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Colisões Bidimensionais
A.R. Junior
Universidade Federal do Paraná
Centro Politécnico – Jardim das Américas – 81531-980 – Curitiba – PR - Brasil
e-mail : ari.r.j94@gmail.com
Resumo. As colisões são frequentemente estudadas na física por terem seus movimentos bem definidos e
varias aplicações como na balística (no calculo da velocidade da bala) e esportes (uma partida de
bilhar), e com a ajuda da dinâmica podemos provar que em qualquer tipo de colisão a quantidade de
movimento sempre se conserva já a energia cinética apenas para casos específicos.
Palavras chave: Momento Linear, Colisão, Bidimensional, Energia Cinética, Elástica e Inelástica.
Introdução
Existem 2 tipos de colisões, elástica e inelástica
que podem ser frontais ou oblíquas, as equações de
movimento e conservação de energia para os 2 casos
são as mesmas, para colisões frontais pode-se
determina o tipo de choque com um parâmetro
chamado coeficiente de restituição (ϵ) dado pela
equação a baixo:
√ 2h
g
as respectivas alturas H e h da rampa, em seguida
fazemos alguns lançamentos para saber onde
posicionar o papel carbono, então calculamos a
Onde: D = Distancia percorrida em x média da distancia OP em 3 lançamentos e
h = Altura da queda calculamos a velocidade inicial com a equação 6,
g = Gravidade Local então anotamos os dados.
3
1.1 Colisão frontal com massa iguais: colidir com o projétil, assim com a perda
considerável de energia ambas cairão próximo a
Agora haverá ao final da rampa outra esfera base da rampa. Os dados das velocidades, massas
(alvo) de mesmo raio e material posicionada de tal ângulos e trajetórias são anotados, com eles
forma que o choque seja quase frontal, como a preenchemos a tabela 4 calculando os momentos
escala é pequena também calculamos sua massa para lineares e a energia cinética.
evitar erros. Liberamos a esfera projétil da mesma
altura H anterior, as duas colidem ao final da rampa
e suas trajetórias, velocidades e ângulos (em relação Análise e Resultados
ao eixo de referencia) são anotados. Alturas:
H = 45 cm h = 21,1 cm
Determinada a velocidade e massa de cada esfera
calculamos o momento linear e energia cinética
assim como suas variações, preenchemos a tabela 1. A velocidade foi calculada utilizado a razão
entre a distancia percorrida (Da origem de
1.2 Colisão oblíqua com massas iguais referencia até o ponto marcado na cartolina) sobre
o tempo de queda que é constante para todos os
Agora deslocamos o alvo um pouco para a lançamentos pois a altura h não muda. O tempo de
direita, assim após o choque as 2 esferas iram se queda é dado por:
distancias muito mais em relação ao eixo de
referencia, as trajetórias, velocidades e ângulos são
anotados, e novamente calculamos os momentos
lineares e energia cinética preenchendo a tabela 2.
t=
√ 2h
g
(Equação 10)
Substituindo os termos:
Antes da colisão (massas diferentes):
referencia, utilizaremos a esfera de maior massa Assim mantemos o tempo e apenas mudamos
como projétil para que não haja um recuo da esfera as distancias para o calculo da velocidade.
menor. A massa, velocidade e distancia OP são
anotados. 1 - Choque Elástico
1.3 Colisão oblíqua com massas diferentes Antes da colisão (massas iguais):
Seção ϵ K
KTi
1.1 ≃1 0,04
Tabela 5 e Resultado 3
Conclusão