha destes
materiais, nos últimos dois dias, mas agora vem um
problema um pouco agravante.- Dizia com um pouco de
temor.- O próximo material pertence a uma das bestas
mais complexas deste concelho. Eles são conhecidos por
Francisco e Zé Diogo, ou como outros chamam, os Bixas
Gordas.
- O que esses Bixas Gordas têm de preocupante?-
Questionara Anão ao seu primo.
- É difícil, mas irei explicar. Primeiro, é um titã com duas
cabeças. Segundo, cada cabeça é diferente, uma é mais
razoável, mas a outra é uma besta homossexual. Terceiro e
último, eles são demasiado poderosos, porque eles têm
tanto ataques físicos como ataques de persuasão, sendo
conhecidos por transmitir a sua paneleirice com as
palavras.- Relatara Ian com um pouco de receio.
- E como os conseguiremos derrotar?-Perguntou Mauro.
- Foi para isso que vos chamei. Eu conheço uma pessoa
que vos vai ajudar.
No exato momento, uma figura entrara na sala, um ser
moreno e barbudo de média estatura, um ser fardado à
militar alemão. Esse ser era o Alemão, amigo de confiança
de Ian, um ser poderoso conhecido por ser contra os
homossexuais, os negros e muito mais.
- Este é o Alemão, conhecido por matar mais de uma
sociedade e meia pelo seu odio descomunal.- Disse Ian.
Depois de um pouco de conversa, para enquadrar o
Alemão na situação, eles decidiram subir no Carocho e ir
em direção a Âncora, terra dos paneleiros e terra onde
habitam os Bixas Gordas.
Começara assim a viagem, até que finalmente
conseguiram chegar à região onde situavam-se os Bixas
Gordas.

-PARTE 2: MORTE AOS HOMOSSEXUAIS–

Eles chegaram ao recinto onde situavam-se os Bixas


Gordas. O local era no meio de monte em Âncora, perto
do Pincho. Os Bixas Gordas estavam situados naquele
local para não serem vistos pela população, pois a raça
deles era odiada por todos os seres existentes e
inexistentes do mundo. Aquele era o covil dos que eram
diferentes do habitual, os homossexuais.
E no momento, eles decidiram entrar, arriscando a sua
vida e dignidade. Os quatro entraram e depararam-se com
uma figura grande e gorda, com aparência que estaria
dormindo, até que ouviram uma voz:
- Eu vou-vos advertir antes que o outro acorde.
A voz era de Zé Diogo, o mais razoável dos dois.
Quando ele acabou de falar, o Anão decide intervir:
- O que queres, oh Bixas Gordas?
- Eu sei de tudo que vocês andam a fazer, as mortes pela
recolha de materiais, a tentativa de conseguir acabar com o
Cagão e que vocês querem a minha paneleirice viril para
isso.- Disse com um tom apaneleirado.- Mas eu tenho uma
carta na manga, eu e o Cagão somos colegas e andamos a
trabalhar nisto há seculos, e graças a isso, eu tenho acesso
ao poderes do Cagão também. Agora eu sei que será o
vosso fim e o sucesso para o meu querido Cagão. Agora
morram!
No exato momento, o outro dos Bixas Gordas,
Francisco, decide acordar, assim permitindo o ataque por
parte deles. Imediatamente, os Bixas Gordas atiram-se
contra o grupo com velocidade e ferocidade, mas Alemão
decide usar o seu ataque conhecido por “Morte aos
Homossexuais”, ativando o acesso às suas raízes por parte
de Hitler, transformando-se numa besta gigante alemã.
A batalha rapidamente se tornara numa batalha de
gigantes. Os Bixas Gordas tentavam acertar o Alemão
com os punhos, mas a velocidade dele era superior. Então
Alemão decide atacar com seu punho alemão, acertando
na barriga dos Bixas Gordas, mas quando ele os toca, a
mão dele fica presa por uma substância que parecia merda.
Alemão ficara preso e os Bixas Gordas decidiram piorar a
situação, pendendo Alemão num monte de merda,
enfraquecendo até à morte.
Então Alemão caiu quase morto no chão e ele na berma
da morte decide só dizer:
- Mauersprung, erscheine!- Gritou Alemão com o seu
último folego.
Naquele momento, Alemão morrera e um ser estranho
aparecera aos saltos, esse era o Salta-Muros, colega de
confiança de Alemão. Salta-Muros decide saltar para cima
dos Bixas Gordas, matando-os em vingança do seu
falecido amigo. No fim ele decide pegar no corpo do seu
amigo, levando-o onde deveria ficar.
O grupo, ainda lamentando a perda, decide recolher o
material e voltar para a base.

-CAPÍTULO 10-
-O CIENTISTA QUE CRIOU O CAGÃO–

Finalmente o último material. O grupo todo decidira


juntar-se para esta missão, com a exceção de Ian, Roda e
Chico, pois estão a proteger a base e o Chico ainda está
em coma. Então todos zarparam para onde o sucesso
chamara, para Vilarelho, com a intenção de capturar este
material e finalmente acabar com Cagão e sua raça.
Todos chegaram ao local onde vivera o famoso cientista
corrupto que tentara destruir o mundo com a surdez, o Não
Ouvi, conhecido por transformar ouvintes em surdos. Esse
ser estava localizado numa fábrica abandonada em
Vilarelho, onde era dito que lá ele fazia as experiencias
mais repugnantes de toda a sociedade.
Eles decidiram só entrar naquele local sem medo nem
temor, pois eles já experienciaram mal o suficiente nesta
jornada. Quando eles entraram, foram logo apresentados
por um cheiro nauseabundo de bromo, com umas pitadas
de urânio.
Aquele local parecia ser uma usina com a de Chernobyl,
com o chão repleto de substâncias luminescentes e
brilhantes, com máquinas enferrujadas por um líquido
ligeiramente acastanhado.
Do nada aparecera um ser fardado a cientista, de estatura
alta, careca e furibundo, esse era o tão aclamado Não
Ouvi. Então ele olha para o grupo sem dizer uma única
palavra e Anão decide gritar-lhe:
- Que queres?
Não Ouvi não respondeu, mas, depois de algum tempo,
ele respondeu:
- Não Ouvi!- Berrou bem alto.- NÃO OUVI!
Então Não Ouvi decide atacar, invocando muitos
homúnculos de Bromo, mas esses homúnculos eram fracos
demais para o grupo, por isso, todos acabaram dizimados.
Não Ouvi, sem conseguir fazer nada, decide dizer as
suas últimas palavras:
- Não Ouvi!
O grupo composto por Robalo, Anão, Mauro, Bruno e
Carvalhosa decidiu só atacar Não Ouvi, todos ao mesmo
tempo, matando-o e assim permitindo a recolha do
material.
Mal eles recolheram o material, Bruno visualizara um
dos planos de Não Ouvi, acabando por chamar a atenção a
todo o grupo. Os planos remetiam ao Cagão, como ele
tinha sido criado, descobrindo-se que o Não Ouvi foi
quem criou o horrível Cagão.
No final, todos decidiram correr rapidamente à base,
para acabar com este sofrimento, mas quando eles
chegaram, com um desastre eles se depararam.

-CAPÍTULO 11-
-O DESASTRE E UMA ROLHA–

Eles tinham chegado à base, mas quando eles chegaram,


foram surpresos por algo que destruíra os seus corações.
Ian tinha sido atacado, estava todo ensanguentado no chão,
perto da porta da dispensa, com a alma a lutar por um
pouco mais. Anão rapidamente saltara em direção ao seu
primo e dissera:
- Primo?- Gritou Anão traumatizado e em lagrimas.-
Quem te fez isto primo? Primo?
Quem estava a ver a triste situação já pensava que a
pobre alma teria ido desta para melhor, mas, do nada, Ian,
com a vida terminada, disse:
- Eu fiz tudo que pude.- Disse baixíssimo, quase sem tom.-
O Cagão tentou acabar com tudo, mas guardei tudo com a
minha vida, menos ao coitado do Roda, que foi
sequestrado. Eu guardei tudo na dispensa, com fé que
ainda seria possível acabar com isto. Meu primo, produza
a rolha e mate aquele cabrão, por mim. Por mim.
Ian morreu. Ian morrera como um herói deve morrer.
Todos ficaram com a tristeza pelos pés, com Anão quase
morrendo de sofrimento, mas eles sabiam que a única
coisa agora a se fazer era matar o Cagão.
Então eles abriram a dispensa, que estava com o corpo
de Chico em coma e os materiais antes recolhidos. Anão,
desolado, decide produzir a rolha em honra a quem
morrera nesta longa missão.
Depois de algumas horas, Anão finalmente conseguira
produzir a tal rolha que poderia salvar o mundo da grande
ameaça que era o Cagão. A rolha era um sistema rustico,
mas com poderes que ultrapassavam o ser humano, com a
possibilidade de permanecer intacta durante milénios.
Agora era só ir até ao Cagão, resgatar o Roda e meter-lhe
a rolha, mas havia um problema. O grupo estava em
desprezo, então Anão arranjou soluções.
Primeiro, ele, através dos seus conhecimentos,
conseguiu produzir um clone do Chico através da
consciência do mesmo. O clone era idêntico ao Chico,
pois era controlado pelo Chico.
E em ultimo, Anão decide chamar a única pessoa que
conhece que poderia ajudar. Ele chamou a guerreira das
terras obscuras de Argela, a que derrotara todas as bestas
de Argela. Essa era Leonor, a única pessoa que poderia
ajudar.
Naquele momento, o grupo decidiu zarpar para o Monte
Goios, onde situara a base de Cagão. O grupo, com receio
de morrer, decide fazer um último lanche em conjunto,
pois esse poderia ser o ultimo.
Então o grupo, composto por Robalo, Anão, Mauro,
Carvalhosa, Bruno, o Clone do Chico e Leonor, dirigiu-se
ao sítio que poderia determinar o destino do mundo, o
Monte Goios.

-CAPÍTULO 12-
-NOITE NO MONTE GOIOS–
-PARTE 1: PRELÚDIO AO INFERNO–

Então o grupo todo viajou entre Lanhelas, que está quase


toda inundada, até chegar à entrada do Monte Goios.
Finalmente, depois de 4 dias a lutar por uma solução, eles
conseguiram fazer tudo para vingar o desastre causado
pelo Cagão.
Eles chegaram à entrada do destino que só eles podiam
mudar, o Monte Goios, mas, quando eles apareceram,
foram confrontados com uma horrorosa espécie humana,
muito referida como Karen. Essa espécie é conhecida por
infernizar o mundo aos humanos e por impedirem as
pessoas de fazerem o que querem. Naquele momento, a
Karen disse:
- Vossas identificações, já!
O grupo, que perdera a paciência no exato momento que
ela abriu a boca, decidiu fazer uma coisa simples, matá-la.
Então Leonor decide tomar posse, pegando-lhe pelos
cabelos e atirando-a para a água, assim morrendo afogada.
Ignorando o que se tinha passado, o grupo decide entrar
no Monte Goios, arriscando a sua vida por um todo. Então
eles começaram a subir pelo monte acima.
Enquanto subiam, todos estavam com receio de ver o
Cagão e que este fosse o fim do mundo, mas no final
estavam todos esperançosos por finalmente ter o sucesso
que eles andam a trabalhar há dias. O monte estava todo
enlameado e com uma aura verde mal cheirosa. Mais eles
subiam, mais densa essa aura, assim indicando que se
estavam a aproximar do Cagão, que se situara no topo do
monte.
Depois de algumas horas a subir por aquele terreno
instável, eles finalmente chegaram aos portões que
indicavam ser da base do Cagão. Agora era só arranjar
maneira de abrir os portões. Como? Simples, arrombando.
Então eles arrombaram-no.
Quando entraram, foram recebidos com um cheiro a
merda, da merda do Cagão. O Cagão estava sentado numa
poltrona feita de merda, acompanhada por escravas pretas
controlados por ele, pois ele batia para ebony.
Todos entraram, e quando o Cagão os viu, ele disse:
- Finalmente chegaram, já estava a ficar entediado. Mas
agora só vos digo uma coisa. Sejam bem-vindos ao
Inferno!

-PARTE 2: QUE COMECE O FIM-

Eles tinham finalmente se aproximado do Cagão. O


grupo todo estava de frente em frente ao ser que todo
Lanhelas odiava e odiara. Roda estava crucificado num
poste de merda, bem atrás do Cagão.
O grupo estava com o receio de abrir a boca, até que o
clone de Chico, de maneira disparatada, gritou:
- Cala-te Comilão, só comes merda!
O grupo todo saltara para cima de Chico, para o fazer
calar, mas já era tarde. No Cagão era visível a raiva e
angustia, a tal que ele tentara vingar há muito tempo. Mas
Cagão decide controlar-se para proferir as palavras por ele
pensadas:
- Chega! Já não aguento isto! A minha vida virou um
desastre desde que vocês apareceram. Eu só quero morrer,
desvanecer deste horrível mundo.- Dizia Cagão com o
enfurecimento nos olhos.
Então o Cagão decidiu pegar numa adaga e penetrar o
seu coração. O grupo ficara perplexo com o acontecido,
mas, em poucos instantes, o Cagão é atingido por um raio
tremendo, acordando ele. O Cagão já não era o mesmo, a
adaga que ele usou não era qualquer adaga, era
Angurvadal, a adaga nórdica que traduz o fluxo da
angústia. Essa adaga permitiu o acesso aos poderes
divinos de Ymir, o criador dos mundos e das
humanidades.
Cagão agora não era qualquer ser humano com
habilidades sobre-humanas, ele era uma divindade com
poder descomunal, comparando a um misero humano.
Levantou-se. E com um tom de voz grave, mas ainda
goofy, ele expeliu:
- Agora começou o verdadeiro espetáculo, preparem-se
para o que vem.
A base do Cagão tornou-se numa capsula de merda. O
grupo estava lá preso com Cagão, até que a capsula
começou a flutuar, levando o grupo ao local de grande
conhecimento por parte do Cagão, o lugar de um antigo
fim do mundo e de um novo, o Vulcão Eldgjá.
A capsula abriu-se, mostrando a paisagem fria e rochosa
da Islândia. A base tinha-se deslocado até ao topo do
vulcão, o vulcão que destruiu um mundo divino e que
agora ia destruir outro. Então Cagão disse:
- Agora que comece o fim!
-PARTE 3: RECOMECE O QUE FOI FEITO–

Do nada, a zona onde Cagão estava começa a tremer, até


que o solo eleva-se até aos frios céus da Islândia. O grupo
ficou perplexo pelo acontecimento que nenhum esperava.
Então aparece um servo do Cagão, que profere a seguinte
mensagem:
- Isto é um teste. Para conseguirem chegar até ao topo,
terão que subir esta torre de sete andares, cada um
representando um pecado. Cada andar trará a morte
através de identidades familiares ao vosso conhecimento.
Sorte não desejo, só mesmo a morte.- Dizia num tom
grave e meio merdoso.
O servo desintegra-se. O grupo, com mais medo do que
nunca, decide arriscar tudo que tinham, ou seja, a própria
vida.
Então eles entraram.

-1.º ANDAR: IRA–

Eles entraram a primeira fase da torre, o primeiro andar,


que demonstrara o pecado mais conflituoso, a Ira.
Quando entraram, as portas tinham-se cerrado, deixando
o andar todo escuro, mas, de repente, a luz aparece,
mostrando que estava naquele lugar. Esse era Ângelo,
portador da tal melena púbica.
Ele já não era o mesmo, ele agora estava sobre total
controlo do Cagão, obedecendo só a ele.
Quando Robalo viu quem era, ele reparou-se com um
dos seus amigos de grande estância. Então ele, todo feliz,
disse:
- Ângelo! Não acredito que és tu! Há quanto tempo,
camarada!- Gritava Robalo com alegria.
- Robalo, esquece tudo! Agora sou leal ao meu amo
Cagão, não quero saber mais de ti, só a morte do teu grupo
e da tua.- Disse Ângelo com uma voz grave, como a de um
colossal.
- Oh Ângelo! Deixa-te de merdas e anda cá, camarada.
Robalo vai até Ângelo e abraça-o, pelas saudades que
ele tinha. Ângelo tentava sair daquele aprisionamento, mas
a virtude de camaradagem de Robalo era tão forte que ele
nem conseguia resistir. Em instantes, Ângelo começa a
brilhar, até que ele desmaia. Robalo solta-o e quando o vê,
ele reparou que Ângelo não estava mais amaldiçoado pelo
Cagão.
Então Ângelo recupera a consciência e diz:
- Robalo, há quanto tempo, camarada. Obrigado! Obrigado
por tirares-me esta maldição! Agradeço tudo.- Dizia
Ângelo com alegria nos olhos.
- Eu é que agradeço.- Disse Robalo.- Mas agora estamos
em problema sérios. Ângelo, só te vou perguntar uma vez,
une-te a mim para derrotar-mos o Cagão? Como nos
velhos tempos.
Robalo estende a mão a Ângelo, que estava no chão.
Ângelo agarra a mão e diz:
- Afirmativo, camarada!
Ângelo entra para o grupo e eles decidem continuar em
direção ao próximo andar.

-2.º ANDAR: AVAREZA–

Então eles dirigiram-se ao segundo andar, representado


pelo pecado do desejo incontrolável de tudo, a avareza.
Quando entraram, eles foram apresentados com um
cheiro horroroso, mas familiar. O cheiro era idêntico ao
esconderijo da Comunidade Feminista das Fumaças.
De repente, emerge das sombras Bárbara, a chefe da
Comunidade Feminista das Fumaças. Quando Chico a vê,
só decide dizer estas barbaridades:
- És um bebedado, bêbado de picha!- Dizia enquanto ria.
- Olha o que dizes rapaz.- Disse Bárbara com ar
feminista.- Agora são mais. Foda-se, já estou a perder a
paciência. Vou fumar um cigarrinho para acalmar.
Então Bárbara decide pegar num cigarro e no isqueiro.
Ela mete o cigarro na boca e liga o isqueiro, mas quando
ela o liga, vê que já era tarde.
Como ela era serva do Cagão, ela era feita com a merda
do Cagão, que é toxica, ao ponto de possuir altas
quantidades de metano, que é inflamável.
Como era esperado, ela começou a arder por tudo que
era lado, até se tornar em simples cinza.
O grupo decide ignorar o acontecido e seguir na sua
jornada.

-3.º ANDAR: LUXÚRIA –

O grupo atravessou o andar, até chegar ao terceiro andar.


Eles entraram ao andar onde o pecado era representado
pela deusa Freia, o desejo do prazer, a luxúria.
Eles ficam estupefactos ao visualizar o ser SirKazzio,
agora não cristalizado, mas sim emerdado. Chico outra vez
tolo e decide só lhe dizer:
- Agora és o Cagão?
Estavam todos dececionados com as ações do clone do
Chico. SirKazzio não estava só dececionado, mas muito
furibundo. Tão chateado que só decide berrar:
- Chega, estou farto. Não aguento mais. Vou chamar os
meus niggas da Venezuela para vos foder.- Dizia ainda
mais furibundo.- Chupem!
De repente a parede quebra e os niggas da Venezuela
aparecem feitos macacos. A parede auto selasse e os
niggas começam a atacar.
O grupo fica espantado, mas pensaram que o único a ser
feito seria atacar. Então Ângelo e Robalo unem-se e
começam a matar nigga a nigga, até que todos acabaram
por matar todos. Agora só faltava SirKazzio.
SirKazzio estava escondido num beco, mas o grupo
sabia bem que ele estava lá. Ele ficou encurralado e o
grupo só decide fazer o óbvio- atacar.
Então ele morreu. Agora o grupo só tinha de passar por
mais quatro andares, para chegar ao seu destino.

-4.º ANDAR: INVEJA–

Agora é o quarto andar, o andar do sentimento de quase


vingança, a angústia, raiva, ou, como chamam, a inveja.
Quando entraram, eles depararam-se com Bernardo a
fazer uma equação que explique a gravidade de uma
ereção peniana. Bernardo ao ver o grupo, só decide dizer:
- Como dizer, vocês são burros. A minha inteligência não
merece a vossa apreciação, nem a vossa presença. Eu vou
pirar-me daqui.
Então ele só decide partir a parede e ir embora. A parede
auto regenera-se e o grupo volta à sua missão de chegar ao
topo.

-5.º ANDAR: PREGUIÇA–

Apresento agora o andar que representa o que o escritor


desta obra às vezes tem, a preguiça.
O grupo entra no andar e não vê nenhum sujeito. Eles
começam a procurar por todos os recantos, até que Ângelo
encontra um ser negro. Então Ângelo diz:
- Olha. Encontrei-o. Eles é dos blacks.
Eles tinham encontrado Simão, o ser daquele andar.
Mas, de repente, ele agarra-se no Ângelo feito um macaco
e Ângelo fica assustado, enquanto Simão atacava-o. De
seguida, Chico decide usar o seu ataque especial para
matar Simão. Então ele grita:
- Mata-te, nigga.
Simão instantaneamente morre. Ângelo recupera-se e o
grupo volta ao seu trajeto.

-6.º ANDAR: GULA–


-PARTE 1-
O grupo conseguiu chegar ao penúltimo andar sem
problemas, mas os andares que vêm agora é que são
problemáticos. Este andar é o desejo imperdível pela
comida, pela bebida e pela droga em todo, o desejo
insaciável, a gula.
Quando entraram, eles deparam-se com uma sala
descomunal, com uma quantidade assustadora de gays
praticando de tudo que lhes dava prazer, que até parecia
um bacanal. A sala em si era muito extravagante,
comparando com as salas anteriores.
Mas de repente aparece das sombras um ser temido e
odiado por todo aquele grupo, os mais antinaturais de todo
Portugal e arredores, os Bixas Gordas, com o seu corpo
mais deformado do que antes. Os Bixas Gordas andaram
lentamente para a frente, até ficarem de frente em frente
com o grupo. Então Zé Diogo decide tomar posse e lhes
diz:
-Sejam bem-vindos a este festival homo-sensual. Espero
que estejam prontos para derrotarem estas bombas sexuais
que vocês tanto aclamais. Já vos vou dizer, se daquela vez
vocês ficaram quadrados para nos derrotarem, desta vez
rezem para que consigam, pois eu já digo, o nosso querido
Deus Cagão concebeu-nos mais dos seus poderes, sendo
que agora somos invencíveis. Que comece assim o
festival.
-PARTE 2-
Os gays lá presentes começaram a levantar-se e criaram
uma roda entre o grupo e os Bixas Gordas, assim
começando o ritual. Eles balançavam-se de um lado para o
outro, expelindo gemidos como grito de guerra, até que
eles pararam. Mal pararam, o chão começa a tremer e um
buraco é aberto a rodear a zona onde a luta ia ocorrer,
assim fazendo todos os gays caírem no buraco, que se
enche com merda líquida, altamente nociva para o ser
humano.
Agora a luta era de vida ou morte, pois nenhuma
escapatória seria possível, sem ser a morte dos Bixas
Gordas. Então Robalo e Carvalhosa, líderes do grupo,
avançam para a frente e berram:
-Por Lanhelas, por Portugal, ATACAR!
Então todos avançam para cima dos Bixas Gordas, mas
ninguém esperava que os Bixas Gordas tinham uma carta
na manga, um poder concebido pelo Cagão, o qual eles
ativam, gritando:
-MERDA EXPELLUS!
O poder consistia numa onda de merda, que acabou por
deixar todo o grupo preso. A única coisa que eles podiam
fazer era visualizar a situação enquanto viam a sua vida a
ir pela água abaixo.
Cada um olhava para cada, vendo que seria o fim e que
Lanhelas nunca voltaria ao que era antes. Robalo deu a
mão ao seu aprendiz Anão e disse-lhe:
-Meu aprendiz, não se preocupe comigo, mas digo que
foi bom conhecê-lo.
Então Robalo mergulha mais fundo na merda, antes que
ela endurece-se e fez o impensável, empurrou cada um
fora daquela armadilha. No final, todos conseguiram
salvar-se, menos Robalo, que estava totalmente preso, a
ver o que seria o fim. Com as suas últimas forças, ele
gritou:
-Matem-no, matem-no por Lanhelas…. por
LANHELAS!!!
-PARTE 3-
Robalo estava em estado crítico, em outras palavras,
morto, com a cabeça e um punho de fora, sendo assim o
fim do legado de Robalo. O grupo estava totalmente
destroçado com o acontecido, tinham perdido desde Ian,
Alemão e agora um dos maiores influenciadores no grupo,
Robalo, mas eles deixaram as tristezas de lado e decidiram
cumprir o pedido daquele grande líder.
Então eles olharam para os Bixas Gordas com a raiva
fervente nos olhos e atiraram-se para cima deles, com a
força de bestas incontroláveis, quase força divina. E
avançaram, por Robalo, Ian e Alemão, mas mais
importante, por Lanhelas.
A morte dos Bixas Gordas foi fatal, melhor dizendo, foi
canibalesca, o desejo do grupo por sangue e por vingança
era tal, que em um piscar de olhos, em destroços eles já
estavam. Eles finalmente tinham morrido, por Lanhelas.
O grupo esquece a morte do Bixas Gordas e volta para
onde o corpo de Robalo estava. Eles olhavam a tristeza
que era Robalo, um coitado ser que punha a sua grande
freguesia sobre tudo. O grupo lamentava. Eles decidem
então fazer um ato de despedida e, com voz calma e
solene, eles rezaram:
-Em nome da Rocha, da Pedra e do Espírito do Manto,
petrificado seja o vosso nome, sedimentar seja a vossa
ressurreição, Ámen.
O grupo decide continuar a viagem para o último andar.

-7.º ANDAR: ORGULHO-


-PARTE 1-
Com o coração em troços, o grupo decide encarar o
ultimo capanga do Cagão, representado pelo que mais
domina o Cagão, o orgulho.
Eles alcançaram o último andar e, quando entraram, eles
depararam-se com o criador de todo este problema, o
grande e horroroso cientista Não Ouvi. Ele agora tinha-se
transformado no que ele tinha criado, num monte de
merda, mas ele era diferente dos outros. Ele não tinha
membros nem uma estrutura corporal normal, parecendo
mais com um pedaço de merda despejado aleatoriamente.
Quando o grupo se aproximou, eles notaram que ele
estava acoplado na parede de merda da Torre. Eles
tentaram aproximar-se mais, mas o Não Ouvi acordou
antes e então ele decide falar:
- Olhem a merda que vocês fizeram, agora eu estou aqui
preso para sempre!- Dizia ele enfurecido.
O Clone do Chico, que estava com alguma avaria, se
calhar, só diz:
- DIORF!!!
- Que é que dizes rapaz.- Diz Não Ouvi sem compreender.
Depois de um momento aleatório, Leonor decide tomar
pose e falar pelo grupo:
- Nós? Nós é que fizemos esta… bosta? Tu é que criaste
isto, nós vimos bem no teu laboratório que tu é que
idealizaste este tal Cagão.- Dizia ela indignada.
- Aí é que vocês é que cometem um erro.- Diz Não Ouvi,
com plena consciência.- Eu não criei o Cagão.
-PARTE 2-
O grupo ficou, ao mesmo tempo, espantado e confuso pelo
que o Não Ouvi disse. Ninguém acreditava no que ele
tinha dito, mas decidiram dar uma oportunidade.
- Então quem criou o Cagão?- Questionou Mauro.
- Já foi há muitos anos, mas eu ainda lembro-me disto
como se fosse ontem.- Relatava Não Ouvi calmamente.-
Há muitos anos atrás, um colega pediu-me ajuda num
projecto dele. Ele era um químico renomado de Vilar de
Mouros e ele adorava criar todo o tipo de criaturas. Então
lá fui eu ajudá-lo no projecto. O projecto era simples, um
ser tipo humanóide que serviria para ajudar a comunidade
em todo o tipo de necessidades. Nós trabalhamos dias e
noites sem parar, até que se criou o ser humanóide
perfeito, tão perfeito que era mais humano do que os
humanos. Depois de todo o trabalho, finalmente eu pude
voltar para a minha vida. Eu ia embora, até que reparei
que me tinha esquecido das chaves de casa. Voltei ao
laboratório e quando entrei lá eu vi uma coisa catastrófica,

- DIORF!- Gritou o clone do Chico.
- Cala-te tonho.- Gritou todo o grupo
- Posso continuar?- Perguntou Não Ouvi.
- Faça favor.- Disse Anão com gentileza.
-PARTE 3-
- Continuando, quando entrei lá, eu vi o meu colega a
sabotar a nossa criação. Ele estava a adicionar a essência
da merda dos deuses. Eu gritei para ele parar, mas já era
tarde. A essência estava toda naquela máquina. Aquilo
agora era um caos, eu fugi dali, mas o meu colega não,
morrendo preso na explosão de merda que aconteceu no
momento. Após o acontecido, eu nunca mais o vi, mas
fiquei sentenciado a ficar escondido para sempre naquele
laboratório.
Todo o grupo entendeu que o Não Ouvi não era a causa de
todo o problema. Mas, de repente, todos sentiram um
escalafrio nas costas, eram os capangas do Cagão.
- Finalmente caíram na minha armadilha!- Disse Não
Ouvi.
Então todos começaram a atacar os capangas. Eles eram
fracos, por isso é que rapidamente todos foram
exterminados. Então eles confrontaram o Não Ouvi. Eles
estavam aproximando-se lentamente ao Não Ouvi,
enquanto ele dizia:
- Não, não… Não quero morrer. Peço desculpa. Não! Não!
Eles pegaram na parede e abriram um buraco para o
exterior

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