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São Carlos
2008
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO,
PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
AGRADECIMENTOS
Simbologias 01
Termos técnicos 03
CAPÍTULO 1 –
Introdução 04
CAPÍTULO 2 –
2.1. Introdução 07
CAPÍTULO 3 –
3.1. Introdução 30
3.4. Resultados 39
CAPÍTULO 4 –
4.1. Introdução 44
4.2. Equação de movimento 45
CAPÍTULO 5 –
5.1. Introdução 64
CAPÍTULO 6 –
6.1. Introdução 82
CAPÍTULO 7 –
Conclusões 94
Referências 97
1
LISTA DE SÍMBOLOS
Geral:
• Cada ponto sobrescrito a uma variável indica uma derivação em relação ao tempo;
• Cada apóstrofe acompanhando uma variável indica uma derivação em relação ao
espaço;
• Valores numéricos entre parênteses indicam expressões e igualdades matemáticas;
• Valores numéricos entre colchetes indicam referências bibliográficas;
• Letras entre colchetes indicam matrizes;
• Letras entre chaves indicam vetores;
• A letra T (maiúscula) sobrescrita à direita de um par de chaves ou de colchetes
indica a transposta do vetor ou da matriz respectivamente;
• A abreviação SIM no canto inferior esquerdo de uma matriz indica simetria;
α Número de onda;
αN Número de onda relativo ao problema discreto;
a Variável auxiliar de alocação dinâmica;
A Área da seção transversal;
β Ponderador de Newmark;
cR Velocidade de referência;
cS Velocidade de referência da onda cisalhante;
Cι Amplitude de deslocamento onda incidente;
∗
Cι Amplitude de rotação da onda incidente;
[C] Matriz de amortecimento global;
[C]j (j ∈ IN) Matriz de amortecimento local do elemento j;
E Módulo de elasticidade;
e Número de Neuper;
{f} Vetor de ações externas;
γ Relação cR/cS;
G Módulo de elasticidade transversal;
η Relação αN /α;
i Unidade complexa;
2
TERMOS TÉCNICOS
CAPÍTULO 1
Introdução
CAPÍTULO 2
2.1. INTRODUÇÃO
∂ 2u ∂ 2 u
c2 − =0 (2.1)
∂x 2 ∂t 2
9
E
c= (2.2)
ρ
2 πi 2 πi
( x −ct ) ( x +ct )
u( x, t ) = C1e λ
+ C2e λ
(2.3)
onde {f} representa o vetor de ações externas, e a notação com pontos superiores
indica o grau de derivação em relação ao tempo. Neste capítulo, a atenção vai
estar voltada apenas para sistemas dinâmicos não amortecidos fisicamente
(propagação ondulatória não amortecida).
O número de equações do sistema em (2.4) é igual ao número de graus de
liberdade global da estrutura considerado na modelagem, sendo que cada
equação isoladamente vem a ser um equilíbrio de ações segundo uma das
coordenadas. Por exemplo, a ja linha do sistema matricial (2.1) refere-se à
equação de movimento do jo grau de liberdade.
Ao se solicitar uma estrutura por meio de uma ação externa ou de um
deslocamento imposto, a energia se propaga ao longo da estrutura através de
ondas. Todavia, ao se proceder a integração das equações de equilíbrio
empregando-se o método dos elementos finitos, além de se ter naturalmente uma
resposta aproximada para os deslocamentos; tem-se, como conseqüência, que o
comportamento resultante é um movimento ondulatório com velocidade de
propagação também aproximada; e de natureza dispersiva, uma vez que a
velocidade numérica passa a depender, via de regra, do comprimento de onda.
A figura 2.1 ilustra um elemento finito de barra genérico k com dois graus
de liberdade e de comprimento L. Em cada nó de extremidade (aqui denominados
1 e 2) é considerado haver um grau de liberdade relativo ao movimento axial
denominado uj, que representa, pois, o movimento axial em cada extremidade.
u1 u2
k
1 L 2
Figura 2.1 – Elemento finito de barra com dois graus de liberdade.
11
EA 1 − 1 ρAL 2 1
[K ]k = [M]k = (2.5)
L − 1 1 ; 6 1 2
De acordo com o ilustrado na figura 2.2, sendo admitido que não haja força
externa aplicada no nó j, o equilíbrio dinâmico referente esse nó, tendo-se em
vista (2.5) passa a se expressar [AHMADIAN (1998)]:
EA
L
(
− unj−1 + 2unj − unj+1 + )
ρAL n
6
u (
j−1 + 4u
nj + u
nj+1 = 0 ) (2.6)
onde o expoente n indica que se trata do equilíbrio num passo de tempo genérico,
uma vez que a discretização do tempo ainda não foi considerada. A equação (2.5),
que é do tipo diferencial (no tempo) de diferença (no espaço), numa redação mais
oportuna, se expressa:
6E
ρL2
( ) (
nj−1 + 4u
− unj−1 + 2unj − unj+1 + u nj + u )
nj+1 = 0 (2.7)
12
u j−1n = e − iαNLu jn
(2.9)
u j+ 1n = eiαNLu jn
u jn−1 = e − iωTu jn
(2.10)
u jn+ 1 = eiωTu jn
[
u nj+1 = u nj + (1 − δ )u
nj + δu ]
nj+1 T
(2.11)
1 n
unj+1 = unj + u nj T + − β u n
j + β u j+1 T
2
∇ u jn = T 2 ( 1 + β∇ )
u jn (2.12)
(
∇ unj−1 + 4unj + unj+1 +) 6T 2E
L2ρ
( )
(1 + β∇) − unj−1 + 2unj − unj+1 = 0 (2.14)
∇u jn = 2 ( cos ( ωT ) − 1) u jn (2.15)
3T 2E
(2 + cos(α NL ))(cos(ωT ) − 1) + (1 − cos(αNL))(1 − 2β + 2β cos(ωT ))unj = 0 (2.17)
Lρ
2
que, de certa forma, consiste num problema de autovalores de dimensão um, cuja
solução não trivial obtém-se sendo imposto que o termo entre colchetes seja nulo.
Vale apontar que quando há mais de um único grau de liberdade por nó, tem-se
uma equação característica em formato de um sistema matricial, culminando em
um problema de autovalores e autovetores. Ainda, caso houvesse um maior
número de pontos de integração no tempo e/ou no espaço, surgiriam novos
termos cossenoidais.
cR = E
ρ ; TR = 2ωπ ; λ R = c R TR (2.19a)
λR T
p= ; ξ= (2.19b)
L TR
cos(α NL ) =
( )
3p 2 (1 − 2β)ξ 2 + 6p 2 ξ 2β + 2 cos(2πξ) − 2
(2.20)
( )
3p 2 (1 − 2β)ξ 2 + 6p 2 ξ 2β − 1 cos(2πξ) + 1
ou ainda:
η=
αN
=
p
arc. cos 2
( )
3p 2 (1 − 2β)ξ 2 + 6p 2 ξ 2β + 2 cos(2πξ) − 2
(2.21)
α 2π 2
( 2 2
)
3p (1 − 2β)ξ + 6p ξ β − 1 cos(2πξ) + 1
onde:
2π
α= (2.22)
λR
a) b)
c) d)
Figura 2.3 – Relação αN/α para a) β=¼ e ξ=0.2; b) β=¼ e ξ=0.01; c) β=0 e ξ=0.2 e
d) β=0 e ξ=0.01.
a) b)
p 9p 2
η= arccos 2 − 2 (2.25)
2π 3p + 2π
2
sen( πξ) 1
lim[ η]p→∞ = (2.26)
πξ [1 + 2β(cos( 2πξ) − 1)]
ξ ξ
Figura 2.5 – Limite da relação αN/α para p→∞ com a) β=¼ e b) β=0.
18
a) b)
sendo que a solução desta inequação permite concluir que o valor limite de p
neste caso é dado por:
1 − cos( 2πξ)
p Lim = (2.29)
6(ξ − 2ξ 2β + 2ξ 2β cos( 2πξ))
2
π
p Lim = = 1.81 (2.30)
3
L
F(t) 1 2 3 ... j-1 j
LT
0.01 5
0.02 5 0.0055
0 n 0
uj -0.02
n uj-0.0055
02 -0.01
01
30 30
20 20
n n
10 10
∂u( x − ct ) ∂u( x − ct )
= −c (2.31)
∂t ∂x
u j n+1 − u j n L
c = − (2.32)
u n −u n T
j+1 j
a) b)
2.5 2.5
2 2
1.5 1.5
1 1
0.5
0.5
c/cR
c/cR
0
0
-0.5
-0.5 -1
-1 -1.5
-1.5 -2
-2 -2.5
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0 0.05 0.1 0.15 0.2
t (s) t (s)
a) b)
Onda incidente
uj-1n uj n uj+1n
k k+1
j-1 L1 j L2 j+1
Onda espúria Onda transmitida
1 1
{u } = {u }e
n
2
∗
2
iωnT
= φ −is2 + κ −is2 e iωnT (2.33b)
e e
{u } = −ω {u }
∗
j
2 ∗
j (2.34)
com:
[K ] = ω p {− 1 1} [K ] =
2 2
ω2p12
∗ 1
; ∗
{1 − 1} (2.36a)
1
(2π) 2 2
(2π)2 ψ
[M ] = {
∗
1
1
6
1
3
} ; [M ] = ψ{
∗
2
1
3
1
6
} (2.36b)
L2
ψ= (2.36c)
L1
25
κ
= 2
[ ( ) ] [ (
3p12 eis2 1 + ψ − eis1 ψ − 1 − 2π 2 ψ eis2 eis1 + 2ψ + 2 + ψ
eis1
) ]
{ [ ]}
φ 2π ψ e ψ + e 1 + 2e (1 + ψ ) − 3p1 e e − 1 + e ψ e − 1
is1 is2 is1 2 is1 is2
[ ( is2 is1
) ( )] (2.37)
[K ] = ξ p {− 1 1}
1
2 2
1 ; [ ]
K2 =
ξ 2p12
ψ
{1 − 1} (2.38b)
[M ] = {
1
1
6
1
3
} ; [M ] = ψ{
2
1
3
1
6
} (2.38c)
e is1 1 e −is1 1
u1∗,I = φ ; u∗2,I = φ −is2 ; u1∗,S = κ ∗
; u 2,S = κ −is2 (2.39)
1 e 1 e
1 0 ∗ 0 e i(s2 −s1 ) ∗
u1∗,I = eis1 u
i(s2 −s1 ) 2,I
; u ∗
1,S = u 2,S (2.40)
0 e 1 0
(2.41)
[(1 + 2β(cos(2πξ) − 1))[K 2 ] + 2[M2 ](cos(2πξ) − 1)] + "
∗
2 1 0 u 2,S = 0
" + [K 2 ]ψ + ψ [M2 ](cos(2πξ) − 1) 0 e i(s2 −s1 )
graças às propriedades:
a1 0 [K 1 ] 0 a 2
[K 2 ] [M2 ]
a1 0 0 a2
= ψ a ; = ψ[M1 ] (2.42)
0 a2 1 0 0 a2 a1 0
com a1 e a2 arbitrários.
Desenvolvendo a equação (2.41) através das igualdades (2.39) conclui-se
que a relação entre as amplitudes κ/φ passa a ser expressa por:
κ
V1 + V2 u∗2,I = 0 (2.43a)
φ
[ 1
" + (1 + 2β(cos(2πξ) − 1))[K 2 ]ψ + ψ2 [M2 ](cos(2πξ) − 1) ] 0
i (s 2 − s1 )
(2.43c)
0 e
4
j
3
0.01 2
0
uj -0.01
n
1 1
-0.02
02
4
j
3
0.005 2
0
uj n 1
-0.005
05
CAPÍTULO 3
3.1. INTRODUÇÃO
m m3 k k3
[M]k = 2 ; [K ]k = 2 (3.2)
m1 m 2 k 1 k 2
32
% $ # % $ #
2m 2 m3 0 u 2k 2 k3 0 u
j−1 j−1
m1 2m 2 m3 u j + k1 2k 2 k3 u j = {0} (3.3)
0 m1 2m 2 u j+1 0 k1 2k 2 u j+1
$ % # $ % #
ou ainda:
cos(ωT ) − 1
[K ]{u} + [M]{u} = {0} (3.5)
[ 1
2 − β + β cos(ωT )]T 2
33
cos(ωT ) − 1 ω4 (1 − 12β ) 2
= − ω 2
+ T + O[T 4 ] (3.7)
[ 2 − β + β cos(ωT )]T
1 2
12
m k
∗j + ∇ u∗j = 0
∇u (3.8)
onde:
q
∇ u∗j = q1u∗j−1 + 2q2u∗j + q3u∗j+1 (3.9a)
k e −αNL + 2k 2 + k 3 eαNL ∗
∗j + 1 −α L
u uj = 0 (3.10)
m1e
N
+ 2m2 + m3 eαNL
k1e−αNL + 2k 2 + k 3 eαNL k + 2k 2 + k 3
= 1
k (m +m ) + k 2 (m1 -m3 ) -k1(m2 + m3 )
+ 2i 3 1 2 αNL + " (3.11)
m1e−αNL + 2m2 + m3 eαNL m1 + 2m2 + m3 (m1 + 2m2 + m3 )
2
k1 (m1 -2m2 )m2 +(2m1 -3m2 )m3 -2m32 -k 2 m12 +m3 (m3 -2m2 )-2m1(m2 +3m3 ) + k 3 -2m12 -3m1m2 -2m22 +(2m1+m2 )m3
"+ αN2L2 + O[L3 ]
(m1 + 2m2 + m3 )3
u(x,t) + c R2 α 2u(x,t) = 0 (3.12)
resta então buscar maximizar a ordem do erro global na expansão (3.11) face ao
confronto de (3.10) com (3.12).
Nesse sentido, resolvendo sistema de equações algébricas não lineares
resultante, conclui-se que para:
m1 = m3 ; m2 = 5m3 (3.13a)
12cR2 12c R2
k1 = k 3 = − m3 ; k2 = m3 (3.13b)
L2 L2
α 6 L4
∗j + c R2 α N2 − N + O[L6 ] u∗j = 0
u (3.14)
240
5 1 12c R2 1 − 1
[M]k = m 3 ; [K ]k = m3 (3.15)
1 5 L2 − 1 1
ρAL 5 1 EA 1 − 1
[M]k = ; [K ]k = (3.17)
12 1 5 L − 1 1
∇ Su jn = L2 (1 + β S ∇ S ) u " jn (3.18)
36
2c R2 (cos(α NL ) − 1)
jn −
u
n
uj = 0 (3.21)
L [1+ 2β S (cos(α NL ) − 1)]
2
2c R2 (cos(α NL ) − 1) 12β S − 1 2 2 4
− = c R2 α N2 + c RL α N + O[L4 ] (3.22)
L [1 + 2β S (cos(α NL ) − 1)]
2
12
1 − βS βS EA 1 − 1
[M]k = ρAL 2 ; [K ]k = (3.23)
βS
1
2
− β S L − 1 1
12u nj − 12u nj+1 + 6Lu 'nj + 6Lu 'nj+1 + L2u ''nj − L2u ''nj+1 = 0 + O[L5 ] (3.24a)
12unj−1 − 12unj + 6Lu 'nj−1 + 6Lu 'nj + L2u ''nj−1 − L2u ''nj = 0 + O[L5 ] (3.24b)
∇unj = L2
12 ( 3∇ − ∇ ) u'' + O[L ]
n
j
3
(3.28)
Aplicando a operação L2
12 ( 3∇ − ∇ ) na equação de movimento, chega-se
finalmente a:
( 3∇ − ∇ ) u n
j
c2
− 12 LR2 ∇unj = 0 (3.29)
{ 61 }{un } + cL {−1 { }
2 −1} un = 0
2
2
3
1
6
R
2 (3.30)
onde:
{u } = {u }
T
n n
j−1 unj unj+1 (3.31)
3.4. RESULTADOS
a) b)
Figura 3.1 – Valor real de η em função de ξ com p=5 para a integração temporal
de Newmark com a) β=1/4 (modelo incondicionalmente estável de Newmark) e
b) β=1/12 (modelo de ordem elevada).
a) b)
a) b)
c) d)
a) b)
− βs βs 1 −1
[M] = 2
1
; [K ] = n2 fR2 (3.32)
βs 2 − βs −1 1
1
com:
cR
fR = (3.33)
LT
42
cR π
ωk =
LT 2 + ( k − 1) π (k=1,2,...,n) (3.34)
β S=1/4 (modelo
modelo não espúrio)
incondicionalmente estável)
Número de Freqüências (Hz)
elementos 1º modo 2º modo 3º modo 4º modo 5º modo 6º modo
n=2 105.5 614.8 ------- ------- ------- -------
n=3 102.3 382.0 1425.5 ------- ------- -------
n=4 101.3 340.3 762.2 2560.4 ------- -------
n=5 100.8 324.4 636.6 1249.4 4019.5 -------
n=10 100.2 305.7 527.4 780.2 1087.5 1490.8
n=15 100.1 302.5 511.7 733.1 973.1 1240.3
Analítico
Teórico 100 300 500 700 900 1100
Tabela 3.4 - Freqüências naturais (em Hz) para βs=1/4.
CAPÍTULO 4
4.1. INTRODUÇÃO
∂y
= θ+ψ (4.1)
∂x
46
∂2y ∂ 2 y ∂θ
ρA − φ 2 − = 0 (4.2)
∂t 2 ∂x ∂x
∂ 2θ ∂ 2θ ∂y
ρI − EI − φ − θ = 0 (4.3)
∂t ∂x ∂x
2 2
I kG
r= ; cS = (4.5)
A A
47
valendo-se notar que cs pode ser entendida como velocidade de uma onda de
distorção, caso fosse possível não haver deformação por flexão.
A solução não finita (movimento ondulatório) das equações diferenciais
parciais (4.4) pode ser expressa em notação complexa como:
(
− ω2 C ι + c S2 α 2C ι + iαC∗ι = 0 ) (4.7a)
(
r 2 ω2 C∗ι − r 2 c R2 α 2 C∗ι + c S2 iαC ι − C∗ι = 0 ) (4.7b)
α 2 c S2 − ω2 C ι 0
iαc S2
∗ = (4.8)
iαc S r ω − r c α − c C ι 0
2 2 2 2 2 2 2
R S
resultando-se, pois, num problema de autovalor, que, para uma dada freqüência
ω, tem como auto valor a freqüência espacial α.
A solução não trivial ocorre quando o determinante da matriz do primeiro
membro se anula, ou seja:
λ 2
α=±
2π
λR
(1+ γ )± (1+ γ )
2 2 2
− 4 γ 2 1− R (4.10)
2πrγ
λ 2
α1 =
2π
λR
(1+ γ ) − (1+ γ )
2 2 2
− 4 γ 1− R
2
(4.11a)
2πrγ
λ 2
α2 =
2π
λR
(1+ γ ) + (1+ γ )
2 2 2
− 4 γ 1− R
2
2πrγ
(4.11b)
1 1
; (4.12)
Λ 1 Λ 2
com:
λ 2
α 2j c S2 − ω2 1− γ 2 ∓ (1+ γ ) −4 γ
2 2 2
1− R
2π 2 πrγ
Λj = i =i (j=1,2) (4.13)
α jc S2 λR 2 λR
2
(1+ γ ) −4 γ 1− 2 πrγ
2 2
2
1+ γ ∓
λ 2
(1+ γ ) − (1+ γ )
2 2 2
− 4 γ 1− R < 0
2
(4.14)
2πrγ
49
y1 y2
θ1 1 L θ2 2
Figura 4.2 – Elemento simples de viga de Timoshenko.
m1 m 2 m3 m4 m7 m8 − m7 m8
ρAL m5 − m4 m6 I m9 − m8 m10
[M] = 2
+ (4.16a)
(1 + Φ ) m1 − m 2 AL
2
m7 − m 8
SIM m5
m 9
SIM
12 6L − 12 6L
L (4 + Φ ) − 6L L (2 − Φ )
2 2
EI
[K ] = 3 (4.16b)
L (1+ Φ ) 12 − 6L
SIM L (4 + Φ )
2
12EI
Φ= (4.16c)
L2 φ
50
13 7Φ Φ
2
11 11Φ Φ 2
m1 = + + ; m2 = + + L (4.16d)
35 10 3 210 120 24
9 3Φ Φ
2
13 3Φ Φ 2
m3 = + + ; m 4 = − + + L (4.16e)
70 10 6 420 40 24
1 Φ Φ 2
2
1 Φ Φ 2
2
m5 = + + L ; m6 = − + + L (4.16f)
105 60 120 140 60 120
6 1 Φ
m7 = ; m8 = − L (4.16g)
5 10 2
2 Φ Φ2 2 1 Φ Φ2 2
m9 = + + L ; m10 = − − + L (4.16h)
15 6 3 30 6 6
[K k ]{u} nj + [K k +1 ]{u} nj+1 + [Mk ]{u} nj + [Mk +1 ]{u} nj+1 = {0} (4.17)
com:
51
− m4 − m2 − m 7 − m8 − m8
[Mk ] =
m3 m1 m7
+ δ2 (4.18a)
m 4 m6 − m2 m5 m8 m10 − m8 m 9
− m7
[Mk +1 ] =
m1 m2 m3 m4 m m8 m8
+ δ2 7 (4.18b)
m 2 m5 − m4 m6 m 8 m9 − m8 m10
[K k ] = (1 + 12γ )
δ 2 p 2 δ 2 ξ 2 − 12
2
− 6L 12 − 6L
(4.18c)
T2 6L
( )
2 − 12γ 2 δ 2 L2 − 6L ( 2 2 2
4 + 12γ δ L )
[K k +1 ] = (1 + 12γ )
δ2 p2δ2ξ2
2
12 6L − 12 6L
(4.18d)
T2 6L
(
4 + 12γ 2 δ 2 L2) − 6L ( 2 2 2
2 − 12γ δ L )
r
δ= ; {u} nj = {y nj−1 θnj−1 y nj θnj } T (4.18e)
L
fato que permite uma nova redação para a equação (4.17), ou seja:
com:
[M] = e [M ] + [M ]
iαNL
k k +1 ; [K ] = e [K ] + [K ]
iαNL
k k +1 (4.23)
[ ] [ ]
∇ M {unj+1 } + (1+ β∇) K ∗ {unj+1 } = {0} (4.24)
[ ] []
onde K ∗ representa o produto T 2 K , com o operador ∇ sendo definido em
(2.13).
Recorrendo-se à relação (2.15), pode-se reescrever (4.24) na forma:
com:
53
0 0 1 0
0 0 0 − 1
[B] =
1 0
[A ] = ; (4.27)
1 0 0 0 0 − 1
0 − 1 0 0
onde:
[K ]{u }= 01
∗ ∗
j+1
0
[ ]
0 ∗ 0 0 ∗
K k +1 {U1} + [ ]
K k +1 {U2 } (4.30a)
0 1
12[cos(α NL ) − 1] i6Lsen(α NL ) C
[K ]{u } = p δ ξ
∗ ∗
j+1
2 2 2
i6Lsen(α L ) 2 2 2 2 ∗ (4.31)
( 4 + 12 γ δ ) + ( 2 − 12 γ δ ) cos(α NL ) C
N
[M ]{u } = 1 + 121γ
∗ ( )
δ 2 m 7 − m 3 cos (α NL ) − m 1 − δ 2 m 7 ( )
i m 4 + δ 2 m 8 sen (α NL ) C (4.32)
∗
j +1 2 2
δ ( )
i m 4 + δ 2 m 8 sen (α NL ) ( )
m 5 + δ m 9 + m 6 + δ m 10 sen (α N L ) C
2 2
onde:
( )
D1 = 12ϕK + ϕM m1 + δ 2m7 ; D 2 = 12ϕK − ϕM (m3 − δ 2m7 ) (4.34a)
( )
D 3 = 6LϕK + ϕM m 4 + δ 2m8 ; D 4 = ( 4 + 12γ 2 δ 2 )ϕK + ϕM m5 + δ 2m9 ( ) (4.34b)
(
D 5 = (2 − 12γ 2 δ 2 )ϕK + ϕM m 6 + δ 2m10 ) (4.34c)
(
ϕ K = p 2 δ 2 ξ 2 β cos (2πξ ) − β + 1
2
) ; ϕM =
1
1+ 12 γ 2 δ 2
(cos(2πξ) − 1) (4.34d)
com:
D 32 − D1D 4 D1D5 − D 2D 4
σ1 = ; σ2 = (4.36)
D 2D 5 − D 32 D 2D5 − D32
σ ± σ 22 − 4σ1
cos α N,1 L = 2 (4.37)
2 2
σ ± σ 2 − 4σ
arc. cos 2 2 1
α N,1 2
η1 = 2
=p (4.38)
2 α1 p 2
2
( ) (1 + γ )
2π 1 + γ 2 ∓ 2 2
− 4 γ 2 1 −
2πγδ
δ = Zp (4.40)
Valores de η1 Valores de η2
ξ=0.2 ξ=0.1 ξ=0.05 ξ=0.2 ξ=0.1 ξ=0.05
p=5 1.07487 0.97047 0.94781 p=5 1.03491 0.94364 0.92381
p=10 1.13607 1.01694 0.9914 p=10 1.11545 1.00597 0.98248
p=20 1.1548 1.03064 1.00415 p=20 1.14327 1.02628 1.00137
Tabela 4.1 – Valores de η da primeira e da segunda freqüência espacial para
alguns casos de integração espacial e temporal.
a) b)
Valores de pLim
ξ=0.2 ξ=0.1 ξ=0.05
1ª freqüência espacial 4.10406 3.65156 3.55513
2ª freqüência espacial 5.51931 4.95034 4.82958
Tabela 4.2 – Valores limites de p para o qual a onda se torna evanescente.
a) b)
1 1
Primeira freqüência espacial: ; Segunda freqüência espacial:
Λ N,1 Λ N,2
(4.41)
( )
i D1 − D 2 cos α N12L
Λ N,1 =
2 ( )
L D ∗3 sen α N1 L
2
(4.42)
D1 − D 2 cos α N,1 L
p 2
Λ N,1 1+ γ 2 ∓ (1+ γ ) −4 γ
2 2 2
1−
2 πδγ
2 p 2
χ1 = = (4.43)
2 Λ1 2π 1− γ 2 ∓ (1+ γ ) −4 γ
2 2
p 2
2
1−
D∗ sen α 1 L
N,
2 2 πδγ 3
2
a) b)
Onda incidente
yj-1n yjn yj+1n
k k+1
L1 L2
θj-1n j-1 θjn j θ+1n j+1
Reflexão de 1º número de onda Transmissão de 1º número de onda
δ2 = 1
ψ δ1 ; ⇒ p2 = 1
ψ p1 ; Φ2 = 1
ψ2
Φ1 (4.44)
m3 − m4 − m2 − m7 − m8 − m8
[M1 ] = ΨM,1
m1 m7
+ δ12 (4.45a)
m 4 m6 − m2 m5 m8 m10 − m8 m9
m1 − m7 m8
[M2 ] = ΨM,2
m 4 δ12
m2 m3 m7 m8
+ 2 m ψ m ψ − m ψ m ψ (4.45b)
m2 ψ m5 ψ − m 4 ψ m6 ψ ψ 8 9 8 10
− 12 −6 −6
[K ] = Ψ
1
∗
K ,1 6
12
2 − Φ 1 − 6 4 + Φ 1
(4.45c)
12 6 − 12 6
[K ] = Ψ
2
∗
K ,2 6ψ ψ 4 + 1 Φ ( ) − 6ψ ψ 2 − ( 1
Φ 1 ) (4.45d)
θ2 1 θ2
1 ψ(1 + Φ 1 )
Ψ M,1 =
1 + Φ1
; ΨM,2 =
(1 + 1
ψ2
Φ1 )2
(4.45e)
p12 δ12 ξ 2 (1 + Φ 1 )
ΨK∗,1 = p12 δ12 ξ 2 ; ΨK∗,2 =
(
ψ 3 1 + ψ12 Φ 1 ) (4.45f)
{ }
com o vetor de deslocamentos u∗j contendo ambos os números de onda. Assim
{u } = {u } + {u } + {u }
∗
1 ι
κ1
ι κ1
κ2
ι κ2 (4.46a)
{u }= {u }+ {u }
∗
2
τ1
ι τ1
τ2
ι τ2 (4.46b)
(
y = C1eiα1x + C2eiα2 x + C3 e−iα1x + C4 e −iα2 x e−iωt ) (4.47a)
(
θ = C'1 eiα1x + C'2 eiα2 x + C'3 e−iα1x + C'4 e−iα2 x e−iωt ) (4.47b)
ρA 2 ρA 2
C'1 = C1i α 1 − ω ; C' 2 = C 2i α 2 − ω (4.48a)
φα1 φα 2
ρA 2 ρA 2
C' 3 = C 3 i ω − α 1 ; C' 4 = C 4i ω − α 2 (4.48b)
φα1 φα 2
e−iαN,1,1L1 iα
e N,1,1 1
L
iα
e N,2,1 1
L
− iα L
iα L
iα L
ΛN,1,1L1e N,1,1 1 −ΛN,1,1L1e N,1,1 1 −ΛN,2,1L1e N,2,1 1
{uι } = ; {uκ1} = ; {uκ 2 } = (4.50a)
1 1 1
Λ L −Λ L −Λ L
N,1,1 1 N,1,1 1 N,2,1 1
1 1
Λ L Λ L
{uτ1} = eiαN,1,2L2 ;
{uτ2 } = eiαN,2,2L2
N,1,2 2 N,2,2 2
(4.50b)
Λ L eiαN,1,2L2 Λ L eiαN,2,2L2
N,1,2 2 N,2,2 2
κ1 κ2 τ1 τ2
1+ ι
+ ι
= ι
+ ι
(4.50a)
a) b)
CAPÍTULO 5
5.1. INTRODUÇÃO
ynj − c S2 ynj ''+ c S2 θnj ' = 0 (5.1a)
r 2
θnj − cR2 r 2θnj ''− c S2 ynj '+ c S2 θnj = 0 (5.1b)
s
s
1
2L
Γ unj = 1 + βs ∇ unj ' (5.2)
s
onde o operador Γ tem a seguinte formulação:
s
Γ Xnj = Xnj+1 − Xnj−1 (5.3)
n
y j − p2ξ2 ∇ ynj + 21 p2ξ2 Γ ( θnj L ) = 0
s s s
γ 2T 2 1 + βs ∇ (5.4a)
n
( ) ( )
s s s s
δ2 γ 2T 2 1 + βs ∇
θ j L − 21 p2ξ2 Γ ynj + p2ξ2 1 + βs ∇ − p2 γ 2δ2ξ2 ∇ θnj L = 0 (5.4b)
{
{U} Tj = y j−1 (θ L)
j−1 yj (θ L)
j y j+1 ( θ L )}
j+1 (5.5)
( )
s s
∇ y j = {1 0 −2 0 1 0} {U} j ; ∇ θ jL = {0 1 0 −2 0 1} {U} j (5.6a)
s
1 + βs ∇ y j = {βs 0 1 − 2βs 0 βs 0} {U} j (5.6b)
( θ jL ) = {0 βs
s
Γ ( θ jL ) = {0 −1 0 0 0 1} {U} j
s s
Γ y j = {−1 0 0 0 1 0} {U} j ; (5.6d)
+ K {U} = {0}
MG {U} j G j
(5.7)
com:
β 0 1 − 2βs 0 βs 0
MG = γ 2 s (5.8a)
0 δ βs2
0 δ (1 − 2βs )
2
0 δ βs
2
p 2 ξ 2 −1 − 21 2 0 −1 1
K G = 2 1 2
(5.8b)
T 2 βs − γ 2 δ 2 0 1 − 2βs + 2γ δ 2 2
− 21 βs − γ δ
2 2
21 − βs 0 βs 0
0
M =
δ 2
( 1
2
− βs ) 0 δ βs
2
(5.9a)
βs 0 1
2
− βs 0
0 δ 2β s 0 δ2 ( 21 − βs )
12 6 −12 6
p2 ξ 2 δ2 6 6 − 12βs + Φ −6 12βs − Φ
K = (5.9b)
ΦT 2 −12 −6 12 −6
6 12βs − Φ −6 6 − 12βs + Φ
m2 0 m3 0 k 2 K 2 k3 K3
0 M 0 M3 k K k3 K3
[M] = 2 ; [K] = 2 2 (5.10)
m1 0 m2 0 k1 K 1 k2 −K 2
0 M1 0 M2 k1 K1 −k 2 K2
m k
K
∇
y j + ∇ y j + ∇ θj = 0 (5.11a)
M k K
∇
θj + ∇ y j + ∇ θj = 0 (5.11b)
onde, novamente, os operadores ∇ e ∇ significam:
X
∇ z j = X1z j−1 + 2X2 z j + X3 z j+1 (5.12a)
X
∇ z j = X1z j−1 + X3 z j+1 (5.12b)
y(x,t) + α 2c S2 y(x,t) + iαc S2 θ(x,t) = 0 (5.14a)
c2 c2
θ(x,t) − iα 2S y(x,t) + α 2c R2 + 2S θ(x,t) = 0 (5.14b)
r r
k1e−αNL + 2k 2 + k 3 eαNL
−αNL αNL
→ αN2 c S2 (5.15a)
m1e + 2m2 + m3 e
K1e−αNL + K 3 eαNL
−αNL αNL
→ iαNc S2 (5.15b)
m1e + 2m2 + m3 e
k1e−αNL + k3 eαNL c S2
→ −iα (5.15c)
M1e−αNL + 2M2 + M3 eαNL
N 2
r
K1e−αNL + 2K 2 + K 3 eαNL c S2
→ α 2 2
c
N R + (5.15d)
M1e−αNL + 2M2 + M3 eαNL r2
12c S2
{k1 2k 2 k 3 } = 2 m3 {−1 2 −1} (5.16a)
L
6c S2
{K1 K3} = m3 {−1 1} (5.16b)
L
70
ou
1
y j + ( αN2 c S2 + O[L4 ] ) y j + iαNc S2 − αN3 c S2 L2 + O[L4 ] θ j = 0
(5.18)
12
1
y j + αN2 c S2 + αN4 c S2 L2 + O[L4 ] y j + ( iαNc S2 + O[L4 ] ) θ j = 0
(5.19)
12
3c S2
{k 1 }
k3 =
L3 δ2
M3 {1 −1} (5.20a)
c S2 1 2 1
{
K1 2K 2 K 3 = } M3 2 − 6γ 2 2 6γ 2 + 2 2 − 6γ 2 (5.20b)
δ δ δ
2
L
{M 1 }
2M2 M3 = M3 {1 4 1} (5.20c)
c2 c2 1 4 2 2
θ j + −iα 2S + O[L4 ] y j + α 2c R2 + 2S + αNc SL + O[L4 ] θ j = 0 (5.21)
r r 12
Já as combinações:
6c S2
{k1 k3 = } L3 δ2
M3 {1 −1} (5.22a)
c S2 1 5 1
{K 1 2K 2 K 3 } = 2 M3 2 − 12γ 2 2 12γ 2 + 2 2 − 6γ 2 (5.22b)
L δ δ δ
{M 1 }
2M2 M3 = M3 {1 10 1} (5.22c)
implicam em:
c2 1 αN3 c S2 2 4 2 2 c S2 4
θ j + −iα 2S + 2
L + O[L ] j α c R + 2 + O[L ] θ j = 0
y + (5.23)
r 12 r r
pode ser feita através da imposição do atendimento das condições ditas gerais,
que consistem em determinante nulo e simetria para a matriz de rigidez e que a
soma dos termos da primeira e terceira linhas da matriz de massa reproduzam a
inércia do elemento como corpo rígido.
Matematicamente, ambas as matrizes de rigidez aqui obtidas contemplam
um sistema não trivial de solução se, e somente se:
2
c 2 3 c S − 2k 2
K 2 = S c 2L (5.24)
2L LS + 2k 2
c S2
K 2 = k2 = (5.25)
2L
m 2 0 m3 0 a m 2 + m 3
0 M2 0 M3 0 0
=
(5.26)
m1 0 m2 0 a m1 + m 2
0 M1 0 M2 0 0
Implicando-se que o somatório dos termos de cada uma das igualdades (5.17)
deve ser igual à massa total do elemento.
De forma análoga, condicionando um elemento isolado a um giro segundo
um eixo normal ao plano da viga, e localizado no seu centro geométrico, conclui-
se que o somatório dos termos de cada uma das igualdades (5.22) deve ser igual
à ρI.
Pode-se então ser admitido quatro combinações de matrizes, uma vez que
existem duas combinações possíveis para se aproximar cada equação. Porém,
por simplificação, admite-se apenas dois casos: um de ordem elevada para os
fatores de y e outro para os de θ, denotados pelas letras Y e Θ. Tendo-se em
conta uma formulação adimensional, dividem-se todas as equações do sistema
pelo produto ρAL, bem como dividem-se também as equações de equilíbrio de
momentos pelo comprimento L, chegando-se em:
73
125 0 1
12
0
δ2
δ2
0 0
[MY ] = 1 3 6 (5.27a)
12
0 5
12
0
δ2 δ2
0 6
0 3
p2 γ 2 1
2
p2 γ 2 − p2 γ 2 1
2
p2 γ 2
1 2 2
[K Y ] = 2 p 2γ 2
1 2
3
(
p γ 2 + 3δ 2 ) − 21 p 2 γ 2 δ
6
2
(5.27b)
−p γ − 21 p 2 γ 2 p2 γ 2 − 21 p 2 γ 2
1 2 2
2 p γ δ2
6
− 21 p 2 γ 2 (
p γ 2 + 3δ 2
1 2
3
)
ou
31 0 1
6
0
0 5δ 2
0 δ2
[MΘ ] = 1 12 12
(5.27c)
6
0 1
3
0
δ2 5 δ2
0 12
0 12
p2 γ 2 p2 γ 2
1
2
− p2 γ 2 1
2
p2 γ 2
1 2 2
[K Θ ] = 2 p 2γ 2
1
12
(
p 2 5 γ 2 + 12δ 2 ) − 21 p 2 γ 2 δ
6
2
(5.27d)
−p γ − 21 p 2 γ 2 p2 γ 2 − 21 p 2 γ 2
1 2 2 2
2 p γ
δ2
6
− 21 p 2 γ 2 1
12
2
(
p 5 γ + 12δ
2
)
As duas últimas figuras apontam que o modelo com βs=1/4, embora esteja
associado a um erro considerável no tocante à freqüência espacial, não apresenta
77
1/12
1/12
1/12
1/12
CAPÍTULO 6
6.1. INTRODUÇÃO
M = −EIθ' (6.2a)
M1 = −EIθ1| (6.3a)
84
M2 = EIθ|2 (6.3b)
(
V2 = kGA y |2 − θ 2 ) (6.3d)
∂ k y1 Lk
y 2 = y1 + y1| L + y 1|| L2
2
+"+ ∂xk k!
(k→∞) (6.5a)
∂ k θ1 Lk
θ 2 = θ1 + θ1| L + θ1|| L2
2
+"+ ∂x k k!
(k→∞) (6.5b)
Rj = 2 (j=1 a 4) (6.6)
L (1 + Φ ) θ1D1,j + θ1| D 2, j + θ1||D 3, j + θ1|I|D 4, j
onde:
1 1+ Φ
D1,1 = −C 2,1 = − − (m2 + m 4 ) (6.7b)
Φ mr 2 Φ
L 1+ Φ
D1,2 = D1,4 = −C 2,2 = −C 2,4 = − (m5 + m7 ) (6.7c)
2 mr 2 Φ
1 1+ Φ
D1,3 = C 2,3 = − + (m6 − m2 ) (6.7d)
Φ mr 2 Φ
L 1+ Φ L
D 2,1 = −C 3,1 = − m1 + m3 + 2 m 4 (6.7e)
2 mΦ r
L2 1 + Φ L
D 2,2 = −C 3,2 = − m 2 + m 6 + 2 m7 (6.7f)
4 mΦ r
2+Φ 1+ Φ L
D 2,3 = −C 3,3 = L− m1 + m 3 − 2 m 2 (6.7h)
2Φ mΦ r
L2 1 + Φ L
D 2,4 = −C 3,4 = − m 4 − m 2 + 2 m5 (6.7i)
4 mΦ r
D 3,1 =
L2 1 + Φ
4
−
mΦ
Lm 3 +
L2
12mr Φ
2
(
Φ 2 − 5Φ − 6 m 4 +
1+ Φ 2
12mr 2
L m2 ) (6.7n)
D 3,2 =
2 − Φ 3 1+ Φ
24
L −
mΦ
Lm 6 +
L2
12mr Φ
2
(
Φ 2 − 5Φ − 6 m 7 +
1+ Φ 2
12mr 2
)
L m 5 (6.7o)
D 3,3 =
2+Φ
4Φ
L−
1+ Φ
4Φ
Lm1 −
L2
12mr Φ
2
Φ 2 − 5Φ − 6 m 2 +( 1+ Φ 2
12mr 2
)
L m 6 (6.7p)
D 3,4 =
2 − Φ 3 1+ Φ
24
L +
mΦ
Lm 2 +
L2
12mr Φ
2
(
Φ 2 − 5Φ − 6 m 5 +
1+ Φ 2
12mr 2
)
L m 7 (6.7q)
86
L2 1 + Φ L
C 4,1 = − + L m 3 + 2 m 4 (6.7j)
6 mΦ 2r
L3
1+ Φ L
C 4, 2 =− + L m 6 + 2 m 7 (6.7k)
12 mΦ 2r
3 + 2Φ 2 1 + Φ L
C 4,3 = − L + L m1 − 2 m 2 (6.7l)
6Φ mΦ 2r
L2 1 + Φ L
C 4,4 = − + L 2 m 5 − m 2 (6.7m)
12 mΦ 2r
D 4,1 =
L3 1 + Φ 2
−
12 2mΦ
L m3 +
L3
12mr Φ
2
(
Φ 2 − Φ − 2 m4 ) (6.7n)
D 4,2 =
2 − Φ 4 1+ Φ 2
72
L −
2mΦ
L m6 +
L3
12mr 2 Φ
( )
Φ 2 − Φ − 2 m7 (6.7n)
D 4,3 =
2 + Φ 3 1+ Φ 2
12Φ
L −
2mΦ
L m1 −
L3
12mr Φ
2
(
Φ 2 − Φ − 2 m2 ) (6.7n)
D 4,4 =
1 − 2Φ 4 1 + Φ 2
72
L −
2mΦ
L m2 +
L3
12mr Φ
2
(
Φ 2 − Φ − 2 m5 ) (6.7n)
L3 1 + Φ 2 L
C 5,1 = − + L m3 + 2 m 4 (6.7r)
24 2mΦ 3r
L4 1 + Φ 2 L
C 5,2 = − + L m6 + 2 m7 (6.7s)
48 2mΦ 3r
4 + 3Φ 3 1 + Φ 2 L
C 5,3 = − L + L m1 − 2 m 2 (6.7t)
24Φ 2m Φ 3r
L4 1 + Φ 2 L
C 5,4 = − + L 2 m5 − m2 (6.7u)
48 2mΦ 3r
φ
Φ= (6.8)
L2
Φ ρAL
m3 = ; m4 = m6 = 0 (6.9b)
1+ Φ 6
m5 =
(
ρA ΦL2r 2 − 4r 4 ) ; m7 =
(
ρA ΦL2r 2 + 4r 4 ) (6.9c)
4L(1 + Φ ) 4L(1 + Φ )
( )
a
y ′n,j = a1e −iαNL + 2a 2 + a 3 e iαNL y n,j = ∇ y n,j (6.14a)
( )
b
y ′n′, j = b1e −iαNL + 2b 2 + b 3 e iαNL y n,j = ∇ y n,j (6.14b)
( )
A
θ′n, j = A 1e −iαNL + 2A 2 + A 3 e iαNL θn,j = ∇ θn, j (6.14c)
( )
B
θ′n′,j = B1e −iαNL + 2B 2 + B 3 e iαNL θn,j = ∇ θn,j (6.14d)
( )
C
θ′ = C e −iαNL + 2C + C e iαNL θ = ∇ θ (6.14e)
n, j 1 2 3 n, j n, j
( )
D
θ′n′′, j = D1e −iαNL + 2D 2 + D 3 e iαNL θn,j = ∇ θn, j (6.14f)
A 1e −iαNL + 2A 2 + A 3 e iαNL
c 2
S −iαNL iαNL
→ iαc S2 (6.16b)
m1e + 2m 2 + m 3 e
b
∇ b 3 cos(α NL ) − b 2
= (6.17a)
∇
m
m3 cos(α NL ) − m 2
90
A
∇ A 3 sen(α NL )
=i (6.17b)
m
∇ m 3 cos(α NL ) − m 2
C
∇ C 3 sen(α NL )
=i (6.17c)
∇
M
M3 cos(α NL ) − M2
( )
A
iα 3 A (m − 2m 3 ) 3 iα N5 A 3 m 22 − 13m 2 m 3 + 16m 32 5
∇
=
iα N A 3
L− N 3 2 L + L + O L7 [ ] (6.18b)
m3 + m2 6(m 2 + m 3 ) 120(m 2 + m 3 )
m 2 3
∇
( )
C
iα 3 C (M − 2M3 ) 3 iα N5 C 3 M 22 − 13M2M3 + 16M32 5
∇
=
iα N C 3
L− N 3 2 L + L + O L7 [ ] (6.18c)
M3 + M 2 6(M 2 + M3 ) 120(M2 + M3 )
M 2 3
∇
6m 3 3M3 12m 3
A3 = ; C3 = ; b 3 = −b 2 = (6.19a)
L L L2
m 2 = 5m 3 ; M2 = 2M3 (6.19b)
obtêm-se os resultados:
b 3 cos(α NL ) − b 2
− c S2
m 3 cos(α NL ) − m 2
(
= c S2 α N2 + O[L4 ] ) (6.20a)
A 3 sen(α NL ) iα 3
c S2 = c S2 iα N − N L2 + O[L4 ] (6.20b)
m 3 cos(α NL ) − m 2 12
C 3 sen(α NL )
− r2
( )
M3 cos α NL − M2
(
= r 2 − iα N + O[L4 ] ) (6.20c)
iα N3 2
y n, j + c S2 α N2 y n, j + ic S2 α N θn, j − c S2 L θn, j + O[L4 ] = 0 (6.21a)
12
m b A
∇ y n,j − c S2 ∇ y n,j + c S2 ∇ θn,j = 0 (6.22a)
M C
∇ y n,j − r 2 ∇ θn,j = 0 (6.22b)
m m m m iα N3 2
∇ y n, j + ∇ c S2 α N2 y n, j + ∇ c S2 iα N θn,j − ∇ c S2 L θn, j + O[L4 ] = 0 (6.23a)
12
M M
∇ y n, j − ∇ r 2iα Nθn, j + O[L4 ] = 0 (6.23b)
A idéia agora é combinar estas duas expressões de tal sorte que a parcela
que contém iαN3 em (6.23a) seja o complemento de (6.23b) para a equação
teórica (6.13b). Assim, aplicando um fator µ para (6.23a) e (1-µ) para (6.23b) e
somando-as em seguida, chega-se a uma única expressão na forma:
m M
iα 3
( )
µ ∇ y n, j + c S2 α N2 y n,j + c S2 iα N θ n, j − c S2 N L2 θn, j + ∇(1 − µ ) y n, j − r 2iα Nθn, j + O[L4 ] = 0 (6.24)
12
m iα N3 2 M
L θn, j = (1 − µ ) ∇ c R2 r 2 (iα N ) θn, j
3
− µ∇c 2
S (6.25)
12
12σγ 2 δ 2
µ= (6.26)
1 + 12σγ 2 δ 2
onde:
M
∇ M3 2 + cos(α NL ) M3 M α 2 L2
σ= = = − 3 N + O[L4 ] (6.27)
5 + cos(α NL ) 2m 3
m
∇ m3 24m 3
m1 + 2m 2 + m 3 = M1 + 2M2 + M3 (6.28)
Implicando-se que:
M3
12m 3 = 6M3 ⇒ =2 (6.29)
m3
12 γ 2 δ 2
µ= + O[L2 ] (6.30)
1 + 12 γ δ2 2
12γ 2 δ 2 m 2 iα N3 2 M
− ∇ c S L θ n, j + O[L4
] = (1 − µ ) ∇ c R2 r 2 (iα N ) θn,j
3
(6.31)
1 + 12γ δ2 2
12
podendo-se concluir que o valor encontrado para µ retorna uma aproximação com
erro de quarta potência em L. Deduz-se que, embora µ contemple um erro de
segunda ordem, o erro geral é O[L4], pois µ multiplica um termo proporcional a L2.
93
( ) ( )
m M
µ ∇ y n, j + c S2 α N2 y n, j + c S2 iα N θ n, j + ∇(1 − µ ) y n, j − r 2iα Nθn, j + c R2 r 2 (iα N ) θn, j + O[L4 ] = 0 (6.32)
3
94
CAPÍTULO 7
Conclusões
( )
k cos(α NL ) + k 2 cos α2NL + k 3 ∗
u∗j + 1 u j = 0
( )
m1 cos(α NL ) + m 2 cos 2 + m 3
αNL
(7.1)
N
s −1 N−1
s
∑k N− s +1 cos α N L
N − 1 y∗ +
∑K sen α N
N− s L
N − 1 θ∗ = 0 (7.2a)
y ∗j + sN=1 j
s =1
j
s −1 N
s −1
∑
j=1
mN−s+1 cos α N
N −1
L ∑
j=1
mN−s+1 cos α N
N −1
L
N−1
s N
s −1
∑ k N−s sen α N
L
N−1 ∗
∑K N− s+1 cos α N L
N − 1 θ∗ = 0 (7.2a)
θ∗ + s=1 yj + s =1
j j
N
s −1 N
s −1
∑j=1
MN−s+1 cos α N
N −1
L ∑
j=1
MN− s +1 cos α N
N −1
L
REFERÊNCIAS
NBR 6023
LIU, J.; SHARAN, S.; YAO, L. Wave motion and its dispersive properties in a
finite element model with distortional elements. Computers & Structures,
vol. 52, nº 2, 1994.