O documento discute um levantamento realizado por uma startup ucraniana que classificou as cidades brasileiras com maior uso médio diário de palavrões. O Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza aparecem no topo da lista, enquanto São Luís é a cidade com menor uso. Além disso, o texto reflete sobre como palavras inocentes podem se tornar palavrões dependendo do contexto e como a percepção do que é ofensivo varia culturalmente.
O documento discute um levantamento realizado por uma startup ucraniana que classificou as cidades brasileiras com maior uso médio diário de palavrões. O Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza aparecem no topo da lista, enquanto São Luís é a cidade com menor uso. Além disso, o texto reflete sobre como palavras inocentes podem se tornar palavrões dependendo do contexto e como a percepção do que é ofensivo varia culturalmente.
O documento discute um levantamento realizado por uma startup ucraniana que classificou as cidades brasileiras com maior uso médio diário de palavrões. O Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza aparecem no topo da lista, enquanto São Luís é a cidade com menor uso. Além disso, o texto reflete sobre como palavras inocentes podem se tornar palavrões dependendo do contexto e como a percepção do que é ofensivo varia culturalmente.
Recentemente, uma startup ucraniana de ensino on-line de idiomas divulgou um
levantamento das cidades brasileiras mais 'boca suja', ou seja, as cidades com a maior média diária de uso de palavrões. Entre outras informações curiosas do levantamento, consta o ranking composto pelas cidades mais ‘desbocadas’ do país, tendo como líderes o Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza (com 8 palavrões por dia por pessoa), seguidas por São Paulo e Belo Horizonte (com 7 palavrões por dia por pessoa) e Manaus (com 6 palavrões por dia por pessoa). São Luís aparece como a cidade que menos fala palavrão entre as avaliadas. Longe de ser algo de outro planeta, aqui e ali, todo mundo, em algum momento, solta aquele pequeno palavrão, seja para desabafar, aliviar o estresse ou até mesmo para elogiar ou comemorar algo. Sim, pessoas também proferem “palavrões do bem” em momentos de empolgação. É nesses momentos, inclusive, que palavrinhas se transformam em palavrões. Ou vocês acham que a pessoa para e pensa: “tive uma ideia! Vou criar um palavrão”. Não, comedida leitora, sensato leitor, a metamorfose se dá na hora da raiva, da surpresa, da vontade de afrontar, eis que nasce o palavrão. Permita-me contar uma história que aconteceu entre dois amigos que tocavam em uma filarmônica aqui, da cidade de Triunfo, no interior de Pernambuco. A história é verdadeira e tenho testemunhas. Há muito tempo, dos músicos estavam em uma discussão acalorada. Um xingava o outro “de tudo que era nome”, como se costuma dizer por aqui. Apesar das palavras mais cabeludas proferidas de um para com o outro, o bate boca não passava disso, até que um disse ao outro: - Sabe o que você é? - Não sei, diga! - Você é muito é inesquecível. - Inesquecível é você, seu... (impublicável) Pronto, a partir daí os ex-amigos abandonaram o embate verbal e partiram para a agressão física. Você se sentiria ofendido ao receber o título de inesquecível? Creio que não, mas depende do contexto. E assim muito substantivo inocente, geralmente relacionado a nomes de doenças, partes íntimas, excrementos e outros vocábulos inofensivos, a princípio, passam a conotar ofensa, obscenidade, grosseria. Porém o inverso também ocorre: palavras que um dia já agrediram os ouvidos pudicos de alguém, vão desgastando o seu potencial obsceno e aos poucos sendo incorporadas ao jargão informal. Ou alguém ainda se ofende com palavras como caramba, pinóia, pitomba, preula, bexiga, pomba, caraca, puxa e pôxa? A percepção de uma palavra como sendo rude, de baixo nível, pode variar de acordo com a cultura, a sociedade e o contexto em que é usada. Além disso, algumas palavras podem ser ofensivas em uma situação, mas serem usadas de forma amigável em outras.