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Análise II

Departamento de Matemática
Universidade Federal de Minas Gerais

Prof. Karina Marin

LISTA 1.3

Exercı́cio 1
Sejam α > 1 e C > 0. Se f : U → Rm , definida no aberto e conexo U ⊂ Rn , cumpre
com a condição |f (x) − f (y)| ≤ C ∥x − y∥α para quaisquer x, y ∈ U , então f é constante
em U .

Exercı́cio 2
Sejam U ⊂ Rm aberto e f, g : U → Rn diferenciáveis no ponto a ∈ U , com f (a) = g(a).
A fim de que Df (a) = Dg(a), é necessário e suficiente que
f (a + v) − g(a + v)
lim = 0.
v→0 ∥v∥

Exercı́cio 3
Seja U ⊂ Rm aberto. A fim de que uma aplicação f : U → Rn seja diferenciável no
ponto a ∈ U é necessário e suficiente que exista, para cada h ∈ Rm com a + h ∈ U , uma
transformação linear A(h) : Rm → Rn tal que f (a + h) − f (a) = A(h) e h 7→ A(h) seja
contı́nua no ponto h = 0.

Exercı́cio 4
Seja U ⊂ Rn aberto e conexo. Prove que se f : U → Rm é diferenciável e Df (x) = T
para todo x ∈ U , então existe a ∈ Rm tal que f (x) = T (x) + a para todo x ∈ Rn .

Exercı́cio 5
Seja f : Rn → Rm diferenciável, com f (0) = 0. Se 1 não é autovalor da transformação
linear Df (0), então existe uma vizinhança V de 0 em Rn tal que f (x) ̸= x para todo
x ∈ V − {0}.

Exercı́cio 6
Sejam f, g : U → Rm diferenciáveis no ponto a ∈ U ⊂ Rn , c um número real e B : Rm ×
Rm → Rp uma aplicação bilinear. Provar que as seguintes funções são diferenciáveis em
a e calcular o valor da derivada:

• f + g : U → Rm , (f + g)(x) = f (x) + g(x).


• cf : U → Rm , (cf )(x) = c(f (x)).
• B(f, g) : U × U → Rp , B(x, y) = B(f (x), g(y)).

Exercı́cio 7
Sejam f : U ⊂ Rn → Rm diferenciável no ponto a ∈ U e φ : U → R definida por
φ(x) = ∥f (x)∥2 . Calcular Dφ(a).

Exercı́cio 8
Seja f : U → Rm diferenciável no aberto U ⊂ Rn e v ∈ Rn tal que o segmento de reta
[a, a + v] está contido em U .
Provar que se existe M tal que ∥Df (x)∥ ≤ M para todo x ∈ [a, a + v], então
∥f (a + v) − f (a)∥ ≤ M ∥v∥ .
(Dica: Considerar a função ϕ(x) = ⟨ (f (a + v) − f (a)), f (x) ⟩, onde ⟨u, v⟩ denota o
produto interno dos vetores u, v. )

Exercı́cio 9
Seja f : U → Rm diferenciável no aberto U ⊂ Rn e v ∈ Rn tal que o segmento de reta
[a, a + v] está contido em U .
Dada T ∈ L(Rn , Rm ), provar que se existe M tal que ∥Df (x) − T ∥ ≤ M para todo
x ∈ [a, a + v], então
∥f (a + v) − f (a) − T (v)∥ ≤ M ∥v∥ .

Exercı́cio 10
Sejam U ⊂ Rm aberto, [a, b] ⊂ U , f : U → Rn diferenciável. Provar que para cada
y ∈ Rn existe cy ∈ (a, b) tal que ⟨ f (b) − f (a), y ⟩ = ⟨ Df (cy )(b − a), y ⟩.

Exercı́cio 11
Seja f : U → Rn − {0} diferenciável no aberto e conexo U ⊂ Rm . Provar que ∥f (x)∥
é constante para todo x ∈ U se e somente se Df (x)(h) é perpendicular a f (x) para todo
x ∈ U e todo h ∈ Rm .

Exercı́cio 12
Seja f : U → Rn −{0} diferenciável no aberto U ⊂ Rn . Prove que se ∥f (x)∥ é constante
quando x varia em U , então Df (x) não é injetiva.

Exercı́cio 13
Sejam U ⊂ Rm aberto, f : U → Rn diferenciável e v ∈ Rn . Defina g : U → R pondo
g(x) = ⟨ f (x), v ⟩. Prove que g é diferenciável e determine Dg(x)(h).
Exercı́cio 14
Sejam U ⊂ Rm aberto e A : U → L(Rn , Rp ) diferenciável. Defina g : U × Rn → Rp
pondo g(x, v) = A(x)(v). Prove que g é diferenciável e determine Dg(x, v)(h, k).

Exercı́cio 15
Seja U ⊂ Rm aberto. Dadas f : U → Rn , g : U → Rp e T : U → L(Rn , Rp ), defina
ϕ : U → R pondo ϕ(x) = ⟨ T (x)(f (x)), g(x) ⟩. Para x ∈ U e h ∈ Rm quaisquer, determine
Dϕ(x)(h).

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