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Calvinismo e arminianismo
Monergismo e sinergismo.
A inteligência humilhada é a fé que não tem medo de pensar. Uma fé assim percebe a
racionalidade e a ordem divina nas coisas criadas sem, de forma alguma, anular-se ou
destruir-se.
Nós precisamos da fé para crer que Deus existe, e precisamos da razão para cooperar
com sua obra. Deus é um Deus logico e coerente. A razão de Deus é loucura para o
mundo sem Deus.
As nossas faculdades mentais, como lemos no livro “Crer é também pensar”, precisam
reconhecer que foram criadas para a Glória de D’us. John Stott mostra que o Criador
colocou a razão do homem para funcionar quando o permitiu colocar nomes nos
animais que formados. É brilhante saber que D’us fez a nossa razão para o Glorificar, e
a forma que ela o glorifica é se rendendo a sua Soberania.
Jonas Madureira mostra como o ser humano pode render a sua inteligência a D’us –
através da oração.
Quando rendemos a nossa razão à Luz Divina, o poder de D’us vem sobre nós! Mas,
esse poder não é para ser exibido como prêmio, e sim, para revelar o lugar da razão
humana “Crer que Deus existe, e que somos galardoadores da sua Presença”.
Agostinha tinha a mesma consciência do rei Davi – Não havendo ainda palavra
alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces. (Sl 139:4)
Jesus disse que a boca fala o que está cheio o nosso coração, é mais uma amostra de
que D’us conhece o mais profundo do nosso interior. Quando oramos prestamos
atenção em D’us.
D’us não se revela em terceira pessoa, Ele é revelado na primeira pessoa “Ele mesmo
para a segunda pessoa “nós”.
Para que tenhamos uma revelação verdadeira de D’us, a nossa razão também precisa
ser regenerada, isto é somente pela fé.
Isso nos levará até Nicodemos, ele tinha a razão e o zelo pelas leis de D’us, mas, ele
não tinha a fé suficiente para conhecer a D’us. Apenas nascendo do espírito, nós
podemos compreender a fé, que levará a nossa razão a se render a D’us. Nicodemos
não conseguia conhecer profundamente a D’us, pois, ele não nasceu de novo.
A fé nos leva a confessar os nossos pecados e fraquezas diante de D’us, e a nossa razão
– após nascer de novo – nos aponta o que devemos confessar.
Deus é o Único que nos conhece, como Agostinho declarou – Que eu te conheça, ó
conhecedor de mim, que eu te conheça, tal como sou conhecido por ti.
CONDIÇÃO DA HUMILHAÇÃO
“O homem humilde se ajoelha perante toda a verdade”, filósofo francês Ernest Hello.
Para nós que cremos em Jesus, ele é a encarnação de toda a verdade (Jo 14:6). E, essa
verdade nos liberta (Jo 8:32).
Jonas Madureira escreve que – O conceito de inteligência humilhada tem como
finalidade última evidenciar que não há ponto de partida para o conhecimento de
Deus que seja mais promissor que o temor e a humildade.
O autor diz que; alcançaremos mais sabedoria quanto mais cultivarmos o temor para
falar com Deus e a humildade para falar sobre Ele.
A nossa mente não pode conhecer a D’us por terceiros, esse foi o engano de Eva. A
serpente colocou D’us em terceiro plano na vida de Eva.
Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR
Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda
a árvore do jardim? (Gn 3:1).
Quando nós invertemos a ordem de amar a D’us em primeiro lugar (Lc 10:27), e
colocamos o próximo ou a nós mesmos em primeiro lugar, será uma abertura aos
espíritos malignos de nos enganarem usando o que aparenta ser “agradável aos
olhos”.
A nossa mente não deve depender do nosso conhecimento para conhecermos a D’us.
A nossa inteligência precisa se humilhar para conhecer a D’us.
AUTOABSORÇÃO NARCISISTA
“Jamais discuta com um tolo. Pode ser que as pessoas não consigam perceber a
diferença”.
“O tolo não tem prazer no entendimento, mas, sim, em expor os seus pensamentos”
(Pv 18:2).
O tolo tem um fascínio exagerado por si mesmo. Ele não é capaz de se identificar com
o próximo. O tolo pensa a partir do nada. Ele não quer conhecer ou se aprofundar em
outras ideias que tenham fatos, para ele os seus pensamentos são o fato.
Jonas Madureira completa que – ninguém pensa a partir do nada. Sempre pensamos a
partir de uma visão de mundo.
Não podemos supor sobre a vontade de D’us, se não nos sujeitamos a sua vontade. O
tolo acredita que tem controle total sobre suas ideias.
Ler páginas 57, 58
Não há nada em nós que nos torne suficientemente capazes de conhecer a Deus por
nós mesmos.
Todo o conhecimento que temos de Deus depende de Deus. A inteligência humana
também entrou na Queda, ou seja, se tornou distante de Deus.
O MISERÁVEL HOMEM-FLECHA
O homem desde a sua origem é um ser necessitado da graça de Deus, e, mesmo após a
Queda, ele permanece necessitado da graça, ou seja, permanece insuficiente.
Jesus não morreu para reconciliar as plantas e os animais irracionais, mas, ele morreu
para reconciliar homens e mulheres que foram criados segundo à imagem e a
semelhança de Deus.
Mas, nós só seremos completos se descansarmos a nossa alma na obra de Deus, onde
o Espírito Santo terá a abertura de nos transforma de glória em glória.
Jonas Madureira diz que; o coração encontrará repouso apenas quando reencontrar
sua origem e, ao mesmo tempo, seu destino último.
Por conta da era da Queda o ser humano teve que ser “suficiente” para si. Do suor do
rosto ele deveria ganhar o pão.
O ser humano é insuficiente, ou seja, sem capacidade para executar uma busca
solitária por Deus.
Não só para buscar a Deus, mas, para se conhecer e para conhecer a Deus o ser
humano é insuficiente.
Por conta dessa insuficiência, o nosso coração fica inquieto, e a nossa mente também.
Nós não sabemos descansar.
Agostinho disse – Porque tu nos fizeste para ti, e o nosso coração permanecerá
inquieto enquanto não repousar em ti.
O homem, desde sua origem, é necessitado da graça de Deus, e, mesmo após a Queda,
ele permanece necessitado da graça, ou seja, permanece insuficiente.
No livro a Igreja Centrada, Tim Keller diz algo interessante: Nossa maneira de tratar os
semelhantes reflete humildade, porque sabemos que fomos salvos somente pela
graça, não por causa de conhecimentos superiores ou de nosso caráter.
Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em
Cristo.” Efésios 1:12
Essa glória que os vestia foi perdida após a desobediência. Por causa do pecado da
desobediência o homem foi afastado da presença de Deus e se encontrou nu, sem a
presença da glória do Criador.
Jesus viu a Glória do Pai, e ele vivia essa Glória. Jesus é a expressão da Glória de D’us
(Hb 1:3).
D’us deixou sua presença visível no mundo por meio dos vestígios da criação. Paulo
mostra em Romanos, capítulo 1, D’us como supremo Criador do Universo.
A natureza tem vestígios dessa glória (falar dos vestígios do chocolate da Heloisa e
comparar com Adão).
Ler Romanos 1:19-21, e depois ler página 82, “O homem não pode
desconhecimento”
Leia página 83, “A primeira é a de que o conteúdo da revelação natural é o
próprio” ...
A MISÉRIA DO HOMEM
Ler página 94, “A queda no pecado pode ser resumida como ilusão” ...