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APRENDENDO A AMAR MINHA IGREJA

1o. JEJUM DE LÍNGUA - LUTANDO CONTRA A LASHON HARÁ


Você se lembra? Quando você teve caxumba?

Entre os 15 e 20 anos quantos resfriados você pegou?

Quantas crises alérgicas você teve nos últimos 3 anos?

Apenas acidentes traumáticos conseguem fazer com que nos lembremos dos episódios
ruins que vivemos.

Mas existe um tipo de mal que quando sofremos dificilmente esquecemos:

Ele é realizado pelo menor dos membros do corpo:

Língua ou Lashon Hará (Língua Má)

Para a maioria dos pecados virem a existir, é preciso que 3 níveis aconteçam:

1 –Pensamento
2 –Fala
3 -Ação

A La Shon Ha Rá precisa de apenas 2 níveis


Pensamento e Fala
+ um terceiro elemento:

Um ouvido alheio
É por ele que a semente maldita é plantada no coração.

Mas o problema da La Shon Ha Rá não está na Boca.


Está nos olhos.

Mateus 6.22-23

A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo
terá luz;
Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti
há são trevas, quão grandes serão tais trevas!

A enfermidade está nos olhos Mas os efeitos colaterais estão no corpo

O que é um olho mau?

É um ditado popular do comércio antigo que dizia que é preciso ter um olho bom para saber
comprar
O olho mau cometia 2 erros:

1 –Comprava tomates ruins acreditando estar comprando tomates bons;


2-Não via os tomates bons por causa dos tomates ruins.
O olho mau é incapaz de ver o lado bom.

Se você fizer um comentário bom, ele rebate com um comentário ruim.

Se você se referir a alguém, ele trará uma referência negativa sobre aquela pessoa.
É preciso tratar os olhos, para remover os efeitos sobre a língua e curar o coração.

Perdemos o Foco

Só vemos os problemas e somo incapazes de valorizar as virtudes


Iniciar uma campanha contra a La Shon Ha Rá
30 dias sem falar mal de ninguém. De 11 de Abril a 11 de Maio.

Campanha:
Aprendendo a amar minha igreja:
Lutando contra a Lashon Hará
Primeiro jejum de língua de nossa igreja

 Sabedoria Judaica
pelo Rav J. Pietro B. Nardella-Dellova da Sinagoga Sêh HaElohim Eis um assunto terrível, o lashon hará, que permeia
toda a história humana, desde o seu nascedouro. E, aparentemente, o primeiro a ser seu foco foi o próprio HaShem
(quem não sabe o que se falou e ouviu acerca dele no Jardim do Éden). Depois destruiu a vida de Havel (Abel) e
encontrou seu ápice em "Babel"... Até Rabi Yeshua acabou sendo sua vítima fatal! O lashon hará é uma doença, uma
desgraça, desenvolvida em cada pessoa, cada casa, cada ambiente, seja qual for. E se conseguirmos vencer o lashon
hará, já cumprimos nossa missão de humanidades... De fato, o lashon hará é como uma peste que acompanha homens
e mulheres, cuja resistência de caráter é fragilíssima. Mas, como peste, tem muitas facetas, tanto de concretização
quanto de resultados! Algumas pessoas, (infelizmente, muitas) têm uma necessidade umbilical, existencial, emocional,
espiritual, física e social de PENSAR, FALAR e OUVIR mal (ou para o mal) de outras pessoas, sejam quais forem... É,
em tais pessoas, uma necessidade umbilical porque foram criadas em ambientes em que seus pais, tios, avós e irmãos,
acostumaram-se a falar da vida alheia, a tecer juízos de valores das pessoas, acostumaram-se a olhar pela janela a
hora em que os vizinhos chegam. Portanto, é algo familiar, passado de geração a geração e, como uma maldição vai
até a quarta geração... É, também, uma necessidade existencial porque há pessoas que não passam um dia completo,
nem meio dia, talvez, nem uma hora ou alguns minutos sem que se refira a alguém de forma maldosa, venenosa,
maléfica, destrutiva, negativa. Nestes casos, tais pessoas não podendo falar mal de alguém, começam a falar mal de si
mesmas diante do espelho e terminam o dia acabando com a própria vida com o veneno que lhe corre nas veias e
aparece na pele, no peso, no vácuo, nas olheiras (porque quem fala mal dos outros não pode dormir em paz), nos
filhos, e vai cobrindo de manchas, conforme revela a Torá, as próprias roupas, o corpo, e as paredes das moradas.
Conforme ensinava nosso primeiro Rabi, Giambattista, é uma coceira que se converte em sarna e para logo vira lepra!
Maldição leprosa que cobre o ambiente, as roupas e o corpo, bem como, a alma, o coração, a mente e tudo o mais... É,
outrossim, uma necessidade espiritual porque o espírito que não está fortalecido pelas Mitzvôt e pela Torá integral vai se
desfazendo, decaindo, tornando-se presa fácil de "oradores", de "profetas", de "curandeiros" e de “faladores”. E o que
seria o lugar das Mitzvôt torna-se o lugar de gestos, palavras, pensamentos, atitudes desrespeitosas, descabidas,
sórdidas, comportamento inadequado, fofocas, mexericos, bisbilhotice, investigação, intrometimento, visitas
inoportunas, carências, vitimismo, e, por isso mesmo, a maioria das pessoas acredita que os outros possam estar lhe
fazendo algum tipo de mal... É, sobretudo, uma necessidade física, assim como o corpo tem necessidade de bebidas
(refiro-me à água) e de comidas (conforme o Kashrut) e, com o tempo e o mau hábito, as pessoas vão trocando a água
feita por HaShem por "refrigerantes" feitos de químicas e corantes, e vão, também, trocando as comidas do Kashrut por
"lixo", substituindo a mesa sadia por "coxo", da mesmíssima maneira, as pessoas vão trocando o bom diálogo,
apreciado por HaShem: a palavra para o bem, a palavra confortante, a palavra que eleva, que anima, que consola, que
instrui, que esclarece, que ilumina, pelo lixo do "lashon hará", pela química do lashon hará, pelo coxo do lashon hará e,
assim, como porcos em uma mangueira, passam a se alimentar "insaciavelmente" da lavagem cotidiana que é o lashon
hará, e, de tanto lixo, tanta lavagem de lashon hará, vai se tornando como a natureza apropriada aos porcos cuja
função é mesmo comer o lixo do mundo e, certamente, como porcos, comem as próprias fezes (tzôa) que também é
lashon hará. Torna-se uma necessidade física, de natureza física, de patologia médico-psiquiátrica! E, óbvio, torna-se
uma necessidade social, daí que as pessoas arrumam encontros, festas, oportunidades, congregações, aniversários,
casamentos, enterros, novelas, qualquer que seja a oportunidade, para praticarem o lashon hará. Não há uma pessoa
definida (para sempre) pois no lashon hará, a vítima vai sendo trocada conforme a conveniência dos pequenos grupos.
No final (estes necessitados todos), falam mal de todos, seja pelo motivo de uma pulseira, de uma roupa, de um baton,
de uma vela, de um bolo, de um pãozinho, de um café, de mais ou menos peso, do aluguel, do empréstimo. Se alguém
está empregado já é motivo para falar mal; e, se está desempregado, também! Se usar maquiagem, é porque usa
maquiagem; se não usa maquiagem, é porque não usa maquiagem. Se os cabelos estão brancos é porque os cabelos
estão brancos; e se estão pintados, é porque estão pintados. Se não come, é porque não come; se come um pouco a
mais, é porque come um pouco a mais... Se não tem filho, se tem um, se tem dois, se tem três, se tem nove: tudo será
motivo de lashon hará! Se um filho nasce na rua é porque nasce na rua. Se uma jovem engravida (sem casamento) é
motivo de lashon hará, mas se se casa (conforme aprecia a sociedade) também é motivo de lashon hará (falarão do seu
vestido, do seu sapato, da sua maquiagem, da fita no cabelo, do véu mais curto ou mais comprido). Se alguém é
evangélico, é porque é evangélico; se é judeu ortodoxo, é porque é judeu ortodoxo; se é judeu messiânico, é porque é
judeu messiânico... Se comer pão, é porque come pão! Se fizer amigo (ou achi) secreto, é porque faz amigo secreto; se
não faz, também! Se tocar algum instrumento, é porque toca algum instrumento; se não toca é porque não toca... e
assim não tem fim a relação (de mangueira e coxo) social! Por isso mesmo as pessoas são infelizes, são tristes e
solitárias. Por isso mesmo elas se machucam a toda hora. Por isso mesmo batem contra si mesmas! Por isso mesmo
os filhos lhes escapam à mão! Porque perdem a maior parte do tempo falando mal dos outros, usando a energia vital de
forma negativa, acreditando-se melhor que os outros... Ledo engano!!! O lashon hará é o principal motivo da decadência
amorosa, financeira, profissional. Ele ocupa uma boa parte da mente que deveria ser usada para os enfrentamentos dos
nossos desertos cotidianos e tira a saúde e a força! Quando percebem, a vida já passou e conseguiram falar mal de
todo mundo, até de si mesmas, aliás, o maior mal do lashon hará é mesmo contra si mesmas! Mas, o lashon hará não é
apenas o fato ativo de pronunciar-se mal a respeito de alguém... entre suas muitas facetas está o fato passivo, de
OUVIR. Há pessoas que gostam de ouvir, há pessoas que perguntam o que os outros falam a seu respeito e são essas
as mais fracas do processo todo pois quando não há OUVIDOS não há esta espécie de lashon hará, pois neste caso é
o encontro da língua com o ouvido é que forma a coceira, que se converte em sarna e termina em lepra! Bom mesmo é
viver uma vida conforme a Torá: cuidando cada qual de sair do seu "Egito", vencer as dificuldades do seu "deserto" e
chegar à sua ''terra prometida", com a certeza de que não cuidou da vida de ninguém, não falou mal de ninguém, não
emprestou sua casa para que se falasse mal de alguém, não usou sua língua para disseminar veneno sobre ninguém,
não ouviu falar mal de ninguém, não reparou sobre ninguém, não abusou da "confiança" de ninguém, não perdeu sua
vida falando mal de ninguém... O resultado é simples: ONDE Há LASHON HARÁ NÃO HÁ NENHUMA POSSIBILIDADE
DE BRACHÔT (quaisquer que sejam). Assim, as mezuzôt, os talitôt, o kissui harosh (cobertura de cabeça), os kipôt, as
menorôt e quaisquer outros dos símbolos judaicos se tornam, apenas, símbolos de uma SEPULTURA CAIADA! São
duas construções paralelas! A Sinagoga (prédio) será o lugar de "guarda" do Aron Kodesh. E este o lugar de guarda do
Sêfer Torá: Davar haElohim (Palavra de D'us). Congregaremos ali para o crescimento espiritual, para o fortalecimento
de caráter e de propósitos. Mas, pergunto eu, nossas "casas" são Sinagogas? Realmente a Palavra de HaShem está
presente em nossos lares? Em torno de nossas mesas nos deliciamos com o Lashon haKodesh (Língua Sagrada) e
desenvolvemos o Lashon hatov (língua para o bem)? Ou, ao contrário, nos perdemos no "lashon hará" (língua para o
mal)? Do tempo que temos disponível em encontros com nossos familiares, achim e achotim, o quanto estamos
construindo um "DISCURSO" para o bem, sobretudo, para o bem dos que se encontram ausentes? Nos assentamos
com as pessoas ao redor da mesa para construirmos o quê exatamente? Ligamos nosso "messenger" para passar e
receber que tipo de "mensagem"? Elogiamos ou criticamos venenosamente? Abrimos nossos ouvidos para ouvir o quê
precisamente? Visitamos uma família ou uma pessoa e levamos que tipo de mensagem? (Discórdia ou Concórdia?)
Fazemos uma ligação telefônica com qual propósito? Falamos das nossas esposas e esposos para os outros com que
intenção? Em cada dia, em cada manifestação verbal ou gestual, em cada oportunidade, tiramos sementes de nosso
interior: são sementes do bem ou do mal? Envenenamos ou curamos o veneno? Plantamos o trigo para o pão ou, ao
contrário, e de forma sórdida, plantamos o joio para destruir o trigo? Somos discípulos de Rabi Yeshua? Com certeza
somos mesmo??? Pois, se somos, ele nos ensinou "felizes os pacificadores porque serão chamados "b'nei haElohim"
(filhos de D'us) e, então, devemos entender que os que não pacificam, mas, ao contrário, plantam discórdias e
envenenam, não serão filhos de D'us? Quando estamos em nossos trabalhos: no escritório, por exemplo, de quem
falamos mal? Por que falamos mal de alguém? Quando estamos em nossas salas de aula, como alunos ou como
professores, de quem falamos mal? Por que falamos mal? Quando estamos em nossos postos de serviço de quem
falamos mal? Por que falamos mal? Realmente, somos suficiente bons para falarmos mal? E quando olhamos as
pessoas que nos cercam, que entram em nossas casas, que convivem conosco o que vemos, afinal? Reparamos que
tem mais ou menos colares? Reparamos que esta mais gorda ou mais magra? Reparamos se está com brinco?
Reparamos se está com batom? Reparamos na aparência da pessoa? É isso? E quando ouvimos as pessoas falarem
de outras ou trazerem "informações" acerca de nós mesmos... por que ouvimos? Por que acreditamos que a pessoa
que traz é, de fato, portadora de alguma verdade? E por que permitir que um café se torne o contexto para o massacre
verbal, para o desnudamento do próximo, para o lashon hará? Afinal o que temos em nossas portas? Temos uma
mezuzá???? Temos uma mezuzá, então, indicando que ali habita um judeu ou uma judia ou uma família judia? E,
portanto, tudo o que fazemos tem como preliminar uma brachá? Como pronunciaremos uma brachá sobre o café usado
para o contexto do lashon hará? Como pronunciaremos uma brachá no nosso tempo de trabalho se o mesmo é usado
para "escarnecer" ou destruir a moral de alguém? Como pronunciaremos uma brachá sobre o nosso messenger, sobre
o nosso telefone, se os mesmos são canais de lashon hará? Como pronunciaremos uma brachá sobre nossos filhos se
falamos tão mal dos filhos e filhas dos outros? Como diremos aos anjos do Eterno na noite de Cabalat Shabat "Shalom
Aleichem" e como os faremos entrar em nossas casas se eles não reconhecerem que somos PACIFICADORES???
Então, ao pronunciar a brachá violamos a Mitzvá (não tomar o Nome de Adonai em vão) E, se não podemos pronunciar
a brachá, porque nossas casas, messenger, telefones, cadeiras, mesas, ouvidos, e-mails, carros, cafés, pão, roupas,
documentos, pensamentos, coração, mente, sentimentos e tudo o que nos diz respeito, tudo enfim, está contaminado
do lashon hará , precisamos nos preocupar bastante: em pouco tempo nos encontraremos com a maldição leprosa, em
todos os níveis, cores, profundidades e cheiros! E o pior de tudo... é que acharemos ainda que tudo isso e mais alguma
coisa não tem a ver conosco: o Rav deve estar falando de outra pessoa!!!! São os detalhes, prezada, que agora faltam à
sinagoga de cada um, para que possamos ser os "guardiães" do Sêfer Torá! Nas Bênçãos do Eterno e na Luz do
Mashiach 3 janeiro 2007 – 13 Tevet 5767

Lashon HaRá x Lashon HaTov

I - Alguns Tipos de Lashon Hará

Lev. 25:17

-Não podemos chamar uma pessoa de apelido derrogatório ou de nome embaraçoso, mesmo que ele não
ligue ou esteja acostumado a isso.

-Não devemos perguntar a opinião de uma pessoa sobre algo que ela não saiba, a fim de chamar a
atenção para o seu conhecimento.

-Não devemos perguntar a um mercador o preço de alguma coisa sem ter a intenção de compra
-Não devemos pedir ajuda a alguém que sabemos não poder ajudar

-Não podemos enganar uma pessoa, mesmo quando nenhum mal é causado, ou quando a intenção é
boa.

-Não devemos vender algo danificado sem deixar explícito o dano, mesmo se o preço for baixo.

-Não devemos oferecer alguma coisa a alguém ou convidar alguém a algum lugar se sabemos que a
pessoa não irá aceitar, de modo a constrangê-la ou a parecermos bons.

-Não devemos elogiar uma pessoa se não somos sinceros

II - Mentira x Verdade

Beit Shamai x Beit Hillel: “keitzad merakdim lifnei hakallah” A melhor conclusão dos sábios: Procure algo
de bom e seja sincero Motivo: Midavar sheker tirchak - Ex 23:7

A lição dos sábios: lashon hará não é justificável mesmo se percamos nossas posses ou nossa honra

III - Avak Lashon Hará

-Devemos também evitar “traços de lashon hará”. O que são traços de lashon hará? São comentários
que:

1 - Levam ao lashon hará

OU

2 - Podem ser entendidos de forma ambígua, sendo que uma das possíveis interpretações
seria lashon hará

OU

3 - Elogiar alguém na frente de um adversário, excessivamente causando desconforto (ie.


fazendo os outros se sentirem mal), ou quando terminamos com uma crítica Pr. 27:14 Pr.
27:14

IV - Ba'alei Lashon HaRá

Lembrem-se: a lashon hará era associada à tsara'at. Remover-se do meio da tsara'at significa remover-se
do meio do lashon hará.

Devemos nos afastarmos daqueles que praticam lashon hará de forma regular e constante.

Repetindo Conversas

Se alguém te contou algo pessoal, é preciso pedir permissão. Caso contrário, devemos evitar repetir para
não constranger ninguém, revelar segredos ou fazer fofoca. Exceto apenas se for por motivo de um bem
maior.

Também não podemos insinuar informações confidenciais, mesmo se não as falamos diretamente.

V - Quando a Intenção é Boa


Podemos levar um caso a outrem com o objetivo de ajudar uma pessoa. Contudo, existem algumas
condições segundo nossos sábios:

1 - O ouvinte deve ter ouvido ou visto diretamente. Se for um boato, deve ser ignorado ou
esclarecido primeiramente com a pessoa

2 - A pessoa deve sempre que possível primeiro falar com a pessoa diretamente envolvida

3 - A pessoa deve meditar e escolher cuidadosamente as palavras

4 - A descrição do pecado não deve ser exagerada. Seja o mais objetivo possível

5 - A pessoa que fala deve ter intenções puras, e jamais raiva ou mágoa

6 - Se o propósito puder ser atingido de outra maneira, o contar o caso deve ser sempre a
segunda opção

7 - O contar o caso jamais deve causar à pessoa um prejuízo maior do que a transgressão
dela causou.

8 - A pessoa a levar o caso não pode estar ou regularmente incorrer em pecado semelhante

9 - dan l'kaf z'chut - o benefício da dúvida

VI - O Ouvir o Lashon HaRá

“Lo tisa shema shav” (Ex. 23:1) Há duas proibições implícitas aqui:

1 - Ouvir o Lashon HaRá

2 - Acreditar no Lashon HaRá (Lev 19:15)

VI - Fazendo tikun - Fazendo tikun

Três passos devem ser tomados:

1 - Remover o lashon hará do coração, fortalecendo-se para não acreditar nas palavras. Se
necessário, buscar junto a ambas as partes (falante e de quem se falou) para esclarecer

2 - Corrigir a ação e evitar cometê-la no futuro

3 - Confessar o pecado a YHWH e buscar o perdão

VII – Dicas para Elevar o Lashon HaTov e Reduzir o Lashon HaRá

A - Aumentando Lashon HaTov

1 - Recite o Sh'má x2 ao dia - Além de ser mitsvá (mandamento), também contribui para
colocar em nossos lábios o doce Nome e a suave Palavra de YHWH

2 - Cante 1 salmo por dia a YHWH - Essa prática muito realizada por David HaMelech
também é bastante saudável

3 - Olhe ao seu redor e louve a YHWH pela criação, mesmo pelas pequenas coisas
4 - Fale do seu amor a YHWH a pelo menos uma pessoa

5 - Discuta assuntos positivos, como o retorno de Yeshua, o Milênio, o Shabat, a


Restauração de Israel, etc.

6 - Procure falar pelo menos 1 coisa boa (um elogio ou palavra doce) a pelo menos 1
pessoa por dia

7 - Ore 3x ao dia - Faça a Amidá, ou oração espontânea de sacrifício

8 - Chame pessoas para orarem com você, ou ofereça a alguém suas orações

9 - Mantenha um tom de voz calmo, suave e amoroso.

10 – Pense sempre em edificar vidas com suas palavras, levando-as a desejar a YHWH teu
Senhor.

B – Diminuindo o Lashon HaRá

1 – Lembre-se de que seus lábios proferem também o Nome de YHWH.

2 – Nunca diga a alguém algo que você não diria a YHWH Yeshua. Nunca diga a alguém
algo que você não diria na presença de YHWH Yeshua.

3 – Relatar um fato verdadeiro não serve como pretexto para o lashon hará. Estar “coberto
de razão” não serve como pretexto para o lashon hará. Pensar “no bem da pessoa” não
serve de pretexto para o lashon hará. – Relatar um fato verdadeiro não serve como pretexto
para o lashon hará. Estar “coberto de razão” não serve como pretexto para o lashon hará.
Pensar “no bem da pessoa” não serve de pretexto para o lashon hará.

4 – Lembre-se: lashon hará NUNCA é verdade. Mesmo que contenha a verdade, o lashon
hará é distorcido e tornado mentirosa pelo aspecto tendencioso e maligno de quem o
comete.

5 – Amizade não pode ser considerada amizade quando um dos lados deliberadamente
magoa e fere o outro com o veneno do lashon hará. Isso é inimizade.

6 – Lashon hará sempre atrai o mal para a vida de quem o comete. A energia focada em
algo negativo gera reação de mesmo módulo e sentido oposto.

7 – Pense em como você se sente quando falam de você por suas costas, ou quando
dirigem a você palavras que te ferem.

8 – Exortação só é lashon hatov se for feita com muito amor e carinho. Ao exortar uma
pessoa, procure fazê-lo como quem fala com um filho amado, com uma pessoa por quem
se está apaixonado ou com uma pessoa bem velhinha. Todo cuidado e jeitinho é pouco.

9 – Antes de falar, pense em como está a sua vida. Se estiver amarga ou ferida, não fale
até estar sarado.

10 – Não ande na presença de quem comete lashon hará. Se for inevitável, diga claramente
que não deseja participar – diga com firmeza porém com muita brandura. Informe as
pessoas de que não devem dizer a você algo que não pode ser dito publicamente.

11 – Lashon hará nunca deve ser usada como forma de entretenimento. Se você se sente
bem falando mal de alguém, algo precisa ser reparado em sua vida.

12 – Antes de falar, pense na pessoa com quem (ou de quem) se fala, e como ela ficaria se
o seu coração fosse partido, ou se ela fosse ferida. Agora pense que essa pessoa é você.

13 – Respire fundo antes de falar. Pense sempre: “Como posso dizer a mesma coisa de
forma mais suave?” Ser suave nas palavras não compromete a mensagem. Muita coisa
pode ser dita com exatamente o mesmo teor, porém com muito mais doçura.
14 – Se alguém te contou uma fofoca, ou um fato secreto, você tem responsabilidade.
Fingir que não ouviu é tão errado quanto fazer lashon hará. Se você sabe de algo, procure
agir exatamente como gostaria que agissem com você.

15 – Não seja um rechilut. O rechilut é aquele que sempre conta sobre a vida alheia. Os
sábios o descrevem como alguém que pisoteia o sangue do seu próximo. Deixe a vida
alheia com os alheios. – Não seja um rechilut. O rechilut é aquele que sempre conta sobre
a vida alheia. Os sábios o descrevem como alguém que pisoteia o sangue do seu próximo.
Deixe a vida alheia com os alheios.

16 – Sempre que você estiver pensando algo de ruim, procure pensar em YHWH e nos
Seus excelentes atributos antes de falar. Mentalize YHWH Yeshua retornando em glória.
Isso te ajudará a combater o mal antes mesmo dele se materializar em palavras.

17 – Nunca baseie suas opiniões ou pensamentos sobre qualquer pessoa no lashon hará.
Lembre-se: lashon hará NUNCA é verdade. A tendência maligna daquele que cometeu
lashon hará já é o suficiente para distorcer a verdade, mesmo que haja alguma
originalmente.

18 – Lembre-se da frase do rabino Shimon Ben Gamliel: “Por toda minha vida fui criado
entre os sábios, e nunca encontrei algo melhor para alguém do que o silêncio. Qualquer
pessoa que fala excessivamente causa pecado.”

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