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De acordo com a lei de gravitação universal, estabelecida por Isaac Newton no seu livro
“Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”, em 1687, um conjunto de m massas pontuais
{𝑚1 , … , 𝑚𝑛 }
(𝑥𝑖 , 𝑦𝑖 , 𝑧𝑖 )
∆𝑖 = √(𝑥 − 𝑥𝑖 )2 + (𝑦 − 𝑦𝑖 )2 + (𝑧 − 𝑧𝑖 )2
𝐺 = 6,872𝑥10−11 𝑚3 𝑠 −2 𝑘𝑔−1
Um ponto situado sobre a superfície terrestre encontra-se sujeito à ação de vários potenciais
gravitacionais, originados pelas massas da Terra, do Sol, da Lua, dos Planetas, e ainda ao potencial
centrífugo provocado pelo movimento de rotação da Terra. O potencial total num ponto P situado na
superfície terrestre é a soma dos vários potenciais referidos, dos quais os mais significativos e com
menores variações temporais são o potencial gravitacional terrestre (T) e o potencial gravitacional
centrífugo (C). A soma dos potenciais gravitacional e centrífugo designa-se por potencial gravífico
terrestre:
As superfícies equipotenciais do potencial gravífico (W) são designadas por superfícies de nível e
as suas linhas de força são designadas por linhas do fio de prumo.
O potencial total é variável no tempo, dependendo essencialmente das posições relativas da Terra,
da Lua, do Sol e dos outros planetas do sistema solar. A variação dessas posições relativas dá origem às
mares propriamente ditas, assim como às “marés” terrestres. A superfície do mar, num dado instante,
ignorando a ondulação provocada pelo vento, assume uma forma muito próxima da de uma superfície
equipotencial do potencial total.
As superfícies elipsoidal e geoidal são puramente matemáticas, não podem ser tocadas. A superfície
terrestre é exclusivamente material.
2. A Finalidade da Topografia
Os acidentes e detalhes de uma área em estudo são representados graficamente num plano
horizontal de referência, perpendiculares à vertical do lugar (linha do fio de prumo), chamado de plano
topográfico. Na hipótese do plano topográfico, as verticais verdadeiras A, B, C, D e E são substituídas pelas
verticais V1, V2, V3, V4 e V5, que são perpendiculares ao plano que passa por H e He consideradas paralelas
entre si.
Considera-se vertical do local uma reta que une um ponto qualquer na superfície terrestre ao centro
do geoide ou ao centro da terra, considera coincidente com a direção do fio de prumo.
A projeção ortogonal, para a Topografia, recebe o nome de Planta. A projeção resultante, em termos
geodésicos, recebe o nome de mapa ou carta, dependendo da escala. Costuma-se chamar de mapa a área
correspondente a um município e carta uma área correspondente a um estado ou país.
De acordo com o seu objetivo, a Topografia divide-se em: Topometria, Topologia, Taqueometria e
Fotogrametria.
A Topometria tem seus processos de medição baseados na geometria aplicada e divide-se em:
planimetria e altimetria. A planimetria preocupa-se em obter grandezas lineares e angulares no plano
horizontal, enquanto a altimetria se preocupa em obter medidas lineares e angulares na vertical e em plano
que contenha a vertical do lugar definido pela direção do fio de prumo.
4. Escalas
Designa-se por escala a relação entre um comprimento unitário horizontal no terreno (dimensão
em projeção) e o comprimento correspondente no modelo.
A escolha da escala da área de levantamento topográfico é definida pelo seu emprego. Deste modo,
de acordo com Xerez (1998), para a elaboração de plantas, para a construção de grandes obras como
pontes, barragens, ferrovias, rodovias, canais, edificações importantes em terrenos acidentados, devem ser
utilizadas escalas entre 1:500 e 1:200 que permitem o cálculo de volume de cortes e aterro com razoável
rigor. Para o estudo de vias de comunicação, dever ser utilizadas escalas entre 1:5000 e 1:200.
Nos levantamentos topográficos urbanos, devem ser utilizadas, nos estudos de urbanização, de
redes de distribuição de água, de redes de esgoto, de redes telefônicas, de redes de transmissão de energia
elétrica, escalas entre 1:2000 e 1:1000.
Os levantamentos de cadastro rural e urbanos devem ser realizados em escalas entre 1:10000 e
1:2000. Em resumo, enquanto a elaboração dos planos gerais de grande sobras podem ser realizadas na
escala de 1:5000, para os estudos mais comuns podem torna-se necessário levantamentos na escala 1:500
ou superiores.
As dimensões dos mapas geográficos são muito variáveis, indo desde mapas de bolso, até mapas de
parede. As cartas cartográficas, em escalas maiores, são geralmente dividas em folha de formato idêntico
e dimensões formalizadas.
O formato mais adequado para as folhas de uma carta cartográfica, por mais cômodo a manipulação
e leitura, é o formato retangular, semelhante ao formato A1, com dimensão maior na direção leste-oeste.
Apresenta nas margens o título, a identificação, as legendas, datum, a projeção cartográfica, etc.
As folhas das plantas topográficas devem, tais como as folhas das séries cartográficas, apresentar
nas margens:
Uma definição de Escala é a uma relação constante das dimensões (li) de um modelo e as medidas
homologas (Li) do objeto representado neste modelo.
𝑙𝑖
𝐸𝑠 =
𝐿𝑖
Quanto as dimensões do modelo, são maiores do que as dimensões homologas do objeto original (li
> Li), dizemos que a escala é de ampliação e, neste caso, ela será maior do que 1.
No caso que as dimensões do modelo são iguais as dimensões homologas do modelo original (li =
Li), dizemos que a escala é natural, e neste caso ela é igual 1.
Se as dimensões do modelo são menores do que as dimensões homologas (li < Li), dizemos que a
escala é de redução e, neste caso, ela será menor do que 1.
𝑙𝑖
1
𝐸𝑠 = 𝑙𝑖 =
𝐿𝑖 𝑀
𝑙𝑖
O nosso olho consegue apenas observar distâncias até 0,2 milímetros (li), então ele será sempre a
distância do modelo. Se as dimensões do objeto forem 40 cm (Li), fazemos:
𝐿𝑖 400 𝑚𝑚 1
𝑀= = = 2.000 ∴ 𝐸𝑠 = = 1: 2000
𝑙𝑖 0,2 𝑚𝑚 𝑀
As arestas dos vales são linhas de reunião das águas da chuva e são chamadas de linhas de água.
As formas elementares do relevo são o Tergo e o Vale. As águas que caem em suas encostas
convergem para as linhas de água, onde constituem linhas ou curvas de água. Todas as formas de terreno
resultam da combinação de Tergos e Vales: uma colina resulta da combinação de dois Tergos; uma Portela
resultada da combinação de dois Tergos e dois Vales.
Designa-se por declive a tangente trigonométrica da inclinação do terreno, isto é, do plano diedro
do terreno com o plano horizontal.
i. As Linhas de Festo: em uma região encontra-se todas as águas, ligadas em uma rede de
mesma forma de árvore sem tronco que enquadra as bacias hidrográficas formadas por
redes de talvegues. Os talvegues desembocam em outros talvegues, criando redes em forma
de árvore, cujo o tronco é o curso da água principal em uma bacia hidrográfica. Confluência
é o encontro de todas as águas de algum rio.
ii. O Declive de um curso de água diminui da nascente para a foz. Se forem traçados, no mesmo
plano, os perfis de talvegues de uma bacia hidrográfica, o perfil do curso da água principal é
denominado pelo perfil de seus afluentes.
iii. Quando duas linhas de água se encontram, a linha do festo de Tergo que as separa está
sensivelmente no prolongamento do curso de água resultante.
iv. Quando uma linha de água se divide em ramos, forma linhas irregulares, é possível concluir
que o vale é largo e o talvegue pouco inclinado. Quando existe um único percurso retilíneo e
estreito, o vale é apertado e o talvegue inclinado.
v. Todo curso de água corre entre duas linhas de separação de água, que vão se afastando,
normalmente da nascente de linha de água para a sua foz.
vi. A bacia hidrográfica de uma linha de água, ou seja, e a sua área de drenagem é constituída
pelo terreno compreendido entre duas linhas de separação de água.
vii. Quando dois cursos de água, correndo em paralelo na mesma encosta se inflertem na mesma
direção, mas em sentidos contrários, a linha que une os pontos de inflecção está na região de
uma Portela.
viii. Se os cursos de água correm paralelamente em sentidos contrários e, portanto, em rochas
diferentes, a nível dos pontos de inflecção dos cursos de água, está na região de uma Portela.
6. Orientação de Plantas Topográficas
Coordenadas Geográficas (𝛾, 𝜑): é o nome dado aos valores de latitude e longitude que definem a
posição de um ponto na superfície terrestre. Estes valores dependem do elipsóide de referência
utilizado para a projeção do ponto em questão. As cartas normalmente utilizadas por engenheiros em
diversos projetos ou obras apresentam, além do sistema que expressa as coordenadas geográficas
referidas anteriormente, um outro sistema de projeção conhecido por UTM – Universal Transversa de
Mercator.
Coordenadas UTM (E,N): é o nome dado aos valores de abcissa (E) e ordenada (N) de um ponto sobre
a superfície da Terra, quando este é projetado sobre um cilindro tangente ao elipsóide de referência. O
cilindro tangencia o Equador, assim dividido em 60 arcos de 6º (60 x 6º = 360º). Cada arco representa
um fuso UTM e um sistema de coordenadas com origem no meridiano central ao fuso, que para o
hemisfério sul, constitui-se dos valores de 500.000 m para (E) e 10.000.000 m para (N). A figura a
seguir mostra um fuso de 6º, o seu meridiano central e o grid de coordenadas UTM. A origem do sistema
UTM se encontra no centro do fuso. Para o Hemisfério Norte as ordenadas variam de 0 a 10.000 km
enquanto para o Hemisfério Sul variam de 10.000 a 0 km.
As seguintes equações são validas para a Orientação de Cartas Topográficas:
𝛾 = (𝜆𝑜 − 𝜆) ∗ sin 𝜑 ⋯ 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎𝑠 𝐺𝑒𝑜𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑎𝑠
onde: 𝜆𝑜 é o meridiano central, 𝜆 é um meridiano dado no caso. Essa equação serve para encontrar em
qual hemisfério o ponto está localizado.
𝐸𝑜 − 𝐸
𝛾= ∗ tan 𝜑 ⋯ 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑀é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠
𝑅
183° − 𝜆0
𝑓= ⋯ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝐹𝑢𝑠𝑜
6
𝜆𝑜 = 𝜆𝑜 + (𝜆𝑜 − 𝜆𝑝 ) ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑎 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 𝑆𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎
6.1. Azimute
Define-se Azimute Astronômico (ou natural) de um ponto P, da superfície terrestre, para um ponto
A, também da superfície terrestre, como o ângulo diedro do plano meridiano P com o plano vertical que
contém Q. Os Azimutes Astronômicos são grandezas observadas diretamente, e são contados no sistema
sexagesimal, no sentido horário, de 0° até 360°, a partir do Norte.
Para esse método de levantamento, a Lei dos Senos é bastante útil, uma vez que precisamos
encontrar o tamanho dos outros lados do triângulo.
7.2. Método do Irradiamento
7.2.1. Levantamento por Irradiamento
Quanto à natureza geométrica, as poligonais podem ser classificadas em: poligonal fechada e
poligonal aberta.
Uma poligonal geometricamente fechada por de ser realizada no sentido horário ou no sentido anti-
horário. No sentido horário são lido os ângulos externos da poligonal, enquanto no sentido anti-horário
são lidos os ângulos internos da poligonal.
Uma poligonal aberta é considera geometricamente aberta quando ela parte de um ponto conhecido
e chega em outro ponto distinto.
Inicialmente são dadas as distâncias dos alinhamentos da poligonal, assim como seus azimutes. As
coordenadas base são 10.000,000 m para o Norte e 5.000,000 para o Leste. A partir disso, podemos
encontrar as coordenadas dos outros vértices. As equações utilizadas para esses procedimentos são:
𝑁(𝑖+1) = 𝑁𝑖 + (𝐷𝑖 𝑎𝑡é 𝑖+1 ∗ cos 𝐴𝑍𝑖 𝑎𝑡é 𝑖+1 ) ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑜 𝑁𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑟ó𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜
𝐸(𝑖+1) = 𝐸𝑖 + (𝐷𝑖 𝑎𝑡é 𝑖+1 ∗ cos 𝐴𝑍𝑖 𝑎𝑡é 𝑖+1 ) ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑜 𝐿𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑟ó𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜
𝑒∆𝑁 = 𝑁𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝑁𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑜 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑁𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑜𝑠 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠
𝑒∆𝐸 = 𝐸𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝐸𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑜 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 𝐿𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑑𝑜𝑠 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠
𝑒L = √(𝑒∆𝑁)2 + (𝑒∆𝑁)2 ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑜 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐿𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟
𝑒∆𝑁
𝑓𝐴𝑁 = ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑜 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑜 𝑁𝑜𝑟𝑡𝑒, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑃 é 𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜
𝑃
𝑒∆𝐸
𝑓𝐴𝑁 = ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑜 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑜 𝐿𝑒𝑠𝑡𝑒, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑃 é 𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜
𝑃
𝐿𝑖 𝑒𝐿 𝑒𝐿 1
𝑀≥ = = ∴ 𝐸𝑠 = ∴ 𝐸𝑠 ≤ 1: 𝑀 ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑜 𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑎 𝐸𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎
𝑙𝑖 𝑒𝑔 0,2 𝑚𝑚 𝑀
Calculados todos os pontos, os respectivos erros e o erro linear, assim como os fatores de correção
e o módulo da escala, o próximo passo é corrigir tais erros para concluir o cálculo da poligonal, dessa vez
com as coordenadas corrigidas. As seguintes fórmulas são utilizadas:
𝑛
𝑁𝑖(𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜) = 𝑁𝑖 + (𝑓𝐴𝑁 ∗ (∑ 𝐷(𝑖−1 𝑎𝑡é (𝑖−1)+𝑛) )) ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑎 𝑐𝑜𝑜𝑟𝑑. 𝑁. 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎
𝑖=1
𝐸𝑖(𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜) = 𝐸𝑖 + (𝑓𝐴𝐸 ∗ (∑ 𝐷(𝑖−1 𝑎𝑡é (𝑖−1)+𝑛) )) ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑎 𝑐𝑜𝑜𝑟𝑑. 𝐸. 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎
𝑖=1
𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎
𝐷𝑖 𝑎𝑡é 𝑖+1 = √(𝑁𝑖 − 𝑁𝑖+1 )2 + (𝐸𝑖 − 𝐸𝑖+1 )2 ⟶ 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎
7.3.4. Valores de tolerância para o erro de fechamento linear em função da precisão relativa
Qualidade do
Precisão relativa Aplicações Observações
Levantamento
𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜
𝑃𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠ã𝑜 = ⟶ 𝑄𝑢𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑙𝑒𝑣𝑎𝑛𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐿𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟
8. Rumo (R)
Dar-se o nome de Rumo o ângulo horizontal agudo, inclinado no sentido horário ou anti-horário,
compreendido entre a direção e um alinhamento de diferença e a direção ij de uma semi-reta, i, j qualquer.
A amplitude do Rumo varia de 0° até 90° e deve ser indicado sempre com o valor positivo. Ele é referido
nas direções N-E, N-O, S-E e S-O, conforme indicado na figura abaixo.