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Universidade Federal Fluminense – UFF

Teoria e História da Arquitetura


Professor: Juarez
Aluno: Julia Lira Araujo
Resumo do texto 7 - Sacerdotes, Guerreiros e Trabalhadores

O texto faz uma comparação dos filmes antigos aos livros da idade média, em que
pessoas simplesmente obtinham as coisas sem mostrar o dinheiro ou de onde veio.
Compreendia na sociedade feudal três classes: sacerdotes, guerreiros e
trabalhadores.
Os sacerdotes tinham alguém que forneciam comida e roupas, lutadores com suas
armaduras e farturas, e trabalhadores os que produziam para as outras classes.
O trabalho era agrícola e considerado diferente do que é hoje, e estava dividido em
áreas chamadas feudos, que eram aldeias que na orla a terra era cultivável e onde
o povo trabalhava. Quem mandava nessas áreas eram sempre os donos, chamados
os senhores feudais, moravam em castelos fortificados, e poderiam possuir
centenas de feudos e castelos, que eram administrados pela família ou funcionários.
As duas principais características importantes do sistema feudais eram que pastos,
prados, bosques e ermos eram usados em comum e era dividido em dois, a do
senhor feudal que chamava de "domínio" e a outra dos arrendatários, que alugavam
a terra e trabalhavam nela e os camponeses feudais para não esgotar o solo,
tinham uma forma de cultivar, eles mudavam o plantio de lugar todo ano, trocando
de lugar com outro, enquanto outro campo ficava em repouso descansando.
A terra era dividida em faixas, típicas do período feudal, que depois de uns séculos
ficou de lado para a tendência que era formar um bloco.
A vida do camponês era péssima, trabalhava muito e duro, e conseguia tirar da terra
somente o suficiente, não recebia pagamento e não tinha opção de trabalho, havia
uma limitada vida imposta pelos senhores, como exemplo: A propriedade do senhor
feudal era sempre priorizada, e o camponês às vezes tinha que deixar de lado sua
terra para cuidar da do senhor feudal, ou para reparar algo que estava danificado,
assim como deveria ser os grãos do senhor feudal que deveria ser vendidos
primeiro para o comércio local e os camponeses pagam os serviços que queriam
ter, como moer seus grãos.
O camponês não era considerado "escravo", mas sim “servo”. Eles não poderiam
ser vendidos ou ganhar liberdade, teriam que viver presos ao seu senhor até a
morte, podendo às vezes nem podendo mudar de feudo, mas podiam viver com
família e ter um lar e um aproveitamento da terra. Diferente de escravo que poderia
ser vendido, ter sua família separada e vendida e ficava a completa vontade do
dono, sem garantia nenhuma.
Existiam também camponeses muito pobres chamados de fronteiriços, que tinham
pequenos pedaços de terra próxima a orla da aldeia e tinha os aldeões, que tinham
apenas uma cabana e eram contratados pelos senhores apenas para trabalhos
avulsos em troca de comida. Os “Vilãos” eram tipos de servos, que tinham deveres
mais especiais que os servos em geral, dando muita vantagem, contando com
maiores privilégios pessoais e econômicos, com mais liberdade e menos deveres
com o senhor. Podiam ser meeiros, que se caracterizam como agricultores que
alugam a terra e dividem os bens com o dono.
O texto diz que não tem como dar muita diferença entre os camponeses, escravos,
servos e aldeões, porque eles tinham condições que variavam por conta de cada
lugar. Seus preços eram baixos, mas eles eram necessários para a terra e o senhor,
assim como um boi. Um camponês chegava a 38 soldos enquanto um cavalo valia
100. Mesmo assim, o senhor não quer perder seus servos, então eles não podiam
ser vendidos e nem deixados, quando eles ou seus filhos queriam se casar, não
podiam ser fora dos domínios, somente com permissão especial. E quando
morriam, o herdeiro podia pegar o arrendamento, porém pagava uma taxa. Tudo era
pago ao senhor e na época, as legislações deles eram consideradas por costume
do feudo, como se fossem tradições.
O tempo passava e aumentava a divisão de terras feitas pelos senhores feudais,
porque eles viram que era a única forma de conseguir mais poder e servos. Assim,
comparado a hoje em dia, é dito rico quem tem muitas fábricas, usinas, minas e
outras empresas de produção, sendo considerado o homem rico pela quantidade de
bens que ele possui. Como na época ter terras era sinônimo de riqueza, em
períodos de guerra, era ofertado promessas de pagamentos como auxílios e terras
para aliciar homens para serem militares de guerra. Todos tinham algum dever com
o senhor feudal.
O feudalismo e a igreja católica andavam de mãos dadas. Tratando-se dela ser a
maior proprietária de terras nesse período, por motivos de: algumas sendo homens
que, com medo do julgamento de Deus, doaram para ela a fim de serem redimidos,
outros foram porque a igreja ajudava muitas pessoas e eles investiram nessa causa,
e também reis que ganhavam guerras e se apoderaram das terras inimigas e
doaram parte para a igreja. Chegando ao ponto de bispos e abades estarem na
mesma posição hierárquica que duques e condes.
Finalizando que, embora os historiadores tenham admitido que a igreja fez diversos
bens como a caridade, orfanato, hospitais, incentivou e fundou escolas, e os
senhores eclesiásticos administraram melhor as terras que do que a nobreza,
também trazem outros aspectos curiosos como o porque de padres não se
casarem, e sobre o dízimo que é comparado até a um imposto de renda. E finalizo
que era assim na idade média: a igreja oferecia ajuda espiritual, a nobreza ajuda
militar e a classe trabalhadora ficava a mercê de quem se apoderava da terra.

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