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São Carlos
2002
Ter um aborrecimento é receber uma graça
Ser feliz é ser posto à prova
A sombra dos bambus varre os degraus
mas nem um grão de areia se agita ...
A lua mergulha no lago,
mas a água permanece imóvel
Na ponta de uma agulha
dar um salto perigoso.
Não são as palavras que permitem
ao homem compreender,
É preciso, antes, ser um homem
para depois compreendê-las.
Aos colegas Marcelo, Sayuri, Andrea, Mamoru, Jandira e Elena, pela companhia e
amizade.
Aos amigos da Mahle Metal Leve, pela estima, apoio e também pelas críticas
oportunas.
SUMÁRIO
1. Introdução 1
1.1. Escopo do estudo 1
1.2. Conteúdo da dissertação 5
1.3. Objetivos 6
3. Projeto a impacto 24
3.1. Propagação de um pulso compressivo 24
3.1.1. Solução para a equação de onda 26
__________________________________________________________________________________
SUMÁRIO vi
__________________________________________________________________________________
SUMÁRIO vii
6. Conclusões 93
Referências Bibliográficas 95
__________________________________________________________________________________
viii
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 3.6. Impacto na extremidade livre de uma barra, SPOTTS & SHOUP 31
(1998).
FIGURA 3.7. Gráfico de tensão máxima num ensaio de impacto frontal de 34
massa contra barra engastada em apenas uma das extremidades.
__________________________________________________________________________________
ix
__________________________________________________________________________________
x
__________________________________________________________________________________
xi
__________________________________________________________________________________
xii
LISTA DE TABELAS
__________________________________________________________________________________
xiii
__________________________________________________________________________________
xiv
LISTA DE SÍMBOLOS
α Razão de Massas - m1 m .
2
Ec Energia cinética.
g Aceleração da gravidade.
L Comprimento da viga.
λ Autovalor.
M Momento Fletor
Mt Momento de Torção.
ν Coeficiente de Poison.
__________________________________________________________________________________
xv
θ Ângulo.
R Raio.
ρ Densidade
Π Produtório. Funcional.
σ0 Tensão inicial.
t Tempo.
τ Tensão cisalhante.
u Deslocamento na direção x.
U Trabalho.
VOL Volume.
ψ Força residual.
ξ Razão de amortecimento. ξ = c c .
cr
x Amplitude de vibração.
x, y, z Coordenadas retangulares
__________________________________________________________________________________
Resumo xvi
RESUMO
__________________________________________________________________________________
Abstract xvii
ABSTRACT
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 01. Introdução 1
1. INTRODUÇÃO
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 01. Introdução 2
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 01. Introdução 3
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 01. Introdução 4
45o
FIGURA 1.3. Vista frontal do sub step 2 no qual ocorre a maior tensão no container,
na situação queda “de quina”, APARICIO SÁNCHEZ (2001).
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 01. Introdução 5
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 01. Introdução 6
1.3. OBJETIVOS
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 7
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 8
∂2 ∂ 2w ∂ 2w
EI 2 + ρA 2 = p( x, t ) (2.1)
∂x 2 ∂x ∂t
Na vibração livre, a eq. (2.1) reduz-se a:
∂2 ∂ 2w ∂ 2w
EI 2 + ρA 2 = 0 (2.2)
∂x 2 ∂x ∂t
Com EI = cte.
Supondo que o movimento harmônico seja dado pela equação
w( x, t ) = W ( x ) cos(ω t − θ ) (2.3)
Pode-se substituir a eq.(2.3) na eq.(2.2), para obter a equação dos autovalores:
∂2 ∂ 2W
EI 2 − ρAω 2W = 0 (2.4)
∂x 2 ∂x
Para vibração livre de uma viga uniforme, eq.(2.4) torna-se:
d 4W
4
− λ4 W = 0 (2.5)
dx
Sendo λ4 = ρAω EI
2
(2.6)
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 9
Seguindo CRAIG (1981), a solução geral da eq.(2.5) pode ser escrita da seguinte
forma:
W (x ) = A1e λx + A2e −λx + A3e iλx + A4 e − iλx (2.7)
Ou também:
W (x ) = C1 senh λx + C 2 cosh λx + C3 sen λx + C 4 cos λx (2.8a)
Na equação acima, deve-se determinar as quatro constantes de amplitude C1 , C2 , C3 e
C4 e o autovalor λ, dispondo, segundo CRAIG (1981), das condições de contorno
descritas abaixo:
W =0 d 2W
dx = 0 W =0 =0
dW
dx 2
c. Extremidade livre:
Momento fletor nulo na extremidade
livre e cortante nulo.
d 2W 2 =0 d 3W =0
dx dx 3
d 2W
2
= λ2 (C1 senh λx + C 2 cosh λx − C3 sen λx − C4 cos λx ) (2.8b)
dx
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 10
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 11
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 12
Trata-se, uma vez mais, de resolver a eq.(2.8), com as condições de fronteira do tipo
engaste e extremidade livre. As condições de contorno são as seguintes:
d 2W
W (0 ) = 0 =0
dx 2 x = L
dW (2.17)
=0 d 3W
dx x = 0 =0
dx 3 x = l
Derivando eq.(2.8a),
3
λ cosh λL λ senh λL
3
− λ3 cos λL λ3 sen λL C4 0
A fim de que este conjunto de equações homogêneas tenha uma solução não trivial, o
determinante dos coeficientes deve ser nulo. Isto conduz à equação característica:
cos λL cosh λL + 1 = 0 (2.22)
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 13
ρ Aω 2
Sabendo que λ =
4
EI , vem:
(λr L ) 2 EI
1
2
ωr = (2.22)
L2 ρA
Então,
1
3.516 EI 2
ω1 = (2.23)
L2 ρA
1
22.03 EI 2
ω 2 = 2 (2.24)
L ρA
1
61.70 EI 2
ω3 = (2.25)
L2 ρA
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 14
2.2. AMORTECIMENTO
1
m é a massa da máquina. mu é a massa desbalanceada. X é a amplitude de vibração da máquina. e
corresponde à excentricidade da massa desbalanceada.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 15
mX
mu e , de uma máquina como função da velocidade de operação. Observe que a
amplitude de vibração desta máquina pode ser muitas vezes maior que a amplitude
vibratória da massa desbalanceada que a originou, quando a velocidade de operação
está próxima de uma de suas freqüências naturais. A este fenômeno dá-se o nome de
ressonância. Se uma máquina deve ser operada próxima à ressonância deve-se
introduzir um grande amortecimento a fim de evitar amplitudes perigosas. Por outro
lado, as curvas mostram uma razão de amplitude próxima à unidade, quando a
velocidade de operação é três ou mais vezes a freqüência natural e então o efeito do
amortecimento é desprezível nesta situação.
Num problema de impacto acontece o mesmo. Os efeitos da fonte de
excitação, o corpo impactador, podem ser amplificados ou não, e isto vai depender
do fator de amortecimento, ξ. Amplitude e frequência do sinal das tensões resultantes
são dependentes de amortecimento estrutural e frequências naturais do conjunto
impactador-impactado. Por estas razões, este assunto será tratado neste capítulo,
orientando a correta determinação do amortecimento nas simulações de impacto
modeladas pelo método dos elementos finitos.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 16
movimento para um sistema com único grau de liberdade com massa, mola e
amortecedor, conforme fig.(2.7), é:
m&x&(t ) + cx& (t ) + kx(t ) = 0 (2.30)
eq.(2.30), resulta:
(mλ 2
)
+ cλ + k ae λt = 0 (2.31)
c cr = 2 mω = 2 km (2.34)
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 17
c c
ξ= = (2.35)
c cr 2 mω
De acordo com STEIDEL (1989), a freqüência natural amortecida e a freqüência
natural não amortecida estão relacionadas uma a outra pela razão de amortecimento
ξ:
ω d = ωn 1 − ξ 2 (2.36)
sucessivos é 2π ω .
d
x0 = Ae−ξ ω t0
x1 = Ae −ξ ω ( t0 +τ d ) = x0e −ξ ωτ d
x2 = Ae −ξ ω ( t 0 + 2τ d ) = x0 e −ξ ω 2τ d
Após n ciclos,
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 18
xn = x0 e−ξ ω nτ d (2.37)
xn = x0e − nδ
ou,
1 x0
δ = ln (2.38)
n x n
c2 k
FIGURA 2.8. Sistema sub-amortecido, 2
< , STEIDEL (1989).
4m m
ξ
Amortecedores automobilísticos 0.1-0.5
Borracha 0.04
Estruturas de aço arrebitadas 0.03
Concreto 0.02
Madeira 0.003
Aço laminado a frio 0.0006
Alumínio laminado a frio 0.0002
Bronze com teor de fósforo 0.00007
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CAPÍTULO 2. Análise Modal 19
∆E = c ∫ (ω
0
dr )
x 2 cos2 ω drt dt = π cω dr x 2 (2.41)
Esta é a energia dissipada por ciclo por um amortecedor viscoso. Ela é usada para
contudo, é a energia perdida por radiano dividida pela energia de deformação Umax .
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CAPÍTULO 2. Análise Modal 20
Isto define o chamado fator de perda ou coeficiente de perda, η, fig.(2.9), dado por
INMAN (1994):
∆E
η= (2.42)
2πU max
π ⋅ cω dr x 2
η= (2.43)
1 2
2π kx
2
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 21
c
η= = 2ξ (2.44)
km
Consequenteme nte, o fator de perda é o dobro da razão de amortecimento.
( )
Usando a identidade trigonométrica sen 2 φ + cos 2 φ = 1 no termo cos ω t resulta:
(
F = kx ± cωX 1 − sen 2 ω t )
1
2
(2.47)
(
F = kx ± cω X − ( X sen ω t ) 2 ) 1
2
(2.48)
F = kx ± cω X 2 − x 2 (2.49)
Elevando ao quadrado ambos os membros da eq.(2.49), vem:
( F − kx) 2 = (± cω )
2
X 2 − x2
(
⇒ F 2 − 2Fkx + k 2 x 2 = c 2ω 2 X 2 − x 2 )
A expressão final, derivada de por INMAN (1994), pode ser escrita:
( )
⇒ F 2 − 2 Fkx + k 2 + c 2ω 2 x 2 − c 2ω 2 X 2 = 0 (2.50)
A eq.(2.50) é reconhecida como a equação geral para uma elipse c 2ω 2 > 0 , com ( )
rotação em torno da origem no plano F-x, como pode ser observada na fig.(2.10)
abaixo. A fig.(2.10) é denominada loop histerético e a área enclausurada é a energia
perdida por ciclo, como calculada pela eq.(2.41) e é igual a πcω dr X 2 . Note que se
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CAPÍTULO 2. Análise Modal 22
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2. Análise Modal 23
( [ ]) [ ]
q&&(t ) + α [I ] + β K q& (t ) + K q (t ) = 0
~ ~
(2.53)
Sendo K = [K ]
[ ]
~
[M ]
Substituindo ainda q (t ) = [P]r (t ) e pré multiplicando por [P]T , sendo [P] a matriz de
~
[ ]
autovetores de K , tem-se:
&r&(t ) + (α [I ] + β [Λ ])r&(t ) + [Λ ]r (t ) = 0 (2.54)
Isto corresponde a n equações modais desacopladas:
&r&i (t ) + 2ξ iω i r&i (t ) + ω i2 ri (t ) = 0 (2.55)
onde 2ξ iω i = α + βωi2 , ou
α βωi
ξi = + i = 1,2,..., n (2.56)
2ω i 2
Conhecendo-se a dinâmica do impacto, a análise modal é capaz de dizer quais os
modos e freqüências mais importantes para cada caso em questão. Adicionalmente, o
conhecimento do fator de perda η (inerente ao material dos corpos em estudo)
permite resolver a eq.(2.56), determinando os coeficientes α e β, que subordinam o
amortecimento da estrutura às razões de amortecimento de dois dos modos
dominantes 2 .
2
Essa é a forma como o software Ansys trata amortecimento.
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CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 24
3. PROJETO A IMPACTO
A fig.(3.1) mostra uma barra isotrópica uniforme fixa no espaço, a qual será
transmitido um pulso compressivo longitudinal. O é a origem do sistema de
(
coordenadas fixas. Então u + ∂u ∂x dx ) estipula o deslocamento do plano A’B’, que
∂σ x ∂2u
= −ρ ⋅ 2 (3.2)
∂x ∂t
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 25
σx
− =E (3.3)
∂u
∂x
Onde E é o módulo de Young. Rearranjando,
σ x = − E ⋅ ∂u ∂x (3.4)
Diferenciando,
∂σ x
= −E ⋅ ∂ u
2
(3.5)
∂x ∂x 2
Usando a eq.(3.2), chega-se a:
ρ ⋅∂ u = E⋅∂ u
2 2
(3.6)
∂t 2
∂x 2
∂ 2u E ∂ 2u
ou, = ⋅ (3.7)
∂t 2 ρ ∂x 2
que é a equação da onda unidimensional procurada.
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CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 26
∂t = −c ⋅ f ' (x − ct ) + c ⋅ F ' ( x + ct )
∂u (3.9)
e,
∂ 2u = c 2 ⋅ f ' ' ( x − ct ) + c 2 ⋅ F ' ' ( x + ct ) (3.10)
∂t 2
também,
∂x = f ' ( x − ct ) + F ' (x + ct )
∂u (3.11)
então,
∂ 2u = f ' ' ( x − ct ) + F ' ' ( x + ct ) (3.12)
∂ 2x
Consequentemente, comparando as eq.(3.10) e eq.(3.12), tem- se:
∂ 2u 2 ∂ u
2
= c (3.13)
∂t 2 ∂x 2
Por comparação da eq.(3.13) com a eq.(3.7), tem-se:
E
c= 1
(3.14)
ρ
Na eq.(3.13), conforme JOHNSON (1972), c denota a velocidade de propagação da
perturbação elástica através do espaço ocupado pela barra no seu estado
descarregado.
1
Para f ' (x − ct ) ou F ' (x + ct ) poder-se-ia ter funções tais como sen(w) , e w , w n , etc., onde w é
(x − ct ) ou (x + ct ) . Na hipótese de uma das funções da eq.(3.12) ser nula, tem-se simplesmente
u = f ( x − ct ) .
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 27
Assim, c = dx dt (3.16)
εx = δ (3.17)
dx
δ é o deslocamento das partículas na zona comprimida. A velocidade média das
partículas na zona comprimida é:
v = δ dt
Então, v = ε x dx dt
Sabendo que εx =σ x E
vem: v = σ x E ⋅ dx dt
ou: v =σ x E ⋅c
ρ ⋅ A ⋅ c ⋅ dt ⋅ v = A ⋅ σ x ⋅ dt
Então, σ x = c⋅ ρ ⋅v (3.18)
Ou, σ0 = c⋅ ρ ⋅v (3.19)
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CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 28
de ∂ θ
2
, de forma que:
∂2t
∂T ∂ 2θ
dx = (I ⋅ dx) 2 (3.20)
∂x ∂t
onde (I.dx) é o momento de inércia do elemento de comprimento dx em torno do eixo
da barra. De acordo com BEER (1995), no seu capítulo sobre ângulo de torção no
regime elástico (eq.(3.16), pag.130), podemos escrever
∂θ
T = J ⋅G (3.21)
∂x
Combinando as eq.(3.21) e (3.20), chegamos a:
∂T ∂ 2θ ∂ 2θ
= JG 2 = I 2 ,
∂x ∂x ∂t
Então,
∂ 2θ I ∂ 2θ
= ,
∂x 2 JG ∂t 2
ou
∂ 2θ JG ∂ 2θ
= (3.22)
∂t 2 I ∂x 2
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 29
∂ 2θ 2 ∂ θ
2
= cT 2 (3.23)
∂t 2 ∂x
onde
JG
cT2 = (3.24)
I
cT é a velocidade de propagação de um pulso torsional elástico ao longo da barra.
pois J ≡ 2. 25a 4 .
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 30
A um tubo de parede fina é dado um torque impulsivo, tal que a área A tenha
uma velocidade angular ω. Uma onda de tensão torsional é então propagada paralela
ao eixo do tubo com uma velocidade ct , tal que no tempo t o comprimento ct ⋅ t terá
Assim, τ = ρ ⋅ ct ⋅ r ⋅ω 2
(3.26)
2
Um tubo de parede grossa pode ser considerado como composto de um certo número de tubos de
parede fina para cada qual vale a relação cT = G .
ρ
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 31
FIGURA 3.6. Impacto na extremidade livre de uma barra, SPOTTS & SHOUP
(1998).
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 32
m2 2 l u 2
2 d ∫0 2 L
Ec = v + m dx (3.28)
onde mL é a massa por metro linear da barra (mL=m1 /L). Substituindo o valor de u da
eq.(3.27) na eq.(3.28) acima e integrando, tem-se:
m2 ⋅ vd2 m1
Ec = 1 + 3m (3.29)
2 2
m2 ⋅ v = ∫ u ⋅ ml dx + vd ⋅ m2
0
vd x 2 m1 l
m2 ⋅ v = + vd ⋅ m2
l 2 l 0
vd ⋅ m1 2
m2 ⋅ v = + vd ⋅ m 2
2 2
2m 2 ⋅ v
vd =
m1 + 2 m2
3
Caso o corpo impactador e o corpo impactado não estejam mais em contato a intensidade da onda
refletida será bem menor.
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 33
σ MAX
2
U MAX = ∫ dVOL (3.31)
2E
No caso da barra uniforme da fig.(3.6), a tensão máxima tem o mesmo valor ao
longo de toda a barra, então U MAX = σ MAX VOL 2 E . Explicitando nessa expressão o
2
valor σ MAX ,
2U MAX E
σ MAX = (3.32)
VOL
Igualando, portanto, o trabalho de deformação elástica à energia cinética
desenvolvida sob a forma da eq.(3.30), pode-se escrever:
m1
1 +
2E 3m2
σ MAX = ⋅ 2 m2 ⋅ v 2 ⋅ 2
VOL m1
2 +
m2
2 + m
2
m1
1 +
σ MAX =
v
4 k ⋅ m2 ⋅ 3m2
2
A m1
2 + m
2
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 34
FIGURA 3.7. Gráfico de tensão máxima num ensaio de impacto frontal de massa
contra barra engastada em apenas uma das extremidades.
E, finalmente,
m1
1 +
σ MAX m2 3m2
=2 ⋅ (3.33)
σ0 m1 m1
2
2 + m
2
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 35
m2 g m2 g 2A⋅E ⋅h
σ MAX = + 1+ (3.34)
A A m2 g ⋅ L
4
Isto dá origem ao que se convencionou chamar de "carga subitamente aplicada". Nesta conceituação,
não há choque. Para haver choque deve-se ter energia cinética, isto é, deve haver, antes do contato,
velocidade de aproximação.
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 36
Seja m2 a massa do corpo impactador que se choca contra a viga por unidade
de área da seção transversal desta viga, e v o a velocidade inicial do corpo. Sendo que
este corpo seja rígido, a velocidade das partículas na extremidade da viga no instante
do impacto (t=0) é igual a v o , e a tensão inicial de compressão, pela eq.(3.19),
TIMOSHENKO & GOODIER (1980), escreve-se:
σ 0 = v⋅ E ⋅ ρ (3.36)
A velocidade do corpo e a pressão sobre a barra decrescerão gradualmente, devido a
flexibilidade da barra. Como conseqüência, uma onda de tensão compressiva
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 37
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 38
σ = S n (t ) + S n−1 (t − T ) (3.40)
velocidade devida à pressão S n−1 (t − T ) das ondas que retornam a esta extremidade.
v=
1
[S n (t ) − S n −1 (t − T )] (3.41)
Eρ
2αt
−
s0 (t ) = σ 0 e T
, (3.43)
5
Extremidade livre de uma viga em balanço é a que efetivamente entra em contato com o corpo
impactador, enquanto a outra extremidade encontra-se engastada.
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 39
[ ] t
s1 (t ) = s0 + σ 0 e
−2 α t −1
1 + 4α 1 − T ,
T
(3.44)
para 1 < t < 2T
[ ] t
2
s 2 (t ) = s1 + σ 0e
−2 α t − 2
T t 2
(
1 + 2(4α ) 2 − + 2 4α 2 − ,) (3.45)
T T
[ ] 2(2 )3 3 t
2 3
s3 (t ) = s 2 + σ 0 e
− 2α t − 3
T t 2 t
1 + 2(6α ) 3 − + 2(3) 4α 3 − + ( )
8α 3 − ,
T T 3(3) T
σ MAX m2 2
=1+ + (3.47)
σ0 m1 3
Observa-se que para grandes valores de 1 α , esta expressão fornece uma
ótima aproximação. Para um valor muito pequeno de α o tempo de contato pode ser
calculado pela fórmula elementar,
πl 1
t= (3.48)
c α
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 40
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 41
registrar todo o histórico das tensões resultantes na face de contato e, para α =1/4, o
tempo t = 6 ⋅ l c é o bastante.
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 42
com uma viga uniforme de massa m1 = ρAL tem sido investigada por vários
métodos similarmente aos empregados para a análise de impacto longitudinal. A
versão mais rudimentar do processo consiste em substituir a viga por uma mola sem
massa de constante k , como ilustrado na fig.(3.14). O valor de k representa a força
estática requerida para produzir uma deflexão transversal unitária w , atingindo o
dinâmica e estática pode ser expressa por meio da equação apresentada por
GOLDSMITH (1960):
wm v2
=1+ 1+ (3.49)
ws ws g
Discrepâncias significativas entre a eq.(3.49) e resultados experimentais
foram atribuídos ao fato de que efeitos inerciais não foram considerados. Na tentativa
de retificar esta omissão, foi deduzida a equação abaixo, conhecida como equação de
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 43
wm L v k
2
= 1 + 1+
6
(3.50)
ws 2 17
m2 g 2 1 + α
35
Note que nenhuma das equações anteriores fornecem informação alguma a
respeito de tensões ou deformações na viga. Uma análise mais acurada do problema,
do ponto de vista da teoria de vibrações, conduz à seguinte equação para deflexão:
2φ x 2φ x
sen i senh i
L − L
2 ∞
cos(φi ) cosh (φi ) 4φ i 2a 2
w( x, t ) = 2 ∑ 3
Lv 1
sen 2 t (3.51)
a i=1 φ i 1 1 2α L
− + 2
cos (φ i ) cosh (φi ) φi
2 2
6
Razão de massas é denotada por α , sendo α = m1 m .
2
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 44
−1
L2v 2 φ14 1 1
wm ≈ 2 φ1 + 2 − (3.53)
a 2α cos φ1 cosh φ1
2
FIGURA 3.15. Deflexão em função do tempo para vigas bi-apoiadas como resultado
de impacto transversal no centro α = 1 2 , GOLDSMITH (1960).
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 45
2vL2 ∞
1 (sen φ i cosh φ i − cos φ i senh φi )(sen φ i + senh φi )(cos φ i + cosh φ i )
w=
a2
∑φ 2
i =1 i (sen φi cosh φ i − cos φ i senh φ i )2 + Q ⋅ (sen φ i + senh φ i )2
⋅
φi x φi x φi x φi x
cosh L − cos L senh L − sen L φi 2 a 2 t (3.55)
− sen
cosh φ i + cos φ i senh φi + sen φ i 2
L
φ i (sen φ i cosh φ i − cos φ i senh φi )
Onde Q=
1 + cos φ i cosh φ i
2φ b 2φ x 2φ b 2φ x
sen i sen i
∞ senh i senh i
L ⋅ sen 4φ i a t
2 2 2
w1 = 2 ∑ 3 B
vL 1 L L − L
a i=1 φ i sen φi cos φi senh φ i cosh φi L2
para 0 ≤ x ≤ a (3.56a)
2φ a 2φ ( L − x ) 2φ a 2φ (L − x )
sen i sen i senh i senh i
∞
1 4φi a 2t
2
vL2
w2 = 2
a
∑
i =1 φ i
3
B
L
sen φi cos φ i
L − L
senh φ i cosh φi
L
⋅ sen
L2
para b ≤ x ≤ L (3.56b)
Onde,
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 46
−1
2 2φ i a 2φ b 2φ a 2φ b
b sen + a sen 2 i b senh 2 i + a senh 2 i
B= L L − L L + 2Q
L sen 2 φi cos 2 φi L senh 2 φ i cosh 2 φi φi
2
2φi b 2φ a 2φ b 2φ a
sen sen i senh i senh i
Sendo 2Q = φ i L L − L L
sen φ i cos φ i senh φ i cosh φ i
FIGURA 3.17. Deflexão em função do tempo para vigas em balanço como resultado
de impacto transversal na extremidade livre, α = 1 2 .
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 03. Projeto a Impacto 47
2φ 2φ x 2φ 2φ x
2 2
− i sen i i senh i
L L L L
−
hL v ∞ 1
2
cos(φ i ) cosh (φ i ) 4φ i 2 a 2
σ ( x, t ) = E ∑
2a 2 i=1 φ i 3 1 1 2α
sen
L2
t
− + 2
cos (φi ) cosh (φ i ) φ i
2 2
(3.57)
____________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 48
trata-se de uma análise não linear. BATHE (1995) atribui o fenômeno da não
linearidade a três grandes causas:
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 49
{δ&} = {δ }
t
t + ∆t − {δ }t −∆t
2∆t
(4.1)
{δ&&} = {δ }
t
t + ∆t − 2{δ }t + {δ }t −∆t
∆t 2
(4.2)
1 1
∆t 2 [M ] + 2∆t [C ]{δ }t +∆t = {F (t )} − [K ] − ∆t 2 [M ]{δ }t − ∆t 2 [M ] − 2∆t [C ]{δ }t − ∆t
1 2 1
(4.4)
sendo {δ }t+ ∆t , do lado esquerdo, o vetor de incógnitas nodais e todos os termos do
lado direito são conhecidos. A eq.(4.4) pode ser resumida da seguinte forma:
[K ]{δ } t+ ∆t = {F }t (4.5)
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 50
Onde
[K ] = 1
[M ] + 1 [C ]
∆t 2∆ t
2
{F } = {F (t )} − [K ] − 2
[M ]{δ }t − 1 2 [M ] − 1 [C ] {δ }t− ∆t
∆t ∆t 2∆ t
t
2
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 51
movimento, eq. (4.3). A eq.(4.1) pode ser usada, desta forma, no cálculo de {δ }− ∆t :
onde,
{δ&&} =
{δ&&} t + ∆t {}
+ δ&& t
(4.8c)
médio
2
Obtém-se as fórmulas de recorrência escrevendo-se a eq.(4.3) no tempo t + ∆t ,
[M ]{δ&&}t+ ∆t + [C ]{δ& }t + ∆t + [K ]{δ }t+ ∆t = {F (t + ∆t )}
{}
Antes de mais nada, resolve-se δ&& t+ ∆t em termos de {δ }t+ ∆t e outros vetores,
{}
substituição de δ&& t+ ∆t e {δ&} t+ ∆t na equação do movimento permite escrever a
fórmula de recorrência em termos da rigidez efetiva e do vetor de carregamento:
[K ]{δ } t+ ∆t = {F }t + ∆t (4.9)
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 52
[K ] = [K ] + 2 [C ] + 4
[M ] (4.10)
∆t ∆t 2
e o vetor de carregamento efetivo expresso por:
{F }t+ ∆t
2
{} 4
= {F (t + ∆t )}+ [C ] {δ }t + δ& t + [M ] 2 {δ }t +
4 &
{} {}
δ t + δ&& t (4.11)
∆t ∆t ∆t
Os termos do lado direito da eq.(4.9) são conhecidos, sendo {δ }t+ ∆t , do lado esquerdo,
4.2. AMORTECIMENTO
1
Note que a matriz de massa é diagonal, conforme considerações em OWEN(1980), seção 10.4.1.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 53
modo de vibrar. Esta modelagem é um tanto quanto pobre, uma vez que α é o mesmo
para todos os modos de vibrar. Então, se é assumido r = 1 os modos mais altos
estarão sub-amortecidos enquanto que o oposto seria mais desejável. De qualquer
forma, este é o preço pago por uma modelagem tão conveniente.
4.3. CONTATO
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 54
∂∏ ∂∏ ∂∏
Agora basta fazer: = = =0
∂x ∂y ∂λ
O que resultará num sistema de 3 equações e 3 incógnitas:
4 x − y + λ = −18
− x + 0 y − λ = −6
x− y+0= 0
o que resulta em x = y = −12 e λ = 18
2
Modelar uma força não constante implica em aproximar a força de contato por meio de uma função.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 55
∏ = −∫ σδε ⋅ dV +∫ δuF dV + ∫ δu S F S dS + ∫ δu C F C dC
B
(4.16)
V V S C
Onde:
σ : Tensões internas
δε : Deformações virtuais internas
δu : Deslocamento virtual
δu S : Deslocamento virtual na superfície de forças de área (pressão externa, p.ex.)
δu C : Deslocamento virtual na superfície de contato
F B : Forças de campo ( N / m 3 )
F S : Forças de área ( N / m 2 )
F C : Forças de contato
onde são incluídas as seguintes restrições adicionais:
g ≥ 0, λ ≥ 0, gλ = 0
Com a utilização do método dos elementos finitos, os princípios variacionais e o
método dos multiplicadores de Lagrange, define-se o funcional modificado:
∏
então ele poderá ser estacionado conforme:
∂∏ ∂∏ ∂∏
=0 =0 =0
∂x ∂y ∂λ
o que conduz a um sistema de equações da forma:
KT B ∆u R
B T = −
0 ∆λ γ
Onde:
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 56
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 57
TIPOS DE CONTATO
Como mostrado na tabela anterior, existem três tipos de contato básico:
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 58
OPÇÕES DE CONTATO
Para cada um dos três tipos de contato há várias opções de contato
disponíveis:
3. CONTATO DE DESGASTE
Uma das superfície em contato está sujeita a falha.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 59
O coeficiente para atrito viscoso (VC), pode ser usado para limitar a força de atrito a
um máximo:
FLIM = VC ⋅ ACONT
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 60
Onde,
FLIM : Força limite.
mcontator + malvo
ω= K
mcontator ⋅ malvo
K: Rigidez da interface.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 61
Para as opções de contato STS, NTS e OSTS deve ser garantido que não seja
definido falso contato entre componentes no modelo. Para estes tipos de contato, é
suposta (pelo software ANSYS/LSDYNA) uma profundidade de contato de 1.1010 .
Então, sempre que um nó contator atravessa a superfície alvo (e vice versa), contato
é definido e uma força proporcional a profundidade de contato é gerada. Numa
análise dinâmica explícita, é comum para contatos falsos indesejados ser definido por
causa da geometria das partes, que podem estar em movimento relativo. Nos casos
onde um contato não é genuíno, e a profundidade de contato é relativamente alta, as
forças de contato podem se torna r excessivas e causar instabilidade ao modelo. Por
esta razão, o programa ANSYS/LSDYNA permite a especificação de uma
profundidade de contato máxima, além da qual qualquer penetração é considerada
falsa e será ignorada.
Para todas as outras opções de contato que não sejam STS, NTS e OSTS, a
profundidade de penetração do contato é automaticamente limitada pela espessura do
elemento e não pode ser ajustada pelo usuário. As expressões para a profundidade de
contato para elementos do tipo solid e shell são listadas a seguir:
Elementos tipo shell:
Uma relação de rigidez entre dois corpos deve ser estabelecida para que o
contato ocorra. Sem esta os corpos passam através um do outro. Esta relação é
gerada através de uma ‘mola elástica’ colocada entre os dois corpos, onde a força de
contato é igual ao produto da rigidez de contato, k e a penetração δ. A quantidade de
penetração δ entre os dois corpos é então dependente da rigidez k. Idealmente, não
deveria haver penetração, mas isto implicaria em k = ∞ , conduzindo a instabilidades
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 62
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 63
φ = −[H (φ )] f
−1
(4.18)
O que resulta na (r+1)ésima iteração:
[ ( )]
φ r +1 = − H φ r
−1
f (4.19)
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 64
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 65
[ ( )]
∆φ r = − J φ r
−1
( ) [ ( )
⋅ψ φ r = − H φ r + H ′ φ r ( )] ψ (φ )
−1 r
(4.25)
Esta expressão permite corrigir o vetor de incógnitas nodais φ a partir do vetor de
forças residuais ψ calculado para cada iteração. Esta técnica está esquematizada na
fig.(4.5), para a situação de uma única variável. A solução para o problema não
linear advém do anulamento de ψ, uma vez que este termo é medida direta do
desequilíbrio da equação governante, como indicado na eq.(4.20).
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4. Análise não linear 66
FIGURA 4.5. Método das aproximações sucessivas para problemas de uma única
variável e uma relação H-φ convexa, OWEN & HINTON (1980).
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 67
Hardwares
• Estação de trabalho IBM RISC 39H, 128 Mb de memória e 4,5 Gb de disco
rígido.
• PC IBM Netfinity 3000 com processador Pentium II, 400MHz, 128Mb de
memória RAM e 24Gb de disco rígido.
Softwares
• CAE: ANSYS/LSDYNA 5.51 – plataforma Windows NT.
• CAD: Pro Engineer 2000 – plataforma UNIX.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 68
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 69
Numérico explícito
1.6
1.4
1.2
0.8
Tensão
0.6
0.4
0.2
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
2t/T
FIGURA 5.2. Comparativo entre as tensões (σ x ) provenientes de análise teórica e
simulação, decorridos 0.00047 segundos. Veja eq.(3.24 - 3.30). O
algoritmo numérico explícito utilizou elemento sólido.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 70
massas α 1 . Para α = 0.4 , por exemp lo, a tensão máxima pode chegar a 2.5 vezes o
valor de σ 0 2 . Se a razão de massas fosse α = 1 / 6 , a tensão máxima seria ainda
8
x 10
2.5
Analítico
Numérico explícito
2
Tensão na Face de Contato [Pa]
Tensão na Face de Contato [Pa]
1.5
0.5
-0.5
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
2t/T
1
α é a razão entre massa da viga (sofre o impacto) e massa do corpo que produz impacto, α =m1 / m2 .
2
A definição de σo aparece no Capítulo 3, eq.(3.19): σ 0 = c ⋅ ρ ⋅ v .
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 71
3
Abordagem teórica no capítulo 3. A eq.(3.55) representa o deslocamento de um determinado ponto x
da viga, decorridos t segundos do instante inicial do impacto. A eq.(3.58) representa a tensão
resultante do impacto transversal como função da posição x na viga e determinado tempo t.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 72
-3
x 10
2
Analítico
algoritmo implícito
algoritmo explicito - elemento sólido
-2
-4
Deslocamento
-6
-8
-10
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012 0.014 0.016
Tempo [s]
5
[Pa]
4
[Pa]
Engaste
3
Engaste
2
nono
Tensão
1
Tensão
-1
Analítico
Numérico implícito
-2
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012 0.014 0.016
Tempo [s]
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 73
8
x 10
6
5
[Pa]
4
Engaste [Pa]
no Engaste
2
Tensãono
1
Tensão
-1
Analítico
Numérico Explícito
-2
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012 0.014 0.016
Tempo [s]
FIGURA 5.7. Comparativo entre as tensões (σ z ) provenientes de análise teórica e
simulação, decorridos 0.016 segundos. Veja eq.(2.38). O algoritmo
numérico explícito utilizou elemento sólido.
8
x 10
6
4
[Pa]
Engaste [Pa]
noEngaste
2
Tensãono
Tensão
-1
Analítico
Numérico Explícito
-2
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012 0.014 0.016
Tempo [s]
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 74
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 75
2o Modo
1o Modo
4o Modo
3o Modo
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 76
X m : Espectro em freqüências de x k .
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 77
-3
-4
-5
-6
-7
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012
Tempo [s]
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 78
8
x 10
5
4
[Pa]
[Pa]
3
Médio
Pontomédio
2
no ponto
1
Tensão no
Tensão
-1
Analítico
Numérico Implícito
-2
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012
Tempo [s]
FIGURA 5.12. Comparativo entre as tensões provenientes de análise teórica e
simulação, decorrido o tempo de 0.015 segundos. Algoritmo
numérico implícito, utilizando elemento viga.
8
x 10
5
4
Tensão no Ponto Médio [Pa]
Tensão no ponto médio [Pa]
-1
Analítico
Numérico Explícito
-2
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012
Tempo [s]
FIGURA 5.13. Comparativo entre as tensões provenientes de análise teórica e
simulação, decorrido o tempo de 0.0129 segundos. O algoritmo
numérico explícito utilizou elemento sólido.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 79
8
x 10
5
1
Tensão
-1
Analítico
Numérico Explícito
-2
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012
Tempo [s]
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 80
primeiro. Contudo, a influência dos demais modos não está descartada, como
constatado na tab.(5.10), através da análise de sinais das tensões resultantes.
1o Modo 2o Modo
4o Modo
3o Modo
Modo Freqüência
Sinal de Tensões
Hz
1 39.73
2 130.80
3 494.20
4 851.70
5 1334.00
6 1516.50
TABELA 5.10. Conteúdo em freqüência do sinal das tensões (analítico) no impacto
transversal de um corpo no centro de uma viga bi apoiada. Esta
análise de sinais corresponde ao sinal da curva azul da fig.(5.12).
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 81
4
Para cada posição x da viga é possível saber a deflexão resultante, decorridos t segundos do instante
inicial do impacto. O equacionamento deste problema está no capítulo 3, eq.(3.51), w=f(x,t).
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 82
velocidade dos corpos envolvidos. De uma certa forma, esse trabalho já existe, para
alguns casos bem particulares e a idéia, portanto, é a de estendê- lo a situações mais
complicadas, onde ferramentas numéricas são freqüentemente requeridas e nem
sempre disponíveis.
A parametrização, sob a forma de tabelas e/ou gráficos, permite estimativas
rápidas de fatores de segurança em projetos e, igualmente importante, redução de
custos com aquisição de softwares de simulação numérica e tempo de
processamento.
As superfícies de tensão equivalente máxima são, portanto, uma representação
gráfica da função que relaciona tensão no corpo impactado com velocidade e massa
do corpo que produz o referido impacto. Os parâmetros a, b e c, componentes da
função mencionada, são determinados por meio de uma regressão linear múltipla 5 , a
partir dos dados originados nas simulações numéricas.
Assim, propondo situações de impacto com velocidades, massas, condições
de contorno e de carregamento diversas, a intenção é a de comparar cada uma das
funções obtidas a fim de identificar semelhanças nos parâmetros funcionais
mencionados suficientes ao estabelecimento de um modelo generalista.
Os estudos que se seguem referem-se a impacto axial, transversal e torsional
em corpos engastados. Os corpos representados nas fig.(5.16), fig.(5.18), fig.(5.20) e
fig.(5.22) correspondem aos modelos usados na construção das superfícies de tensão
equivalente máxima devido ao impacto. Cada modelo é usado em 100 situações
distintas de impacto, com velocidade inicial do impactador variando de 0.2m/s a
2.0m/s e massa do impactador variando de 0.2kg a 2.0kg. Uma rotina em linguagem
APDL6 assume todo o trabalho de pós-processamento, fazendo uma varredura por
todos os nós do corpo impactado, a cada sub- intervalo de tempo, à procura do valor
máximo de tensão equivalente de Von Mises. Os gráficos apresentados nas
fig.(5.17), fig.(5.19), fig.(5.21) e fig.(5.23) são elaborados a partir da seguinte
equação:
σ = C.M aV b (5.3)
5
Apêndice IV. AJUSTE DE CURVAS.
6
Apêndice II. ROTINAS APDL.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 83
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 84
5.6.1.2. VIGA T
7
No Apêndice III Arquivos Matlab encontra-se a listagem de um arquivo escrito na linguagem Matlab
que determina os coeficientes C, a e b, da equação eq.(5.3).
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 85
Viga T Cubo
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 86
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 87
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 88
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 89
FIGURA 5.25. Modelo do conjunto polia-eixo. Malha constituída de 5867 nós, num
total de 24237 elementos tetraédricos lineares.
8
Vide Anexo B.1. ROTINAS APDL .
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 90
0.0189 segundos. Isso significa que, nas condições indicadas, o conjunto deverá
inverter o movimento angular na metade deste tempo e, a cada 0.0189 segundos, as
condições iniciais se repetem, caso o modelo não esteja considerando o
amortecimento estrutural do material do conjunto.
1o Modo 2o Modo
52.749 Hz (a) 52.861 Hz (b)
3o Modo
4o Modo
56.375 Hz (c)
77.564 Hz (d)
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 91
MPa
FIGURA 5.27. Distribuição de tensões para o caso mais crítico, onde velocidade
ω = 3.8 rad/s e inércia I=2982.9 kg.mm2.
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 05. Modelagem de impacto em vigas 92
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 06. Conclusões 93
6. CONCLUSÕES
__________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 06. Conclusões 94
__________________________________________________________________________________
Referências Bibliográficas 95
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Journal of Engineering Mechanics, v.126, p.215-218.
BATHE, K. J. (1995). Finite element procedures. 1.ed. Upper Saddle River, Prentice
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BIRCH, R.S.; ALVES, M. (2000). Dynamic failure of structural joint systems. Thin-
Walled Structures, n.2, v.36, p.137-154, feb.
CHAPRA, S.C.; CANALE, R.P. (1985). Numerical methods for engineers with
personal computer applications. 1.ed. New York, McGraw-Hill.
Referências Bibliográficas 96
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KOBAYASHI, S.: OH, S. I.; ALTAN, T. (1989). Metal forming and the finite
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Referências Bibliográficas 97
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determine the responsse of a pretorsioned pipe cluster to static or dynamic axial
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YU, J.L.; JONES, N. (1997). Numerical simulation of impact loaded steel beams and
the failure criteria. International Journal of Solids and Structures, v.34, p.3977-
4004.
Apêndice
APÊNDICE I
__________________________________________________________________________________
Apêndice
Taxa
Hist Temp Deform K
Aço C Mn P S Si N Al Mat [ºC] [1/s] [MPa] n
(a) Tr=traços;
(b) A=recozido, F=forjado, HR=laminado a quente;
(c) máquina de teste de baixa velocidade, sem especificação de velocidade de teste;
(d) composição dada é normal ( referência não especifica análise);
(e) composição aproximada;
__________________________________________________________________________________
Apêndice
APÊNDICE II
ROTINAS APDL
__________________________________________________________________________________
Apêndice
*GET,NMAX,NODE,0,NUM,MAX
ESEL,S,MAT,,1
NSLE,S
FINISH
/POST1
SET,LAST
*GET,ULTIMO,ACTIVE,0,SET,SBST
TOPO=ULTIMO/20
AUX=0
TMAIOR=0
*DO,GSUB,1,ULTIMO,1
MOSTRA=MOSTRA+1
SET,1,GSUB
*DO,NNO,1,NMAX,1
ESTADO=NSEL(NNO)
*IF,ESTADO,EQ,1,THEN
*GET,AUX,NODE,NNO,S,Z
*IF,AUX,GT,TMAIOR,THEN
TMAIOR=AUX
NMAIOR=NNO
SMAIOR=GSUB
*ENDIF
*ENDIF
*ENDDO
*ENDDO
*ABFINISH
SAVE
!*******************************************************************
FINISH
/POST1
SET,LAST
*GET,ULTIMO,ACTIVE,0,SET,SBST
__________________________________________________________________________________
Apêndice
AUX=0
DMAIOR=0
*DO,GSUB,1,ULTIMO,1
SET,1,GSUB
*DO,NNO,1,25,1
AUX=UY(NNO)
*IF,AUX,GT,DMAIOR,THEN
DMAIOR=AUX
NMAIOR=NNO
SMAIOR=GSUB
*ENDIF
*ENDDO
*ENDDO
!*******************************************************************
!*******************************************************************
__________________________________________________________________________________
Apêndice
*DIM,NMAIOR,ARRAY,10,10
*DIM,SMAIOR,ARRAY,10,10
*DIM,TMAIOR,ARRAY,10,10
FINISH
/PREP7
!******************************************************************
! NAO QUEREMOS FAZER VARREDURA NO STRIKER - APENAS NA PECA
!******************************************************************
ESEL,S,MAT,,1
NSLE,S
*GET,NMAX,NODE,0,NUM,MAX
ALLSEL,ALL
!*******************************************************************
!%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
!%%% VOLUME DO STRIKER
VSEL,S,MAT,,2
*GET,VOLMAX,VOLU,0,NUM,MAX
VSUM,0
*GET,VVOL,VOLU,VOLMAX,VOLU
ALLSEL,ALL
!%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
AUXSET=0
IT=-1
LIN=0
*DO,VEL,0.2,2.0,0.2
CHEGAR=(0.1E-3)/VEL
TEMPO=CHEGAR+(0.40E-3)
LIN=LIN+1
COL=0
*DO,MASSA,0.2,2.0,0.2
COL=COL+1
IT=IT+1
FINISH
/PREP7
DDD=MASSA/(VVOL)
MP,DENS,2,DDD
EDIVELO,STRIKER,0,0,-VEL
/SOLU !Menu de Solucao
TIME,TEMPO !TEMPO DE ANALISE
SOLVE !Resolvendo ...
!*******************************************************************
__________________________________________________________________________________
Apêndice
!000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
! QUANTIDADE DE DAT-SETS NA ANALISE
FINISH
/POST1
SET,LAST
*GET,ULTIMO,ACTIVE,0,SET,SBST
!0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
*MSG, UI,IT,AUXSET
ITERATION: %I, SETMAIOR: %I
!****************************
FINISH
/POST1
AUX=0
TMAIOR(LIN,COL)=0
*DO,GSUB,1,ULTIMO,1
SET,1,GSUB
*DO,NNO,1,NMAX,1
ESTADO=NSEL(NNO)
*IF,ESTADO,EQ,1,THEN
*GET,AUX,NODE,NNO,S,EQV
*IF,AUX,GT,TMAIOR(LIN,COL),THEN
TMAIOR(LIN,COL)=AUX
NMAIOR(LIN,COL)=NNO
SMAIOR(LIN,COL)=GSUB
*ENDIF
*ENDIF
*ENDDO
*ENDDO
!===================================================================
AUXSET=SMAIOR(LIN,COL)
/INPUT,EXPORT,MAC
*ENDDO
SAVE
*ENDDO
SAVE
!*******************************************************************
__________________________________________________________________________________
Apêndice
!IMPACTOLONGITUDINALIMPACTOLONGITUDINALIMPACTOLONGITUDINALIMPACTO
!
! Simulação de impacto longitudinal de massa contra viga quadrada em balanço. Massa de 3.14kg
! impactando contra viga de 1.256kg, num período de tempo de 0.0004s, com velocidade inicial de
! 2m/s. Os elementos utilizados são o BEAM3 e o MASS21. A viga dividida em 20 elementos e o
! intervalo de tempo dividido em um total de 40000 substeps.
!
!IMPACTOLONGITUDINALIMPACTOLONGITUDINALIMPACTOLONGITUDINALIMPACTO
/UNITS,SI
/NOPR
/PMETH,OFF,0
KEYW,PR_SET,1
KEYW,PR_STRUC,1
KEYW,PR_THERM,0
KEYW,PR_FLUID,0
KEYW,PR_MULTI,0
/GO
/PREP7
k,,0,0,0
k,,400e -3,0,0
l,1,2
ET,1,BEAM3
R,1,0.0004,1.333333e -008,0.02,0,0,0,
MP,EX,1,2.07E+011
MP,NUXY,1,0.3
MP,DENS,1,7800
LESIZE,1, , ,20, , , , ,1
TYPE, 1
MAT, 1
REAL, 1
ESYS, 0
SECNUM,
LMESH, 1
FINISH
/SOLU
!*
ANTYPE,4 ! TRANSIENT ANALYSIS
TRNOPT,FULL
LUMPM,0
FINISH
/PREP7
ET,2,MASS21
R,2,3.14,3.14, , , , ,
TYPE, 2
MAT, 1
REAL, 2
ESYS, 0
__________________________________________________________________________________
Apêndice
SECNUM,
KMESH, 2
NSEL,S, , ,2
CM,STRIKER,NODE
ALLSEL,ALL
FINISH
/SOLU
D,1,ALL,0 ! CONSTRAIN
IC,2,UX,,-2 ! INITIAL VELOCITY
TIME,4e-4
AUTOTS,-1
NSUBST,40000, , ,1
KBC,1
TSRES,ERASE
SOLVE
FINISH
FINISH
/POST26 ! TIME HISTORY
NUMVAR,10,
FILE,'viga','rst',' '
NSOL,2,2,U,Y,uy ! DISPLACEMENTS
ESOL,3,1,3,NMIS,1,SMAXII ! STRESS
! PLVAR,2
PLVAR,3
!IMPACTOLONGITUDINALIMPACTOLONGITUDINALIMPACTOLONGITUDINALIMPACTO
__________________________________________________________________________________
Apêndice
!IMPACTOTRANSVERSALIMPACTOTRANSVERSALIMPACTOTRANSVERSALIMPACTOT
!
! Simulação de impacto transversal de massa contra viga quadrada cantilever. Massa de 3.14kg
! impactando contra viga de 1.256kg num período de tempo de 0.018s, com velocidade inicial de
! 2m/s. Os elementos utilizados são o BEAM3 e o MASSA21. Viga dividida em 20 elementos e
! intervalo de tempo dividido em um total de 40000 substeps.
!
!IMPACTOTRANSVERSALIMPACTOTRANSVERSALIMPACTOTRANSVERSALIMPACTOT
/UNITS,SI
/NOPR
/PMETH,OFF,0
KEYW,PR_SET,1
KEYW,PR_STRUC,1
KEYW,PR_THERM,0
KEYW,PR_FLUID,0
KEYW,PR_MULTI,0
/GO
/PREP7
k,,0,0,0
k,,400e -3,0,0
l,1,2
ET,1,BEAM3
R,1,0.0004,1.333333e -008,0.02,0,0,0,
MP,EX,1,2.07E+011
MP,NUXY,1,0.3
MP,DENS,1,7800
LESIZE,1, , ,20, , , , ,1
TYPE, 1
MAT, 1
REAL, 1
ESYS, 0
SECNUM,
LMESH, 1
FINISH
/SOLU
ANTYPE,4 ! TRANSIENT ANALYSIS
TRNOPT,FULL
LUMPM,0
FINISH
/PREP7
ET,2,MASS21
R,2,3.14,3.14, , , , ,
TYPE, 2
MAT, 1
REAL, 2
ESYS, 0
SECNUM,
__________________________________________________________________________________
Apêndice
KMESH, 2
NSEL,S, , ,2
CM,STRIKER,NODE
ALLS EL,ALL
FINISH
/SOLU
D,1,ALL,0 ! CONSTRAIN
IC,2,UY,,-2 ! INITIAL VELOCITY
TIME,0.018
AUTOTS,-1
NSUBST,40000, , ,1
KBC,1
TSRES,ERASE
SOLVE
FINISH
FINISH
/POST26 ! TIME HISTORY
NUMVAR,10,
FILE,'viga','rst',' '
NSOL,2,2,U,Y,uy ! DISPLACEMENTS
ESOL,3,1, ,NMIS,1,SMAXII ! STRESS
! PLVAR,2
PLVAR,3
!IMPACTOTRANSVERSALIMPACTOTRANSVERSALIMPACTOTRANSVERSALIMPACTOT
__________________________________________________________________________________
Apêndice
/UNITS,SI
/NOPR
/PMETH,OFF,0
KEYW,PR_SET,1
KEYW,PR_STRUC,1
KEYW,PR_THERM,0
KEYW,PR_FLUID,0
KEYW,PR_MULTI,0
/GO
/PREP7
k,1,0,0,0
k,2,400e-3,0,0
k,3,800e-3,0,0
l,1,2
l,2,3
ET,1,BEAM3
R,1,0.0004,1.333333e -008,0.02,0,0,0,
MP,EX,1,2.07E+011
MP,NUXY,1,0.3
MP,DENS,1,7800
LESIZE,ALL, , ,20, , , , ,1
TYPE, 1
MAT, 1
REAL, 1
ESYS, 0
SECNUM,
LMESH, ALL
FINISH
/SOLU
FINISH
/PREP7
ET,2,MASS21
R,2,3.14,3.14,3.14, , , ,
TYPE, 2
MAT, 1
REAL, 2
__________________________________________________________________________________
Apêndice
ESYS, 0
SECNUM,
KMESH, 2
NSEL,S, , ,2
CM,STRIKER,NODE
ALLSEL,ALL
FINISH
/SOLU
TIME,0.0154
AUTOTS,-1
NSUBST,40000, , ,1
KBC,1
TSRES,ERASE
SOLVE
FINISH
__________________________________________________________________________________
Apêndice
*AFUN,DEG
WPSTYLE,,,,,,,,0
/PMETH,OFF
KEYW,PR_SET,1
KEYW,PR_STRUC,1
KEYW,LSDYNA,1
/PREP7
ADELE,2, , ,1
FLST,3,5,5,ORDE,2
FITEM,3,3
FITEM,3,-7
ASBA,1,P51X
NUMCMP,ALL
VEXT,1, , ,0,0,-10
NUMCMP,ALL
CYL4,0,0,45
*GET,AMAX,AREA,0,NUM,MAX
VEXT,AMAX, , ,0,0,-2
*GET,VMAX,VOLU,0,NUM,MAX
VSBV,1,VMAX
NUMCMP,ALL
WPOFF,0,0,-8
CYL4,0,0,45
*GET,AMAX,AREA,0,NUM,MAX
VEXT,AMAX, , ,0,0,-2
*GET,VMAX,VOLU,0,NUM,MAX
VSBV,1,VMAX
WPOFF,0,0,5
CYL4,0,0,47,0,55,360,-4
__________________________________________________________________________________
Apêndice
VSBV, 3, 1
NUMCMP,ALL
FLST,2,1,5,ORDE,1
FITEM,2,2
VEXT,P51X, , ,0,0,-50
/INPUT,mat1,mac
/INPUT,mat2,mac
/PNUM,MAT,1
/NUM,1
ESIZE,3,0,
ET,1,SOLID164
TYPE, 1
MAT, 1
MSHAPE,1,3D
MSHKEY,0
VMESH,2
TYPE, 1
MAT, 2
VMESH,1
VMESH,3
ESEL,S,MAT,,1
NSLE,S
CM,npolia,NODE
ALLSEL,ALL
NSEL,S,LOC,Z, -58-0.01,-58+0.01
D,ALL,ALL,0
__________________________________________________________________________________
Apêndice
ALLSEL,ALL
OMEGA=1
EDIVELO,npolia,0,0,0,OMEGA,0,0,0,90,90,0
/SOLU
TIME,0.025,
EDINT,3,0,
EDRST,200,
EDHTIME,1000,
EDENERGY,1,1,1,1
SAVE
SOLVE
!IMPACTOPOLIACONTRAEIXO IMPACTOPOLIACONTRAEIXO IMPACTOPOLIACONTRAE
__________________________________________________________________________________
Apêndice
APÊNDICE III
ARQUIVOS MATLAB
__________________________________________________________________________________
Apêndice
Z = polia;
Y = 2.0:0.2:3.8;
X = 0.2:0.2:2.0;
C = Z;
mesh(X,Y,Z,C)
xlabel('Massa [kg]');
ylabel('Velocidade [m/s]');
zlabel('Tensão Máxima Equivalente [MPa]');
cont=0; om=2.0-0.2;
for i=1:10
om=om+0.2;
m=0;
for j=1:10
m = m+0.2;
cont = cont+1;
Y(cont) = log(polia(i,j));
X1(cont) = log(om);
X2(cont) = log(m);
end
end
X = [ones(size(X1)) X1 X2 ];
a = X\ Y
Y2 = X*a;
MaxErr = max(abs(Y2 - Y))
a(1)=exp(a(1))
%REGRESSAOLINEARMULTIPLA REGRESSAOLINEARMULTIPLA REGRESSAOLINEARM
__________________________________________________________________________________
Apêndice
APÊNDICE IV
AJUSTE DE CURVAS
__________________________________________________________________________________
Apêndice
__________________________________________________________________________________
Apêndice
Uma linha reta que se ajusta a um dado conjunto de pontos (x 1 ,y1 ), (x 2 ,y2 ), ...,
(x n ,yn ) é a entidade geométrica mais simples de se aproximar pelo método dos
mínimos quadrados. Escrevendo sua equação na forma
y = a0 + a1 x + E (1)
__________________________________________________________________________________
Apêndice
Uma estratégia para o ajuste da melhor linha através dos dados seria
minimizar a soma dos erros residuais, como em
n n
∑ E = ∑ (y
i i − a0 − a1 xi ) (2)
i =1 i =1
__________________________________________________________________________________
Apêndice
FIGURA 2. Exemplos de alguns critérios para melhor ajuste que são inadequados
para a regressão: a) minimiza a soma dos resíduos. b) minimiza a soma
dos valores absolutos dos resíduos. c) miminiza o máximo erro de cada
ponto individual, CHAPRA & CANALE (1985).
∑ Ei = ∑ yi − a0 − a1 xi (3)
i =1 i =1
Este critério tem inúmeras vantagens, inclusive o fato de que resulta em uma única
linha para um certo conjunto de dados. Antes de discutir estas propriedades, será
__________________________________________________________________________________
Apêndice
eq.(4).
Então, sabendo-se que ∑a 0 = na0 , as equações acima podem ser expressas como
na0 + ∑ xi a1 = ∑ yi
∑ x a + ∑x a
i 0
2
i 1 = ∑ xi y i
Segundo CHAPRA & CANALE (1985), o desvio padrão para a linha de regressão
pode ser determinado da forma seguinte:
Sr
Sy/ x = (5)
n−2
onde Sy/x é caracteriza o erro padrão da estimativa. O subscrito “y/x” estabelece que
o erro é para o valor previsto de y correspondente ao cada valor particular de x. Da
mesma forma que o desvio padrão, o erro padrão da estimativa quantifica a
dispersão (ou afastamento) dos dados. Sy/x, contudo, quantifica o afastamento em
__________________________________________________________________________________
Apêndice
torno de uma linha de regressão, de forma contrária ao desvio padrão original, Sy, o
qual quantifica o afastamento em torno da média.
A qualidade do ajuste recém obtido pode ser medida, portanto, pelo acima
exposto. Isto é particularmente útil para a comparação de várias regressões, como
pode ser visto na fig.(3). Para fazer isto, retorna-se aos dados originais e determina-
se a soma dos quadrados em torno da média para a variável dependente (no caso
presente, y). Esta soma total dos quadrados é representada por St. Esta é a quantia do
afastamento na variável dependente que existe previamente à regressão. Após
apresentar a regressão linear, o valor de Sr pode ser calculado, o qual é a soma dos
quadrados dos resíduos em torno da regressão linear obtida. Isto representa o
afastamento que fica após a regressão. A diferença entre as duas quantidades, ou St –
Sr, quantifica o melhoramento ou a redução do erro devido ao modelo de linha reta.
Esta diferença pode ser normalizada ao erro total, resultando em
St − Sr
r2 = (6)
St
Neste ponto, faz-se necessária uma palavra de advertência. Embora o
coeficiente de correlação forneça uma cômoda medida da “qualidade do ajuste”,
deve-se tomar cuidado para não relacionar mais sentido a ele do que o prometido.
Apenas por ser “r” próximo a 1 não significa que o ajuste é necessariamente bom.
Por exemplo, é possível obter valores de r relativamente altos mesmo quando a
relação básica entre y e x não se apresenta linear.
de duas ou mais variáveis. Por exemplo, y pode ser uma função linear de x1 e x 2 ,
como em:
y = ao + a1 x1 + a 2 x 2
Esta equação é bastante útil no ajuste de dados experimentais onde a variável a ser
estudada é freqüentemente uma função de duas outras. Para este caso bidimensional,
a “linha de regressão” torna-se um “plano de regressão”. Como previamente, os
__________________________________________________________________________________
Apêndice
melhores valores dos coeficientes são determinados pela colocação da soma dos
quadrados dos resíduos:
S r = ∑ ( y i − ao − a1 x1,i − a2 x 2, i )
n
2
∂a o 1
∂S r
= −2∑ x1,i ( y i − ao − a1 x1,i − a 2 x 2,i )
n
(7)
∂a1 1
∂S r
= −2∑ x 2,i ( y i − ao − a1 x1, i − a2 x2, i )
n
∂a 2 1
Os coeficientes que resultam na mínima soma dos quadrados dos resíduos são
obtidos igualando as derivadas parciais a zero e expressando a eq.(7) como um
conjunto de equações lineares simultâneas:
na 0 + ∑ x1,i a1 + ∑ x2,i a 2 = ∑ yi
__________________________________________________________________________________
Apêndice
A regressão linear múltipla pode ser formulada para o caso mais geral,
y = a o + a1 x1 + a 2 x2 + L + am xm
onde os coeficientes que minimizam a soma dos quadrados dos resíduos, CHAPRA
& CANALE (1985), são determinados na resolução do seguinte sistema:
n
∑x 1, i ∑x 2, i L ∑x m ,i
a0 ∑ yi
∑ x1, i ∑x ∑x x ∑x x ∑ x1,i yi
2
1, i 1 ,i 2 ,i L 1,i m ,i a1
∑ x2,i ∑x x ∑x 2
L ∑x x a2 = ∑ x 2,i yi (9)
2 , i 1,i 2, i 2 ,i m, i
M M M M M M
∑ xm, i ∑ xm ,i x1,i ∑x x2,i L ∑ x m,i am ∑ x m,i yi
2
m ,i
Sr
S y / x1, x 2,Lxm = (10)
n − (m + 1)
Embora possam existir certos casos onde a variável é linearmente relacionada a duas
ou mais outras variáveis, a regressão linear múltipla tem a utilidade adicional na
derivação de equações de potência da forma geral:
y = a0 x1a1 x 2a 2 L x am
m (11)
__________________________________________________________________________________