Você está na página 1de 6

COLABORAÇÃO DE 

ELIANA ROCCA

As formas-sofrimento são cicatrizes emocionais plasmadas na rede neural da


alma. Podem ser superficiais ou profundas e são elas que determinam a qualidade
das formas-pensamento e formas-sentimento do indivíduo encarnado.

De acordo com os estímulos externos criados pelas religiões, sociedade,


ideologias e ancestralidade, as formas-sofrimento são determinantes para o
processo ascensional daquela alma em relação às suas origens monádicas, a
separando de seu projeto inicial enquanto cocriador.

Os cristais de sextastrom (* explicados por Rodrigo Romo em dois vídeos


descritos abaixo e parte do novo livro OS SETE SAMURAIS, que será lançado em
breve) não só aprisionam a alma, mas deixam marcas profundas, que fazem com
que a rede neural entre em um looping prisional, necessitando do sofrimento para
viver. Em níveis profundos, a alma não compreende existir outra forma de
existência além do sofrimento. Mesmo que essa alma tente produzir formas-
pensamento e formas-sentimento harmônicas, ela sempre irá buscar meios de
justificar seu sofrimento, como moeda de troca. Cria-se o jogo entre vítima,
salvador e algoz, onde a própria alma se intercala nesses papeis.

Esse looping determinou o ciclo encarnacional, onde se justifica o “resgate” de


situações criadas pela própria alma em suas diferentes experiências na dualidade.
A alma não compreende seu papel e seu valor como aprendiz, mas vive o
interminável looping de vitimismo, vingança, arrependimento e autopunição.
Criam-se salvadores e opressores, como reflexo deste jogo de formas-sofrimento
criado pelas ordens negativadas que se alimentam desta energia.

E assim surgem as peças influenciadoras desse jogo. Ao invés de serem agentes


do despertar, criam ainda mais justificativas para o sofrimento. São sacerdotes,
gurus, terapeutas, que igualmente vivem seu próprio looping de
sofrimento. Dependendo da etapa que essa alma está vivenciando ela cumprirá
um determinado papel, acreditando que está fazendo o bem, mas está apenas
reforçando hologramas encarnacionais baseados em dogmas e crenças. (Rodrigo
Romo abordou sobre os “zombeteiros” neste vídeo disponível na Plataforma
Romomídia: https://youtu.be/W8hBneDO_nU)

Os hologramas criados pelas formas-sofrimento desenvolvem, de forma


geral:

– A necessidade de buscar respostas e soluções no passado, fazendo com


que o indivíduo acredite que é necessário resgatar ou pagar algo indefinidamente.
É importante compreender que o indivíduo encarnado nunca irá reencarnar. O
holograma da reencarnação faz com que a pessoa acredite ter vivido em
diferentes épocas. Porém, ninguém com sua identidade presente pode encarnar
novamente. O “Fulano de Tal” só viverá encarnado em 4D uma única vez. Após o
desencarne apenas uma fração da consciência é transferida para a rede neural da
alma, que irá ocupar um novo corpo, numa situação completamente diversa.
Portanto, não existe culpa, não existe carma. São os hologramas criados pelas
formas-sofrimento que perpetuam o looping de aprisionamento através do ciclo
acima.

– A busca por um salvador, alguém se responsabilize pela humanidade. Ao


mesmo tempo, a busca por culpados, algozes, por alguém que possa ser punido
por causar tanta dor. O salvador só existe na presença de algozes, portanto,
ambos são criações dos que mantêm o controle e se alimentam das formas-
sofrimento, especialmente dos humanos da Terra. Deste holograma surgem os
santos, mestres e demônios de todo tipo.

– O jogo de magias, maldições, pragas e feitiços, num constante movimento de


ataque e defesa justificado pelo papel de vítima e vingador.

– As bolhas umbralinas habitadas por almas movidas pelas crenças e


convicções nos mecanismos de sofrimento criados pela ideia do pecado, que não
existe na religião judaica ou no islamismo, mas foi criado propositalmente por
“São” Agostinho, cerca de 400 anos depois de Cristo com o objetivo de aprisionar
a humanidade. Do conceito do pecado nasce a culpa e a separação do homem de
sua própria divindade.
– O sofrimento como moeda de troca. “Se eu sofro, mereço recompensas”. A
falta de consciência entre dor e sofrimento. A dor é um processo natural, é um
alerta, faz parte dos processos ligados ao crescimento, às mudanças naturais e à
impermanência da fisicalidade. Enquanto o sofrimento é a perpetuação de um
estado mental e emocional, que afeta toda a rede neural da alma, impedindo a
conexão com seus corpos superiores. O sofrimento cega, cria mecanismos
mentais que impedem a elevação da frequência, fundamental para o processo de
verticalização.

Quais seriam então os mecanismos para desagregar as formas-sofrimento


de nossos corpos sutis e de nossa realidade física?

Sair deste looping de sofrimento só é possível quando o indivíduo se


responsabiliza por seu processo ascensional, compreendendo que a
espiritualidade representada por seus guias e guardiões está igualmente lutando
para quebrar os mesmos padrões de sofrimento impostos pelas formas-
sofrimento. Somos todos colaboradores nesse processo de despertar.

Enquanto a humanidade se colocar como vítima de seres negativados, será


respeitada em seu desejo. Enquanto clamar por salvadores, continuará a cocriar a
disputa com seus algozes.

O primeiro passo para quebrar os hologramas ligados às formas-sofrimento é a


quebra de crenças e paradigmas ligados à espiritualidade dogmática:

– Não existe um deus único, àquele a quem devemos a nossa vida. Somos a


somatória de infinitas experiências e o resultado da cocriação de diversas
consciências, que vivenciaram erros e acertos, aprendendo ao longo de seus
projetos. São os Voronandecks, Lanonadecks, Filhos Paradisíacos, que em seus
projetos e desdobramentos, vivenciam a capacidade da cocriação desde suas
realidades imateriais até que muitos se perderam nas ilusões da materialidade
(realidade bariônica).

– Não há amor incondicional e o sofrimento não é demonstração de


amor. Tudo no universo é resultado da interação de forças, do movimento
necessário para criar vida. Ying e Yang, dia e noite, frio e quente, luz e sombra.
Apenas polaridades da mesma força. A busca individual deveria ser em direção à
harmonia no jogo da dualidade e não uma competição entre as polaridades.

– O Ancoramento é quem irá desimpregnar as formas-sofrimento de nossas


realidades paralelas/vidas passadas. Buscar respostas no passado para o
sofrimento presente só é efetivo quando a pessoa tiver plena consciência de seu
aprendizado na jornada da alma em diferentes corpos. No entanto, buscar
culpados que justifiquem seu sofrimento presente trará apenas mais sofrimento e
reforçará hologramas de aprisionamento. Não somos nós que fazemos resgates
na linha do tempo. São as entidades do ancoramento que têm a visão ampla da
linha temporal que abarca todas as nossas realidades.

– As meditações e decretos com o Ancoramento utilizando os protocolos que


Rodrigo Romo tem disponibilizado em sua plataforma, entre outras técnicas e
linhas de conhecimento, têm o objetivo de ampliar esse processo de limpeza para
nossas entidades. Muitos de nossos guias, por serem desencarnados, ainda
podem possuir os mesmos padrões de formas-sofrimento e vícios devocionais.
Quanto mais despertamos e ampliamos nossa consciência, maior a ampliação da
rede neural e cognitiva de nossas entidades, que adquirem mais ferramentas e
conhecimento para nos ajudar nesse processo.

– O mais importante durante esse processo de meditação, autoaplicação das


técnicas da Rometria, banhos de ervas, Ebós, entre tantas outras técnicas de
limpeza energética e espiritual, é a conscientização sobre seu processo
ascensional. Muitos, infelizmente, através da memória celular acabam repetindo
os padrões de sofrimento, mesmo após terem feito trabalhos profundos e limpezas
espirituais. Acabam chamando de volta o quadro obsessor devido às formas-
sofrimento impressas em sua rede neural.  Portanto, é extremamente
recomendável que o aluno faça constantemente um processo de avaliação de
suas crenças e expectativas ideológicas.

Um exercício interessante é imaginar-se morando sozinho em uma casa onde


seus antepassados moraram e deixaram todos os seus pertences. A casa é você
e os pertences são suas crenças. Da mesma maneira que você precisa jogar fora
o que não tem mais utilidade, você precisa se desfazer das crenças e dogmas
herdados da família e da sociedade, deixando apenas os seus valores pessoais.
Aqueles valores que realmene guiam sua vida dentro do reto pensar e reto agir.

É necessário limpar tudo aquilo que está impedindo seu caminho, atrapalhando o
fluir de novas ideias e percepções. A ampliação de consciência só acontece
quando você abre espaço para que isso aconteça. Ninguém enche um copo que já
está cheio. Portanto, avalie, anote em um caderno quais são todas as crenças
pessoais que causam sofrimento, que o aprisionam a medos e culpas do passado.
E repita para você mesmo: “eu não tenho compromisso com o passado”, como um
mantra diário, pois o seu compromisso está em construir as bases para sua
ascensão, abandonando o sistema prisional terrestre.

E solicite em suas meditações que seu ancoramento o ajude na quebra desses


padrões de sofrimento implantados pelas crenças e dogmas do passado.

Hoje seu compromisso é cocriar o destino que sua alma terá após seu
desencarne, a partir da consciência adquirida no momento presente. Esta é a
verdadeira verticalização. Seja o melhor que puder ser e viva plenamente o
aqui e agora.

*Sobre os cristais de
sextastrom: https://youtu.be/Psi6NpT0_D8 e https://youtu.be/sB85eCfTjxA

Texto de autoria de Eliana Rocca – ao compartilhar cite a


fonte, a autoria e não altere o conteúdo.

Você também pode gostar