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Índice 1
Orbital 3
I - Des(ins)istência 7
II - Indefinida Espera 8
V – A Névoa De Psique 11
VII – A Assistente 13
XIV – Hierarquia 22
XV – Intriga 23
1
XVI – Irresponsivo 24
XVII – Vento 25
XVIII – Deslindo 26
XIX – Arrogância 27
XX – Impulsividade 28
XXII – Pena 30
XXIII – Ricochete 31
XXIV – Perdição 32
latibrO 37
2
Orbital
Metade de mim não é verdade,
Sou ínfima parte de Maior Instinto;
Quiçá rumo à Luz, quiçá Labirinto...
Quiçá uma prova de Cristandade.
3
Muito recostado p’ra colocar
Pedras sobre templos ou jazigos;
Apático perante os perigos
Ópticos de quem se deve adorar.
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Regatearia a Sorte com o Destino
Face à Inércia do Desprendimento,
Só a Evolução e extensão do argumento
Me trariam ao estado cristalino.
Se me entregasse ao esmorecimento,
Preguiça e Presunção que abomino,
Seria o espectro do meu nome fino
Entre as máculas do Firmamento.
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Fecundidade imaginativa,
Não! Ímpio afundado na senda,
Fardo de pesar triste sem emenda
No vácuo oculto da Alma cativa!
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I - Des(ins)istência
Inspirado, regressara
À Natureza multiforme
Da substância que não dorme
E movimento que não pára.
7
II - Indefinida Espera
Se algo sinto em teu recordar,
É sempre uma forma ou imagem,
E a dor que vem da miragem
Sussurra que vou sufocar.
8
III - Inerte Sonhador Apático
9
IV – Buliçoso Sonhador Vívido
10
V – A Névoa De Psique
11
VI – O Preço De Não Haver Esforço
12
VII – A Assistente
13
Pois ei-la hoje, requintadíssima,
Aprontada para o soberano
Com uma túnica riquíssima
De seda, adquirida de um cigano.
14
VIII - Das Repugnâncias
15
IX - Paciência Para Com Um Ébrio
16
X – Esplendor De Uma Papelaria
Dormia na cama e tornei à papelaria
Onde imprimira as palavras primeiras...
Mas eram, à vista, os objectos sem beiras;
Só pude distinguir que brilhava o dia.
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Foi quando, sem dar um passo, pude ouvir
Ecoar a gargalhada de uma criança,
E embalado em melodias de esperança,
Quis saber de toda a cidade o porvir.
18
XI – Precipícios – A União Na Divisão
Desenlaçar o mundo
E tê-lo, nas mãos, dividido...
Maldito eu, quanto redundo!...
Queria-lo sereno... Adormecido...
19
XII – Fado Do Entediado
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XIII – Soneto Infrutífero
Mentiria se dissesse
Que não tenho saudades
Das efemeridades
Em que o amor aparece.
Se chegasse a declarar
Que o nosso fim de Verão
Edificou uma ilusão,
A enlouquecer não ia tardar.
21
XIV – Hierarquia
22
XV – Intriga
23
XVI – Irresponsivo
24
XVII – Vento
25
XVIII – Deslindo
26
XIX – Arrogância
27
XX – Impulsividade
28
XXI – Cansaço Poético
29
XXII – Pena
30
XXIII – Ricochete
31
XXIV – Perdição
32
XXV – Em Nome Do Pai
33
XXVI – Uma ponte
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XXVII – Sobre A Lua
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XXVIII – Precipícios – A Divisão Na
União
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latibrO
Do Vácuo oculto da Alma cativa
Após a busca por interior emenda
Se ergue um ímpio afundado na senda
Repleto de fecundidade criativa
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Me elevam ao estado cristalino
Só a Evolução e Extensão do Argumento
Face à Inércia do Desprendimento
Eu dito a minha Sorte e o meu Destino
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Adorei quem se deixou adorar
Deixei para trás meus inimigos
Pedras sobre templos ou jazigos
Aprendi, lentamente, a colocar
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Vencido o escombro, a Insanidade
Volto aos degraus do Labirinto
Trago em mãos a cabeça dos Instintos
E as sangrentas manchas das verdades
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