A nova lei institui o Programa Emprega + Mulheres e designa a CIPA como responsável pela prevenção e combate ao assédio sexual e violência no trabalho. As empresas têm até 21/03/2023 para se adequar e devem incluir regras de conduta, receber denúncias de forma anônima e realizar capacitações anuais.
Descrição original:
Título original
Programa + Mulheres - CIPA será a responsável pela prevenção e combate ao assédio sexual e às demais formas de violência no âmbito do trabalho
A nova lei institui o Programa Emprega + Mulheres e designa a CIPA como responsável pela prevenção e combate ao assédio sexual e violência no trabalho. As empresas têm até 21/03/2023 para se adequar e devem incluir regras de conduta, receber denúncias de forma anônima e realizar capacitações anuais.
A nova lei institui o Programa Emprega + Mulheres e designa a CIPA como responsável pela prevenção e combate ao assédio sexual e violência no trabalho. As empresas têm até 21/03/2023 para se adequar e devem incluir regras de conduta, receber denúncias de forma anônima e realizar capacitações anuais.
Programa + Mulheres - CIPA será a responsável pela prevenção
e combate ao assédio sexual e às demais formas de violência
no âmbito do trabalho
Empresas tem até 21/03/2023 para se adequar às medidas de
prevenção e de combate ao assédio sexual e outras formas de violência no âmbito do trabalho, de que trata a Lei nº 14.457, DE 2022 (Programa Emprega + Mulheres).
Uma das novidades trazidas pela Lei nº 14.457, DE 2022, que
instituiu o Programa Emprega + Mulheres, foi a inclusão do programa, sob responsabilidade da *Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPA), que objetiva à prevenção e o combate ao assédio sexual no ambiente de trabalho, objetivando um ambiente laboral sadio, seguro e que favoreça a inserção e a manutenção de mulheres no mercado de trabalho.
Quanto ao respectivo programa, as empresas e suas respectivas
CIPAs, deverão atentar para o seguinte:
1 – Inclusão de regras de conduta
As empresas devem adotar, revendo em normas internas, regras de
conduta a respeito do assédio sexual e de outras formas de violência e, dar ampla divulgação do seu conteúdo aos empregados e às empregadas.
2 – Recebimento e acompanhamento de denúncias
As empresas, sem prejuízo dos procedimentos jurídicos
cabíveis, devem definir os procedimentos e formas que permitam o recebimento e acompanhamento de denúncias, objetivando: Apuração dos fatos; Aplicação de sanções administrativas aos responsáveis diretos e indiretos pelos atos de assédio sexual e de violência; Deverá garantir o anonimato da pessoa denunciante.
Nota: de acordo com o parágrafo primeiro do Art. 23 da respectiva
Lei “o recebimento de denúncias a que se refere o inciso II do caput deste artigo não substitui o procedimento penal correspondente, caso a conduta denunciada pela vítima se encaixe na tipificação de assédio sexual contida no art. 216-A do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), ou em outros crimes de violência tipificados na legislação brasileira”.
3 – Inclusão do tema nas práticas da CIPA
As empresas devem incluir temas referente à prevenção e ao
combate ao assédio sexual e outras formas de violências nas atividades e nas práticas da CIPA.
4 – Ações de capacitação, orientação e sensibilização
As empresas deverão realizar ações de capacitação,
orientação e de sensibilização dos empregados e empregadas, de todos os níveis hierárquicos, sobre temas relacionados ao assédio, violência, igualdade e diversidade no âmbito de trabalho; As respectivas ações devem ser realizadas anualmente (no mínimo a cada 12 meses); e, Em formatos acessíveis, apropriados e que apresentem máxima efetividade das ações.
* de acordo com a nova redação do Art. 163 da Consolidação das
Leis do Trabalho a CIPA passar ser intitulada “Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio”.
Programa de Integridade no contexto da Lei Distrital 6.112, de 02 de fevereiro de 2018: aplicação de política pública anticorrupção para o fortalecimento da cidadania