UMBANDA MÓDULO 0

TEMPLO DE UMBANDA LUZ DO ORIENTE

Aliança Umbandista do Brasil
Edson Balan
 TEMPLO DE UMBANDA LUZ DO ORIENTE

DEFUMAÇÃO

A defumação é um dos atos mais antigos e os assírios já a

faziam com o objetivo de agradar aos Deuses através da
queima de essências escolhidas entre mirra, beijoim, alfazema
e outras mais que conforme estudos atingiam tal objetivo.
O aroma se espalha pelo ar com a ajuda do vento, adentrando
em todos os cantos porque eles já sabiam desde então que a
defumação tinha poderes de eliminar as influências negativas e
trazer harmonia no ambiente.
Em Roma havia um turíbulo que ficava dia e noite queimando
com as essências que vinham da Índia porque era uma forma
de harmonização ambiental.
Na umbanda é comum o uso de essências na abertura de seus
ritos e as concepções não mudam. As ervas mais comumente usadas são: mirra,
beijoim, alecrim, alfazema, rosas, cravo, canela, sândalo, cascas secas de limão, alho
e outras mais.
Normalmente quem escolhe as ervas para a defumação é o Guia espiritual do templo
por estar constantemente em terra com os seus filhos.
Migrando dos tempos primeiros para o atual iremos agora falar do
benefício da defumação no templo antes de iniciar o rito.
Vamos focar especificamente o nosso sendo assim usamos
incenso, mirra, benjoim mais casca de limão seca ou casca de
alho ou outro elemento que a entidade determinar.
Ao receber a defumação certas larvas astrais são dizimadas de
pronto, certas enzimas também são exterminadas da aura da
pessoa é sabido que em muitos dos casos basta a pessoa passar
pela defumação para estar liberto de certas vibrações negativas
e de pronto revigorar seus tônus espiritual. Sendo assim é
importantíssimo chegar cedo nos ritos para receber a defumação
que de forma simples se traduz na harmonia de certos elementos
mais acompanhamento de rezas cantadas (junção do mantra com
o lantra) som e luz.
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OS OITOS SENTIDOS DO NOSSO TEMPLO

Vivendo e reconhecendo os Templos.

Antes de tudo entenda que cada um deles tem aromas, sons, tatos especiais e
diferenciados e o mais importante é que cada um tem o seu grau de evolução.
Estas palavras são especiais para você que está adentrando em um templo e jamais
queira impor os seus sistemas ou modo de ser ou agir. Respeite o templo que pretende
entrar e fique sabendo que nele já existem normas e disciplinas.
Observem os oito sentidos:
1. Visualizar serenamente o templo como um TODO;
2. Aprenda a ouvir as vozes do silêncio porque todo o templo por ser um renovador de
egrégoras tem seus próprios sons, inaudíveis para os não iniciados, mas
completamente audível aos interessados em ouvir as vozes do oculto onde o silêncio
revela as grandes verdades universais.
3. Respirar é o ato primordial da vida porque representa ciclos, ritmos e é o fole vital.
Sinta o aroma, o perfume, as essências do templo. Elas despertarão sentimento se
prazeres jamais sentidos. Experimente!
4. Gustação - Sinta o gosto do CONGÁ quando reverenciá-lo. Beije-o também e sinta
em sua boca, o doce, o amargo, o azedo, o salgado, a química base da vida. Pense
nisso! Tome a água imantada que fica sobre o mesmo.
5. Tato - Sinta pelas palmas de suas mãos quando bater cabeça reverenciando os
assentamentos vibracionais do Templo. Sinta-os, viva-os, interaja com eles.
6. Serenidade e tranquilidade ao caminhar descalço, este contato refletirá os caminhos
da vida. Desperte nos seus pés o contato com o solo sagrado do templo.
7. Ao adentrar no Templo desperte a sua visão espiritual e procure interpretar os
detalhes que estão disponíveis aos olhos físicos. Porém você somente irá conseguir
perceber estas diferenças com os olhos da alma.
8. Meditação - Antes procure visualizar os IANTRAS (luz), fixando sua atenção e em
seguida procure descobrir o que passa pela mente e no coração. Ou seja:
pensamentos, sentimentos, sensações e expectativas. Despoje-se das vaidades, dos
orgulhos e abra seu coração em direção ao sagrado e saiba se manter no caminho do
meio porque é o único que lhe dará oportunidade de evoluir espiritualmente e
materialmente.
TODOS se reportam à disciplina, comprometimento, harmonia, respeito, tradição e
cultura.
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A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO

Os VEDAS já ensinavam sobre a importância que tinha para o ser humano o ato de
respirar bem e de forma correta.
É comum pessoas exclamarem: Que cheiro bom tem esta flor! Basta sair das grandes
metrópoles para sentirem o cheiro do mato, isto nos dá sensação de leveza que
chegamos até encher os pulmões de forma não habitual. Acredito que com você que
está lendo também já aconteceu.
Estudos científicos mostram que a forma de respirar corretamente é vital para o ser
humano e que através da respiração nossos pulmões fluidificam o fígado, rins, baço e
pâncreas, facilitando o trabalho importante do coração, o qual se incumbe de levar o
sangue para nosso cérebro, irrigando e vitalizando os setes pontos principais
energéticos de nosso organismo denominados de chacras.
Sabendo-se que os signos zodiacais são 12, então vamos associá-los aos Quatros
Elementos que se transformam nas Quatro Tríades Sagradas.
Vejamos:

Voltando ao assunto principal:

- Pessoas que estão ligadas ao elemento
FOGO devem inspirar pela boca e expirar pelo nariz.
- Pessoas que estão ligadas ao elemento
AR devem inspirar pela boca e expirar pela boca.
- Pessoas que estão ligadas ao elemento
ÁGUA devem inspirar pelo nariz e expirar pela boca.
- Pessoas que estão ligadas ao elemento
TERRA devem inspirar pelo nariz e expirar pelo nariz.
Ao adentrarem no templo façam 5 minutos de meditação, limpem vossas mentes e
respirem da forma adequada conforme o ensinamento acima. Sinta o aroma
diferenciado que só os mais sensíveis conseguem senti-lo e ao mesmo tempo aguce
os ouvidos e ouça os sons diferenciados que são inaudíveis aos ouvidos comuns.
Transmita uma mensagem ao seu coração: "Estou adentrando ao portal que conectará
minha alma ao sagrado".
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AIMPORTÂNCIA DAS GUIAS (COLARES)

O porquê da guia, qual a sua função? E qual a sua

composição?
A guia funciona como um agente ativador e dispersor
do aparelho de ação (médium).
Como ativador, a guia tem como função principal
integrar-se ao fluxo energético do corpo físico do
médium, porque estudos anteriores já mostraram que
a dualidade: positivo e negativo vão se entrelaçando
desde o sacro até as omoplatas (osso que forma a
parte posterior do ombro). Como se fossem duas
tochas de fogos animando o corpo denso, estimulando
as suas atividades físicas e a sexuais.
Como dispersor, a guia tem como função proteger
nossa comunicação com o plano elevado, com os
Orixás de luz. Colocada em nosso pescoço e quando toca a central de nervos que é a
região próxima à nuca vai descendo pelo tórax e circundando o abdome ficando assim
somente o sacro e o sexo fora desta guia. Ela tem também como função interligar os
setes principais chacras.
Antes de falar sobre a sua composição, farei um breve comentário sobre a “Vaidade".
Tenho até certo respeito por ela e compreendo que em muitas das vezes é a
intermediadora do iniciante.
O médium iniciante necessita de alguns adereços a mais porque o seu estado psíquico
e neuropsíquico está passando por ajustes e somente com muito estudo, determinação,
humildade, perseverança e principalmente respeito aos seus orixás é que sua ética
espiritual se equilibra e gradativamente anula a vaidade.
Na composição das guias de vidro, elas não servem para estar em contato com o nosso
corpo porque não vibram e nem conduzem energias, assim como as de plásticos, além
de terem as mesmas propriedades que as de vidros são isolantes e não possuem
elementos a serem imantados.
Respeito quem as usam desde que obedeçam alguns critérios simples e básicos. A
composição da guia obedece a uma tríade: mineral, vegetal e animal. Existem templos
que orientam seus discípulos de qual forma deve ser composta "as" ou "a" guia, estes
templos ainda são minorias e vamos ter que esperar um pouco mais para até que todos
tenham o mesmo consenso sobre a simplicidade e importância de uma guia. Neste
exemplo, analisem, estudem e discordem se quiserem, observem as minúcias, afinal
guia não é adereço, guia é segurança.
Mineral são as contas de cristais, pequenas pedras em estado bruto ou lapidado. Como
um pequeno exemplo observe o princípio do fogo quando acendida uma vela vermelha
que depois de imantada por um filho, ela fica pulsando em direção ao orixá a quem foi
feito o pedido bem como em direção ao objetivo firmado. Neste caso, nosso corpo físico
é a própria vela e os cristais da guia resplandecem em conformidade harmônica com
os nossos Orixás.
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Vegetal são as sementes ou caroços de uma determinada planta frutífera ou não.

Observem que existem várias ervas, sementes e caroços e cada um deles corresponde
a um Orixá.
Animal são as conchas, búzios, ossos, dentes etc. Enfim, cada elemento é muito
importante porque estamos protegendo nosso corpo e facilitando nossa conexão com
o sagrado para trilharmos o caminho do meio.
Como imantar:
Neste tópico farei questão de mencionar que a força do pensamento que é o grande
agente movimentador, sem este elemento individual nada se consegue. Você pode
banhar a sua guia na cachoeira em água, com ervas, enfim deverá colocar a guia em
suas mãos e evocar o orixá de sua coroa e suplicar qual o efeito principal que você
precisa que esta guia tenha.

COMO SE PROCESSA A INCORPORAÇÃO

Existem dois aspectos a serem analisados: Ao primeiro chamaremos de

aspecto cientifico e teológico e o segundo são as concepções dos incautos.

PRIMEIRO ASPECTO

 Cada médium tem uma determinada frequência e da mesma forma os guias

(entidades espirituais desencarnadas) também a possuem.
 Esta frequência obedece a fatores importantíssimos do médium: personalidade,
data de nascimento, caráter e alma generosa.
 Após estes paralelos se estabelecem as afinidades e frequências, por exemplo:
O guia e o médium estão a 1000 kHz e neste momento que se dá a conexão.
 Esta comunicação é processada através de uma das menores glândulas que o
corpo humano possui e é chamada de PINEAL.
 Após a intenção e o desejo do médium, existe a "incorporação" que é religar o
sagrado. A glândula Pineal é a responsável e coordenadora de todo o sistema
neuro psíquico, cuja central está na base do crânio, logo acima da nuca.
 A partir deste momento começam a confiabilidade e o despertar do amor mútuo
da entidade para com o médium e vice e versa.
 A de se observar a perfeita combinação entre o médium e a entidade. De que
forma? É sabido que todo o ser humano encarnado está vinculado a uma tríade
e está por sua vez automaticamente à uma outra tríade dos elementos.
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É cientificamente provado que estas tríades estão interligadas aos planetas e estes aos signos
e assim sucessivamente.
Veja no exemplo:
A tríade: Peixes = Xangô, Câncer = Iemanjá e Escorpião = Ogum.
Neste caso, são determinam com exatidão quais os Orixás de sua coroa através do signo.
E assim a primeira, segunda e terceira guarda numa sequência.
Seguindo esta óptica podemos chegar a mais de 40 outras importantes revelações dos
médiuns.
Vou citar algumas: planeta regente, signo ascendente, elemento, ponto cardeal para orações,
cor vibratória, metal, mineral equilibrador, personalidade em âmbito positivo e negativo, ervas
para banho de elevação e descarrego, cuidados com pontos vitais de sua saúde, alimentação
entre outros.

SEGUNDO ASPECTO

 Não existe a possibilidade do espírito entrar no corpo do médium por motivos acima
exposto.
 Nada acontece a bel-prazer (por vontade própria). Tudo obedece de forma vertical, de
cima para baixo e nunca de baixo para cima nessa situação de Orixá para médium.
 É importantíssimo que o médium abandone a vaidade e desperte a humildade. Quando
falo em vaidade refiro-me aos luxos dos paetês, brilhos das lantejoulas e aos cocares
que chegam até ao chão. Desta forma o médium terá mais dificuldades em sua jornada
evolutiva e estará enveredando por um caminho errado porque o que deve brilhar são
suas boas ações e a sua conduta e não seus apetrechos e assim desta maneira irá
isentar-se de estar na boca dos incautos.
ESPECIAL
Quando se ingressa à um templo com objetivo de despertar a sua mediunidade isso faz com
que algo muito importante para você e em sua vida modifique, inclinando-se de uma vida
comum a ser um sacerdote.
As próprias entidades se incumbem de fazer os ajustes necessários em seu sistema neuro
psíquico e automaticamente lhe tornando assim uma pessoa especial.
E tudo parte de um único princípio que é a sua força do pensamento e a sua fé no criador.